Passeio
Passeio em 02 Mundos
Passeando... percebi que
somos, ao mesmo tempo,
viajantes entre 2 mundos:
Um comum, outro pessoal.
No primeiro somos como
uma gota em um oceano
no segundo somos como
o oceano ... em uma gota
No primeiro, podemos agir
No outro, ponderar, refletir
No primeiro podemos ousar
No outro, meditar e projetar
No primeiro, aprendemos
a consideração aos outros
no segundo, aprendemos a
considerar a nós mesmos.
Nem maiores, nem menores
nem melhores, nem piores
apenas, as representações
dum infinito, feito em gotas
Postura
"O sábio entende que não veio a este
mundo a passeio, que tem a sagrada
missão de fazer algo pelo semelhante,
segundo os preceitos do Criador, posto
que o talento não foi emprestado em
benefício próprio.
O tolo, ao contrário, além de ficar
estático nos quesitos simplicidade,
solidariedade, amor ao próximo e
compromisso social, tem o displante
de tentar (inutilmente) impedir
que a sabedoria prevaleça."
"QUERO BEIJAR-TE
NOVAMENTE ,SENTIR TUA LÍNGUA
QUE DE ENCONTRO COM A MINHA
FAZ UM PASSEIO SUAVE
CONTORNANDO O CÉU DA MINHA
BOCA. POIS NO TEU BEIJO
ADORMEÇO, SINTO-ME UMA PLUMA
QUE AO SIMPLES SOPRAR DE VENTO
SE ESVAI , SEGUINDO ASSIM PARA
ONDE O VENTO QUEIRA
LEVAR."
A vida é uma passarela...
E eu estou a passeio por ela!
Um passo na frente do outro, cabeça erguida e sorriso no rosto.
As vezes passeio no paraíso, percebo a solidão do Pai; Ele brinca de bumerangue com os astros nos proporcionando dias e noites... tenho a leve noção de como Ele se sente quando escrevo um poema. Ele é triste...
"Abri a agenda e vi alguns lembretes: Seu aniversário, dia do nosso primeiro encontro, passeio no parque… Peguei uma caneta vermelha e anotei: Dia de finados, dia que você foi embora."
Quando você caminha de mãos dadas com alguém, muito mais que um passeio, é uma jornada em uma mesma direção. Onde uma mão está apoiando a outra, seja no tropeço, no cansaço ou a alcançar e ultrapassar cada percurso. Dividir o esforço para multiplicar as conquistas é um privilégio de quem tem a oportunidade de ao esticar a mão, encontrar outra para segurar e segurando não a largar mais. Andar de mãos dadas é andar bem perto, perto suficiente para muito mais do que falar, dizer. Dizer o que sente e como sente, contar o que quer e como quer. Perguntar para o outro o que ele quer também, e, se ao longo do caminho quer trocar de direção, quer parar para descansar, quer ficar quietinho sem pensar. De mãos dadas você saberá que não está só porque pode sentir no calor das mãos, as batidas do coração de quem escolheu caminhar ao teu lado.
Se a vida for uma viagem,talvez eu tenha vindo somente a passeio, quando eu for embora não quero que chores por mim,apenas lembre-se que fui alguém que não queria muito da vida,mais a vida me deu tudo, inclusive o privilégio de conhecer uma pessoa especial...(VOCÊ)
A brisa e a vida
De brisa em brisa
De vento em vento
O passeio dos pequenos grãos de areia
Formam as dunas
As enormes
E as pequenas montanhas
Móveis
Das praias
Onde meus olhos
Descansam
E meu coração
Se alarga
Em baixo delas
Dorme
Em líquido sono
Silenciosa
Límpida e fresca
A água doce
Em seus lençóis
O mar
(in)constante
Azul e salgado
Abriga incontáveis seres
E testemunha
A pulsação da vida
Com sua música própria
De brisa e de vento
Vozes de pássaros
De homens
E de crianças a brincar
De brisa em brisa
De vento em vento
A vida acon-tece
Em sua infindável tessitura
Tear
Teares
A ti meu amor
Os ares
A ti
A vida e a maciez
Das brisas por sobre as dunas
Toda obra é um passeio pela alma humana em que o autor se descobre a cada passo, e o leitor mergulha num bojo ímpar de sensações. Vestida de autora ou de leitora, sigo andando. Em meu caminhar, estou ENTRE O COMUM E O EXTRAORDINÁRIO, sempre.
Em uma manhã fria e calma, Anne decide fazer um passeio. Algo que ela nunca poderia imaginar que mudaria sua vida. Ela era uma garota na maioria das vezes calma, nem sempre feliz, porém ouvinte. Não duvidava de nada, porém também não afirmava. Na vida tinha apenas um desejo: construir uma família.
