Pássaros
Não sou bom de palavras, mas quando falo, ou escrevo algo sobre você, as palavras fluem naturamente, como os pássaros voam pelo ar.
Dos Duetos Fugazes
perderam-se na eternidade do amor
que vaga livre por aí
no momento exato do sentir.
Sumiram, evaporaram, ganharam vida?
Viraram pássaros de sonhos...
Aparenta ter uma conduta profusamente carinhosa, detentora de uma essencialidade entusiasmante, de muita expressividade, que à noite ganha mais força, a sublimidade de uma flor de pétalas avermelhadas, que desabrocha lindamente em ocasiões noturnas, passando a demonstrar um olhar seguro, charmoso, um espírito sedento por uma aventura veemente, sem ter que se preocupar com as horas, onde possa deixar os sentimentos libertos como pássaros que voam pelo equilíbrio celeste, sonhar de olhos abertos, sonho lúcido e caloroso, avivando a sua realidade, vivenciando um momento lúdico, regrado à intensidade, fôlego do seu mundo, a inspiração para se criar algum tipo de arte que tenha significados profundos.
Vi, vendo e aprendi.
Deus — eu acho — inventou o mundo pra ser riso,
mas a gente, caçador de nadas,
faz da vida um troço
cheio de importância.
Pássaros aproveitam mais as tardes que os homens,
voam fora das asas.
Olhar um passarinho seria suficiente,
mas teimamos em perguntar o por que de tanto voo.
No voar sem pressa,
nos ensinam a atrasar o fim do dia.
Vi, vendo e aprendi o homem complica,
feito formiga carregando folha grande.
Parece que a vida não basta em si.
Não tem segredo em ser, disso eu sei.
É só a alegria besta de estar na terra,
feito pedra que gosta de água
ou planta que conversa com o vento.
Só se é adulto quando se cresce criança.
A gente inventa propósito tentando esconder o óbvio:
que viver é um exagero de simples,
uma risada larga,
um susto bom de não entender tudo.
Tamanha Felicidade por estar
neste belo cenário de liberdade,
o vaivém das ondas do mar,
os Passos na areia da praia
e os Pássaros livres pra voar.
Respire fundo. Respire a liberdade. Ame. Ame muito. Busque lá no íntimo o que tem de mais valioso. Sinta o aroma do amanhecer. Ouça o canto dos pássaros. Contemple o nascer e o pôr do sol. Sorria. Sorria muito. O mundo foi criado para ser admirado e contemplado. Viva. Viva intensamente como se hoje fosse o último dia.
A vida abriga a arte,
a arte está nitidamente viva,
uma riqueza de vitalidade
com detalhes vívidos
que artisticamente vivificam,
deixando olhares admirados
e corações aquecidos,
logo, de fato, lindos trabalhos que enriquecem o espírito.
Existe poesia em cada parte,
olhe com bastante atenção
os cenários harmoniosos, expressivos, preciosos
que possuem uma grandeza de sobriedade
que inspiram e alegram os olhos com tanta naturalidade.
Ouça as sonoridades marcantes como as geradas pelo canto dos pássaros, pela sinuosidade dos ventos, pelas lindas cachoeiras ou até mesmo uma risada de uma pessoa amada,
as palavras oportunas
num tom afinado com notas
de avivamento, sentimentos de brandura entre outras
para que assim desfrute de lindos concertos de sensações oportunas.
No contemporâneo prefiro no amanhecer ouvir o cantarolar dos passarinhos, sozinho...do que acordar com os uivos, os sussurros, e urros dos revoltados infelizes, ignorantes e insensíveis que não conseguem por vida, distinguirem por racionalidade, os movimentos de luzes aos da escuridão.
A edificação residencial mais perfeita, já nos ensina o passarinho João de barro, é realizada com argila, cerâmica e terracota.
Sonho com livros que não existem assim como busco respostas para perguntas que não tem respostas. O imaginário povoa minha liberdade criativa mesmo que contida dentro de mim mesmo.
