Passou
DEIXE APENAS AS EXPERIÊNCIAS QUE VIVEU, OS LUGARES POR ONDE PASSOU, AS ALEGRIAS, TUDO QUE FOI BOM. ESQUEÇA O CONCRETO E FIQUE COM A ALMA! SEU VALOR VEM DAÍ. SUA ESSÊNCIA NÃO TEM PREÇO. E ESSE MEU CARO, SE NÃO FOR BOA.. NÃO HÁ DINHEIRO QUE MELHORE.
Ah .... Tanto vento, quanto tempo...
Tanto vento ventou
Quanto tempo passou
E eu aqui, ainda pensando em você.
Carla Aguiar
E é como o vento,
Apenas se sente quando se passa.
E depois que passou...cadê? Acabou?
Se não aproveitar e direcionar, canalizar, passa!
O pequeno criador
Quando a fêmea ficou sozinha devido à morte do macho, passou a esconder-se na mata perto de um pequeno rio de águas mansas.
Todo final de tarde chegava ela.
Com gestos desconfiados comia seu trato e ia lentamente desaparecendo pelo costado da cerca.
O menino que lhe servia comida, muitas vezes a seguia. No entanto, nunca descobrirá onde era seu esconderijo. Tinha medo de adentrar a mata fechada e ser notado por algum animal selvagem, que segundo ouvia, seria perigoso.
De manhã ninguém via a ave. O menino despertava e corria. Percorria o caminho da casa até o rio na esperança de encontrar, ao menos alguns ovos, num ninho, que pensava ele, seria bem ornamentado com folhas e palhas.
Um dia a ave não apareceu para a alimentação habitual. O menino ficou preocupado. Acreditou que ela deveria ter ficado no mato devido ao cansaço que era subir a ladeira que levava à casa da família. Porém, no segundo dia ele pensou que estivesse acontecido algo de grave.
Mal amanheceu o dia se pôs a procurar. Jurou que não voltaria sem descobrir o que estava acontecendo.
Ouviu um barulho. Em seus olhos brilhou a esperança. Parou. Baixou a cabeça e viu por entre a mata pequenas aves. Aproximou-se. Sentiu-se muito feliz. Tentou apanhar uma, mas foi barrado pela mãe ave. Deixou todos ali e saiu em disparada. Entrando em casa abraçou a mãe. Entusiasmado pediu comida. A mãe disse que o café estava servido.
-Não, comida para os patinhos.
Já com o alimento para seus pequenos amiguinhos, sumiu na mata cantando e pulando.
Pura felicidade.
Quando chegou às margens do rio, mal pode ver aquela unida família que descia pelas águas lentas. Chorando largou a comida na água e abanou para os nadadores.
Repensar o que passou...
O que passou não voltou.
O que me tocou
Aqui não ficou.
Porque não notou?
A fantasia voou.
Se disser que amou
Isso não se notou.
(...)
Ontem passou um filme na minha cabeça sobre a nossa história, sobre tudo que passamos juntos, desde quando tudo começou, e hoje eu consegui escrever. Eu era tão inocente e tão boba, lembrei da vez em que você me telefonou e falou que estava apaixonado, eu não esperava que fosse dizer aquilo e depois abri um sorriso, eu creditava em tudo que você me falava, era uma palavra mais bonita que a outra; depois lembrei quando você me pediu em namoro, era nosso 4º encontro, eu me senti tão realizada, depois lembrei de tudo, dos bons e maus momentos, das promessas que toda menina deseja ouvir de um namorado. No começo a gente vivia tão bem, depois veio o ciúmes, as brigas sem pé e sem cabeça e o encanto foi se perdendo.
Faz dias que a gente não se fala, que eu não te vejo e nem sei por onde você anda; eu não quero ver ninguém, falar com ninguém, apenas chorar porque eu te perdi, na verdade você que me perdeu, eu que pedi pra você seguir seu caminho e te disse adeus. Tudo tem limites, eu fui paciente, compreensível, segurei palavras pra não te magoar, você nunca teve esse cuidado, sempre falou o quis, fez o que quis sem se importar se eu iria me magoar ou não ouvindo tudo o que me falava. Foi mais uma das nossas brigas sem fim e sem jeito, todo esse tempo me machucando, me engando, mentindo, me fazendo te esperar e nada de você, como pode alguém ser tão frio?! Nenhum pedido de desculpas eu ouvi, depois de tanto tempo juntos como você consegue não sentir nada. Você sempre reclamou da minha falta de maturidade, do meu ciúmes e das minhas cobranças, por isso eu disse que tudo tem limites, se apenas um ama tão fortemente, e o outro não liga, o fim sempre chega. Mesmo que meu mundo esteja desmoronando a cada passo que você der para longe de mim, eu prefiro ficar sozinha. Sempre procurei os melhores vestidos e as melhores sandálias para os nossos encontros e o que você conseguiu enxergar foram os meus defeitos, você nunca procurou ver o amor que eu sentia, que eu sinto, o brilho dos meus olhos ao te ver, o meu sorriso quando você chegava, o amor sempre foi tão absurdo e eu nunca mais sentirei o amor dessa forma. Vai levar um tempo pra toda essa ferida sarar, para o meu coração se recompor e pra eu me acostumar com a solidão.
