Passagens da Bíblia
O melhor que você pode dar a um padre não é uma Bíblia, mas uma boa confissão arrependida de fato e ato e concreto.
Salmo ao Rei
Uma luz, uma estrela no céu anuncia
A vinda de um Rei, Messias e Redentor
Que vem ser a verdade, o caminho e a vida
O filho de Deus pra ser o Nosso Senhor
Ele é o Rei dos reis em quaisquer gerações
Nascido em berço de luz e humildade
Que traz a esperança a todos os corações
É a transformação de toda humanidade
Que venha a saúde e a prosperidade!
Que haja a paz no mundo sem hipocrisia!
Que chegue a perdão, o amor e a bondade!
E que a justiça abra os olhos pro igual...
Que a tolerância produza a harmonia!
Que o Cristo renasça não só no Natal!
Quem morre bêbado vai direto pro céu. Na Bíblia diz que não merece condenação aquele que não sabe o que faz...
Não me julgue como zombador. A Bíblia e os mandamentos de Deus são como as canções em línguas desconhecidas para mim, não entendo, mas, sinto! posso não cumprir com o que Deus quer, posso não ser um Modelo de filho perfeito mas sou o que deveria ser, não visto nem uma imagem para agradar ao olhos de quem me vê, porque o que conta é, o que Deus sabe sobre mim. O senhor me fez livre; livre em meus pensamentos, minhas atitudes, formas de agir, escolhas, forma de ser feliz... escolho que a vontade de Deus Javé seja feita em minha forma de pensar, pois assim, vou agir conforme ela. Mas como humano sem sua intervenção, irei continuar a ser feliz da forma em que acredito estar bem. Não estou brincando. Deus diz que somos semelhantes a Ele. Então, Deus é também humorista e feliz como nós. criamos uma imagem de que Deus é um espírito sem humor, mas em mim Ele é como um amigo que me faz sorrir, que entende o meu sarcasmo, que eu brigo, discuto para entender coisas que Ele impôs e ainda compreende quando eu não concordo com Ele, Deus é minha familia e temos que entende-lo e da mesma maneira Ele tem que nos entender! Ele é além do que podemos imaginar. Se nós conseguimos sorrir e ser feliz em meio a guerra, é porque HERDAMOS Dele essa capacidade. então não me julgue porque acha que brinco com as coisas de Deus. Quero apenas entende-Lo e ser feliz com as coisas que Ele impôs que eu não compreendo e não concordo. Mas sabe que estou com Ele.
Supondo que o Deus bíblico exista, depois de tudo que vivi, hoje já não faço mais questão de subir ao seu injusto "paraíso". Só exijo que minhas perguntas sejam respondidas e minha indignação seja respeitada.
“Bíblia: E' a Carta Magna da Regência da Vida e do Universo feita pelo Rei, Legislador e Juiz de tudo: Deus”!
O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos crismamos é sem dúvida, o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar. Testemunhais o nome de Deus, o teu sim, vai fazer a diferença.
DESEJO DE UM POETA APRENDIZ
Ai quem me dera qual Davi agora,
Cantar um salmo com inspiração;
Ai quem me dera como Salomão
Compor um cântico aqui nessa hora.
Fazer um verso co’a rima sonora,
Co’a singeleza d’um parnasiano,
Para te dizer o quanto eu te amo
E que tu és a minha bela aurora!...
Ai quem me dera, em meio às emoções,
Fazer sonetos como fez Camões
E ofertá-los a você, amada...
Pois assim seria muito mais feliz,
Em vez de ser um poeta aprendiz
Que apenas sabe te amar... mais nada!
