Passividade
Coração de pedra
Pedras perpetuam-se
e, em sua passividade, rolam
transformam-se
mudam de histórias
mas nunca perdem sua essência...
e o homem
com seu coração de pedra
tem inversa sua trajetória
e de inglória em inglória
em sua mortal existência
transforma o mundo
promove guerras
vêm pestes, fome...
no escuro
de sua parca consciência
e em sua operosidade
desmata e mata a terra
e a si destrói...
meu caminho tem um que
de beleza
de maravilhosidade
de luminosidade
de passividade
de amizade
de felicidade
de fraternidade
de generosidade
de impetuosidade
de caridade
de possessividade
de pacificidade
de pontualidade
de sensacionalidade
de solidariedade
de seriedade
de feminilidade
de maternidade
de claridade
de imaturidade
de autenticidade
de formalidade
de agilidade
de diversidade
de continuidade
de credulidade
de cumplicidade
de docilidade
de espontaneidade
de dificuldade
de fidelidade
de afinidade
de identidade
de longevidade
de serenidade!!!
a afinidade cabe na imensidade
da caridade e da simplicidade
da passividade e da liberdade
da sensibilidade e da serenidade
e na infinidade da alma e do coracao!!!
A rebeldia é o tormento da passividade, fere-a de morte toda vez que derruba uma barreira com sua obstinação de tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
Nenhum ser humano é capaz de julgar o outro com passividade, essa é uma lei natural apenas Deus tem esse poder, homens são pecadores e sendo pecadores não podem julgar os pecados de seus semelhantes.
A passividade, a inércia, a adulação e a covardia fazem qualquer homem morrer espiritualmente. É como um coco que nasceu vazio e sem vida.
As águas tendem à pacificidade (quase) inata, mas não à passividade obrigatória... O estar busca o máximo de instância e permanência no espaço tempo, intuindo, instintivando ou sabendo que a fração temporária sempre converge à própria essência.
A passividade é que, estamos no momento na ausência de atitude, qual atitude ? A atitude é você ser uma pessoa! Somos uma pessoa ou somos pedaços fragmentados?
Pois então...
somos ego e coração,
revezamos sentimentos...
de passividade e ação,
amores,
juramentos,
ódios e lamentos,
orgulho,
desprendimento,
posse e livramento.
Extremos,
do nosso interno firmamento.
Olho mas não vejo..
Porque o meu ver está cercado de passividade
E o meu olhar deve ser ativo
Tornando-se vivo a cada reflexão
De observar o mundo
Para viver o mundo.
A bondade que nunca repreende não é passividade, é acreditar em algo que já foi esquecido;
A paciência que nunca se esgota não é subserviência, é entender e aceitar as pessoas como elas são;
A serenidade que nunca se desmancha não é indiferença, é paz de espírito;
A tolerância que nunca replica não é inépcia, é persistência, pois inépcia é ser intolerante.