Pareço
- Daqui de cima tudo é tão pequeno! Nossa, pareço estar deitada em algodão.
Tudo é tão azul e tão imenso quanto ao coração.
Percebeu que os sorrisos andam de mãos dadas e entrelaçam com a canção?
Perguntava a moça enquanto abria os olhos, sentada na grama ainda respingada de orvalho.
- É Percebi! Como é bom viajar! Sabe Moça, a maior viagem é sem passagem, bagagem ou qualquer intenção.
É a arte do (re)encontro. De "si" encontrar.
Como dizia o poeta: "Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando"
Respondia ele enquanto pegava impulso para levantar, com resquícios de galhos secos grudados em sua camiseta.
Chegava então o fim da tarde, era hora de voltar!
Gosto de pessoas simples, por isso pareço exigente.. É verdade! Eu sou uma mulher carinhosa, compreensiva, meiga, não gosto muito de blá bá blá..
Costumo confiar nas pessoas, dou o melhor de mim... mas sempre descubro que as pessoas que mais eu aposto, mais são falsas comigo..
Fico com raiva de mim mesma por recapitular algumas cenas em que eu agi com o coração, enquanto a outra pessoa apenas me usava.. Eu não vou dizer que sou sempre vitima dos outros...
As vezes a vida nos coloca em situações de total cegueira emocional e quando acordamos vemos que tudo não passava de um jogo, onde só os mais fortes saem vencedores...
Mas, ao invés de reclamar, tenho é que agradecer a Deus por não ter sido pior...
Tem gente que tem o dom de iludir, eu é que tenho que ser mais forte, adulta e madura o suficiente para não me render totalmente.
Observando o lado bom de se decepcionar com as pessoas é que aprendemos a ser mais individualistas e observadores, como se finalmente tirasse-mos as escamas dos olhos.
Na corrida da vida
O relógio está correndo
O meu coração não está batendo
Eu pareço não estar sobrevivendo com essas feridas
É como um carro bem à frente de mim,
E o meu com problemas na linha de partida
Não sei se devo seguir em frente,
Com medo de se quebrar no meio dessa corrida
Eu não pretendo ter o melhor carro
Como pareço não lutar por uma vida melhor
Comecei com os pequenos problemas no começo
Não posso imaginá-los resolvidos no final,
Nunca tive patrocínio algum
Como nunca tive alguém para me guiar
Sempre optando pelo certo,
Pode ser que eu vença da maneira mais impossível
Não se vence com o pior carro
Não mudarei sem querer
Não se canta vitória sem competir
Não vou mudar sem ao menos tentar
Seria como uma bateria fraca,
Um pequeno coração morto.
SOZINHA
Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.
O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!
Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.
Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!
Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
Num tempo nublado
me sinto acoado
pareço molhado
aflito estou
O motivo não sei
procurei distrair
não consigo fugir
de um momento de dor
a chuva caiu
tão forte i intensa!
meu corpo tremeu
desabou meu tormento
era choro,era vento...
desabafo de amor.
É incrível o quanto ingênuo e frágil eu fico quando estou perto de você. Pareço aquela criança boba, que se apaixonou ao te ver pela primeira vez no corredor da escola.
Eu era forte, mas agora sou fraca.
Eu era bonita, mas agora pareço doente.
É verdade que eu aguento terríveis enxaquecas desde o acidente.
É verdade que não aguento idiotas.
Gosto de distorcer significados. Percebe? Aguentar enxaquecas. Não aguentar idiotas. A palavra significa quase a mesma coisa nas duas frases, só que não.
Aguentar.
Você pode dizer que é o mesmo que “suportar”, mas não estaria cem por cento certo.
COLISEU DE MIM MESMO
Eu não sou o diminuto que lhe pareço.
Tampouco, o excelso que não consegues ver.
Sou a imensa vontade que padece.
Por tantos muitos querer ser.
Digladiação do meu eu.
Coliseu entre todo meu ser.
Feridas na carne que não se abateu.
Cortaduras d'alma se fez transcender.
Fragmentos ficaram espalhados,
Entranhas mais condoídas.
Remendos de boas lembranças,
cisuras de doces feridas.
Dos que fui, ficaram muitos.
Dos que ficaram, poucos eu fui.
E entre meus retalhos entornados pelo vão;
Migalhas insepultas do meu eu.
Pedaços reviventes de multidão.
Eu sou como pareço ser. Feia, estúpida, temperamental, desagradável… É por isso que todo mundo me odeia. Eu me odeio.
Silêncio
Ando meio calada ....
Até pareço mansa!
No silêncio de meus lábios
há um estado de atenção
que somente os quietos compreenderão!!!
Tenho 24 anos. Sei que pareço mais velha... É o trabalho, ele envelhece você, o que não será muito bom no seu caso.
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