Que tal trocarmos de lugar, gostaria de sofrer preso em uma jaula, enquanto os outros te auscutam gritar. 🎶
Que tal trocarmos de lugar, gostaria de ter seus filhos arrancado se seu ventre, logo após o nascimento, somente pra satisfazer o desejo de uma espécie de beber a leite.
Como poderia ser
Você no seu sofá aconchegante
Manipulado por autofalantes
Enquanto eu em minha rede
Aprecio pássaros cantantes
Como poderia ser
Você cercado por gesso e azulejo
Enquanto eu rodeada por verdes e relevo
Suas luzes de led te iluminando
E eu iluminada por celestes brilhando
O ar que me refresca não é condicionado
E sim, o vento que sopra livre para todos os lados
Pensando bem, até poderia ser
Se neste universo onde contrastam vaidade e simplicidade
Houvesse um querer na mesma reciprocidade.
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
ventos da primavera
De beleza primaveril
Trazendo a leveza das cores
Dos tons triste do frio inverno
Para a alegria das cores
Em ti reluz a pureza da rosa
Ao sabor dos ventos que traz as sementes para um novo amanhecer.
Deusa da primavera
Em ti está escondida todas as beleza de uma estação.
De gestos pudico, tão leve como o vento, que passa acariciando uma magnólia.
A timidez como pintura, sim, uma Vênus de botticelli, sendo soprada com ventos de zephyros e coberta com rosas de flora.
Tendo a luz do sol para revelar todo o seu esplendor.
Trazê nos a alegria das flores
Os cheiros da primavera
Os sons alegres dos pássaros.
Em ti está todas as belezas da natureza.
Se você estiver em um lugar onde a natureza prevalece, olha para o céu e veja as nuvens que estão em constante movimento.
Veja que os pássaros estão a cantar alegremente, e o mesmo vento que leva as nuvens para várias direções, também assopra em seus ouvidos uma bela canção a revelar os segredos da felicidade...
Vamos chegar ali onde a vida parece mais simples e nos impulsiona numa cadeira de balanço. Vamos atravessar a rua porque parece evidente que lá as horas escorregam devagar. Vamos parar um pouco e esquecer o som dos automóveis porque os pássaros cantam eriçados uma felicidade que agora adensa o dia.
encham os vossos corações de amor, que o vosso dia e a vossa noite seja um diadema de estrelas, que o amor seja o centro da vossa atenção vibrando sempre com a veemência do canto dos pássaros....
Você não sabe, mas quando fiz as estrelas
Eu imaginei você sentado na areia olhando pro céu
Eu pus meus braços nela pra você me enxergar
Você não sabe, mas eu fiz os passarinhos
Pra cantar em sua janela bem cedinho uma canção
Que fala que eu cuido de tudo
E sou teu Deus, teu pai.
Chuva é canção de liberdade, a alegria também
A chuvinha amainou e passando por alguns caminhos fiquei pasma com a transformação deles. Ou não havia notado bem estes dias ou foi assim de repente? As chuvas deixaram o verde muito mais brilhante do que já conheço dessa cor e as plantas parece que cresceram centímetros de um dia para o outro e isso sem falar nas ervas daninhas que transbordam por todo canto. Ainda bem que agora rios e lagos estão cheios de água vida, até o sapo na lagoinha canta mais feliz em meio ao seu brejo.
Qual seria a canção para arrematar tudo isso? Agradecer ou apenas festejar, dando pulos como o fazem os animais em liberdade? Já viram cavalos presos em baias ? Quando soltos, saem em tresloucada corrida aos pulos pelo campo. É necessário sair da frente porque entram em desvario. Pássaros infelizes em gaiolas, quando saem para a liberdade, batem em obstáculos na fuga para o vazio do espaço que dominam com suas asas. A vida é assim, a liberdade traz alegria, temos que dar valor a ela, não só a do corpo, mas da alma também, como agora, quando venho rabiscar aqui simplesmente algo singelo, sem receio de que pensem que meu mote parece sempre o mesmo.