O que se deve acrescentar à fé? O apóstolo nos dá uma lista, a qual eu quero citar aqui. A primeira coisa que ele diz é: "Acrescentai à vossa fé a virtude". O que ele quer dizer com isso? Aqui temos novamente uma palavra cujo sentido mudou com o decorrer do tempo. Não significa virtude no sentido que comumente usamos a palavra hoje em dia, pois cada um destes itens é uma virtude em si. Seu sentido aqui é de energia, energia moral; significa poder, vigor. Isto é muito importante. A condição da qual o apóstolo está tratando aqui é este tipo de vida cristã lânguida, indisciplinada e frouxa, e ele começa lembrando-os disso: "Agora que têm fé, vocês crêem na verdade, e não há dúvida quanto a isso, vocês têm essa mesma fé preciosa que está em nós". Bem, o que mais eles precisam fazer a respeito? Ele lhes diz que em acréscimo à fé que têm, eles precisam deixar de ser lânguidos. Em outras palavras, acrescentem à sua fé essa energia moral, assumam controle de si mesmos, não se arrastem através da vida cristã, andem por ela como devem, com vigor, acrescentem à sua fé força e poder. Não sejam cristãos debilitados que sempre dão a impressão de que estão ao ponto de ter uma vertigem e desmaiar, e que podem falhar a qualquer momento. Não sejam lânguidos, diz o apóstolo, guarneçam a sua fé com virilidade e poder — virtude. Como essa exortação é necessária! Comparem, façam um contraste do cristão típico e comum com a pessoa típica e comum do mundo. O cristão declara estar interessado em coisas espirituais, no reino de Deus, e num conhecimento de Deus e de Cristo. Esta é sua reivindicação. Ele diz que tem fé, e é isso que a fé significa. Comparem-no com a pessoa típica do mundo, que está interessada em jogos e nas coisas que acontecem no mundo dos esportes. Vocês percebem a diferença; não há nada lânguido a respeito da pessoa que está interessada nessas coisas. Observem seu entusiasmo e sua energia. Então observem o cristão em contraste, como ele é débil, sempre com uma expressão de pesar. E a razão é que esse tipo de cristão falhou em "acrescentar à sua fé". Ele diz que é um cristão e que crê na verdade, mas falhou em "guarnecer" a sua fé.
(...) O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo (II Timóteo 3:12), vai ao ponto de dizer: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". De acordo com as Escrituras, é uma lei que, quanto mais nos aproximamos do Senhor Jesus em nossa vida e nosso estilo de viver, mais probabilidades teremos de enfrentar problemas neste mundo. Olhem para Ele — que não cometeu mal algum, nem dolo se achou em Sua boca. Passou Sua vida curando as pessoas, fazendo o bem e pregando; e no entanto, vejam a oposição e as provações que teve de enfrentar. Por quê? Porque Ele era quem era. O mundo, no fundo do seu coração, odeia Cristo e odeia os cristãos, porque uma vida santa o condena. O homem do mundo não gosta disso porque o incomoda. O apóstolo sabia o que essas pessoas estavam experimentando nas mãos dos perversos, e ele continua no quarto capítulo, expressando-o ainda mais especificamente: "Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e achando estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós". O mundo estava aborrecido com essas pessoas porque elas tinham abandonado aquele tipo de vida e estavam vivendo a vida cristã. Assim que se tornaram
cristãs, passaram a ter problemas com o mundo. Pessoas que antes eram amigáveis começaram a criticá-las, ignorá-las, ou a falar mal delas aos outros. Essa era uma das coisas que lhes estava causando tristeza. Estavam contristados por causa disso, e é algo que os cristãos têm sido obrigados a suportar através dos séculos. Nada é mais penoso do que este mal-entendido da parte de outras pessoas, e se torna ainda mais difícil se acontece ser alguém muito chegado a nós. Como é difícil quando alguém é o único cristão da família. Este tipo de provação acontece, e se um cristão nunca enfrenta algum tipo de provação, isso sugere que há algo radicalmente errado com seu cristianismo. O apóstolo Paulo experimentou isto constantemente. Lembram-se que ele disse: "Demas me abandonou"? Aquilo não foi fácil para Paulo; realmente o perturbou. Teve que enfrentar seu julgamento completamente sozinho; pessoas com quem pensou que podia contar, de repente o abandonaram, e ali estava ele completamente só. "Todos me desampararam". Esse é o tipo de coisa que entristece o cristão, e basta lermos as biografias dos santos de Deus, para encontrarmos isso constantemente. Leiam