Pássaros
Casinha azul...
Uma casinha azul
de janelas brancas,
onde meus sonhos,
podem morar
e pássaros,
cantam livres, na floresta
que cerca a casa,
distante de qualquer lugar.
Sem grades nas janelas
que deixam cortinas voando
com a brisa
que vem de lá,
onde nasce o rio
que desce cantando
e lentamente vai serenando,
só para vê-lo passar.
by/erotildes vittoria
Lá na minha terra, onde eu acordava e sentia o "cheiro" da mata e ouvia o som dos pássaros.
Lá onde eu fechava os olhos pra sentir o frescor da brisa e o sussurrar da mata ante minha presença ouvi uma voz a me dizer: Eis me aqui filho, a natureza criadora de todas as coisas. Teus pés caminham sobre meu corpo e meu sangue sacia tua sede. Sou eu quem toco tua face todo final de tarde sob a forma do último raio de sol a clarear a paisagem lúgubre á tua volta, e o primeiro suspiro da aurora matinal a estremecer teu corpo todas as manhãs.
Pássaros da vida
Olhou encantado para o alto do parreiral.
Se não estivesse diante de uma Isabel gaúcha, jurava se tratar de uma Nebbiolo Piemontês. O clima favorável possibilitou um desenvolvimento espetacular tornando-as viçosas e lindas naquele ano. A associação com a uva italiana que tanto apreciava foi inevitável.
Fez-se adulto no tempo em que o vinho era feito de forma artesanal. Amassava-se a uva com os pés. Eram dias especiais aqueles que se ocupavam nos afazeres vinícolas.
Orgulhava-se do progresso, mas mantinha certa nostalgia em seus abundantes e fantasiosos pensamentos.
Repentinamente lembrou-se Dela.
Há tempos não à via. Contudo mantinha na memória o sorriso tão lindo, tão mágico e tão doce como o vinho suave. Nunca a esqueceu, nem esqueceria.
Por alguns segundos imaginou uma cena inusitada com o gosto de um beijo com uva Merlot que ela, atrevidamente, manteria apertada nos lábios carnudos e adoráveis num gesto de gostosa provocação. Adoraria viver isso.
Jamais houve um adeus definitivo. Apenas deixaram que os pássaros da vida consumisse-os como devoram os grãos maduros dos parreirais.
Despertou do pensamento alucinante e tratou de experimentar um cálice de vinho ali produzido.
Impossível saber quanto bebeu daquele tinto maturado. Deduz-se que foi bastante, pois no dia seguinte ele afirmava com certa convicção: Ela veio me ver esta noite. Estava encantadoramente linda como sempre.
Pode ter sido só um delírio, um sonho, uma ilusão. Mas o que importa saber a verdade se ela não faz feliz.
O que importa? Pensou.
Nada conta depois que o sonho acaba.
Lenta, mas decididamente, com o copo na mão caminhou para a pipa de Chardonnay.
Outro sabor, outra variedade, outra uva, outro vinho, mas os desejos mantidos de acordar feliz após passar mais uma noite, supostamente com a amada.
Queria uma noite longa para o tempo de felicidade, quem sabe, ser... Eterno.
Quem sabe...
Se a sorte ajudar.
‘’Cinza, tons de aquarela não são visíveis a olho nu em pleno domingo, pássaros não cantam mais suas belas canções, as folhas secas já não dão o contraste necessário para nossos olhos, o silencio invade a todos, inundando pernas, braços e corações.
O imenso vazio que rodeia-nos, faz que possamos evoluir sem mesmo perceber, nos traz conhecimentos, paz, nos engrandece de sentimentos não perceptíveis pelos olhos, nos carrega de sentimentos que somente desvendaremos quando abrirmos o coração, deixarmos florir o jardim que há dentro de nós mesmos, o jardim que abriga todas espécies de fores, todos os tipo de sentimentos, inúmeras formas de amar. Um jardim capaz de produzir qualquer antidoto para todas e quaisquer doença já descoberta pelo homem, esta força magica que não aprendemos a trazer a tona, não soubemos como dela aproveitar as mais belas energias que estão disponíveis à nossa alma.
