Pareço
Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir à minha frente.
Dez Chamamentos ao Amigo
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
desejasse.
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há um tempo.
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.
Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.
Se te pareço noturna
e imperfeita
Olha-me de novo.
Porque esta noite
Olhei-me a mim,
como se tu me olhasses
E era como se a água
Desejasse...
Nota: Trecho de poema "Dez Chamamentos ao Amigo"
Eu sou nostálgica demais, pareço ter perdido alguma coisa não se sabe onde e quando.
Me definir é muito difícil. Às vezes pareço comum, às vezes singular. Sou bem assim: metamorfose ambulante. Adolescente em crise. Crises. De tudo o que você imaginar. O que mais valorizo no mundo?amigos. O melhor sentimento? Felicidade. O melhor verbo? Amar. Conheço uma parte de uma frase, não sei o autor, mas ela define bem quem sou: viver é tentar ser feliz. É o que faço: vivo. E sim, me considero uma pessoa feliz, apesar de tudo. Depois de uma queda? Levanto e sigo em frente. Já desisti de contar os mil e um foras que dou. Vivo em busca de muita coisa, mas já possuo a principal delas: a alegria. Uma companhia? Livros. Algo que te alegra? De novo os preciosíssimos amigos.
Bom, termino as ridicularidades desta minha descrição breguíssima com uma pergunta minha, e uma resposta fantástica, que se encaixa perfeitamente no meu caso.
Quem sou eu?
"Eu sou uma pergunta".
Amo e adoro tudo o que é simples, tanto que as vezes pareço exigente.
O que faço de bom, faço malfeito
Pareço artificial quando sincera
Mera falta de jeito pra viver...
Sou a filha predileta do defeito.
Eu não sou a mais bonita nem tenho o mais lindo sorriso. Eu não me pareço com a Barbie e não tenho todos os ideais de beleza, eu sonho acordada e choro sem razão. Eu uso perfume doce e prefiro cabelo preso. Eu não saio de casa sem estar me sentindo bem, eu tento ser diferente, mas acabo sendo completamente igual. Eu vou bem em português e não entendo matemática. Eu já fui chamada de perfeita e descobri que a perfeição cansa. Eu já fui a melhor coisa na tarde de alguém, mas que não fez disso a melhor coisa para a minha tarde. Eu posso ser muito querida, mas posso ser insuportável quando eu quero. Eu já fui a garota dos sonhos de alguém. Eu já fiz juras de amor e já chorei por elas. Eu conheço muitas pessoas, mas posso contar nos dedos quem realmente são os amigos de verdade.
Quando pareço ausente, não creias:
hora a hora meu amor agarra-se aos teus braços,
hora a hora meu desejo revolve teus escombros,
e escorrem dos meus olhos mais promessas.
Não acredites nesse breve sono;
não dês valor maior ao meu silêncio;
e se leres recados numa folha branca,
não creias também: é preciso encostar
teus lábios nos meus lábios para ouvir.
Nem acredites se pensas que te falo:
palavras
são meu jeito mais secreto de calar.
Para que escrevo? E eu sei? Sei não. Sim, é verdade, às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro.
Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
É desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos dezembros
Mas quando eu me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero
Teus beijos nunca mais
Teus beijos nunca mais.
Quando eu te vejo, minha mão fica tão gelada e meu coração tão quente que eu pareço um petit gateau.
Não sou tão forte e tão fraca quanto pareço. Me surpreendo o tempo inteiro: quando acho que serei fraca, fico forte. E vice-versa. Sou tudo ao mesmo tempo, preciso me acostumar com o turbilhão que nunca dorme.
Se for pra me abandonar, não se aproxime. Eu pareço muito forte por fora, mas sou completamente frágil por dentro. E eu me apego muito rápido a carinhos, palavras e sentimentos.
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