Passagens Bíblicas

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Números 7

As ofertas de consagração do tabernáculo

1 Quando Moisés acabou de armar o tabernáculo, ele o ungiu e o consagrou, juntamente com todos os seus utensílios. Também ungiu e consagrou o altar com todos os seus utensílios.
2 Então os líderes de Israel, os chefes das famílias que eram os líderes das tribos encarregados do recenseamento apresentaram ofertas.
3 Trouxeram as suas dádivas ao Senhor: seis carroças cobertas e doze bois, um boi de cada líder e uma carroça de cada dois líderes; e as apresentaram diante do tabernáculo.
4 O Senhor disse a Moisés:
5 "Aceite as ofertas deles para que sejam usadas no trabalho da Tenda do Encontro. Entregue-as aos levitas, conforme exigir o trabalho de cada homem".
6 Então Moisés recebeu as carroças e os bois e os entregou aos levitas.
7 Deu duas carroças e quatro bois aos gersonitas, conforme exigia o trabalho deles,
8 e quatro carroças e oito bois aos meraritas, conforme exigia o trabalho deles. Estavam todos sob a supervisão de Itamar, filho do sacerdote Arão.
9 Mas aos coatitas Moisés não deu nada, pois eles deveriam carregar nos ombros os objetos sagrados pelos quais eram responsáveis.
10 Quando o altar foi ungido, os líderes trouxeram as suas ofertas para a dedicação do altar e as apresentaram diante dele.
11 Pois o Senhor tinha dito a Moisés: "Cada dia um líder deverá trazer a sua oferta para a dedicação do altar".
12 No primeiro dia, Naassom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá, trouxe a sua oferta.
13 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
14 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
15 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
16 um bode como oferta pelo pecado;
17 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.
18 No segundo dia, Natanael, filho de Zuar e líder de Issacar, trouxe a sua oferta.
19 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
20 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
21 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
22 um bode como oferta pelo pecado;
23 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.
24 No terceiro dia, Eliabe, filho de Helom e líder de Zebulom, trouxe a sua oferta.
25 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
26 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
27 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
28 um bode como oferta pelo pecado;
29 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
30 No quarto dia, Elizur, filho de Sedeur e líder de Rúben, trouxe a sua oferta.
31 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
32 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
33 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
34 um bode como oferta pelo pecado;
35 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
36 No quinto dia, Selumiel, filho de Zurisadai e líder de Simeão, trouxe a sua oferta.
37 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
38 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
39 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
40 um bode como oferta pelo pecado;
41 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
42 No sexto dia, Eliasafe, filho de Deuel e líder de Gade, trouxe a sua oferta.
43 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
44 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
45 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
46 um bode como oferta pelo pecado;
47 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
48 No sétimo dia, Elisama, filho de Amiúde e líder de Efraim, trouxe a sua oferta.
49 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
50 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
51 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
52 um bode como oferta pelo pecado;
53 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
54 No oitavo dia, Gamaliel, filho de Pedazur e líder de Manassés, trouxe a sua oferta.
55 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
56 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
57 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
58 um bode como oferta pelo pecado;
59 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60 No nono dia, Abidã, filho de Gideoni e líder de Benjamim, trouxe a sua oferta.
61 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
62 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
63 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
64 um bode como oferta pelo pecado;
65 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
66 No décimo dia, Aieser, filho de Amisadai e líder de Dã, trouxe a sua oferta.
67 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
68 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
69 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
70 um bode como oferta pelo pecado;
71 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Aieser, filho de Amisadai.
72 No décimo primeiro dia, Pagiel, filho de Ocrã e líder de Aser, trouxe a sua oferta.
73 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
74 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
75 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
76 um bode como oferta pelo pecado;
77 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
78 No décimo segundo dia, Aira, filho de Enã e líder de Naftali, trouxe a sua oferta.
79 A oferta dele foi um prato de prata de um quilo e quinhentos e sessenta gramas e uma bacia de prata para as aspersões, de oitocentos e quarenta gramas, ambos pesados com base no peso padrão do santuário, cada um cheio da melhor farinha amassada com óleo, como oferta de cereal;
80 uma vasilha de ouro de cento e vinte gramas, cheia de incenso;
81 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano como holocausto;
82 um bode como oferta pelo pecado;
83 e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem oferecidos como sacrifício de comunhão. Essa foi a oferta de Aira, filho de Enã.
84 Essas foram as ofertas dos líderes israelitas para a dedicação do altar quando este foi ungido. Ao todo foram: doze pratos de prata, doze bacias de prata para as aspersões e doze vasilhas de ouro.
85 Cada prato de prata pesava um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e cada bacia para as aspersões pesava oitocentos e quarenta gramas. O total de peças de prata pesava vinte e oito quilos e oitocentos gramas, com base no peso padrão do santuário.
86 As doze vasilhas de ouro cheias de incenso pesavam cada uma cento e vinte gramas, com base no peso padrão do santuário. O total de vasilhas de ouro pesava um quilo e quatrocentos e quarenta gramas.
87 O total de animais oferecidos em holocausto foi doze novilhos, doze carneiros e doze cordeiros de um ano, juntamente com as ofertas de cereal. Doze bodes foram trazidos para a oferta pelo pecado.
88 O total de animais oferecidos em sacrifício de comunhão foi vinte e quatro bois, sessenta carneiros, sessenta bodes e sessenta cordeiros de um ano. Foram essas as ofertas trazidas para a dedicação do altar depois que este foi ungido.
89 Quando entrava na Tenda do Encontro para falar com o Senhor, Moisés ouvia a voz que lhe falava do meio dos dois querubins, de cima da tampa da arca da aliança. Era assim que o Senhor falava com ele.

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Números 8

A montagem das lâmpadas

1 Disse também o Senhor a Moisés:
2 "Diga o seguinte a Arão: Quando você preparar as sete lâmpadas, estas deverão iluminar a área da frente do candelabro".
3 Arão assim fez; dispôs as lâmpadas de modo que estivessem voltadas para a frente do candelabro, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
4 O candelabro foi feito de ouro batido, do pedestal às flores, conforme o modelo que o Senhor tinha mostrado a Moisés.A consagração dos levitas
5 O Senhor disse a Moisés:
6 "Separe os levitas do meio dos israelitas e purifique-os.
7 A purificação deles será assim: você aspergirá a água da purificação sobre eles; fará com que rapem o corpo todo e lavem as roupas, para que se purifiquem.
8 Depois eles trarão um novilho com a oferta de cereal da melhor farinha amassada com óleo; e você trará um segundo novilho como oferta pelo pecado.
9 Você levará os levitas para a frente da Tenda do Encontro e reunirá toda a comunidade de Israel.
10 Levará os levitas à presença do Senhor, e os israelitas imporão as mãos sobre eles.
11 Arão apresentará os levitas ao Senhor como oferta ritualmente movida da parte dos israelitas: eles serão dedicados ao trabalho do Senhor.
12 "Depois que os levitas impuserem as mãos sobre a cabeça dos novilhos, você oferecerá um novilho como oferta pelo pecado e o outro como holocausto ao Senhor, para fazer propiciação pelos levitas.
13 Disponha os levitas em frente de Arão e dos filhos dele e apresente-os como oferta movida ao Senhor.
14 Dessa maneira você separará os levitas do meio dos israelitas, e os levitas serão meus.
15 "Depois que você purificar os levitas e os apresentar como oferta movida, eles entrarão na Tenda do Encontro para ministrar.
16 Eles são os israelitas que deverão ser inteiramente dedicados a mim. Eu os separei para serem meus em lugar dos primogênitos, do primeiro filho homem de cada mulher israelita.
17 Todo primogênito em Israel, entre os homens e entre os rebanhos, é meu. Eu os separei para mim quando feri todos os primogênitos no Egito
18 e escolhi os levitas em lugar de todos os primogênitos em Israel.
19 Dentre todos os israelitas, dediquei os levitas como dádivas a Arão e aos seus filhos; eles ministrarão na Tenda do Encontro em nome dos israelitas e farão propiciação por eles, para que nenhuma praga atinja os israelitas quando se aproximarem do santuário".
20 Moisés, Arão e toda a comunidade de Israel fizeram com os levitas como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
21 Os levitas se purificaram e lavaram suas roupas; e Arão os apresentou como oferta ritualmente movida perante o Senhor e fez propiciação por eles para purificá-los.
22 Depois disso os levitas passaram a ministrar na Tenda do Encontro sob a supervisão de Arão e dos seus filhos. Fizeram com os levitas como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
23 O Senhor disse ainda a Moisés:
24 "Isto diz respeito aos levitas: os homens de vinte e cinco anos para cima, aptos para servir, tomarão parte no trabalho que se faz na Tenda do Encontro,
25 mas aos cinquenta anos deverão afastar-se do serviço regular e nele não mais trabalharão.
26 Poderão ajudar seus companheiros de ofício na responsabilidade de cuidar da Tenda do Encontro, mas eles mesmos não deverão fazer o trabalho. Assim você designará as responsabilidades dos levitas".

