Patrão
Você se acha independente? Pois engana -se. Todos dependem de alguém. O patrão depende do empregado ou do cliente, ou de ambos ao mesmo tempo. O empregado depende da satisfação do empregador. A dona de casa depende do marido ou de pensão. O gerente da instituição depende do cumprimento de metas . O advogado depende dos problemas dos clientes. O médico depende da falta de saúde. O aposentado depende do governo ou de previdência. As crianças dependem dos adultos . A maioria das mulheres depende de homens para serviços elétricos. A maioria dos homens dependem das mulheres para serviços domésticos. O político depende de seus eleitores. O vaidoso depende da opinião de outros sobre si mesmo, depende do melhor carro, ou do melhor corpo, por exemplo, pra ser feliz. A igreja depende de seus fiéis. As emissoras de televisão depende do telespectador. Enfim... a lista é longa e interminável..e os exemplos não são taxativos mas apenas exemplificativos. Todos nós somos dependentes de outras pessoas. Vivemos em sociedade portanto uns dependem dos outros. A busca pela independência é uma ilusão. Quando chegarmos ao final da nossa vida será que terá válido a pena o Caminho percorrido? Fizemos boas escolhas? A busca pela independência valeu a pena? Qual o nosso propósito nesta existência? Pense nisso pois quando morrermos não levaremos nada material. Claro que é importante equilibrarmos o material e o espiritual. Porém muitas pessoas esquecem do espiritual e cuidam apenas do material. Triste é a existência daquele que não sabe porque está no mundo.
O povo paga o imposto caro.
Serviços imperfeitos entristecem o patrão.
O agente político é o empregado...
É eleito para trabalhar bem pela Nação.
O cargo de chefia é a salsiha do pão, pressionada pelo patrão, pressiona e é pressionada pelo peão! Dura missão!
Sobre servir a igreja! Não é você ser um méro empregado servindo a casa do patrão... É você ser um filho amado servindo sua família na casa do seu pai.
O político ao ser eleito não deve esquecer que ele também é povo. Na sociedade o povo não é patrão do político nem o político, seu empregado. O político é um cidadão que se dispôs a servir outros cidadãos e por eles foi eleito entre outros, para representá-los. Não recebeu deles um emprego para explorar em benefício próprio, mas uma representação para agir em nome de seus representados.
"Quem deseja ser patrão jamais vai aceitar picar cartão. E quem aceita picar cartão jamais vai ser patrão"
"No dia em que você faltar noseu trabalho, para mostrar que você faz falta, seu patrão poderá perceber, que você não faz falta".
O TEMPO
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” — Paulo.
(ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não meditana harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Venda o seu tempo ao seu patrão e não a sua vida.
Pode até ser que você consiga recuperar seu tempo com o seu dinheiro, mas sua vida não.
O patrão Vasques. Vejo de lá hoje, como o vejo hoje de
aqui mesmo — estatura média, atarracado, grosseiro com limites
e afeições, franco e astuto, brusco e afável — chefe, à
parte o seu dinheiro, nas mãos cabeludas e lentas, com as
veias marcadas como pequenos músculos coloridos, o pescoço
cheio mas não gordo, as faces coradas e ao mesmo tempo
tensas, sob a barba escura sempre feita a horas. Vejo-o,
vejo os seus gestos de vagar enérgico, os seus olhos a pensar
para dentro coisas de fora, recebo a perturbação da sua ocasião
em que lhe não agrado
O patrão Vasques. Tenho, muitas vezes, inexplicavelmente, a hipnose do patrão Vasques. Que me é esse homem, salvo o obstáculo ocasional de ser dono das minhas horas, num tempo diurno da minha vida? Trata-me bem, fala-me com amabilidade, salvo nos momentos bruscos de preocupa- ção desconhecida em que não fala bem a alguém. Sim, mas por que me preocupa? É um símbolo? É uma razão? O que é?
Amargura Carlos Gaida
Gurizada me ouçam!
queria ser patrão, não consegui nem ser peão
Norteiem suas vidas longe dos erros
timoneiem a canoa da vida pelo rio do conhecimento
enriqueçam seus espíritos
para não cair na armadilha que estou.
A janela é pequena e gradeada
A porta foi trancada pelos outros
por isso não posso te convidar para entrar
o mate é lavado pois a erva nova é rara
Meu futuro é incerto
as vezes penso que morri
é quando grito e vejo o nada em meu rosto
quando aqui cheguei era jovem
meus companheiros também,
hoje vejo no caco de espelho
do canto enegrecido pelo mofo
mechas de cabelos brancos
Quero que minha voz saia
campeando a liberdade que perdi
e ensinando atalhos para que outros
não cheguem aqui
o único amigo que me ouve, ao falar
só é escutado pela minha consciência
suas palavras calam fundo
o arrependimento é abismo
mas parece que os homens
tiraram as escadas das saídas
a velha chora e suas lágrimas
ferem meu peito como ferro em brasa
o velho não chora, mas seu silêncio
denuncia que sua alma não o acompanha mais
O bom patrão é aquele que reconhece um funcionário, dedicado e esforçado no comprimento do seu dever e em função desses benefícios se esforça ainda mais para ajudá-lo.
Você pode passar a vida inteira puxando o saco do patrão, e quando ele desencarnar com toda certeza deixará os bens materiais para seus parentes. E aquela pessoa, que passou boa parte do tempo puxando o saco do patrão vai continuar pobre.
7. Não eclipsar o patrão. 7.1 – Toda derrota provoca ódio, e superar o chefe tanto é insensato quanto fatal. A supremacia é sempre detestada, em especial aos superiores. 7.2 – É possível ocultar as vantagens comuns, assim como se disfarça a beleza com um hábil toque de desleixo. 7.3 – A muitos não incomoda ser superado em riqueza, caráter ou temperamento, mas ninguém, em especial um soberano, gosta que lhe excedam em talento. Trata-se, afinal, do rei dos atributos, e qualquer crime contra ele constitui lesa-majestade. 7.4 – Os soberanos querem ser soberanos no que é mais importante. Os príncipes gostam de ser ajudados, mas não sobrepujados. 7.5 – Ao aconselhar alguém, faça-o como se o lembrasse de algo esquecido, não como se acendesse a luz que ele é incapaz de ver. 7.6 – Os astros nos ensinam tal sutileza. São filhos e brilhantes, mas nunca se atrevem a eclipsar o sol.