Passeio
Com os pés fincados no chão e a cabeça nas nuvens, eu inicio um passeio pela estrada da imaginação. Meus pensamentos percorrem córregos e mares. Correm pelo planeta em busca de compreender a essência de minhas escolhas nem sempre acertado, frequentemente equivocada. Numa velocidade inexplicável, é possível mudar os rumos que os próprios ditados desarrumam contextualizando o cenário que me encaixo. Imagens refletindo os dissabores que na inconstância dos sentimentos acrescentam sabores me fazendo beirar o abismo da desilusão; companheira constante na viagem por estradas solitárias, e, às vezes pegando carona pelos atalhos, me frustrando aos poucos, quase me fazendo desistir da procura pela trilha certa que finalmente me conduzirá de volta ao Caminho. Ainda passeando pelos devaneios do meu “Eu” quase estático, devido à frieza da alma que por culpa do coração insensato deixou-a descoberta a mercê do frio que se faz nas montanhas do incerto percurso, as nuvens parecem aproximar-se mais rapidamente da realidade dos meus conceitos, transportando-me de repente para a lucidez de um ser humano que sempre está procurando a porta de saída da caverna que amordaça o calar do amor sufocado; prensado, negado. Sem perceber muito da realidade que se faz recente, é provável que a probabilidade de encontrar naquele deserto uma canoa para cruzar o lago da tristeza seja quase nula, entretanto, há uma sintonia da razão e emoção que despertam para a mesma direção; vai passar por ali, sem data prevista e horário marcado, o barco que transportará meu ser para o outro lado da civilização sentimental, onde certamente o amor e eu nos encontraremos... Esperar é preciso, pois o amor quer ser amado.
Para mim,
A chuva sempre pede um passeio.
A noite sempre pede uma festa.
A vida sempre pede musica.
O frio sempre pede um romance.
O calor sempre pede uma piscina.
O arroz sempre pede feijão.
Um livro sempre pede silencio.
Um filme sempre pede pipoca.
Um poema sempre pede emoção.
“Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem precisar apostar corrida com ninguém. Não temos que ter essa ou aquela velocidade. Apenas pedalar. No nosso ritmo…”
Solidão Acompanhada...
Quando vivo momentos de solidão acompanhada
E passeio e danço nas nossas lembranças
Eis que surges com languidez aliciante e quente
Estou atada ao destino de te amar eternamente?
Há tempos não sei o que espero de ti ou de mim
Já não penso em deixar-te ou resistir ao teu abandono
Teu amor me veste como sufocante segunda pele
Doce prisão que encarcera em ti meu desejo ardente.
Quando chegas em mim e me preenches de amor
Nos tornamos um só a navegar entre gozos
Sem eixo e sem prumo no extase absurdo
Da volúpia incontida da paixão inebriante e urgente.
Ao cessar nossa dança de prazer e plenitude
Meu corpo flutua em circulos quase dantescos
Procuro teu colo para juntar meus pedaços
Sentir nosso cheiro e começar tudo novamente!
Deixa-me triste
Quando vejo
Que algo está mal
Ou está tudo desfeito
Corro, ando, passeio
Sempre atrás de ti
Mas tu viras-me as costas
Porque dizes que te menti
Não infrinjo a lei
Não mato ninguém
Porque me censuras
Se eu bem me portei!
Um passeio com muita conversa
mas pocas palavras.
Um momento de reencontro...
O leito silenciou o adeus, a dúvida...
Será?????
A vida é um passeio pelas ruas do tempo: uns partem, outros chegam e muitos simplesmente não vão a lugar algum.
Certo. Passar pela vida não é desfrutar passeio. Em desconforto vital há paliativos dispostos a curar pressuposto anseio. O caminho vital nos oferece derrotas para com forças lutar, trabalhar. Quem passa por essa vida imune das dificuldades que na bagagem estamos vulneráveis a transportar, jamais desfrutara da proeza que a gloriosa vitória nos propõe a festejar individual e corrriqueira história.
Rua Saudades
Nas ruas da saudade,
passeio bem devagar.
Sento-me em praças,
revejo lugares, realidades
de mim.
Ouço coisas, vozes passos.
Quando para trás olho,
uma das ruas viravas.
Quase que te reví.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Imaginação de mim...