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Números 9

Celebração da Páscoa

1 O Senhor falou com Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois que o povo saiu do Egito. Ele disse:
2 "Os israelitas devem celebrar a Páscoa na ocasião própria.
3 Celebrem-na no tempo determinado, ao pôr do sol do décimo quarto dia deste mês, de acordo com todas as suas leis e ordenanças".
4 Então Moisés ordenou aos israelitas que celebrassem a Páscoa;
5 eles a celebraram no deserto do Sinai, ao pôr do sol do décimo quarto dia do primeiro mês. Os israelitas fizeram tudo conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.
6 Mas alguns deles não puderam celebrar a Páscoa naquele dia porque se haviam tornado impuros por terem tocado num cadáver. Por isso procuraram Moisés e Arão naquele mesmo dia
7 e disseram a Moisés: "Nós nos tornamos impuros por termos tocado num cadáver, mas por que deveríamos ser impedidos de apresentar a nossa oferta ao Senhor na ocasião própria, como os demais israelitas?"
8 Moisés respondeu-lhes: "Esperem até que eu saiba o que o Senhor ordena a respeito de vocês".
9 Então o Senhor disse a Moisés:
10 "Diga o seguinte aos israelitas: Quando algum de vocês ou dos seus descendentes se tornar impuro por tocar algum cadáver ou estiver distante por motivo de viagem, ainda assim poderá celebrar a Páscoa do Senhor.
11 Deverão celebrá-la no décimo quarto dia do segundo mês, ao pôr do sol. Comerão o cordeiro com pães sem fermento e com ervas amargas.
12 Não deixarão sobrar nada até o amanhecer e não quebrarão nenhum osso do cordeiro. Quando a celebrarem, obedeçam a todas as leis da Páscoa.
13 Se, porém, um homem estiver puro e não estiver distante por motivo de viagem e ainda assim não celebrar a Páscoa, ele será eliminado do meio do seu povo porque não apresentou a oferta do Senhor na ocasião própria. Ele sofrerá as consequências do seu pecado.
14 "Um estrangeiro residente entre vocês, que queira celebrar a Páscoa do Senhor, deverá fazê-lo de acordo com as leis e ordenanças da Páscoa. Vocês terão as mesmas leis para o estrangeiro e para o natural da terra".

A nuvem por cima do tabernáculo

15 No dia em que foi armado o tabernáculo, a tenda que guarda as tábuas da aliança, a nuvem o cobriu. Desde o entardecer até o amanhecer a nuvem por cima do tabernáculo tinha a aparência de fogo.
16 Era assim que sempre acontecia: de dia a nuvem o cobria, e de noite tinha a aparência de fogo.
17 Sempre que a nuvem se levantava de cima da Tenda, os israelitas partiam; no lugar em que a nuvem descia, ali acampavam.
18 Conforme a ordem do Senhor, os israelitas partiam e, conforme a ordem do Senhor,acampavam. Enquanto a nuvem estivesse por cima do tabernáculo, eles permaneciam acampados.
19 Quando a nuvem ficava sobre o tabernáculo por muito tempo, os israelitas cumpriam suas responsabilidades para com o Senhor e não partiam.
20 Às vezes a nuvem ficava sobre o tabernáculo poucos dias; conforme a ordem do Senhor, eles acampavam e, também conforme a ordem do Senhor, partiam.
21 Outras vezes a nuvem permanecia somente desde o entardecer até o amanhecer e, quando se levantava pela manhã, eles partiam. De dia ou de noite, sempre que a nuvem se levantava, eles partiam.
22 Quer a nuvem ficasse sobre o tabernáculo dois dias, quer um mês, quer mais tempo, os israelitas permaneciam no acampamento e não partiam; mas, quando ela se levantava, partiam.
23 Conforme a ordem do Senhor acampavam e conforme a ordem do Senhor partiam. Nesse meio tempo, cumpriam suas responsabilidades para com o Senhor, de acordo com as suas ordens, anunciadas por Moisés.

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Números 10

As duas trombetas de prata

1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Faça duas cornetas de prata batida a fim de usá-las para reunir a comunidade e para dar aos acampamentos o sinal para partirem.
3 Quando as duas cornetas tocarem, a comunidade inteira se reunirá diante de você, à entrada da Tenda do Encontro.
4 Se apenas uma tocar, os líderes, chefes dos clãs de Israel, se reunirão diante de você.
5 Quando a corneta der um toque de alerta, as tribos acampadas a leste deverão partir.
6 Ao som do segundo toque, os acampamentos do lado sul partirão. O toque de alerta será o sinal para partir.
7 Para reunir a assembleia, faça soar as cornetas, mas não com o mesmo toque.
8 "Os filhos de Arão, os sacerdotes, tocarão as cornetas. Este é um decreto perpétuo para vocês e para as suas gerações.
9 Quando em sua terra vocês entrarem em guerra contra um adversário que os esteja oprimindo, toquem as cornetas; e o Senhor, o Deus de vocês, se lembrará de vocês e os libertará dos seus inimigos.
10 Também em seus dias festivos, nas festas fixas e no primeiro dia de cada mês, vocês deverão tocar as cornetas por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão, e elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês".

Os israelitas deixam o Sinai

11 No vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, a nuvem se levantou de cima do tabernáculo que guarda as tábuas da aliança.
12 Então os israelitas partiram do deserto do Sinai e viajaram por etapas, até que a nuvem pousou no deserto de Parã.
13 Assim partiram pela primeira vez, conforme a ordem do Senhor anunciada por Moisés.
14 Os exércitos do acampamento de Judá partiram primeiro, junto à sua bandeira. Naassom, filho de Aminadabe, estava no comando.
15 Natanael, filho de Zuar, comandava os exércitos da tribo de Issacar,
16 e Eliabe, filho de Helom, chefiava os exércitos da tribo de Zebulom.
17 Quando o tabernáculo era desmontado, os gersonitas e os meraritas o carregavam e partiam.
18 Os exércitos do acampamento de Rúben partiram em seguida, junto à sua bandeira. Elizur, filho de Sedeur, estava no comando.
19 Selumiel, filho de Zurisadai, comandava os exércitos da tribo de Simeão,
20 e Eliasafe, filho de Deuel, chefiava os exércitos da tribo de Gade.
21 Então os coatitas partiam carregando as coisas sagradas. Antes que eles chegassem, o tabernáculo já deveria estar armado.
22 Os exércitos do acampamento de Efraim partiram em seguida, junto à sua bandeira. Elisama, filho de Amiúde, estava no comando.
23 Gamaliel, filho de Pedazur, comandava os exércitos da tribo de Manassés,
24 e Abidã, filho de Gideoni, os exércitos da tribo de Benjamim.
25 Finalmente, partiram os exércitos do acampamento de Dã, junto à sua bandeira, como retaguarda para todos os acampamentos. Aieser, filho de Amisadai, estava no comando.
26 Pagiel, filho de Ocrã, comandava os exércitos da tribo de Aser,
27 e Aira, filho de Enã, a divisão da tribo de Naftali.
28 Essa era a ordem que os exércitos israelitas seguiam quando se punham em marcha.
29 Então Moisés disse a Hobabe, filho do midianita Reuel, sogro de Moisés: "Estamos partindo para o lugar a respeito do qual o Senhor disse: 'Eu o darei a vocês'. Venha conosco e o trataremos bem, pois o Senhor prometeu boas coisas para Israel".
30 Ele respondeu: "Não, não irei; voltarei para a minha terra e para o meu povo".
31 Moisés, porém, disse: "Por favor, não nos deixe. Você sabe onde devemos acampar no deserto e pode ser o nosso guia.
32 Se vier conosco, partilharemos com você todas as coisas boas que o Senhor nos der".
33 Então eles partiram do monte do Senhor e viajaram três dias. A arca da aliança do Senhor foi à frente deles durante aqueles três dias para encontrar um lugar para descansarem.
34 A nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, sempre que partiam de um acampamento.
35 Sempre que a arca partia, Moisés dizia: "Levanta-te, ó Senhor! Sejam espalhados os teus inimigos e fujam de diante de ti os teus adversários".
36 Sempre que a arca parava, ele dizia: "Volta, ó Senhor, para os incontáveis milhares de Israel".

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Números 11

Fogo do Senhor

1 Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor. Quando ele os ouviu, a sua ira acendeu-se, e fogo da parte do Senhor queimou entre eles e consumiu algumas extremidades do acampamento.
2 Então o povo clamou a Moisés, este orou ao Senhor, e o fogo extinguiu-se.
3 Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo da parte do Senhor queimou entre eles.

