Pássaros
A vida passou...
Despertemos os pássaros que habitam em nós
Em nosso eu profundo...
Quem sabe nos tragam recordações de amores passados...
Soluços e lágrimas... Sorrisos e saudades de momentos ternos...
Sonhos longos e agora vazios...
A vida passou...
Deixando apenas a cicatriz tatuada em nossos corações...
E agora... Como faço pra te ver? como voltar a te ter?
Desenho um barco no papel... Quem sabe nele poderei descer o rio
E já te encontro... Um pouco além navegando suavemente
Sob a brisa desta manhã perfumada...e na cantiga dos pássaros
Quem sabe assim a felicidade possa voltar...!
I.
"Agora vejo claramente que nós nunca daríamos certo.
Somos pássaros,voamos para longe e nunca nos vemos.
Antes eu era apaixonada brincou com meus sentimentos,e eu senti ódio e ciúmes de você,e agora você volta achando que continuo refém de suas empreitadas,hoje não sinto nada,nem ódio,nem paixão,e nem restos de uma relação,seus sentimentos são doentios e os meus sentimentos são perigosos demais,você se tornou invisível para mim,esqueço de você constantemente,espero que faça o mesmo,e diga que nunca existe para você farei o mesmo,então Adeus! Sem ressentimentos. Deixe-me voar para longe!"
Mais lindo do que a chama das velas
Mas não apagável
Mais encantador que o som dos pássaros cantando
Mas não sufocável
Mais gostoso que o sabor do chocolate
Nas não acabável
O vento leva as folhas que caem das árvores
Assim como trouxe você para mim
Voando...
E tudo saiu voando,
os pássaros, as borboletas
as folhas das árvores
e voaram, as folhas de papel de seda
que foram jogadas
da janela do terceiro andar.
Voavam também, meus pensamentos
que intrigados, não sabiam
como coordenar e levados pelo vento,
juntaram-se à tempestade
de voo livre sob um céu azul
onde imagens,
foram criadas e levadas,
sobre as ondas do mar
que lentamente,
foi deixando a imaginação, afundar.
by/erotildes vittoria
A visão do tempo
Vi ao entardecer o belo mar se acalmar
O versejar dos pássaros rumo aos seus ninhos
O sol sucumbindo em palidez devagarzinho
Vi a noite aflorar em estrelas e luar
Vi o tempo rapidamente passar
Norma Moura
Não houve beijo nem abraço
Houve só o som dos pássaros
Que cantaram sua partida
Num tom que eu nunca ouvi.
Chuvas de Verão
Os pássaros não se assustam
Os pastos se alegram pelo chão
Formigas ganham asas
Outras navegam em folhas então
O aroma no ar exala
O café está pronto no fogão
Vou relembrando minha infância e
da janela minhas chuvas de Verão.
Pássaros de papel gostariam de sobreviver a grandes tempestades; ser livre nem sempre é ter uma liberdade ilimitada.
Aí os pensamentos ficam prolixos e se perdem em direções difusas como pássaros atônitos e dispersos querendo voar dentro de ti e mesmo com a gaiola aberta, não o fazem. Não conseguem sair do lugar. As vezes a liberdade também é uma forma de prisão lá fora...
Liberdade?
É poder abrir a alma
receber do sol os raios
ouvir dos pássaros os gorjeios
ver ao longe a estrela d'alva
fazer dos tropeços ensaios
poder amar sem entremeios
Liberdade?
É não precisar fazer segredo
de cada cicatriz que se fecha
ou de dizer que sente medo
ainda deixar sempre uma brecha
para aceitar e sentir a felicidade...
mel - ((*_*))
Assim como os pássaros precisam de liberdade pra voar, o homem precisa de liberdade para ser livre em um mundo onde há ódio e rancor, amor e desamor, guerra e paz; porém cada um escolhe o caminho que lhe apraz.
Amanheceu!
É primavera!
Pássaros fazem festa na minha janela
O céu vestiu-se de lindo azul
Para receber o sol
Todo amarelinho que nem um girassol
Montanhas todas verdinhas
Coloriu-se de esperança
Como sinal de bonança
Crisântemos, columbines e tulipas
De todo se amarelou
E o amor-perfeito feliz
Todo amarelinho ficou
A brisa fresca e suave
Nos meus ouvidos sussurra
Trago comigo o perfume
Das rosas, cravos, de todo o jardim
E o tapete de pétalas
Para que nunca se esqueça de mim
Oh linda estação!
Você traz tudo que eu amo
Primavera de flôr em flôr
E um convite ao amor!
GAROTO MÍOPE
É só um garoto míope.
Sem óculos, não pode admirar a beleza dos pássaros voando no horizonte,
mas, quando se aproxima de alguém, inexplicavelmente, pode enxergar a alma dessa pessoa.
Enxerga belíssimas borboletas voando onde todo mundo só vê lagartas rastejando,
enxerga ternura em olhos irados,
enxerga doçura nas moças acostumadas a proferir palavras ríspidas...
Com um só olhar pode acalmar uma tempestade,
ou, às vezes, sem intenção, despertar um vulcão adormecido em algum coração.
Na verdade, não sabe em qual tempo situa-se a sua visão.
Se é algo que, no presente, está acorrentado e não pode se manifestar ou se é uma gloriosa revelação do futuro.
Gosta simplesmente de pensar que as borboletas serão sempre borboletas, mesmo que ainda não tenham asas e não possam voar.
Os sentimentos são como pássaros que precisam ser livres.
Quando presos ficam tristes e adormecidos, pois só são felizes com todas suas potencialidades exaltadas e seu prumo cada dia mais exuberante.
Ao sentirem se livres não tem medo do que possa lhes acontecer mesmo que o futuro seja incerto jogam se em meio ao desconhecido, pois preferem o pulo sabendo que é melhor a tentativa de angariar a felicidade do que estarem aprisionados ao medo de continuarem deixando seus sonhos tornarem se nada.
Os passaros vieram me trazer a alegria com seu canto me dizendo que o dia ja havia amanhecido....Me pus de pe e fui abserva-los... Tentei ocupar o espaco minimo para nao invadir o seu habitat ou incomoda-los...A arvore estava carregada de beleza e alegria.. .Suas cançoes alegravam meu coraçao.... Me deixei levar alguns minutos por aquela gostosa sensacao....Com o silencio tudo se aprende ate mesmo o privilegio do silencio....Fechei os olhos me embalei pelo som e pelo frescor e magia que o momento me propiciava..Momento unico....Quando a musica se faz presente dentro dos nossos coracoes, tudo se harmoniza,modifica, resplandece...Elevei meus pensamentos a Deus e neste momento pude ver.... sentir...ouvir...viver...entender...por isso eu sempre digo... senhor obrigado!!! obrigado, obrigado, obrigado sempre!!!simone vercosa
Cantam os pássaros lá fora e eu aqui sem saber em que horizontes repousam meus pensamentos. Lá fora o vento bate suas asas e eu aqui dentro, preso ao medo de voar.