Paternidade
No universo da pessoa com deficiência vivemos momentos de disputa de paternidade de ideias, terminologias e marcas , cuja disputa selvagem tem fatores puramente mercantilistas, como não poderia deixar de ser num sistema capitalista e mercadológico. O muro se torna um desafio e um lugar de fala, antes da escolha do lado oposto.
Temos a paternidade da vida, de todas as crianças, de todos os filhotes, de todas as sementes e de todas ínfimas aglutinações moleculares de carbono.
Paternidade dedicada, às vezes, é como um trabalho. Com horários de reunião, normas e metas a bater. Mas, no final, você ganha algo muito mais valioso do que qualquer salário ou bônus, você ganha o amor, o respeito e a cumplicidade da sua filha para a vida toda.
Dia 19 de Março: Hoje é que deveria ser o Dia dos Pais, ou querem melhor exemplo de paternidade do que São José?
Assumir a paternidade é aceitar a mudança necessária, muitas vezes imposta por razões diversas, mas é sempre uma oportunidade de evolução individual, social e espiritual.
Quando se conhece e recebe a paternidade de Deus o coração fica mais quebrantado, se perdoa facilmente, os ressentimentos desaparecem, as amarguras são resolvidas, as mágoas são curadas. No amor do pai a visão do outro é bem melhor.
A Paternidade de Deus
Quando os discípulos lhe pediram uma aula sobre como orar, Jesus lhes deu um modelo, a que chamamos A Oração do Pai Nosso (Mateus 6.9-13). Não para ser repetida mecanicamente, mas para nos orientar na hora de orar. Convido você a meditar comigo nesta oração durante algumas semanas.
Comecemos pelo vocativo: “Pai nosso...”. Sim, Deus é Pai (e com “P” maiúsculo). É Pai, porque nos criou, nos gerou, nos ama e nos sustenta. Então isso significa que Ele seja Pai de todos?
Por mais antipática que esta palavra seja, a Bíblia responde pela negativa. Não; nem todos são filhos de Deus! E como sabemos isso? Lemos: “...mas a todos quantos o receberam [falando de Jesus], deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12). Note bem isto: “...a todos quantos o receberam”. Isto é, a todos aqueles que receberam Jesus como Salvador de suas vidas.
A Bíblia afirma que todos os homens são criaturas de Deus, e isto não é pouca coisa. Mas os que desejam ardentemente estabelecer um relacionamento pessoal e constante com Jesus Cristo, esses são seus filhos e, portanto, têm o privilégio de chamar-lhe Pai. Certo dia, diante da resistência que homens maus, mesmo trajando capa religiosa, ofereciam à sua mensagem, Jesus apontou-lhes o dedo e disse: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44). Confesso que estas palavras me fazem arrepiar. Consideradas hoje politicamente incorretas, elas denunciam um quadro espiritual caótico em que o homem é tido como filho do diabo, e não de Deus.
Conquanto pareça estranho, os homens só se tornam filhos de Deus quando fazem opção entre nascer de novo e ser filho de Deus ou continuar sendo filho do diabo. A escolha é sua. Só sua!
Pr. João Soares da Fonseca
Pai do céu! Reividinco a tua providência e paternidade no dia de hoje.
Sonda as necessidades de minha família, as minhas e todos aqueles que me confiaste. Providência, cura, salva livra e direciona a todos.
Cura-nos no corpo e na alma.
Livra-nos de todos os males e armadilhas do maligno.
Só em te espero, confio e coloco as necessidades de todos aqueles que me confiaste
Se conseguirem enxergar além da ótica da paternidade, verão que nada de especial aconteceu no seu dia hoje. O mundo continua igual.