Deus envia codornizes

4 Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se e diziam: "Ah, se tivéssemos carne para comer!
5 Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos.
6 Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!"
7 O maná era como semente de coentro e tinha aparência de resina.
8 O povo saía recolhendo o maná nas redondezas e o moía num moinho manual ou socava-o num pilão; depois cozinhava o maná e com ele fazia bolos. Tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva.
9 Quando o orvalho caía sobre o acampamento à noite, também caía o maná.
10 Moisés ouviu gente de todas as famílias se queixando, cada uma à entrada de sua tenda. Então acendeu-se a ira do Senhor, e isso pareceu mal a Moisés.
11 E ele perguntou ao Senhor: "Por que trouxeste este mal sobre o teu servo? Foi por não te agradares de mim, que colocaste sobre os meus ombros a responsabilidade de todo esse povo?
12 Por acaso fui eu quem o concebeu? Fui eu quem o deu à luz? Por que me pedes para carregá-lo nos braços, como uma ama carrega um recém-nascido, para levá-lo à terra que prometeste sob juramento aos seus antepassados?
13 Onde conseguirei carne para todo esse povo? Eles ficam se queixando contra mim, dizendo: 'Dê-nos carne para comer!'
14 Não posso levar todo esse povo sozinho; essa responsabilidade é grande demais para mim.
15 Se é assim que vais me tratar, mata-me agora mesmo; se te agradas de mim, não me deixes ver a minha própria ruína".
16 E o Senhor disse a Moisés: "Reúna setenta autoridades de Israel, que você sabe que são líderes e supervisores entre o povo. Leve-os à Tenda do Encontro, para que estejam ali com você.
17 Eu descerei e falarei com você; e tirarei do Espírito que está sobre você e o porei sobre eles. Eles o ajudarão na árdua responsabilidade de conduzir o povo, de modo que você não tenha que assumir tudo sozinho.
18 "Diga ao povo: Consagrem-se para amanhã, pois vocês comerão carne. O Senhor os ouviu quando se queixaram a ele, dizendo: 'Ah, se tivéssemos carne para comer! Estávamos melhor no Egito!' Agora o Senhor dará carne a vocês, e vocês a comerão.
19 Vocês não comerão carne apenas um dia, ou dois, ou cinco, ou dez ou vinte,
20 mas um mês inteiro, até que saia carne pelo nariz de vocês e vocês tenham nojo dela, porque rejeitaram o Senhor, que está no meio de vocês, e se queixaram a ele, dizendo: 'Por que saímos do Egito?' "
21 Disse, porém, Moisés: "Aqui estou eu no meio de seiscentos mil homens em pé, e dizes: 'Darei a eles carne para comerem durante um mês inteiro!'
22 Será que haveria o suficiente para eles se todos os rebanhos fossem abatidos? Será que haveria o suficiente para eles se todos os peixes do mar fossem apanhados?"
23 O Senhor respondeu a Moisés: "Estará limitado o poder do Senhor? Agora você verá se a minha palavra se cumprirá ou não".
24 Então Moisés saiu e contou ao povo o que o Senhor tinha dito. Reuniu setenta autoridades dentre eles e as dispôs ao redor da Tenda.
25 O Senhor desceu na nuvem e lhe falou e tirou do Espírito que estava sobre Moisés e o pôs sobre as setenta autoridades. Quando o Espírito veio sobre elas, profetizaram, mas depois nunca mais tornaram a fazê-lo.
26 Entretanto, dois homens, chamados Eldade e Medade, tinham ficado no acampamento. Ambos estavam na lista das autoridades, mas não tinham ido para a Tenda. O Espírito também veio sobre eles, e profetizaram no acampamento.
27 Então, certo jovem correu e contou a Moisés: "Eldade e Medade estão profetizando no acampamento".
28 Josué, filho de Num, que desde jovem era auxiliar de Moisés, interferiu e disse: "Moisés, meu senhor, proíba-os!"
29 Mas Moisés respondeu: "Você está com ciúmes por mim? Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor pusesse o seu Espírito sobre eles!"
30 Então Moisés e as autoridades de Israel voltaram para o acampamento.
31 Depois disso, veio um vento da parte do Senhor que trouxe codornizes do mar e as fez cair por todo o acampamento, a uma altura de noventa centímetros, espalhando-as em todas as direções num raio de um dia de caminhada.
32 Durante todo aquele dia e aquela noite e durante todo o dia seguinte, o povo saiu e recolheu codornizes. Ninguém recolheu menos de dez barris. Então eles as estenderam para secar ao redor de todo o acampamento.
33 Mas, enquanto a carne ainda estava entre os seus dentes e antes que a ingerissem, a ira do Senhor acendeu-se contra o povo, e ele o feriu com uma praga terrível.
34 Por isso o lugar foi chamado Quibrote-Hataavá, porque ali foram enterrados os que tinham sido dominados pela gula.
35 De Quibrote-Hataavá o povo partiu para Hazerote, e lá ficou.

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Números 12

Miriam e Arão opõem-se a Moisés

1 Miriã e Arão começaram a criticar Moisés porque ele havia se casado com uma mulher etíope.
2 "Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés?", perguntaram. "Também não tem ele falado por meio de nós?" E o Senhor ouviu isso.
3 Ora, Moisés era um homem muito paciente, mais do que qualquer outro que havia na terra.
4 Imediatamente o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: "Dirijam-se à Tenda do Encontro, vocês três". E os três foram para lá.
5 Então o Senhor desceu numa coluna de nuvem e, pondo-se à entrada da Tenda, chamou Arão e Miriã. Os dois vieram à frente,
6 e ele disse: "Ouçam as minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele.
7 Não é assim, porém, com meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
8 Com ele falo face a face, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do Senhor. Por que não temeram criticar meu servo Moisés?"
9 Então a ira do Senhor acendeu-se contra eles, e ele os deixou.
10 Quando a nuvem se afastou da Tenda, Miriã estava leprosa; sua aparência era como a da neve. Arão voltou-se para Miriã, viu que ela estava com lepra
11 e disse a Moisés: "Por favor, meu senhor, não nos castigue pelo pecado que tão tolamente cometemos.
12 Não permita que ela fique como um feto abortado que sai do ventre de sua mãe com a metade do corpo destruída".
13 Então Moisés clamou ao Senhor: "Ó Deus, por misericórdia, concede-lhe cura!"
14 O Senhor respondeu a Moisés: "Se o pai dela lhe tivesse cuspido no rosto, não estaria ela envergonhada sete dias? Que fique isolada fora do acampamento sete dias; depois ela poderá ser trazida de volta".
15 Então Miriã ficou isolada sete dias fora do acampamento, e o povo não partiu enquanto ela não foi trazida de volta.
16 Depois disso, partiram de Hazerote e acamparam no deserto de Parã.

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Números 13

Envio de exploradores a Canaã

1 E o Senhor disse a Moisés:
2 "Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados".
3 Assim Moisés os enviou do deserto de Parã, conforme a ordem do Senhor. Todos eles eram chefes dos israelitas.
4 São estes os seus nomes:
da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
7 da tribo de Issacar, Igal, filho de José;
8 da tribo de Efraim, Oseias, filho de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
11 da tribo de José, isto é, da tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Güel, filho de Maqui.
16 São esses os nomes dos homens que Moisés enviou em missão de reconhecimento do território. (A Oseias, filho de Num, Moisés deu o nome de Josué.)
17 Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: "Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa.
18 Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos;
19 se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas;
20 se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra". Era a época do início da colheita das uvas.
21 Eles subiram e observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, na direção de Lebo-Hamate.
22 Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de Enaque. (Hebrom havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito.)
23 Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo do qual pendia um único cacho de uvas. Dois deles carregaram o cacho, pendurado numa vara. Colheram também romãs e figos.
24 Aquele lugar foi chamado vale de Escol por causa do cacho de uvas que os israelitas cortaram ali.

O relatório da expedição

25 Ao fim de quarenta dias eles voltaram da missão de reconhecimento daquela terra.
26 Eles então retornaram a Moisés e a Arão e a toda a comunidade de Israel em Cades, no deserto de Parã, onde prestaram relatório a eles e a toda a comunidade de Israel, e lhes mostraram os frutos da terra.
27 E deram o seguinte relatório a Moisés: "Entramos na terra à qual você nos enviou, onde há leite e mel com fartura! Aqui estão alguns frutos dela.
28 Mas o povo que lá vive é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Também vimos descendentes de Enaque.
29 Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão".
30 Então Calebe fez o povo calar-se perante Moisés e disse: "Subamos e tomemos posse da terra. É certo que venceremos!"
31 Mas os homens que tinham ido com ele disseram: "Não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós".
32 E espalharam entre os israelitas um relatório negativo acerca daquela terra. Disseram: "A terra para a qual fomos em missão de reconhecimento devora os que nela vivem. Todos os que vimos são de grande estatura.
33 Vimos também os gigantes, os descendentes de Enaque, diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles".

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Números 14

Os israelitas querem voltar para o Egipto

1 Naquela noite, toda a comunidade começou a chorar em alta voz.
2 Todos os israelitas queixaram-se contra Moisés e contra Arão, e toda a comunidade lhes disse: "Quem dera tivéssemos morrido no Egito! Ou neste deserto!
3 Por que o Senhor está nos trazendo para esta terra? Só para nos deixar cair à espada? Nossas mulheres e nossos filhos serão tomados como despojo de guerra. Não seria melhor voltar para o Egito?"
4 E disseram uns aos outros: "Escolheremos um chefe e voltaremos para o Egito!"
5 Então Moisés e Arão prostraram-se com o rosto em terra, diante de toda a assembleia dos israelitas.
6 Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que haviam observado a terra, rasgaram as suas vestes
7 e disseram a toda a comunidade dos israelitas: "A terra que percorremos em missão de reconhecimento é excelente.
8 Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde há leite e mel com fartura, e a dará a nós.
9 Somente não sejam rebeldes contra o Senhor. E não tenham medo do povo da terra, porque nós os devoraremos como se fossem pão. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não tenham medo deles!"
10 Mas a comunidade toda falou em apedrejá-los. Então a glória do Senhor apareceu a todos os israelitas na Tenda do Encontro.
11 E o Senhor disse a Moisés: "Até quando este povo me tratará com pouco caso? Até quando se recusará a crer em mim, apesar de todos os sinais que realizei entre eles?
12 Eu os ferirei com praga e os destruirei, mas farei de você uma nação maior e mais forte do que eles".
13 Moisés disse ao Senhor: "Então os egípcios ouvirão que pelo teu poder fizeste este povo sair dentre eles,
14 e falarão disso aos habitantes desta terra. Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás com este povo e que te veem face a face, Senhor, e que a tua nuvem paira sobre eles, e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
15 Se exterminares este povo, as nações que ouvirem falar do que fizeste dirão:
16 'O Senhor não conseguiu levar esse povo à terra que lhes prometeu em juramento; por isso os matou no deserto'.
17 "Mas agora, que a força do Senhor se manifeste, segundo prometeste:
18 'O Senhor é muito paciente e grande em fidelidade e perdoa a iniquidade e a rebelião, se bem que não deixa o pecado sem punição e castiga os filhos pela iniquidade dos pais até a terceira e quarta gerações'.
19 Segundo a tua grande fidelidade, perdoa a iniquidade deste povo, como a este povo tens perdoado desde que saíram do Egito até agora".
20 O Senhor respondeu: "Eu o perdoei, conforme você pediu.
21 No entanto, juro pela glória do Senhor, que enche toda a terra,
22 que nenhum dos que viram a minha glória e os sinais milagrosos que realizei no Egito e no deserto e me puseram à prova e me desobedeceram dez vezes -
23 nenhum deles chegará a ver a terra que prometi com juramento aos seus antepassados. Ninguém que me tratou com desprezo a verá.
24 Mas, como o meu servo Calebe tem outro espírito e me segue com integridade, eu o farei entrar na terra que foi observar, e seus descendentes a herdarão.
25 Visto que os amalequitas e os cananeus habitam nos vales, amanhã deem meia-volta e partam em direção ao deserto pelo caminho que vai para o mar Vermelho".
26 Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão:
27 "Até quando esta comunidade ímpia se queixará contra mim? Tenho ouvido as queixas desses israelitas murmuradores.
28 Diga-lhes: Juro pelo meu nome, declara o Senhor, que farei a vocês tudo o que pediram:
29 Cairão neste deserto os cadáveres de todos vocês, de vinte anos para cima, que foram contados no recenseamento e que se queixaram contra mim.
30 Nenhum de vocês entrará na terra que, com mão levantada, jurei dar-lhes para sua habitação, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
31 Mas, quanto aos seus filhos, sobre os quais vocês disseram que seriam tomados como despojo de guerra, eu os farei entrar para desfrutarem a terra que vocês rejeitaram.
32 Os cadáveres de vocês, porém, cairão neste deserto.
33 Seus filhos serão pastores aqui durante quarenta anos, sofrendo pela infidelidade de vocês, até que o último cadáver de vocês seja destruído no deserto.
34 Durante quarenta anos vocês sofrerão a consequência dos seus pecados e experimentarão a minha rejeição; cada ano corresponderá a cada um dos quarenta dias em que vocês observaram a terra.
35 Eu, o Senhor, falei, e certamente farei essas coisas a toda esta comunidade ímpia, que conspirou contra mim. Encontrarão o seu fim neste deserto; aqui morrerão".
36 Os homens enviados por Moisés em missão de reconhecimento daquela terra voltaram e fizeram toda a comunidade queixar-se contra ele ao espalharem um relatório negativo;
37 esses homens responsáveis por espalhar o relatório negativo sobre a terra morreram subitamente de praga perante o Senhor.
38 De todos os que foram observar a terra, somente Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram.
39 Quando Moisés transmitiu essas palavras a todos os israelitas, eles choraram amargamente.
40 Na madrugada seguinte, subiram para o alto da região montanhosa e disseram: "Subiremos ao lugar que o Senhor prometeu, pois cometemos pecado".
41 Moisés, porém, disse: "Por que vocês estão desobedecendo à ordem do Senhor? Isso não terá sucesso!
42 Não subam, porque o Senhor não está com vocês. Vocês serão derrotados pelos inimigos,
43 pois os amalequitas e os cananeus os enfrentarão ali, e vocês cairão à espada. Visto que deixaram de seguir o Senhor, ele não estará com vocês".
44 Apesar disso, eles subiram desafiadoramente ao alto da região montanhosa, mas nem Moisés nem a arca da aliança do Senhor saíram do acampamento.
45 Então os amalequitas e os cananeus que lá viviam desceram, derrotaram-nos e os perseguiram até Hormá.

