Passear
Deixe-me passear por entre o seu corpo, deixe-me descobrir o que nenhum outro homem se atreveu a entender;
Quero muito lhe revirar ao avesso, sentindo as tuas intenções pelas minhas ousadias que tanto te arrepia, com gostinho de indecência apurado pelo pecado da intimidade inocente dito por nós propriamente;
Venha e me sequestre ou me ganhe, me alucine ou me apanhe com ou sem ética que habitar em teus braços mesmo que no qual seja o caminho errado;
Prefiro sonhar,
Passear com você de mãos dadas,
Ou,
Uma cantada;
A brisa é fresca e a noite é clara.
O mar agitado...
As ondas molhando nossos pés,
Nossas pegadas na areia.
Que tal.
Vamos juntos dançar na noite distante,
Que às vezes não existe.
Não que eu queira ter algo do mundo.
Apenas você.
Sentindo seus beijos, seus olhos nos meus.
Sinto-me melhor desfrutando os prazeres da alma.
...
Olho pela a janela, que lua linda tem lá fora.
Me lembra seus olhos que insiste passear em meus pensamentos de paixão.
Como tirar você da minha cabeça se você está em meu coração.
Fica mais um pouco, vamos jogar conversa fora até a noite durar.
Nossa história não se acabou!
Eu quero...eu quero o tempo "dinovo"... passear pelo campo...andar pelo vale....e colher flores do campo. Eu quero ....eu quero....voltar aquele tempo.A como era gostoso....
NÃO ME LEVE A SÉRIO
Não me leve a sério, leve-me para passear
Por caminhos que conheces bem
Para ver o por-do-sol repetido
Entre brigas de beija-flores e azul celeste infinito
Não leve a sério meu jeito intempestivo,
Leve-me para passear entre as estrelas
Para que iluminem meu rosto
E luzes douradas de meus cabelos
Leve me por dunas de areia, alçaremos voos interplanetários
Alienigenas seremos, num espaço solitário
E da terra não sentiremos saudades...
Leve-me para passear em tua retina,
Adentrarei tua mente por rumos desconhecidos
E brincarei nos corredores da tua alma
Encontrarei rosas vermelhas e espinhos dourados
Versos escondidos e desejos reprimidos,
Não me leve a sério, leve-me contigo
Pela história sem final,
No capitulo inacabado,
Em parágrafos interrompidos por reticências
Leve-me para passear, mas não me traga de volta
Enquanto não me levares para ver a
FELICIDADE...
Escrito por Jane Uchoa em 07/07/13
Têm dias que estou
pra crônicas distônicas
loucas pra passear
O meu dirigível
se alimenta de palavras.
Podemos viajar, passear, conhecer lugares maravilhosos, pessoas sensacionais...
Tudo isso é muito prazeroso mas, estaremos sempre buscando!
E de repente, em um estralar de dedos, nos damos conta que a melhor viagem
é o caminho do auto conhecimento!
Conhecer a si próprio significa trafegar por um terreno ingrime rodeado por flores
Andar por ruas escuras com luzes que iluminam e que ardem os olhos
Ouvir atentamente o que o silêncio nos fala.
Sofrimento, alegria, tudo se mistura nos provendo equilíbrio e valor para nossa existência.
Virar-se no avesso! Esse é o caminho!
Meu coração não tem veias, tem ruas pequeninas de uma quadra só onde se você passear não vai se perder. Meu coração tem praças, com bancos e flores, pomares e amores e se você sentar, vai querer ficar para sempre. Meu coração não tem direita nem esquerda, tem centro onde a atenção, é toda para os amigos. Meu coração não bate, ele canta, canta a saudade, canta o prazer, canta a felicidade de ter você caminhando nos bairros que não tem casas, só calçadas para ninguém ficar escondido, ninguém ficar guardado, para todo mundo ficar na rua, se encontrando nas esquinas, cumprimentando o tempo, cumprimentando a vida. Meu coração tem um monte de portas, dá para entrar de tudo que é lado, mas para sair só se nas lágrimas que você causar, quiser nadar...
Não se sinta um ET, maioria quer o mesmo que você:
Dinheiro na conta
Tempo para passear
e alguém para abraçar!
Valorizem o pai que te ajudou a fazer trabalhos da escola, o pai que te leva pra passear, o pai que sai com a sua família, aquele vai que valoriza o dia de domingo, que faz tudo por você e antes de pensar nele ele pensa em você. Se você tem um pai assim, seja a princesa dele! Porque infelizmente, nem todo mundo tem um pai assim.
Poetar é...mendigar.
No mundo das letras...
Ler com os olhos a pobreza...a soberba.
Passear pela vida com destreza...ser contundente.
É viajar pela imaginação...além de tudo...
Vamos passear comigo?
Prometo te levar ao mais alto lugar,
onde os sonhos passeiam pelo céu
e os pensamentos se desmancham no ar.
Olharemos a vida...
que se manifesta no sutil movimento dos átomos.
depois, podemos ainda
olhando... lá de cima
entender o que se passa
entre os sonhos que caminham pelo vento
e as vontades que se fazem nossa casa.
Verás os sonhos das crianças
brincando inocentes na imensidão do céu
Terá as marcas da lembrança
que jamais serão apagadas do seu papel.
Então quando voltarmos...
quando não formos mais os mesmos
deixe-me observar em ti no que se tornaram
os meus velhos sonhos
e meus, sempre novos, desejos.
Se em mim liberta-se
"Com o agrado de minha mão poder passear sobre seu corpo.
Sentir o prazer de ti beijar a boca.
Seguidamente de beijos em seu pescoço. Saberias o que é provar do beijo de uma mulher.
Querendo em pensamento ir mais além.
Ti fazer sentir o poder que uma mulher têm.
Mim deixa-as louca menina. Mim atiça o pensamento.
Mim desafiar foi um erro, ou talvez o acerto que estava faltando.
Pois digo que não ireis parar. Enquanto sua sede não acabar."
Fizemos uma viagem...
Nossa intenção era simplesmente passear
Mas o retrovisor estava ali durante todo o percurso, nos convidando a olhar para o que tinha ficado para traz
O clima contribuiu bastante, possibilitando enxergar o que acontecia de uma maneira mais nítida e ampla
Valorizando toda a linda paisagem que ali se refletia
O solo antes árido estava naquele momento com um verde surpreendente
Tudo cooperava para que o tempo e os sentimentos fluíssem numa paz há muito não sentida
Recordações em risos e choros, numa só harmonia
Ganhamos um PRESENTE
Que estava embalado e guardado numa caixa antiga
E, o que tem dentro desta caixa, nos dará direções para continuarmos a viagem
Sem mesmo saber qual é o destino final, que na verdade não é o que mais importa
Afinal, não é sempre e nem para sempre que ganhamos o PRESENTE, o AQUI e AGORA e a VIDA!
"" Ler é deixar a alma passear... Nessa intensa viagem, há prazer e você é o convidado especial, vire a página, faça seu embarque...""
Minha maior alegria é poder passear livremente de bolsos vazios por milimétricas vinte e quatro horas diárias.
O NOME NÃO DIZ TUDO
Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.
O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:
Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala
Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.
Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.
Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).
poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.
Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.
Não vi fruto, valia a sombra.
Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.
-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!
Lia, e absorvia cada pagina!
Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?
Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.
O pensamento cria asas.
Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".
Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"
Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.
Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.
Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:
Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.
Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.
Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!
Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.
O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.
Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.
Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.
De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.
Era magro, muito magro.
fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.
Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?
Passavam das seis horas.
Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:
O nome não diz tudo.