os diários de John Wesley e descobrirão que ele estava frequentemente neste estado por causa de mal-entendidos. Isso também é encontrado em larga escala na vida de Charles Haddon Spurgeon, em conexão com uma grande controvérsia na qual ele se achou envolvido. Homens a quem ele tinha considerado amigos, e alguns a quem ele havia instruído às suas próprias custas na faculdade, de repente se afastaram dele. Basta ler seu relato para perceber como ele foi machucado e entristecido. Estava contristado porque homens nos quais pensava poder confiar de repente lhe falharam. Isso sem dúvida encurtou a sua vida. Li nos diários de George Whitefield recentecente algo muito parecido. Whitefield havia experimentado uma época de excepcional proximidade de Cristo e estava se regozijando nisso, mas faz uma observação em seu diário, lembrando que de uma forma estranha tais experiências muitas vezes eram seguidas por provações muito duras, e ele escreve: "Sem dúvida estarei sujeito a isso novamente". Ele sabia, era sua experiência; é uma lei quase inevitável na vida do homem de Deus num mundo de pecado. Aqui, pois, estavam esses cristãos, sofrendo múltiplas provações. O termo é amplo, e significa qualquer coisa em nossa vida que tende a nos perturbar, algo que nos toca nas áreas mais delicadas e sensíveis do nosso ser, nosso coração, nossa mente, as coisas que tendem a nos abater. Como o apóstolo trata dessa situação? É muito interessante, e é o que devemos fazer se queremos manter esse aspecto duplo da nossa vida cristã. Se vamos continuar nos regozijando, apesar das coisas que nos entristecem, devemos enfrentá-las da maneira que o apóstolo nos instrui. Qual é seu ensino? A primeira coisa que ele faz é apresentar um grande princípio, e é que devemos compreender por que estas coisas nos acontecem. Essa é a primeira coisa, e quantas vezes precisamos dizer isso a nós mesmos e uns aos outros! Às vezes penso que toda a arte da vida cristã é a arte de fazer perguntas. O perigo que corremos é de permitir que estas coisas nos aconteçam, sem proferir coisa alguma além de, talvez, um gemido, lamento ou reclamação. O que precisamos fazer, porém, é descobrir, se pudermos, porque estas coisas estão acontecendo; tentar descobrir a explicação, e em conexão com isto o apóstolo usa os seguintes termos: "Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário..." "Sendo necessário"! Ah, esse é o segredo. O que ele quer dizer com essa frase? Não há nenhuma dúvida quanto à resposta a essa pergunta. É uma declaração condicional, que podemos traduzir assim: "Por breve tempo, caso isso for necessário". "Se isso for necessário"! Não é apenas uma declaração geral de que num mundo como o nosso tais coisas têm que acontecer. Significa muito mais do que isso. Ele não diz: "Bem, vocês estão se regozijando nessa bendita esperança, ainda que num mundo como este tenham que suportar certas coisas". Isso está correto, é uma grande verdade; mas o apóstolo não encerra o assunto aí. Sua declaração é positiva. Ele diz: "Vocês estão enfrentando essa provação, porque isso é necessário no momento". Aqui, então, está nosso princípio: há um propósito definido em tudo isso. Nada disto acontece acidentalmente, nem é algo que ocorre simplesmente por causa de toda a organização da vida. Isso está incluído, mas não é a razão principal. Estas coisas acontecem, diz o apóstolo, porque são boas para nós, porque fazem parte da nossa disciplina nesta vida, e neste mundo, e porque — vamos deixar isso bem claro — Deus assim o determinou. Essa é a doutrina do apóstolo, e é doutrina de todo o Novo Testamento, e certamente é a doutrina dos santos através dos séculos. Em outras palavras, devemos olhar para a vida cristã desta maneira. Estamos andando através deste mundo sob o olhar do nosso Pai celestial. Essa é a coisa fundamental; o cristão deve pensar em si mesmo como alguém que está envolvido num relacionamento peculiar com Deus. Isso não pode ser dito de alguém que não é cristão. Há um plano e propósito muito definido para a minha vida; Deus me adotou e me colocou em Sua família. Para quê? Para que possa me levar à perfeição. Esse é Seu objetivo — "para sermos (mais e mais) conformes à imagem do Seu amado Filho". É isso que Ele está fazendo. O Senhor Jesus Cristo está trazendo muitos filhos a Deus, dizendo: "Eis-me aqui, e os filhos que me deste". Se não começarmos com esse conceito fundamental de nós mesmos como cristãos, iremos nos desviar, e certamente não entenderemos estas coisas.