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Números 15

Ofertas suplementares

1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Diga o seguinte aos israelitas: Quando entrarem na terra que dou a vocês para sua habitação
3 e apresentarem ao Senhor uma oferta, de bois ou de ovelhas, preparada no fogo como aroma agradável ao Senhor, seja holocausto, seja sacrifício, para cumprir um voto ou como oferta voluntária ou como oferta relativa a uma festa,
4 aquele que trouxer a sua oferta apresentará também ao Senhor uma oferta de cereal de um jarro da melhor farinha amassada com um litro de óleo.
5 Para cada cordeiro do holocausto ou do sacrifício, prepare um litro de vinho como oferta derramada.
6 "Para um carneiro, prepare uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha com um litro de óleo,
7 e um litro de vinho como oferta derramada. Apresente-a como aroma agradável ao Senhor.
8 "Quando algum de vocês preparar um novilho para holocausto ou para sacrifício, para cumprir voto especial ou como oferta de comunhão ao Senhor,
9 traga com o novilho uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com meio galão de óleo.
10 Traga também meio galão de vinho para a oferta derramada. Será uma oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor.
11 Cada novilho ou carneiro ou cordeiro ou cabrito deverá ser preparado dessa maneira.
12 Façam isso para cada animal, para tantos quantos vocês prepararem.
13 "Todo o que for natural da terra deverá proceder dessa maneira quando trouxer uma oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor.
14 E, se um estrangeiro que vive entre vocês, ou entre os descendentes de vocês, apresentar uma oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor, deverá fazer o mesmo.
15 A assembleia deverá ter as mesmas leis, que valerão tanto para vocês como para o estrangeiro que vive entre vocês; este é um decreto perpétuo pelas suas gerações, que, perante o Senhor, valerá tanto para vocês quanto para o estrangeiro residente.
16 A mesma lei e ordenança se aplicará tanto a vocês como ao estrangeiro residente".
17 O Senhor disse ainda a Moisés:
18 "Diga aos israelitas: Quando vocês entrarem na terra para onde os levo
19 e comerem do fruto da terra, apresentem uma porção como contribuição ao Senhor.
20 Apresentem um bolo feito das primícias da farinha de vocês. Apresentem-no como contribuição da sua colheita.
21 Em todas as suas gerações vocês apresentarão das primícias da farinha uma contribuição ao Senhor.

Sacrifícios por culpa involuntária

22 "Mas, se vocês pecarem e deixarem de cumprir todos esses mandamentos
23 - tudo o que o Senhor ordenou a vocês por meio de Moisés, desde o dia em que o ordenou e para todas as suas gerações -
24 e, se isso for feito sem intenção e não for do conhecimento da comunidade, toda a comunidade terá que oferecer um novilho para o holocausto de aroma agradável ao Senhor. Também apresentarão com sua oferta de cereal uma oferta derramada, conforme as prescrições, e um bode como oferta pelo pecado.
25 O sacerdote fará propiciação por toda a comunidade de Israel, e eles serão perdoados, pois o seu pecado não foi intencional e eles trouxeram ao Senhor uma oferta preparada no fogo e uma oferta pelo pecado.
26 A comunidade de Israel toda e os estrangeiros residentes entre eles serão perdoados, porque todo o povo esteve envolvido num pecado involuntário.
27 "Se, contudo, apenas uma pessoa pecar sem intenção, ela terá que trazer uma cabra de um ano como oferta pelo pecado.
28 O sacerdote fará propiciação pela pessoa que pecar, cometendo uma falta involuntária perante o Senhor, e ela será perdoada.
29 Somente uma lei haverá para todo aquele que pecar sem intenção, seja ele israelita de nascimento, seja estrangeiro residente.
30 "Mas todo aquele que pecar com atitude desafiadora, seja natural da terra, seja estrangeiro residente, insulta o Senhor, e será eliminado do meio do seu povo.
31 Por ter desprezado a palavra do Senhor e quebrado os seus mandamentos, terá que ser eliminado; sua culpa estará sobre ele".

Desrespeito à lei do sábado leva à morte

32 Certo dia, quando os israelitas estavam no deserto, encontraram um homem recolhendo lenha no dia de sábado.
33 Aqueles que o encontraram recolhendo lenha levaram-no a Moisés, a Arão e a toda a comunidade,
34 que o prenderam, porque não sabiam o que deveria ser feito com ele.
35 Então o Senhor disse a Moisés: "O homem terá que ser executado. Toda a comunidade o apedrejará fora do acampamento".
36 Assim, toda a comunidade o levou para fora do acampamento e o apedrejou até a morte, conforme o Senhor tinha ordenado a Moisés.

As borlas nas roupas

37 O Senhor disse a Moisés:
38 "Diga o seguinte aos israelitas: Façam borlas nas extremidades das suas roupas e ponham um cordão azul em cada uma delas; façam isso por todas as suas gerações.
39 Quando virem essas borlas, vocês se lembrarão de todos os mandamentos do Senhor, para que lhes obedeçam e não se prostituam nem sigam as inclinações do seu coração e dos seus olhos.
40 Assim vocês se lembrarão de obedecer a todos os meus mandamentos, e para o seu Deus vocês serão um povo consagrado.
41 Eu sou o Senhor, o seu Deus, que os trouxe do Egito para ser o Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o seu Deus".