Fidelidade pra mim não é questão de escolha, nem de sacrifício, ela é uma verdade, e por mais que eu tente eu não consigo esquecer a forma em que você me machucou, eu já te perdoei tanto, te dei tantas chances e você nunca se importou com isso, sempre achava que depois de eu dizer que te aceitava de volta, tudo iria ficar bem novamente, mas não ficava. Quando eu lembro de tudo, de tudo mesmo, começo a chorar e as lágrimas descem como cachoeiras, então eu penso o quanto que eu ainda vou esbugalhar meus olhos para o teto segurando as lágrimas quando alguém me falar sobre você. E quando um dia você lembrar que eu te amei, não me ligue, nem tente me encontrar nas redes sociais, apenas lembre dos nossos bons momentos, de quando você dizia que nunca desistiria de mim, porque eu sempre vou lembrar de você e que por mais que essas lembranças doam eu não quero esquecer, espero que logo logo eu lembre sem dor, sem mágoa. Daqui de longe, enquanto escrevo esse texto chorando mais do que cabe no meu rosto, ouvindo pela milésima vez a nossa música I’ll be there for you e tentando colocar tudo no devido lugar, espero que você esteja bem sem mim.
Quando eu era criança eu tinha um certo preconceito por eu ser deficiente físico, mas o tempo passou eu superei, cresci e acabei descobrindo que ter uma deficiência física era normal, pois descobri que 90% da população é deficiente mental.
O sonho não passou,
passaram foi os dias, a noites,
até as coisas que amei.
Umas me machucaram,
outras machuquei,
umas me perderam,
outras não ganhei.
Os sonhos continuam aqui.
Amadurecidos,
resguardados do pesadelo,
não esquecidos nem com medo:
com uma dose de prudência,
e talvez uma certa carência...
enferrujados pela aventura proibida,
ou pela pouca bebida entorpecendo os sentidos.
Mas vão me embalando adormecido,
permitindo, sendo proibido,
afinal, são as cores da vida,
e o poema da alma.
O estímulo da caminhada,
sem o qual ou os quais,
a vida não seria nada.
O medo, é apenas um flato do passado enraizado no teu subconsciente! Como o passado passou, ele também passa...
Passou tanto tempo e ainda não sei o que aconteceu. Mas como o tempo passou e me passou também. Passei por aqui só para recordar que tenho que seguir. E me seguir.
Se junto com o tempo vem a saudade desse tempo que já passou.Então gaste seu tempo vivendo e sendo feliz hoje.
A gente percebe que passou grande parte da vida sendo o que queriam que fossemos, deixando pra trás o que realmente somos por medo de magoar alguém.
Quantos relacionamentos existem por aqui – e a colega do seu lado? – só por comodidade, medo ou o pior, por pena da pobre criatura, que será deixada largada e desiludida – pela décima e não última – mais uma vez?
Posso até perder as contas.
Mas desde quando essas pessoas pararam de sorrir? Onde elas deixaram aquele brilho que elas tinham no olhar?
Você gostaria de ser uma delas?
Eu não.
Você foi o amor mais contraditório que já passou na minha vida, me fazia sentir amada e no segundo seguinte me fazia duvidar desse amor, me fazia feliz e logo depois me arrancava lágrimas, me dava segurança e logo depois me deixava com uma insegurança sem fim.
Te tirei da minha vida por não aguentar essa sua bipolaridade emocional, não tinha estrutura pra sua insegurança disfarçada de homem maduro e frio.
Eu te queria, eu sentia amor, depois saudades, depois apego e por fim, nada. Ainda bem.
Acabou-se o mês de janeiro
As contas que eu paguei dão a impressâo
Que já passou-se um ano inteiro
Em fevereiro acabam-se as férias
Fizeram o mês com menos dias
Que alegria!
Para aumentar a miséria
O brasileiro, sem rodeios
Tratou de colocar um carnaval alí no meio
Em pouco tempo chega março
Em menos tempo o correio traz as contas
Eu me embaraço e vou pagando
passo a passo
Passa-se o mês e a gente nem viu
Já é abril
Que já começa com mentira
de um jeito ou de outro
todo mundo se vira
Só eu que me atrapalho
Ainda bem que já é maio
Comemoramos o trabalho e as noivas
Que no final
São a mesma coisa
Chega junho e a gente nem viu
Simbora fazer fogueira
Comemorar a colheita do milho
Meu filho
Estamos em julho
Que desgosto!
Tem hidrofobia em agosto
Passam-se setembro, outubro e novembro
de janeiro?
Nem me lembro
Mês que vem já é dezembro
E assim a vida vai passando:
Praia, carnaval, quentão
fome, miséria, corrupção
violência, ignorância
Um dia a vida acaba mesmo;
pra quê dar tanta importância ?
Aquela bendita rua
Ele passou mais uma vez pela minha rua
Mas desta vez ele olhou pra minha janela
Sua expressão suavizou de séria
Para de quem quer fazer da minha vida a sua.
Não consigo descrever a emoção
Quando ele atravessou o meu portão
Depois de um passo segurou a minha mão
E disse que agora ia dar certo.
Perguntei num sussurro o que éramos
Ele disse que eu tenho o seu amor e que era sincero
"Não precisamos rotular o que sentimos"
Foi o que ele disse quando se aproximou devagarinho.
Deu-me um beijo na face e sentamos na rede
Naquela tarde me senti só dele
Quando o beijo aconteceu eu prometi pra mim
Que mesmo que acabasse um dia
Essa lembrança nunca teria um fim.