Patrão e Empregado
Você se escolheria como funcionário? Aí que eu quero ver a coragem de aceitar o seu eu como patrão. Reinaldo Vasconcelos
Trabalho é trabalho , de ambos os lados , patrão e empregado, o que difere é tratamentos em comum, passamos boa parte de nossas vidas , patrão e empregado dentro da empresa (sem romantismo), quem vai trabalhar é porque precisa e quem empreende é porque precisa também, todos precisamos de algo e de alguém.
Quando não existir namoro (romantismo) de ambas as partes , é como um casamento, quem trai e quem é traído , ambos são prejudicados.
Leis trabalhistas a parte, se não existir humanidade (romantismo) entre as partes, alguém sempre vai sair perdendo.
O peão no xadrez é como funcionário de empresa
Ele pode ser promovido pelo patrão
Porém jamais será o rei (Patrão)
Você se acha independente? Pois engana -se. Todos dependem de alguém. O patrão depende do empregado ou do cliente, ou de ambos ao mesmo tempo. O empregado depende da satisfação do empregador. A dona de casa depende do marido ou de pensão. O gerente da instituição depende do cumprimento de metas . O advogado depende dos problemas dos clientes. O médico depende da falta de saúde. O aposentado depende do governo ou de previdência. As crianças dependem dos adultos . A maioria das mulheres depende de homens para serviços elétricos. A maioria dos homens dependem das mulheres para serviços domésticos. O político depende de seus eleitores. O vaidoso depende da opinião de outros sobre si mesmo, depende do melhor carro, ou do melhor corpo, por exemplo, pra ser feliz. A igreja depende de seus fiéis. As emissoras de televisão depende do telespectador. Enfim... a lista é longa e interminável..e os exemplos não são taxativos mas apenas exemplificativos. Todos nós somos dependentes de outras pessoas. Vivemos em sociedade portanto uns dependem dos outros. A busca pela independência é uma ilusão. Quando chegarmos ao final da nossa vida será que terá válido a pena o Caminho percorrido? Fizemos boas escolhas? A busca pela independência valeu a pena? Qual o nosso propósito nesta existência? Pense nisso pois quando morrermos não levaremos nada material. Claro que é importante equilibrarmos o material e o espiritual. Porém muitas pessoas esquecem do espiritual e cuidam apenas do material. Triste é a existência daquele que não sabe porque está no mundo.
O sentido da vida está em algum lugar. Não nos materiais, nem no patrão ou no empregado, mas dentro de cada um que ver a vida com liberdade.
Na relação entre patrão e empregado, não há espaço para o sentimentalismo, a hipocrisia, ou a falsidade.
100723II-MN
"Quem serve feito um funcionário zeloso, puxa saco e lambe botas, e faz do patrão como se ele fosse um deus por causa do seu dinheiro, esse é até capazes de também servir o diabo por um melhor salário "
O patrão agradece a grana que entra na empresa, mas não agradece a quem faz a grana entrar nela; o empregado.
Ele não tem obrigação de agradecer e valorizar porque considera a obrigação de quem adquiriu o emprego; o empregado.
Ele não se dá conta de que entraria muito mais grana se ele fizesse o mesmo, porque estando satisfeito trabalha-se com prazer e dá-se mais lucro á empresa.
Ele idealiza uma vida boa, mas esquece de que o fator principal para a realização é ele; o empregado.
O político ao ser eleito não deve esquecer que ele também é povo. Na sociedade o povo não é patrão do político nem o político, seu empregado. O político é um cidadão que se dispôs a servir outros cidadãos e por eles foi eleito entre outros, para representá-los. Não recebeu deles um emprego para explorar em benefício próprio, mas uma representação para agir em nome de seus representados.
O povo paga o imposto caro.
Serviços imperfeitos entristecem o patrão.
O agente político é o empregado...
É eleito para trabalhar bem pela Nação.
Diferentemente dos políticos, o funcionário público é empregado do povo e deve procurar satisfazê-lo da melhor maneira possível, não esquecendo jamais que ele é o seu patrão. Infelizmente os funcionários públicos não têm consciência disso e tratam o cliente como se lhe fizesse favor. E o cliente, por sua, também inconsciente de que é o patrão fica agradecido quando alguém lhe presta um pequeno serviço que lhe é de direito.
O chefe chegou cedo, com aquele podre sorriso no rosto, muita grana pra gastar era só cobrar o que havia imposto, sua soberba no ar ostentar e humilhar, assim fazia gosto.
Percebo uma analogia entre como as pessoas veem seu relacionamento com Deus e a dinâmica entre um patrão e seu empregado. Algumas pessoas encaram Deus como uma ajuda necessária para auxiliar, organizar e resolver problemas, mas mantêm uma distância que implica certas limitações, tais como não interferir na vida pessoal, não expressar opiniões ou impor ideias, evitando a intimidade e um convívio social e informal, a menos que seja realmente necessário. A relação parece como algo estritamente profissional, sem um vínculo ou participação mais efetiva na vida diária.