Deixamos florescer o jardim e passaremos a desvendar tudo àquilo que sempre sonhamos em ter, encontraremos a verdadeira explicação sobre a vida, às respostas mais esperadas passará a entender que todas as perguntas já haviam sido respondidas, onde na verdade nossos olhos que estavam fechados, nossos ouvidos bloqueados para escutar o sentido real da vida, ai então chegaremos à plena consciência de que tudo existe devido a uma necessidade, na qual cada um de nós depende de inúmeros acontecimentos para que hoje aqui possamos estar. Não devemos ficar atrelados ao passado, chorando pelo leite derramado, e sim devemos procurar limpar toda a sujeira deixada para que ali não se crie parasitas que roubarão nossas energias.
Assim resta-nos levantar a cabeça olhar a volta e seguir em frente com olhos e ouvidos abertos, coração e pensamentos abertos para receber todas as energias e vibrações positivas que nos cerca, dando real valor e importância a que nos ama e nos quer bem, separando as coisas que atrasa nosso riso, deixando para trás tudo o que um dia nos fez menos feliz, saber valorizar tudo o que vivemos, afinal sem passado não teríamos comparações para traçar nosso futuro.
Escolhas são necessárias, são fases que preenchem as lacunas vazia que a vida nos deixa, são fundamentos para a evolução. Se todos os caminhos fossem bons, tudo desse certo desde o principio, não houvesse tristeza, lagrimas e tombos, o que seria do mundo? Infelizmente a energia negativa, os acontecimentos que gera dor e sofrimento são necessários para que possamos compreender a verdade, para que possamos evoluir, sabendo que sempre existira o lado negativo, o lado no qual se não mantermos o foco e a dedicação para sempre evoluir, poderemos lá ficar, estagnado no eixo zero.
O homem ainda deverá descobrir-se, entenderá que a cura para todo mal existente, para todas as doenças e até mesmo para sua própria solidão, está dentro dele mesmo, encontrará o verdadeiro antidoto para sorrir, e passará acreditar que felicidade plena existe, e sempre estiveram escondidos dentro de seus pensamentos, eles enganados pelo seu próprio orgulho.”
(Alexandre dos Reis)
Santa Maria 30 de Março de 2014.
Acho que somos a mecha/ de um lampião sempre aceso/ pássaros que ficaram presos/ num cárcere de reminiscências.
O homem não tem asas para voar como os pássaros,mas voa com a sua inteligência e sua imaginação nas asas do pensamento.
Mais reflexões
No farfalhar das folhas dos tempos
E no canto dos pássaros aos ventos
Sinto a enfadonha música da vida
Marrabentando numa melodia dançante
Acusticamente mergulho na batida
E me desligo desta vida stressante
Quem sou eu quando sou eu
Morri quando nasci do pai meu
Não escolhi ser maluco e poeta
Tudo é fruto dos dias bons e maus
E da pressão que nem o morto aguenta
Pois viver é um autêntico caos
Muitos dizem: se eu pudesse escolher
Pois não sabem: viver, não viver, tudo é morrer
Esse é o lado bom da vida descansar
Não ser quando o deveria
Ficar inerte no excitante movimento do dançar
Desviver tristemente na própria alegria
Viver é isto viver é aquilo
A questão não é não querer dificuldades
Porque sem elas não seriámos o que somos
Essas são as adversas realidades
Quer queiramos, queiramos não. Tristonhos vamos.
Vida!... Amo-te, como amo o sol, a chuva, a lua, as estrelas... Escuto-te, no cantar dos pássaros e falo contigo no silêncio da noite... Tens o perfume das flores ao desabrocharem pela manhã e o colorido das pétalas multicores... Tens a pureza do regato de águas cristalinas que flui suavemente dentre as colinas, dando vida aos peixinhos brincalhões... Amo-te Vida!
hoje eu acordei,
pulei da cama e não senti meus pés no
chão.
olhei em volta e vi os pássaros Voando junto a mim.
hoje eu acordei,
e percebi que a vida agora vai ser
diferente. o mundo me reserva mais do que os meus
olhos podem ver.