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Números 16

A revolta de Coré

1 Corá, filho de Isar, neto de Coate, bisneto de Levi, reuniu Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben,
2 e eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinquenta israelitas, líderes bem conhecidos na comunidade e que haviam sido nomeados membros do concílio.
3 Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: "Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia do Senhor?"
4 Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se com o rosto em terra.
5 Depois disse a Corá e a todos os seus seguidores: "Pela manhã o Senhor mostrará quem lhe pertence e fará aproximar-se dele aquele que é santo, o homem a quem ele escolher.
6 Você, Corá, e todos os seus seguidores deverão fazer o seguinte: peguem incensários
7 e amanhã coloquem neles fogo e incenso perante o Senhor. Quem o Senhor escolher será o homem consagrado. Basta, levitas!"
8 Moisés disse também a Corá: "Agora ouçam-me, levitas!
9 Não é suficiente para vocês que o Deus de Israel os tenha separado do restante da comunidade de Israel e os tenha trazido para junto de si a fim de realizarem o trabalho no tabernáculo do Senhor e para estarem preparados para servir a comunidade?
10 Ele trouxe você e todos os seus irmãos levitas para junto dele, e agora vocês querem também o sacerdócio?
11 É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?"
12 Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe. Mas eles disseram: "Nós não iremos!
13 Não basta a você nos ter tirado de uma terra onde há leite e mel com fartura para matar-nos no deserto? E ainda quer se fazer chefe sobre nós?
14 Além disso, você não nos levou a uma terra onde há leite e mel com fartura, nem nos deu uma herança de campos e vinhas. Você pensa que pode cegar os olhos destes homens? Nós não iremos!"
15 Moisés indignou-se e disse ao Senhor: "Não aceites a oferta deles. Não tomei deles nem sequer um jumento, nem prejudiquei a nenhum deles".
16 Moisés disse a Corá: "Você e todos os seus seguidores terão que apresentar-se amanhã ao Senhor, você, eles e Arão.
17 Cada homem pegará o seu incensário, nele colocará incenso e o apresentará ao Senhor. Serão duzentos e cinquenta incensários ao todo. Você e Arão também apresentarão os seus incensários".
18 Assim, cada um deles pegou o seu incensário, acendeu o incenso, e se colocou com Moisés e com Arão à entrada da Tenda do Encontro.
19 Quando Corá reuniu todos os seus seguidores à entrada da Tenda do Encontro, incitando-os contra Moisés e Arão, a glória do Senhor apareceu a toda a comunidade.
20 E o Senhor disse a Moisés e a Arão:
21 "Afastem-se dessa comunidade para que eu acabe com eles imediatamente".
22 Mas Moisés e Arão prostraram-se com o rosto em terra e disseram: "Ó Deus, Deus que a todos dá vida, ficarás tu irado contra toda a comunidade quando um só homem pecou?"
23 Então o Senhor disse a Moisés:
24 "Diga à comunidade que se afaste das tendas de Corá, Datã e Abirão".
25 Moisés levantou-se e foi para onde estavam Datã e Abirão, e as autoridades de Israel o seguiram.
26 Ele advertiu a comunidade: "Afastem-se das tendas desses ímpios! Não toquem em nada do que pertence a eles, senão vocês serão eliminados por causa dos pecados deles".
27 Eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé, à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, seus filhos e suas crianças pequenas.
28 E disse Moisés: "Assim vocês saberão que o Senhor me enviou para fazer todas essas coisas e que isso não partiu de mim.
29 Se estes homens tiverem morte natural e experimentarem somente aquilo que normalmente acontece aos homens, então o Senhor não me enviou.
30 Mas, se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, e a terra abrir a sua boca e os engolir, junto com tudo o que é deles, e eles descerem vivos ao Sheol, então vocês saberão que estes homens desprezaram o Senhor".
31 Assim que Moisés acabou de dizer tudo isso, o chão debaixo deles fendeu-se
32 e a terra abriu a sua boca e os engoliu juntamente com suas famílias, com todos os seguidores de Corá e com todos os seus bens.
33 Desceram vivos à sepultura, com tudo o que possuíam; a terra fechou-se sobre eles, e pereceram, desaparecendo do meio da assembleia.
34 Diante dos seus gritos, todos os israelitas ao redor fugiram, gritando: "A terra vai nos engolir também!"
35 Então veio fogo da parte do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso.
36 O Senhor disse a Moisés:
37 "Diga a Eleazar, filho do sacerdote Arão, que apanhe os incensários dentre os restos fumegantes e espalhe as brasas, porque os incensários são santos.
38 Os incensários dos homens que pelo seu pecado perderam a vida serão batidos em forma de lâminas e servirão de revestimento do altar, pois foram apresentados ao Senhor e se tornaram sagrados. Que sejam um sinal para os israelitas".
39 O sacerdote Eleazar juntou os incensários de bronze que tinham sido apresentados pelos que foram consumidos pelo fogo. Os incensários foram batidos e serviram de revestimento do altar,
40 como o Senhor tinha dito por meio de Moisés. Isso foi feito como memorial para os israelitas, a fim de que ninguém que não fosse descendente de Arão queimasse incenso perante o Senhor, para não sofrer o que Corá e os seus seguidores sofreram.
41 No dia seguinte toda a comunidade de Israel começou a queixar-se contra Moisés e Arão, dizendo: "Vocês mataram o povo do Senhor".
42 Quando, porém, a comunidade se ajuntou contra Moisés e contra Arão, e eles se voltaram para a Tenda do Encontro, repentinamente a nuvem a cobriu e a glória do Senhor apareceu.
43 Então Moisés e Arão foram para a frente da Tenda do Encontro,
44 e o Senhor disse a Moisés:
45 "Saia do meio dessa comunidade para que eu acabe com eles imediatamente". Mas eles se prostraram com o rosto em terra;
46 e Moisés disse a Arão: "Pegue o seu incensário e ponha incenso nele, com fogo tirado do altar, e vá depressa até a comunidade para fazer propiciação por eles, porque saiu grande ira da parte do Senhor e a praga começou".
47 Arão fez o que Moisés ordenou e correu para o meio da assembleia. A praga já havia começado entre o povo, mas Arão ofereceu o incenso e fez propiciação por eles.
48 Arão se pôs entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
49 Foram catorze mil e setecentos os que morreram daquela praga, além dos que haviam morrido por causa de Corá.
50 Então Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, pois a praga já havia cessado.

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Números 17

A vara de Arão floresce

1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Peça aos israelitas que tragam doze varas, uma de cada líder das tribos. Escreva o nome de cada líder em sua vara.
3 Na vara de Levi escreva o nome de Arão, pois é preciso que haja uma vara para cada chefe das tribos.
4 Deposite-as na Tenda do Encontro, em frente da arca das tábuas da aliança, onde eu me encontro com vocês.
5 A vara daquele que eu escolher florescerá, e eu me livrarei dessa constante queixa dos israelitas contra vocês".
6 Assim Moisés falou aos israelitas, e seus líderes deram-lhe doze varas, uma de cada líder das tribos, e a vara de Arão estava entre elas.
7 Moisés depositou as varas perante o Senhor na tenda que guarda as tábuas da aliança.
8 No dia seguinte Moisés entrou na tenda e viu que a vara de Arão, que representava a tribo de Levi, tinha brotado, produzindo botões e flores, além de amêndoas maduras.
9 Então Moisés retirou todas as varas da presença do Senhor e as levou a todos os israelitas. Eles viram as varas, e cada líder pegou a sua.
10 O Senhor disse a Moisés: "Ponha de volta a vara de Arão em frente da arca das tábuas da aliança, para ser guardada como uma advertência para os rebeldes. Isso porá fim à queixa deles contra mim, para que não morram".
11 Moisés fez conforme o Senhor lhe havia ordenado.
12 Os israelitas disseram a Moisés: "Nós morreremos! Estamos perdidos, estamos todos perdidos!
13 Todo aquele que se aproximar do santuário do Senhor morrerá. Será que todos nós vamos morrer?"

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Números 19

Preceitos de purificação cerimonial

1 Disse também o Senhor a Moisés e a Arão:
2 "Esta é uma exigência da lei que o Senhor ordenou: Mande os israelitas trazerem uma novilha vermelha, sem defeito e sem mancha, sobre a qual nunca tenha sido colocada uma canga.
3 Vocês a darão ao sacerdote Eleazar; ela será levada para fora do acampamento e sacrificada na presença dele.
4 Então o sacerdote Eleazar pegará um pouco do sangue com o dedo e o aspergirá sete vezes, na direção da entrada da Tenda do Encontro.
5 Na presença dele a novilha será queimada: o couro, a carne, o sangue e o excremento.
6 O sacerdote apanhará um pedaço de madeira de cedro, hissopo e lã vermelha e os atirará ao fogo que estiver queimando a novilha.
7 Depois disso o sacerdote lavará as suas roupas e se banhará com água. Então, poderá entrar no acampamento, mas estará impuro até o cair da tarde.
8 Aquele que queimar a novilha também lavará as suas roupas e se banhará com água, e também estará impuro até o cair da tarde.
9 "Um homem cerimonialmente puro recolherá as cinzas da novilha e as colocará num local puro, fora do acampamento. Serão guardadas pela comunidade de Israel para uso na água da purificação, para a purificação de pecados.
10 Aquele que recolher as cinzas da novilha também lavará as suas roupas, e ficará impuro até o cair da tarde. Este é um decreto perpétuo, tanto para os israelitas como para os estrangeiros residentes.
11 "Quem tocar num cadáver humano ficará impuro durante sete dias.
12 Deverá purificar-se com essa água no terceiro e no sétimo dias; então estará puro. Mas, se não se purificar no terceiro e no sétimo dias, não estará puro.
13 Quem tocar num cadáver humano e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor e será eliminado de Israel. Ficará impuro porque a água da purificação não foi derramada sobre ele; sua impureza permanece sobre ele.
14 "Esta é a lei que se aplica quando alguém morre numa tenda: quem entrar na tenda e quem nela estiver ficará impuro sete dias,
15 e qualquer recipiente que não estiver bem fechado ficará impuro.
16 "Quem estiver no campo e tocar em alguém que tenha sido morto à espada, ou em alguém que tenha sofrido morte natural, ou num osso humano, ou num túmulo, ficará impuro durante sete dias.
17 "Pela pessoa impura, colocarão um pouco das cinzas do holocausto de purificação num jarro e derramarão água da fonte por cima.
"O homem que aspergir a água da purificação também lavará as suas roupas, e todo aquele que tocar na água da purificação ficará impuro até o cair da tarde.
18 Então um homem cerimonialmente puro pegará hissopo, molhará na água e a aspergirá sobre a tenda, sobre todos os utensílios e sobre todas as pessoas que estavam ali. Também a aspergirá sobre todo aquele que tiver tocado num osso humano, ou num túmulo, ou em alguém que tenha sido morto ou que tenha sofrido morte natural.
19 Aquele que estiver puro a aspergirá sobre a pessoa impura no terceiro e no sétimo dia, e no sétimo dia deverá purificá-la. Aquele que estiver sendo purificado lavará as suas roupas e se banhará com água, e naquela tarde estará puro.
20 Mas, se aquele que estiver impuro não se purificar, será eliminado da assembleia, pois contaminou o santuário do Senhor. A água da purificação não foi aspergida sobre ele, e ele está impuro.
21 Este é um decreto perpétuo para eles.
22 Qualquer coisa na qual alguém que estiver impuro tocar se tornará impura, e qualquer pessoa que nela tocar ficará impura até o cair da tarde".

