Partida
Tenha uma boa viagem, Buon Viaggio (Share the love)
Cesare Cremonini
Que é uma partida ou um retorno
É uma vida ou apenas um dia
Seja para o bem ou um segundo
O encanto vai desfrutar de alguns estrada
Meu amor tudo o que acontece
Arrume suas malas
E fechar as luzes da casa
Coragem de deixar tudo para trás e ir
Começando a começar
Não há nada mais real
Uma miragem
E até que ponto há ainda a fazer
Você vai adorar a final
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Quem te disse.
Que tudo o que nós procuramos
Não esta na palma de uma mão
E você pode olhar para as estrelas
Só de longe
Eu espero por você
Onde a minha cidade desaparece
E o horizonte é vertical
Mas nas fotos que você tem olhos vermelhos
E foi mal
Coragem de deixar tudo para trás e ir
Começando a começar
Que você acha que estamos apenas de passagem
E até que ponto há ainda a fazer
Você vai adorar a final
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Basicamente, é apenas um mar de palavras
E como um peixe só você pode nadar
Quando as ondas são boas
E, embora seja difícil de explicar
Não é importante onde
O que conta é somente andar
Aconteça o que acontecer
Para o quanto ainda há para fazer
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Tenha uma boa viagem
Que é uma partida ou um retorno
É uma vida ou apenas um dia
E estamos apenas de passagem
Eu quero aproveitar um pouco a estrada
Meu amor tudo o que acontece
Tenha uma boa viagem
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Não faça da ignorância a sua base de conhecimento, faça dela o seu ponto de partida para alcançar sabedoria.
Tem hora que não quero mais. Sair? Partir ou deixar a partida? Pois quem sabe a Terra é só um jogo de tabuleiro esquecido de um deus pueril. O jogo está perdido? Talvez para mim, mas só deixado de lado por ele.
PARTIDA
A partida sem o adeus,
sem o abraço, insólito.
Uma parte se foi e a tarde nublada,
marcou um rastro desalento.
Olhares que disseram tudo
quando a admiração ausentou-se.
As bocas que não se abriram,
e o silêncio que tanto falou.
As escassas palavras em turbilhões,
flutuando com a brisa rara.
A esperança arrumou as malas,
pediu refúgio. Asilo.
A nostalgia permaneceu,
as lágrimas pediram ausência.
Já sem discurso, o tempo fugaz,
transcorreu dolorosamente.
A pulsação da música,
extinguiu-se, retórica.
A dor, que tanto sufocou,
esquivou-se da alma.
Os redemoinhos, sem forças para reerguer-se,
não mais existirá, se auto aniquilará.
Restará apenas, uma breve saudade,
da lembrança, de uma breve partida.
Meu corpo estremece
Meu coração se entristece,
com a proximidade da partida.
Já sinto falta do seu cheiro,
desse sorriso que deixa a vida colorida.
Ondas de prazer pelo corpo
somente pela sua presença.
Moreno de lábios grossos,
queria tanto ser sua pequena.
Tem algo em seu olhar,
que simplesmente me fascina.
Tem a cor que me encanta.
E minha pele arrepia.
Moreno tão arretado,
o que existe entre nós?
Meu corpo estremece
só de ouvir sua voz.
"Vou-me embora pra Pasárgada..."
Estou de partida,
malas prontas,
é hora da despedida.
À cidade que me acolheu
digo adeus...
parto sorridente,
good bye a toda gente...
Nem sente,
coração ingrato...
Fato!
Mentira convincente,
saudade meu coração não sente...
lágrimas não derramadas...
mil sorrisos...
dor (in)disfarçada...
vou-me embora tão contente.
Adeus, bye bye, goodBye, so long
até logo... até mais...
mentira...
até nunca mais.
Voltar!? Jamais...
Sou "rainha e falsa demente".
A vida não é um filme e não é uma partida de Football, então não adianta tentar escrever ou mesmo torcer...é preciso ir a luta para fazer acontecer se você quiser vencer.
PRÁ QUE CARRO?
Chego à estação ferroviária e em ponto o trem dá partida, não me atraso e nem preciso sair mais cedo de casa, há sempre assentos disponíveis, no máximo vinte pessoas em pé por vagão.
Se resolver viajar de metrô, o conforto, a segurança e o horário são prioridades da empresa.
De ônibus nem se fala. Chego ao ponto cinco minutos antes, embarco no horário previsto, há corredores expressos para longas distâncias, com tanto conforto é possível ler jornal, estudar, ouvir música, e etc., chego ao trabalho com antecedência, na volta prá casa, ainda sobra tempo para lazer, nem acredito que ainda posso brincar com meu filho na ciclovia.
