Patrão
Não leve pequenos objetos sem muito valor do seu trabalho para casa só porque o patrão é rico, mas o Dono da vida dele vê e considera isto como desvio de propriedade alheia.
O trabalho omisso e reduzido quando o patrão está ausente torna o trabalhador ladrão, porque ele recebe um salário digno e fiel.
O patrão rico esconde as suas falcatruas; mas, quando a sua patroa e sua família descobrem tudo para gastarem nas ruas.
O patrão que domina o empregado com mãos e língua pesadas, será pesado publicamente diante das leis trabalhistas.
Um patrão pode ser o funcionário da sua própria empresa, se misturando entre os seus para lhes ensinar como produzir melhor o seu trabalho.
Não abra a sua boca para amaldiçoar o seu patrão, o seu governo ou os seus parentes, porque lá na frente Deus pode usá-los para abençoar as suas pretensões e realizações.
O patrão de quem quer dinheiro é Sílvio Santos; mas, se alguém quer o Patrão que dá trabalho, prosperidade, paz e vida, sirva o Santo.
Sendo Deus o seu Patrão Superior a sua recompensa e o seu sustento estão sendo garantidos pelas obras de Suas mãos.
A CAVERNA DO PATRÃO
Esperança é terra sem alma.
Faca que não corta .
O distanciar da arte/cultura
Torna seus entes coxos.
Seu pensar formal
Sucumbe a sede de justiça
E a sede d'água
Coloca-a no limiar da escuridão.
Vertendo seu esperançar.
A comunidade é uma coisa muito bela. Mas o que vemos florescer agora não é a verdadeira comunidade. (…) O que hoje existe é simplesmente o rebanho. Os homens se unem porque têm medo uns dos outros e cada um se refugia entre seus iguais: rebanho de patrões, rebanho de operários, rebanho dos intelectuais…E por que tem medo? Só se tem medo quando não se está de acordo consigo mesmo.
Use bem a sua profissão, respeitando as leis do trabalho e promovendo o seu crescimento, produzindo o melhor para o seu patrão e mantendo a sua segurança e o seu bem-estar.
Jesus e a parábola do PT
Incrível, mas há 2000 anos Jesus em sua sabedoria e onisciência contou aos discípulos uma parábola baseada na administração do PT.
Dizia ele que um homem contratou um administrador para seus bens e viajou para o exterior. Passado algum tempo ficou sabendo que aquele administrador em quem ele depunha confiança estava prevaricando e roubando seu patrimônio.
Por outro lado, bem antes de o homem contratante saber dessas coisas, o administrador já pensara com seus amigos "mais cedo ou mais tarde ele vai saber e vai nos tirar a administração de seus bens". "Que vamos fazer se ele nos tira essa administração? Pedir esmola temos vergonha... não dá..." E arquitetaram um plano diabólico que garantiria a todos os envolvidos na administração ter uma vida farta, mesmo se o proprietário resolvesse a lhes tirar a administração. Fizeram o seguinte: Procuraram todos os devedores do proprietário e faziam-lhes propostas impensáveis. "Quanto você deve a meu patrão?" "Um milhão e meio de reais que lhes tenho pago juros regularmente". Depressa, nós deixaremos para você por 700 mil reais e você nos dará 300 mil reais. "Feito", concordou o devedor. E assim fizeram várias outras propostas antiéticas a vários devedores do patrão. E ficaram ricos. Só que alguém denunciou estes administradores e o patrão ficou sabendo e veio tomar satisfação com os administradores.
"Que é isso que ouço dizer de você?! Já não pode mais ser meu administrador. Senta aí e presta contas de sua administração."
Arrasado, o proprietário tentou colocar todos na prisão.
Mas seu esquema de corrupção era tão complicado que até mesmo os juízes foram comprados para que não os pusesse na prisão. Por fim depois de muitos anos um juiz apareceu e botou a maioria dos administradores na cadeia.
Mas eles não se deram por vencidos e buscam apoio de outros corruptos parecidos com eles e a quem eles prestaram benefício para lhes faça justiça e os mantenha na administração do proprietário como se fosse um direito trabalhista...
A RELAÇÃO DE JESUS COM SEUS DISCÍPULOS: NÃO SERVOS, MAS AMIGOS
Jesus rompeu a visão rígida de discipulado que vigorava em sua época, recusando-se considerar seus discípulos como servos, por considerá-los como amigos. Ele não era um rabino a mais, preso a esquemas incompatíveis com o Reino. Sua postura foi inovadora.
O esquema servo-senhor era-lhe insuficiente para expressar seu modo de considerar os discípulos. Um patrão não tem satisfações a dar a seus empregados, uma vez que são considerados como meros executores das ordens recebidas. Os laços de comunhão entre eles são frágeis, pois o empregado, quase sempre, quer ver-se livre da tutela do seu patrão. A um e outro falta o amor.
O esquema amigo-amigo revela o que Jesus pretende ser para os seus discípulos. A amizade comporta afeto, comunhão de interesses e busca de ideais comuns. Embora correndo o risco de ser rompida, a amizade autêntica tende a ser estável. Nela, um amigo não se sente tutelado pelo outro. Tudo se fundamenta na liberdade e no respeito.
Ao convocar seus discípulos, Jesus quis, logo, estabelecer laços de amizades com eles. Chamou a cada um por decisão pessoal. Comunicou-lhe tudo quanto aprendeu do Pai. Assumiu-os como colaboradores em sua missão. Não lhes impôs normas ou regras, a não ser o mandamento do amor mútuo. Manifestou-lhes, até o extremo, seu bem-querer, a ponto de dar a vida por eles.
Diferentemente dos políticos, o funcionário público é empregado do povo e deve procurar satisfazê-lo da melhor maneira possível, não esquecendo jamais que ele é o seu patrão. Infelizmente os funcionários públicos não têm consciência disso e tratam o cliente como se lhe fizesse favor. E o cliente, por sua, também inconsciente de que é o patrão fica agradecido quando alguém lhe presta um pequeno serviço que lhe é de direito.
O CHEFE E O SÚDITO
O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.
Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...
Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...
O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...
Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...
Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...
O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...
O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...
Mão De Obra
O que seriam dos patrões
Se não fossem os trabalhadores
Que costuram os sacos vazios
Que não param em pé?
Tema: Campanha da Fraternidade 1968
Lema: "Crer com as mãos"
Objetivo Geral:
Conscientizar o maior número possível de pessoas para os ideais da campanha:
O político: que compreenda que política é favorecer o Bem Comum.
O sindicato: que assuma a promoção de sua classe.
O patrão: que pague com alegria o justo salário.
A família: que haja dialogo entra pais e filhos.
A dona de casa: que trate a empregada como pessoa humana.
O padre: que esteja na vanguarda em proclamar a justiça e participar na busca de soluções.
O jovem: que descubra suas capacidades, desenvolva e as coloque a serviço da pátria.
Todos: que creiam com as mãos.