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Números 20

Moisés faz sair água do rochedo

1 No primeiro mês toda a comunidade de Israel chegou ao deserto de Zim e ficou em Cades. Ali Miriã morreu e foi sepultada.
2 Não havia água para a comunidade, e o povo se juntou contra Moisés e contra Arão.
3 Discutiram com Moisés e disseram: "Quem dera tivéssemos morrido quando os nossos irmãos caíram mortos perante o Senhor!
4 Por que vocês trouxeram a assembleia do Senhor a este deserto, para que nós e os nossos rebanhos morrêssemos aqui?
5 Por que vocês nos tiraram do Egito e nos trouxeram para este lugar terrível? Aqui não há cereal, nem figos, nem uvas, nem romãs, nem água para beber!"
6 Moisés e Arão saíram de diante da assembleia para a entrada da Tenda do Encontro e se prostraram com o rosto em terra, e a glória do Senhor lhes apareceu.
7 E o Senhor disse a Moisés:
8 "Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água. Vocês tirarão água da rocha para a comunidade e os rebanhos beberem".
9 Então Moisés pegou a vara que estava diante do Senhor, como este lhe havia ordenado.
10 Moisés e Arão reuniram a assembleia em frente da rocha, e Moisés disse: "Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para dar a vocês?"
11 Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam.
12 O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: "Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que dou a vocês".
13 Essas foram as águas de Meribá, onde os israelitas discutiram com o Senhor e onde ele manifestou sua santidade entre eles.

O rei de Edom nega passagem aos israelitas

14 De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo:
"Assim diz o teu irmão Israel: Tu sabes de todas as dificuldades que vieram sobre nós.
"Agora estamos em Cades, cidade na fronteira do teu território.
15 Os nossos antepassados desceram para o Egito, e ali vivemos durante muitos anos. Os egípcios, porém, nos maltrataram, como também a eles,
16 mas, quando clamamos ao Senhor, ele ouviu o nosso clamor, enviou um anjo e nos tirou do Egito.
17 Deixa-nos atravessar a tua terra. Não passaremos por nenhuma plantação ou vinha, nem beberemos água de poço algum. Passaremos pela estrada do rei e não nos desviaremos nem para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos atravessado o teu território".
18 Mas Edom respondeu:
"Vocês não poderão passar por aqui; se tentarem, nós os atacaremos com a espada".
19 E os israelitas disseram:
"Iremos pela estrada principal; se nós e os nossos rebanhos bebermos de tua água, pagaremos por ela. Queremos apenas atravessar a pé, e nada mais".
20 Mas Edom insistiu: "Vocês não poderão atravessar". Então Edom os atacou com um exército grande e poderoso.
21 Visto que Edom se recusou a deixá-los atravessar o seu território, Israel desviou-se dele.
22 Toda a comunidade israelita partiu de Cades e chegou ao monte Hor.

A morte de Arão

23 Naquele monte, perto da fronteira de Edom, o Senhor disse a Moisés e a Arão:
24 "Arão será reunido aos seus antepassados. Não entrará na terra que dou aos israelitas, porque vocês dois se rebelaram contra a minha ordem junto às águas de Meribá.
25 Leve Arão e seu filho Eleazar para o alto do monte Hor.
26 Tire as vestes de Arão e coloque-as em seu filho Eleazar, pois Arão será reunido aos seus antepassados; ele morrerá ali".
27 Moisés fez conforme o Senhor ordenou; subiram o monte Hor à vista de toda a comunidade.
28 Moisés tirou as vestes de Arão e as colocou em seu filho Eleazar. E Arão morreu no alto do monte. Depois disso, Moisés e Eleazar desceram do monte,
29 e, quando toda a comunidade soube que Arão tinha morrido, toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias.

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Números 21

Vitória sobre os cananeus

1 Quando o rei cananeu de Arade, que vivia no Neguebe, soube que Israel vinha pela estrada de Atarim, atacou os israelitas e capturou alguns deles.
2 Então Israel fez este voto ao Senhor: "Se entregares este povo em nossas mãos, destruiremos totalmente as suas cidades".
3 O Senhor ouviu o pedido de Israel e lhes entregou os cananeus. Israel os destruiu completamente, a eles e às suas cidades; de modo que o lugar foi chamado Hormá.

A serpente de bronze

4 Partiram eles do monte Hor pelo caminho do mar Vermelho, para contornarem a terra de Edom. Mas o povo ficou impaciente no caminho
5 e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável!"
6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram.
7 O povo foi a Moisés e disse: "Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós". E Moisés orou pelo povo.
8 O Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá".
9 Moisés fez então uma serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia vivo.

A jornada para Moabe

10 Os israelitas partiram e acamparam em Obote.
11 Depois partiram de Obote e acamparam em Ijé-Abarim, no deserto defronte de Moabe, ao leste.
12 Dali partiram e acamparam no vale de Zerede.
13 Partiram dali e acamparam do outro lado do Arnom, que fica no deserto que se estende até o território amorreu. O Arnom é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 É por isso que se diz no Livro das Guerras do Senhor:
15 " ... Vaebe, em Sufá, e os vales, o Arnom e as ravinas dos vales que se estendem até a cidade de Ar e chegam até a fronteira de Moabe".
16 De lá prosseguiram até Beer, o poço onde o Senhor disse a Moisés: "Reúna o povo, e eu lhe darei água".
17 Então Israel cantou esta canção: "Brote água, ó poço! Cantem a seu respeito,
18 a respeito do poço que os líderes cavaram, que os nobres abriram com cetros e cajados". Então saíram do deserto para Mataná,
19 de Mataná para Naaliel, de Naaliel para Bamote,
20 e de Bamote para o vale de Moabe, onde o topo do Pisga defronta com o deserto de Jesimom.

A derrota dos reis Siom e Ogue

21 Israel enviou mensageiros para dizer a Seom, rei dos amorreus:
22 "Deixa-nos atravessar a tua terra. Não entraremos em nenhuma plantação, em nenhuma vinha, nem beberemos água de poço algum. Passaremos pela estrada do rei até que tenhamos atravessado o teu território".
23 Seom, porém, não deixou Israel atravessar o seu território. Convocou todo o seu exército e atacou Israel no deserto. Quando chegou a Jaza, lutou contra Israel.
24 Porém Israel o destruiu com a espada e tomou-lhe as terras desde o Arnom até o Jaboque, até o território dos amonitas, pois Jazar estava na fronteira dos amonitas.
25 Israel capturou todas as cidades dos amorreus e as ocupou, inclusive Hesbom e todos os seus povoados.
26 Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus, que havia lutado contra o antigo rei de Moabe, tendo tomado todas as suas terras até o Arnom.
27 É por isso que os poetas dizem: "Venham a Hesbom! Seja ela reconstruída;
seja restaurada a cidade de Seom!
28 "Fogo saiu de Hesbom, uma chama da cidade de Seom; consumiu Ar, de Moabe, os senhores do alto Arnom.
29 Ai de você, Moabe! Você está destruído, ó povo de Camos! Ele fez de seus filhos, fugitivos, e de suas filhas, prisioneiras de Seom, rei dos amorreus.
30 "Mas nós os derrotamos; Hesbom está destruída por todo o caminho até Dibom. Nós os arrasamos até Nofá, e até Medeba".
31 Assim Israel habitou na terra dos amorreus.
32 Moisés enviou espiões a Jazar, e os israelitas tomaram os povoados ao redor e expulsaram os amorreus que ali estavam.
33 Depois voltaram e subiram pelo caminho de Basã, e Ogue, rei de Basã, com todo o seu exército, marchou para enfrentá-los em Edrei.
34 Mas o Senhor disse a Moisés: "Não tenha medo dele, pois eu o entreguei a você, juntamente com todo o seu exército e com a sua terra. Você fará com ele o que fez com Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom".
35 Então eles o derrotaram, bem como os seus filhos e todo o seu exército, não lhes deixando sobrevivente algum. E tomaram posse da terra dele.

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Números 22

Balaque chama Balaão

1 Os israelitas partiram e acamparam nas campinas de Moabe, para além do Jordão, perto de Jericó.
2 Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel tinha feito aos amorreus,
3 e Moabe teve muito medo do povo, porque era muita gente. Moabe teve pavor dos israelitas.
4 Então os moabitas disseram aos líderes de Midiã: "Essa multidão devorará tudo o que há ao nosso redor, como o boi devora o capim do pasto". Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe naquela época, "Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra e se estabeleceu perto de mim.5 enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do Eufrates, em sua terra natal. A mensagem de Balaque dizia:
6 Venha agora lançar uma maldição contra ele, pois é forte demais para mim. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo da terra. Pois sei que aquele que você abençoa é abençoado, e aquele que você amaldiçoa é amaldiçoado".
7 Os líderes de Moabe e os de Midiã partiram, levando consigo a quantia necessária para pagar os encantamentos mágicos. Quando chegaram, comunicaram a Balaão o que Balaque tinha dito.
8 Disse-lhes Balaão: "Passem a noite aqui, e eu trarei a vocês a resposta que o Senhor me der". E os líderes moabitas ficaram com ele.
9 Deus veio a Balaão e lhe perguntou: "Quem são esses homens que estão com você?"
10 Balaão respondeu a Deus: "Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-me esta mensagem:
11 'Um povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Venha agora lançar uma maldição contra ele. Talvez então eu tenha condições de derrotá-lo e de expulsá-lo' ".
12 Mas Deus disse a Balaão: "Não vá com eles. Você não poderá amaldiçoar este povo, porque é povo abençoado".
13 Na manhã seguinte Balaão se levantou e disse aos líderes de Balaque: "Voltem para a sua terra, pois o Senhor não permitiu que eu os acompanhe".
14 Os líderes moabitas voltaram a Balaque e lhe disseram: "Balaão recusou-se a acompanhar-nos".
15 Balaque enviou outros líderes, em maior número e mais importantes do que os primeiros. "Assim diz Balaque, filho de Zipor: 'Que nada o impeça de vir a mim,
16 Eles foram a Balaão e lhe disseram:
17 porque o recompensarei generosamente e farei tudo o que você me disser. Venha, por favor, e lance para mim uma maldição contra este povo' ".
18 Balaão, porém, respondeu aos conselheiros de Balaque: "Mesmo que Balaque me desse o seu palácio cheio de prata e de ouro, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que vá além da ordem do Senhor, o meu Deus.
19 Agora, fiquem vocês também aqui esta noite, e eu descobrirei o que mais o Senhor tem para dizer-me".
20 Naquela noite, Deus veio a Balaão e lhe disse: "Visto que esses homens vieram chamá-lo, vá com eles, mas faça apenas o que eu disser a você".