__ acorda meu bem, o relógio despertou, vai acabar se atrasando de novo.
SOLIDÃO
Um barco sem partida, a deriva,
sem porto, sem cais, sem ponto.
Sem vela, sem mar sem canto,
sou um naufrago, a despedida.
Sou um barco sem ancora, a vagar,
sem saber aonde vou, sem rumo.
A cada dia morro, nesse mundo,
solto, com o vento a me levar.
No límpido oceano, a tempestade,
sigo a luz, o farol, o esquecimento.
Sem destino, seguindo, vou ao vento.
À bússola para mim, não faz sentido,
só me resta a solidão, o mar, o vento.
Sem rumo não me acho, estou perdido.
SE EU SOUBESSE
Se eu soubesse que a sua partida fosse doer mais que o seu “não”
eu não teria insistido em buscar a luz em teus olhos
não teria feito serenata em sua rua e
tampouco gravado seus traços entre meus finos dedos.
Se eu soubesse que aquela canção de amor fosse me matar um dia
não escolheria na aurora cantar e sonhar ainda acordado sem
pregar os olhos, pensando em você.
Quem um dia amou, de toda emoção hoje colhe apenas
uma triste lágrima entre todo orvalho enrelvado e frio
vazio, insólito e passageiro o tempo, da noite e do dia que
por te trazer, te implantar em mim, me faz vulnerável dessa agonia.
Se eu soubesse que nem mesmo o sol e a força intensa de uma alva lua
fosse capaz de esconder os destroços causados por tua ausência
eu teria dado a minha vida em seu lugar, jogado meus sonhos no lixo
pra salvar os teus, eu teria amado, não mais que à Ele, nem te adorado,
porém parecido ao que amo à Deus.
Se eu soubesse ou ao menos quisesse, pensar em morte quando
as nossas almas juntas caminhavam
teria te mostrado um universo inteiro que à ti criei
juntando as palavras e todos seus desejos, eu arquitetei,
mas tudo é feito de surpresa, e cada passo escreve um dia a mais
descobristes pouco, e bem pouco usou, fechou os seus olhos
Saiu porta a fora, não me disse nada
não voltou jamais.
Onda do Mar
"Rude e revoltada a água contra a rocha chora vencida. Partida roda confortada e volta.. Eterna persistente e insistente. Tanta fúria.. Tanta revolta, vai, volta e bate, Bate na rocha. "
Sussurro da Partida
(Jelres R. de Freitas - Abril/2014)
Chega um momento
Em que o que já foi não importa mais,
Chega de tormento
Só me trouxe abatimento,
Já sofri demais.
Ainda se valesse a pena,
Continuaria,
Só faz cena,
Sua coragem é pequena,
Parece que só vai pelo que pensa a maioria.
Tive que pensar,
Chegar a uma conclusão,
O meu adeus será ao sussurrar,
Não irei mais lembrar...
Risquei do meu coração!
QUESTÃO DO MEDO
Apesar de sua destrutividade habitual
O medo pode ser um ponto de partida
Para coisas melhores em nossas vidas,
Ele pode ser o limiar para a prudência
E um respeito plausível pelos os outros.
A primeira perda machucou, mas eu nem entendia o porquê da partida e para onde se ia. A segunda não só machucou, dilacerou, despedaçou, sangrou e ainda sangra. A terceira veio logo em seguida, abriu ainda mais a ferida, e eu perdi o controle do sangue que, por fim, acabou levando também a esperança. Mas o Rio, o Mar, a trouxe, e com a esperança vieram dias de muito amor. E, depois dos dias de muito amor, mais uma perda. Agora a quarta. A dor já não mais tamanha quanto a segunda, mas, como a terceira, levou consigo a esperança. A esperança, a crença, o sonho. Levou, lavou com lágrimas por fim engolidas. A fé no merecimento pelo que se planta se escondeu, correu, desapareceu, e não é vergonha admitir que ainda não a encontrei, apesar de saber que ela existe. O coração, que há muito tempo vinha andando em linhas bem desenhadas, não acreditou mais que as mesmas linhas o levassem a um lugar seguro. Então, o coração desceu o risco e também se escondeu. Creio que ele está abraçado à fé. Quem sabe, talvez. O que é certo é que a fé, a esperança, a crença na verdade, caminham para a dureza de um coração cheio de perdas. E é dolorido repetir que eu não me envergonho disso. Mas seria ainda mais dolorido ter que perder tudo de novo.