Pedro diz no sétimo versículo que essas coisas aconteceram — essas "várias tentações" — para que "a prova da Vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo". Como isso é importante — o precioso caráter da fé! Ele ressalta isso em sua comparação com o ouro. "Olhem para o ouro", ele diz. "O ouro é precioso, mas não tão precioso quanto a fé". Como ele estabelece isso? Ele mostra que o ouro é algo que um dia vai desaparecer. É apenas temporário, não há nada de permanente nele, ainda que seja maravilhoso e de muito valor. Mas a fé é eterna. O ouro vai perecer, mas a fé permanecerá. A fé é algo que é duradouro e eterno. Aquilo através do que vivemos, diz o apóstolo, é o que é responsável por estarmos na vida cristã. Vocês estão nesta posição de fé, ele diz, e não percebem como isto é maravilhoso e admirável. Andamos pela fé, toda a nossa vida é uma questão de fé, e aos olhos de Deus isso é tão precioso, tão maravilhoso, que Deus quer que seja absolutamente puro. Purificamos o ouro através do fogo. Eliminamos todas as impurezas ao colocar o ouro no crisol, ou na fundição, submetendo-o a um alto grau de calor; assim tudo que é impuro é removido, permanecendo apenas o ouro. Seu argumento, então, é que se fazemos isso com o ouro que perece, quanto mais precisa ser feito com a fé. Fé é esse princípio extraordinário que liga o homem a Deus; é o que livra o homem do inferno e o leva para o céu; é a conexão entre este mundo e o mundo por vir; a fé é esse elemento místico e admirável que pode tomar um homem morto em delitos e pecados, e fazer dele uma nova criatura, um novo homem em Cristo Jesus. É por isso que é tão preciosa. É tão preciosa que Deus quer que seja absolutamente perfeita. Esse é o argumento do apóstolo. Então, enfrentamos essas várias tentações e provações por causa do caráter da fé.
O apóstolo mostra como tendemos a cair nesse estado de ansiedade mórbida, e deixa claro que é tudo devido à atividade do coração e da mente — "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus". Ou, como diz a Edição Revista e Atualizada: "Guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus". O problema está na mente e no coração; são eles que tendem a produzir esse estado de ansiedade, de preocupação e solicitude mórbida. Esta, como eu já disse, é uma porção profunda de psicologia, e estou enfatizando isso porque mais adiante vamos ver como é importante compreender a explicação psicológica do apóstolo a respeito desta condição, para aplicar a nós mesmos a solução que ele oferece. O que Paulo está dizendo, em outras palavras é que podemos controlar muitas coisas em nossa vida, e muitas das circunstâncias ao nosso redor, mas não podemos controlar nosso coração e nossa mente. "Este estado de ansiedade", Paulo diz, "é algo que de certa forma está fora do controle; acontece apesar de nós mesmos". Como isso é verdadeiro na experiência! Procurem lembrar uma ocasião em que vocês estiveram nessa condição de ansiedade. Lembrem-se como não podia ser controlada? Vocês ficaram acordados, e teriam dado tudo para poder dormir.. Mas suas mentes não os deixaram dormir, seus corações não os deixaram dormir. O coração e a mente estão fora de controle. Daríamos tudo para conseguir com que o coração e a mente parassem de pensar, ponderar e girar em torno de um assunto, mantendo-nos acordados. Temos aqui uma profunda verdade psicológica, e o apóstolo não hesita em usá-la. Aqui mais uma vez nos deparamos com o maravilhoso realismo das Escrituras, sua absoluta honestidade, seu reconhecimento do homem como ele é. O apóstolo nos diz que desta maneira o coração e a mente, ou, se preferirmos, as profundezas do nosso ser, tendem a produzir esse estado de ansiedade. Aqui o "coração" não significa apenas a sede das emoções; significa a parte central da nossa personalidade. A "mente" pode ser traduzida, se preferirmos, pelo termo "pensamento". Todos experimentamos esta condição, e sabemos exatamente do que o apóstolo está falando. O coração tem sentimentos e emoções. Se uma pessoa querida adoece, como o coração começa atrabalhar! Nossa preocupação, o próprio amor que sentimos pela pessoa, é a causa da nossa ansiedade. Se não sentíssemos nada pela pessoa, não ficaríamos