NOSSO PLANETA É NOSSO LAR
Sei la as vezes penso que o mundo vai acabar
Nao vejo mais passaros nem respiro um bom ar
Os rios estao secando e ninguem faz nada para ajudar.
O mundo esta diferente
O ser humano poe suas ambicoes na frente
E se esquece que o mundo e nosso unico lar.
Que sem arvore nao ter ar
Que sem plantas nao tem jardim
E se nao tem jardim onde as crianças vao brincar.
As pessoas tem que parar e pensar na vida
Nao so na propria vida mas nela como um todo
O planeta esta pedindo socorro vamos ajuda-lo
Pois so assim vamos parar de nos matar e de matar o mundo que e o nosso unico lar.
Outro dia...
Amanhã, será outro dia
e novos pássaros,
cantarão sobre as árvores.
O sol nascerá outra vez
e nutrirá a alma que anda triste.
Nos desertos,
novos caminhos
e outros peregrinos
andarão por ele
através das sombras
das tamareiras
que agora refrescam
a areia escaldante
que o vento, generosamente,
está levando para o oeste
formando ali um oásis
com nascente de água doce
e vegetação abundante
dando acolhida,
aos novos viajantes.
Levante-se, bata a poeira, sorria, pois a cada amanhecer o cantar dos pássaros sinaliza o inicio de um novo e esplendoroso dia, onde as possibilidades se limitam apenas à sua imaginação.
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
Passáros são criaturinhas criadas por Deus,
para que nos momentos de dor, angústia e tristeza
eles pudessem voar no mais alto dos céus
buscar e cantar uma melodia preparada por Deus.
para embalar nossa "dor" naquele momento.
O canto dos pássaros o céu e as nuvens, as arvores e as rosas , o vento e também o sol em uma harmonia perfeita
Praça Vazia.
E quando todos os pássaros adormecem em seus ninhos,
Quando toda aquela euforia toma forma de silêncio e paz.
O que vem a acontecer num local antes tão cheio de vida e alegria?
Éis chegada a hora de os besouros e o tic tac do relógio dominarem o ambiente.
De a velocidade da vida recuar,
Se tornando inerte e pálida.
Doce, frágil e forte ao mesmo tempo.
O calçamento, que outrora fora tão pisado,
Riscado,
Transitado,
Sem ter ao menos o direito de dizer "Sim" ou "Não"
Para aqueles que o invadiram.
Horas se passam.
Pessoas chegam e se vão.
O coração daquela praça se enche de vida!
Com a correria das crianças brincando de ser feliz.
Os amores encontrados e perdidos nos seus bancos.
O doce sino da Igreja que anuncia a vida do Criador naquele meio.
Durante horas fora preenchida por doces risos,
Salgados lanches e lágrimas de dor e alegria.
Mas na realidade, o que vem a ser uma praça vazia?
Seria a presença de milhares de pessoas que passam e repassam naquela rua?
Ou seria a ausência delas, de fato?
Era um domingo cinzento, pássaros há voar nos céus de Montevidéu, logo chegaria a tarde e com ela acompanhava se
A noite, do topo do morro eu via uma população com casacos
De pele de animais, esperava alguem, mas acho que ela
Esqueceu que alguem estava há lhe esperar, por fim a noite
Veio e com ela o frio intenso, agasalhei me e acendi um
Cigarro, você chegou, era 19h34 horário local, você disse
Que não sabia oque queria e também não queria mais saber,
Eu queria ver como tudo é lá fora, mas você ainda não me deixa entrar, com medo de também querer, mas se é isso que
Você quer, eu posso tentar ser feliz lá fora, tenho alguns
Cigarros, casaco e uma bota.