A jumenta de Balaão

21 Balaão levantou-se pela manhã, pôs a sela sobre a sua jumenta e foi com os líderes de Moabe.
22 Mas acendeu-se a ira de Deus quando ele foi, e o Anjo do Senhor pôs-se no caminho para impedi-lo de prosseguir. Balaão ia montado em sua jumenta, e seus dois servos o acompanhavam.
23 Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor parado no caminho, empunhando uma espada, saiu do caminho e prosseguiu pelo campo. Balaão bateu nela para fazê-la voltar ao caminho.
24 Então o Anjo do Senhor se pôs num caminho estreito entre duas vinhas, com muros dos dois lados.
25 Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor, encostou-se no muro, apertando o pé de Balaão contra ele. Por isso ele bateu nela de novo.
26 O Anjo do Senhor foi adiante e se colocou num lugar estreito, onde não havia espaço para desviar-se, nem para a direita nem para a esquerda.
27 Quando a jumenta viu o Anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão. Acendeu-se a ira de Balaão, que bateu nela com uma vara.
28 Então o Senhor abriu a boca da jumenta, e ela disse a Balaão: "Que foi que eu fiz a você, para você bater em mim três vezes?"
29 Balaão respondeu à jumenta: "Você me fez de tolo! Quem dera eu tivesse uma espada na mão; eu a mataria agora mesmo".
30 Mas a jumenta disse a Balaão: "Não sou sua jumenta, que você sempre montou até o dia de hoje? Tenho eu o costume de fazer isso com você?" "Não", disse ele.
31 Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o Anjo do Senhor parado no caminho, empunhando a sua espada. Então Balaão inclinou-se e prostrou-se com o rosto em terra.
32 E o Anjo do Senhor lhe perguntou: "Por que você bateu três vezes em sua jumenta? Eu vim aqui para impedi-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada.
33 A jumenta me viu e se afastou de mim por três vezes. Se ela não se afastasse, certamente eu já o teria matado; mas a jumenta eu teria poupado".
34 Balaão disse ao Anjo do Senhor: "Pequei. Não percebi que estavas parado no caminho para me impedires de prosseguir. Agora, se o que estou fazendo te desagrada, eu voltarei".
35 Então o Anjo do Senhor disse a Balaão: "Vá com os homens, mas fale apenas o que eu disser a você". Assim Balaão foi com os príncipes de Balaque.
36 Quando Balaque soube que Balaão estava chegando, foi ao seu encontro na cidade moabita da fronteira do Arnom, no limite do seu território.
37 E Balaque disse a Balaão: "Não mandei chamá-lo urgentemente? Por que não veio? Acaso não tenho condições de recompensá-lo?"
38 "Aqui estou!", respondeu Balaão. "Mas seria eu capaz de dizer alguma coisa? Direi somente o que Deus puser em minha boca".
39 Então Balaão foi com Balaque até Quiriate-Huzote.
40 Balaque sacrificou bois e ovelhas, e deu parte da carne a Balaão e aos líderes que com ele estavam.
41 Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote-Baal, de onde viu uma parte do povo.

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Números 23

A primeira profecia de Balaão

1 Balaão disse a Balaque: "Construa para mim aqui sete altares e prepare-me sete novilhos e sete carneiros".
2 Balaque fez o que Balaão pediu, e os dois ofereceram um novilho e um carneiro em cada altar.
3 E Balaão disse a Balaque: "Fique aqui junto ao seu holocausto, enquanto eu me retiro. Talvez o Senhor venha ao meu encontro. O que ele me revelar eu contarei a você". E foi para um monte.
4 Deus o encontrou, e Balaão disse: "Preparei sete altares, e em cada altar ofereci um novilho e um carneiro".5 O Senhor pôs uma mensagem na boca de Balaão e disse: "Volte a Balaque e dê-lhe essa mensagem".
6 Ele voltou a Balaque e o encontrou ao lado de seu holocausto, e com ele todos os líderes de Moabe.
7 Então Balaão pronunciou este oráculo: "Balaque trouxe-me de Arã, o rei de Moabe buscou-me nas montanhas do oriente. 'Venha, amaldiçoe a Jacó para mim', disse ele, 'venha, pronuncie ameaças contra Israel!'
8 Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso pronunciar ameaças contra quem o Senhor não quis ameaçar?
9 Dos cumes rochosos eu os vejo, dos montes eu os avisto. Vejo um povo que vive separado e não se considera como qualquer nação.
10 Quem pode contar o pó de Jacó ou o número da quarta parte de Israel? Morra eu a morte dos justos, e seja o meu fim como o deles!"
11 Então Balaque disse a Balaão: "Que foi que você me fez? Eu o chamei para amaldiçoar meus inimigos, mas você nada fez senão abençoá-los!"
12 E ele respondeu: "Será que não devo dizer o que o Senhor põe em minha boca?"

A segunda profecia de Balaão

13 Balaque lhe disse: "Venha comigo a outro lugar de onde você poderá vê-los; você verá só uma parte, mas não todos eles. E dali amaldiçoe este povo para mim".
14 Então ele o levou para o campo de Zofim, no topo do Pisga, e ali construiu sete altares e ofereceu um novilho e um carneiro em cada altar.
15 Balaão disse a Balaque: "Fique aqui ao lado de seu holocausto enquanto vou me encontrar com ele ali adiante".
16 Encontrando-se o Senhor com Balaão, pôs uma mensagem em sua boca e disse: "Volte a Balaque e dê-lhe essa mensagem".
17 Ele voltou e o encontrou ao lado de seu holocausto, e com ele os líderes de Moabe. Balaque perguntou-lhe: "O que o Senhor disse?"
18 Então ele pronunciou este oráculo: "Levante-se, Balaque, e ouça-me;
escute-me, filho de Zipor.
19 Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e deixa de cumprir?
20 Recebi uma ordem para abençoar; ele abençoou, e não o posso mudar.
21 Nenhuma desgraça se vê em Jacó, nenhum sofrimento em Israel. O Senhor, o seu Deus, está com eles; o brado de aclamação do Rei está no meio deles.
22 Deus os está trazendo do Egito; eles têm a força do boi selvagem.
23 Não há magia que possa contra Jacó, nem encantamento contra Israel. Agora se dirá de Jacó e de Israel: 'Vejam o que Deus tem feito!'
24 O povo se levanta como leoa; levanta-se como o leão, que não se deita até que devore a sua presa e beba o sangue das suas vítimas".
25 Balaque disse então a Balaão: "Não os amaldiçoe nem os abençoe!"
26 Balaão respondeu: "Não disse a você que devo fazer tudo o que o Senhor disser?"

A terceira profecia de Balaão

27 Balaque disse a Balaão: "Venha, deixe-me levá-lo a outro lugar. Talvez Deus se agrade que dali você os amaldiçoe para mim".
28 E Balaque levou Balaão para o topo do Peor, de onde se vê o deserto de Jesimom.
29 Balaão disse a Balaque: "Edifique-me aqui sete altares e prepare-me sete novilhos e sete carneiros".
30 Balaque fez o que Balaão disse e ofereceu um novilho e um carneiro em cada altar.

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Números 24

1 Quando Balaão viu que agradava ao Senhor abençoar Israel, não recorreu à magia como nas outras vezes, mas voltou o rosto para o deserto.
2 Então viu Israel acampado, tribo por tribo; e o Espírito de Deus veio sobre ele,
3 e ele pronunciou este oráculo: "Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra daquele cujos olhos veem claramente,
4 palavra daquele que ouve as palavras de Deus, daquele que vê a visão que vem do Todo-poderoso, daquele que cai prostrado e vê com clareza:
5 "Quão belas são as suas tendas, ó Jacó, as suas habitações, ó Israel!
6 Como vales estendem-se, como jardins que margeiam rios, como aloés plantados pelo Senhor, como cedros junto às águas.
7 Seus reservatórios de água transbordarão; suas lavouras serão bem irrigadas.
"O seu rei será maior do que Agague; o seu reino será exaltado.
8 Deus os está trazendo do Egito; eles têm a força do boi selvagem. Devoram nações inimigas e despedaçam seus ossos; com suas flechas os atravessam.
9 Como o leão e a leoa eles se abaixam e se deitam, quem ousará despertá-los?
Sejam abençoados os que os abençoarem, e amaldiçoados os que os amaldiçoarem!"
10 Então acendeu-se a ira de Balaque contra Balaão, e, batendo as palmas das mãos, disse: "Eu o chamei para amaldiçoar meus inimigos, mas você já os abençoou três vezes!
11 Agora, fuja para a sua casa! Eu disse que daria a você generosa recompensa, mas o Senhor o impediu de recebê-la".
12 Mas Balaão respondeu a Balaque: "Eu bem que avisei aos mensageiros que você me enviou:
13 'Mesmo que Balaque me desse o seu palácio cheio de prata e de ouro, eu não poderia fazer coisa alguma de minha própria vontade, boa ou má, que vá além da ordem do Senhor, e devo dizer somente o que o Senhor disser.'
14 Agora estou voltando para o meu povo, mas venha, deixe-me adverti-lo do que este povo fará ao seu povo nos dias futuros".

A quarta profecia de Balaão

15 Então pronunciou este seu oráculo: "Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra daquele cujos olhos veem claramente,
16 daquele que ouve as palavras de Deus, que possui o conhecimento do Altíssimo, daquele que vê a visão que vem do Todo-poderoso, daquele que cai prostrado, e vê com clareza:
17 Eu o vejo, mas não agora; eu o avisto, mas não de perto. Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel. Ele esmagará as frontes de Moabe e o crânio de todos os descendentes de Sete.
18 Edom será dominado; Seir, seu inimigo, também será dominado; mas Israel se fortalecerá.
19 De Jacó sairá o governo; ele destruirá os sobreviventes das cidades".