ansiosos. Vemos aqui como o coração e as afeições nos influenciam. Não só isso, mas também a imaginação! Que causa prolífica de ansiedade é a imaginação! Somos confrontados por uma situação mas se fosse apenas isso, provavelmente nos deitaríamos e dormiríamos sem problemas. Mas a imaginação começa a funcionar, e começamos a pensar: "E se tal coisa acontecer? Tudo está razoavelmente sob controle hoje, mas e se amanhã de manhã a febre subir, ou se esse problema causar outra condição?" E ficamos pensando nisso por horas, agitados por essas imaginações. E assim, nossos corações nos mantém acordados. Ou então, não tanto no setor da imaginação, mas no setor da mente e do pensamento em si, começamos a considerar possibilidades e imaginar situações e tratar delas e analisá-las, pensando: "Se tal coisa acontecer, precisaremos tomar estas providências, ou teremos de fazer isto ou aquilo". Vejam como funciona. O coração e a mente estão no controle. Somos vítimas dos pensamentos; nesta condição de ansiedade, somos as vítimas; são o coração e' a mente, esses poderes dentro de nós que estão fora do nosso controle, que exercem senhorio, tirania mesmo, sobre nós. O apóstolo diz que isso é algo que precisamos evitar a todo custo. Não preciso me deter muito na razão para isso. Creio que todos temos conhecimento dela por experiência. Neste estado de ansiedade, passamos o tempo todo raciocinando e argumentando e correndo atrás de imaginações. E somos inúteis quando estamos nessa condição! Não queremos falar com outras pessoas. Podemos dar a impressão de estar ouvindo o que dizem numa conversa, mas nossa mente está debatendo todas essas possibilidades; e assim, nosso testemunho é ineficaz; não somos de nenhuma valia para os outros, e acima de tudo perdemos nossa alegria no Senhor. Todavia, passemos para o segundo princípio. O que precisamos fazer para evitar esse tumulto interior? O que o apóstolo nos ensina aqui? É aqui que passamos para o que é peculiar e especificamente cristão. Se eu não fizer outra coisa, eu espero poder mostrar a diferença eterna entre a forma cristã de tratar da ansiedade, e o método psicológico de tratar dela. Alguns amigos meus acham que sou um pouco crítico, em relação à psicologia, mas quero defender meu ponto de vista. Creio que a psicologia é um dos perigos mais sutis em conexão com a fé cristã. Às vezes as pessoas pensam que estão sendo sustentadas pela fé cristã, quando na verdade o que está em operação é um mero mecanismo psicológico; e esse mecanismo falha quando uma crise real se apresenta. Não pregamos psicologia — pregamos a fé cristã.
A Bíblia não nos diz, em lugar algum, que somos salvos por nossos emoções; ela diz que somos salvos pela fé. "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo". Nem uma vez as emoções são colocadas numa posição central. Ora, isto é algo que podemos fazer. Eu não posso forçar a mim mesmo a ser feliz, mas posso lembrar-me da minha fé. Posso exortar a mim mesmo a crer, posso falar com minha alma como o salmista fez no Salmo 42: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? espera. . ." Crê, confia. Esse é o caminho. E então nossas emoções cuidarão de si mesmas. Não se preocupem com elas. Falem consigo mesmos, e ainda que o diabo sugira que, se não sentem nada, então não são cristãos, digam; "Não, eu não sinto nada, mas quer sinta ou não, eu creio nas Escrituras. Creio que a Palavra de Deus é verdadeira, e vou firmar minha alma nela, e crer nela, aconteça o que acontecer". Ponham a fé em primeiro lugar, firmem-se nela. Sim, T. C. Philpot estava certo nesse ponto, o filho da luz às vezes se acha andando nas trevas, mas ele continua andando. Ele não se senta num canto, sentindo pena de si mesmo — esse é o ponto — o filho da luz andando nas trevas. Ele não consegue ver a face do Senhor neste ponto do caminho, mas sabe que Ele está ali; e por isso continua.
Na Bíblia está escrito que a Igreja é um corpo e, assim como nosso corpo é organizado e estruturado, acredito que assim tem que ser o corpo de Cristo. De Gêneses a Apocalipse podemos perceber o quanto Deus é organizado e perfeito em tudo quanto faz. Por esse motivo, a Igreja de Cristo deve trabalhar de forma harmoniosa e organizada.