Em cada jardim me passeio
Se vou só? Vou contigo…
No brilho dos meus olhos
No calor morno da tua mão
Que sinto na imaginação…
Em passos lentos vou indo
Saboreando a brisa suave,
Suave como uma carícia
Que desejo que permaneça
Até o luar eu beijar…
E sinto-me flor de um jardim
Onde só existe a imaginação…
Imaginação de ti…imaginação de mim!
Segue a noite devagar,
a lua em seu passeio,
segue também,
espiando a todos,
mandando luzes de carinho
desde o universo
de onde vem os
sussurros de Morfeu,
a ele seremos unos
num só abraço,
tanto você,
quanto eu...
Um Triste Passeio
Mãos no bolso e cabeça baixa, passos curtos sem pressa de chegar, andando sobre a chuva fina não vejo o problema nisso, mesmo que eu tente já não me importo e até gosto disso
Esse é o clima perfeito pra uma pessoa solitária com sentimentos embaraçados, talvez seja a hora certa de me expressar, apenas tente entender a mensagem que quero passar
Imagine uma vida inteira de desafios e isso vai enfraquecendo sua esperança, imagine Dias Loucos, pessoas que não se importa só resta a ajuda de poucos
Fui crescendo em meio a isso e cada dia era um teste de sobrevivência eu acordava preparado para saber que no final do dia não seria legal, era melancólico saber que a luz estava lá no final
Quando precisava de amigos eles estavam voando por aí, jamais bateram na porta para saber se estava tudo bem por aqui
Eu era um guerreiro sem armas lutando contra leões em um metro quadrado, as noites eram longas e eu fazia tudo para não ficar preocupado
Achando a melhor forma de escapar de tudo isso as vezes eu tentava pensar no futuro, mas eu já sabia que talvez ainda seria escuro
Conflitos familiares e pouco recurso de mudança era como um vento que apagava a chama da esperança, as vezes me perguntava porque tudo não poderia ser normal eo que fizemos para viver assim? Como prosseguir quando poucas vezes se ouvia o sim?
Falta de conselho não foi, mas palavras não te tira do fundo, acredito que boas ações salvam o mundo
Um Triste Passeio até o ponto final, um ponto onde todos estão caminhando sem volta, talvez um ponto que cause revolta
Você está enxergando os passos que deixou pra trás? Essa é sua história e pode ser que várias pessoas verás
Odeio despedidas então não olhe para trás e eu prossigo andando nesse caminho cheio de incertezas, estamos indo longe demais, esse passeio não tem nada de mais
Passeio do Pensamento
Vai pensamento voa longe e traz
de distantes lembranças, aquelas que à
nós fazem bem.
Traz contigo aquelas voltas dadas sempre
abraçado a alguém.
Não te esqueças dos lugares preferidos,
aquele aonde o amor dormia, e nós sempre
o íamos acordar.
Caminha pelo tempo.
Dá asas à tua imaginação pensamento,
carrega-te do que vivido foi, principalmente
aquilo que muito amamos, e que sempre queremos
lembrar.
Que tragas só coisas boas, as más jogues no
mar.
Em síntese, que junto a ti venha o que de melhor
possas trazer.
Faz a nossa vontade.
Não tragas nada de triste, traz rostos de alegria,
conversas de um apego real, beijos dados com amor.
Deixa de lado esquecida, coisas que fizeram parte
da vida, mas que não nos trazem saudades.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quem está livre no FERIADO de 07 de setembro? Estou organizando um passeio de HELICÓPTERO sobrevoando Tenerife, Islas Canarias. Vamos até Ibiza!!!
Quem quiser ir, fala comigo no privado!
De preferência alguém que tenha helicóptero, pois é só o que está faltando..." Rsrsrs
—By Coelhinha
Visual sem contra mão e sem sinal fechado, na próxima esquina dobro a esquerda. E no passeio da quarta casa a direita, a moça na janela, mendiga uma serenata...(Patife)
Passeio
Com meus lábios, por teu rosto passeio.
Passo-os por tua testa,contorno os
teus olhos e, pelo narizinho desço.
Da pontinha dele, teus lábios vejo,
e encosto os meus, aos teus, deles o calor
e a suavidade sinto.
Beijo a pontinha do teu queixo, e de
lá até a pontinha da orelhinha vou.
Avisto o teu pescoço, esguio e macio,
escorrego por ele, paro, e vejo o encanto
do teu seio.
Tentado fico, devagar até ele chego, e o
coração diz, vai, e bem devagar lhe dou um beijo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E