A profecia final de Balaão

20 Balaão viu Amaleque e pronunciou este oráculo: "Amaleque foi o primeiro
das nações, mas o seu fim será destruição".
21 Depois viu os queneus e pronunciou este oráculo: "Sua habitação é segura,
seu ninho está firmado na rocha;
22 todavia, vocês, queneus, serão destruídos quando Assur os levar prisioneiros".
23 Finalmente pronunciou este oráculo: "Ah, quem poderá viver quando Deus fizer isto?
24 Navios virão da costa de Quitim e subjugarão Assur e Héber, mas o seu fim
também será destruição".
25 Então Balaão se levantou e voltou para casa, e Balaque seguiu o seu caminho.

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Números 27

As filhas de Zelofeade

1 Aproximaram-se as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, neto de Gileade, bisneto de Maquir, trineto de Manassés; pertencia aos clãs de Manassés, filho de José. Os nomes das suas filhas eram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
2 Elas se prostraram à entrada da Tenda do Encontro diante de Moisés, do sacerdote Eleazar, dos líderes de toda a comunidade, e disseram:
3 "Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava entre os seguidores de Corá, que se ajuntaram contra o Senhor, mas morreu por causa do seu próprio pecado e não deixou filhos.
4 Por que o nome de nosso pai deveria desaparecer de seu clã por não ter tido um filho? Dê-nos propriedade entre os parentes de nosso pai".
5 Moisés levou o caso perante o Senhor,
6 e o Senhor lhe disse:
7 "As filhas de Zelofeade têm razão. Você lhes dará propriedade como herança entre os parentes do pai delas e lhes passará a herança do pai.
8 "Diga aos israelitas: Se um homem morrer e não deixar filho, transfiram a sua herança para a sua filha.
9 Se ele não tiver filha, deem a sua herança aos irmãos dele.
10 Se não tiver irmãos, deem-na aos irmãos de seu pai.
11 Se ainda seu pai não tiver irmãos, deem a herança ao parente mais próximo em seu clã". Esta será uma exigência legal para os israelitas, como o Senhor ordenou a Moisés.

Josué sucessor de Moisés

12 Então o Senhor disse a Moisés: "Suba este monte da serra de Abarim e veja a terra que dei aos israelitas.
13 Depois de vê-la, você também será reunido ao seu povo, como seu irmão Arão,
14 pois, quando a comunidade se rebelou nas águas do deserto de Zim, vocês dois desobedeceram à minha ordem de honrar minha santidade perante eles". Isso aconteceu nas águas de Meribá, em Cades, no deserto de Zim.
15 Moisés disse ao Senhor:
16 "Que o Senhor, o Deus que a todos dá vida, designe um homem como líder desta comunidade
17 para conduzi-los em suas batalhas, para que a comunidade do Senhor não seja como ovelhas sem pastor".
18 Então o Senhor disse a Moisés: "Chame Josué, filho de Num, homem em quem está o Espírito, e imponha as mãos sobre ele.
19 Faça-o apresentar-se ao sacerdote Eleazar e a toda a comunidade e o comissione na presença deles.
20 Dê-lhe parte da sua autoridade para que toda a comunidade de Israel lhe obedeça.
21 Ele deverá apresentar-se ao sacerdote Eleazar, que lhe dará diretrizes ao consultar o Urim perante o Senhor. Josué e toda a comunidade dos israelitas seguirão suas instruções quando saírem para a batalha".
22 Moisés fez como o Senhor lhe ordenou. Chamou Josué e o apresentou ao sacerdote Eleazar e a toda a comunidade.
23 Impôs as mãos sobre ele e o comissionou. Tudo conforme o Senhor tinha dito por meio de Moisés.

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Números 28

Ofertas diárias

1 O Senhor disse a Moisés:
2 "Ordene aos israelitas e diga-lhes: Tenham o cuidado de apresentar-me na época designada a comida para as minhas ofertas preparadas no fogo, como um aroma que me seja agradável.
3 Diga-lhes: Esta é a oferta preparada no fogo que vocês apresentarão ao Senhor: dois cordeiros de um ano, sem defeito, como holocausto diário.
4 Ofereçam um cordeiro pela manhã e um ao cair da tarde,
5 juntamente com uma oferta de cereal de um jarro da melhor farinha amassada com um litro de azeite de olivas batidas.
6 Este é o holocausto diário instituído no monte Sinai, de aroma agradável; é oferta dedicada ao Senhor, preparada no fogo.
7 A oferta derramada que a acompanha será um litro de bebida fermentada para cada cordeiro. Derramem a oferta de bebida para o Senhor no Lugar Santo.
8 Ofereçam o segundo cordeiro ao cair da tarde, juntamente com o mesmo tipo de oferta de cereal e de oferta derramada que vocês prepararem de manhã. É uma oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor.

Ofertas no sábado

9 "No dia de sábado, façam uma oferta de dois cordeiros de um ano de idade e sem defeito, juntamente com a oferta derramada e com uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo.
10 Este é o holocausto para cada sábado, além do holocausto diário e da oferta derramada.

Ofertas mensais

11 "No primeiro dia de cada mês, apresentem ao Senhor um holocausto de dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito.
12 Para cada novilho deverá haver uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para o carneiro, uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo;
13 e para cada cordeiro, uma oferta de cereal de um jarro da melhor farinha amassada com óleo. É um holocausto, de aroma agradável, uma oferta dedicada ao Senhor, preparada no fogo.
14 Para cada novilho deverá haver uma oferta derramada de meio galão de vinho; para o carneiro, um litro; e para cada cordeiro, um litro. É o holocausto mensal, que deve ser oferecido cada lua nova durante o ano.
15 Além do holocausto diário com a oferta derramada, um bode será oferecido ao Senhor como sacrifício pelo pecado.

A Páscoa

16 "No décimo quarto dia do primeiro mês é a Páscoa do Senhor.
17 No décimo quinto dia desse mês haverá uma festa; durante sete dias comam pão sem fermento.
18 No primeiro dia convoquem uma santa assembleia e não façam trabalho algum.
19 Apresentem ao Senhor uma oferta preparada no fogo, um holocausto de dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito.
20 Para cada novilho preparem uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para o carneiro, dois jarros;
21 e para cada cordeiro, um jarro.
22 Ofereçam um bode como sacrifício pela culpa, para fazer propiciação por vocês.
23 Apresentem essas ofertas além do holocausto diário oferecido pela manhã.
24 Façam assim diariamente, durante sete dias: apresentem a comida para a oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor; isso será feito além do holocausto diário e da sua oferta derramada.
25 No sétimo dia convoquem uma santa reunião e não façam trabalho algum.

A festa dos primeiros frutos

26 "No dia da festa da colheita dos primeiros frutos, a festa das semanas, quando apresentarem ao Senhor uma oferta do cereal novo, convoquem uma santa assembleia e não façam trabalho algum.
27 Apresentem um holocausto de dois novilhos, de um carneiro e de sete cordeiros de um ano, como aroma agradável ao Senhor.
28 Para cada novilho deverá haver uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para o carneiro, dois jarros;
29 e para cada um dos cordeiros, um jarro.
30 Ofereçam também um bode para fazer propiciação por vocês.
31 Preparem tudo isso junto com a oferta derramada, além do holocausto diário e da oferta de cereal. Verifiquem que os animais sejam sem defeito.

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Números 29

A festa das trombetas

1 "No primeiro dia do sétimo mês convoquem uma santa assembleia e não façam trabalho algum. Nesse dia vocês tocarão as trombetas.
2 Como aroma agradável ao Senhor, ofereçam um holocausto de um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito.
3 Para o novilho preparem uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para o carneiro, dois jarros;
4 e para cada um dos sete cordeiros, um jarro.
5 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, para fazer propiciação por vocês,
6 além dos holocaustos mensais e diários com as ofertas de cereal e com as ofertas derramadas, conforme prescritas. São ofertas preparadas no fogo, de aroma agradável ao Senhor.

O dia da expiação

7 "No décimo dia desse sétimo mês convoquem uma santa assembleia. Vocês se humilharão e não farão trabalho algum.
8 Apresentem como aroma agradável ao Senhor um holocausto de um novilho, de um carneiro e de sete cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
9 Para o novilho preparem uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para o carneiro, dois jarros;
10 e para cada um dos sete cordeiros, um jarro.
11 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do sacrifício pelo pecado para fazer propiciação e do holocausto diário com a oferta de cereal e com as ofertas derramadas.

A festa de tabernáculos

12 "No décimo quinto dia do sétimo mês convoquem uma santa assembleia e não façam trabalho algum. Celebrem uma festa ao Senhor durante sete dias.
13 Apresentem a seguinte oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor: um holocausto de treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
14 Para cada um dos treze novilhos preparem uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo; para cada um dos carneiros, dois jarros;
15 e para cada um dos catorze cordeiros, um jarro.
16 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta de cereal e com a oferta derramada.
17 "No segundo dia preparem doze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
18 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
19 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
20 "No terceiro dia preparem onze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
21 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
22 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
23 "No quarto dia preparem dez novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
24 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
25 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
26 "No quinto dia preparem nove novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
27 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
28 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
29 "No sexto dia preparem oito novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
30 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
31 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
32 "No sétimo dia preparem sete novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano de idade, todos sem defeito.
33 Para a oferta de novilhos, carneiros e cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
34 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
35 "No oitavo dia convoquem uma assembleia e não façam trabalho algum.
36 Apresentem uma oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao Senhor, um holocausto de um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito.
37 Para a oferta do novilho, do carneiro e dos cordeiros, preparem ofertas derramadas e de cereal, de acordo com o número especificado.
38 Ofereçam também um bode como sacrifício pelo pecado, além do holocausto diário com a oferta derramada e com a oferta de cereal.
39 "Além dos votos que fizerem e das ofertas voluntárias, preparem isto para o Senhor nas festas que são designadas a vocês: os holocaustos, as ofertas derramadas, de cereal e de comunhão".
40 E Moisés comunicou aos israelitas tudo o que o Senhor lhe tinha ordenado.

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