E então ela foi, passando primeiro por uma praça a qual lhe trazia muitas lembranças. O passado a atormentava, mas nada iria impedi-la de fazer seu passeio, estava determinada. Decidira ir a uma floresta, que ficava perto de sua casa, a poucos metros da praça.
Na verdade, Anne nunca tinha visitado esta floresta, estava ansiosa, desejava conhecer. Ela a imaginava da seguinte forma: um lugar calmo, porém obscuro; com muitas árvores grandes; frio. Um ótimo lugar para refletir sobre sua trajetória, sobre tudo o que vivera até este dia.
E indo, ela então se depara com uma ave. Ao olhá-la, Anne sentiu algo inesperado, uma sensação única, a qual nunca havia sentido, mas gostaria de aprofundar, entrar no clima, entender a causa do sentimento. Ela então pegou a ave, acariciando-a, desejando entende-la, afinal qual ser humano algum dia se passou por uma ave ou soube seus reais sentimentos. Anne chegou a uma conclusão, aquela ave faria parte de seu passeio, a acompanharia.
Ela continuou caminhando, levando consigo a ave. Finalmente chega a floresta, um lugar exatamente como tivera imaginado, porém havia algo que o diferenciava de sua imaginação. Era perfeito, mas tinha algo. E não importava o que poderia acontecer, Anne descobriria o que diferenciava aquele lugar.
Então ela seguiu em frente, adentrando à floresta. Até que chegado num ponto, a ave que se sentia segura com Anne, voou. Ela não sabia o porquê da ave ter feito isso, estava intrigada, mas não se importava tanto, estava acostumada com coisas, pessoas e animais indo e vindo em sua vida.
Ela então encontrou uma mesinha, no meio da floresta. Uma mesa com aparência de velha, porém resistente, mas fria. Ela foi verificar, olhar de perto. Sentou-se. Anne encontrara um lugar perfeito naquela floresta para refletir. Dali tinha uma visão magnífica, esplendorosa.
Pensou, pensou e pensou. O esperado é que ela chegasse a alguma conclusão sobre sua vida, mas não. Para isso, ela precisara olhar de fora, como era sua vida. Como isso no momento estava fora de cogitação, Anne ficou pensando em como poderia o fazer, chegou a uma conclusão. Ela poderia sim olhar sua vida de fora. E o melhor, de um modo muito fácil, que não prejudicaria ninguém.
Ela uniu o desejo ao local, gostaria de se tornar fria como aquela floresta, como aquela mesa. Desejar para ela foi o bastante. Ela deixou sua vida, seu sonho, seu emprego, seus parentes e seu amado. Ela conseguiu entender o motivo de sua vida e chegar a uma conclusão sobre ela. Mas pagou um bom preço. Algo que ela poderia ter esperado para saber, pois mais cedo ou mais tarde iria acontecer.
E então um simples passeio fez com que ela desaparecesse. E o que diferenciava aquela floresta, era seu corpo. Frio, pálido, morto.
TÍNHAMOS JUNTOS!
UM PARAISO
AGUAS CRISTALINAS
CHEIRO DE MARESIA
AREIA NOS PÉS
PASSEIO DE BARCO
FUNDO DO MAR
SOL A DOURAR
ESTRELA DO MAR
NOSSO MUNDO
NOVOS SABORES
BELO ENTARDECER
BRISA DO MAR
MESMA ALMA
NOSSOS SONHOS
NOITE DE VERÃO
LUA A BRILHAR
MEDO UM DO OUTRO
DESEJOS ANTIGOS
NOSSOS DESABAFOS
NOSSA SINTONIA
GARGANTA SECA
VINHO A BEBER
SORRISOS A SOLTAR
LAGRIMAS A ROLAR
MESMA DOR
MESMO CALOR
FOTOS PARA GUARDAR
SÓ NÃO TINHAMOS OS MESMOS CAMINHOS
HOJE TEMOS!
NÓS, OUTRAS VIDAS
VOCE, SUA HISTORIA
EU, MINHA HISTORIA
EU, MINHA ESCOLHA
VOCE, SUA ESCOLHA
NÓS, UM SOFRIMENTO
NÓS, UMA SAUDADE
NÓS, A MESMA VERDADE
NÓS, O MESMO PENSAMENTO
DE QUE NADA EM TEMPO ALGUM IRÁ APAGAR TUDO QUE TINHAMOS JUNTOS.
E A CERTEZA DE NOVAS VIDAS.
Ayda Carla.
Na esperança de te ver.
Passeio todos os dias
no jardim de tua casa.
Faço versos de amor
apenas para te encantar.
Siga minhas palavras.
Se encante e vista-se
com meu tanto sentir.
Não é um enigma.
Nem segredo.
Desnudo-me de amor por ti.