Parecer
A minha força não depende
do externo
Ela mora aqui...
Em mim.
Pode parecer ironia
Mas quando me sinto presa ao que me
sufoca por dentro...
Não perco tempo
Eu ouso ,
fujo,
me liberto,
e nem olho para trás.
Comportei-me de modo a parecer decente, desencorajada pelo pudor.
Não queria eu, ofender aos olhos alheios com minhas ideias distintas e absurdas.
Segui a ordem retilínea que me impuseram, a fim de colaborar para a especulada e apetecida "dignidade".
Mas não foi o suficiente. Nunca foi.
Insistiam em me dar lições e me mostrar padrões.
Calei-me.
Até descobrir que nada disto me interessava.
Não me era peculiar adentrar em um personagem inexistente, um ser estúpido que atendia aos desejos e ganâncias alheias.
Naquele despertar primordial, renasci, com a pretensão de recuar-me somente aos meus princípios, somente a minha doutrina.
Desprendi-me do paradigma e acolhi a minha própria e íntegra identidade.
Soube de uma vez, que nunca se tratou de padrões, estereótipo ou mérito.
A dignidade que precisava, estava em me fazer moradia de sentimentos justos e respeitáveis. E somente isto.
Jamais me calariam novamente.
Será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de parecer ridículo ou patético?
Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que as pessoas racionais se dão melhor na vida. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que deveria me trancar dentro de mim mesma, passei achando que amor é coisa de gente boba, achando que as pessoas sempre iriam me machucar. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida segurando as lágrimas que insistem em cair ao ver uma cena emocionante de um filme, passei vislumbrando as estrelas escondido, passei escrevendo uma frase aqui outra ali, sempre separadas para que não formassem a poesia que me encantaria. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida querendo mudar o mundo sem antes mudar minha própria cabeça, organizar as ideias, o caos que existe aqui dentro, passei como passam apressados os carros na rua.
Depois dos dezoito percebi que o que eu fiz foi eliminar a minha própria essência. Tal que eu não posso e nem quero mais controlar. E agora dezoito vezes desejo que dezoito anos venham, para que eu não apenas passe, mas viva verdadeiramente a essência de ser eu, como só eu posso ser.
E a dúvida que a vinha afligindo há muito tempo dissipou-se, mas não sem parecer a ela que uma chibata cortara-lhe, ou melhor, rasgara-lhe toda a pele do corpo não poupando nem seu coração. Sim, descobriu que passava aos homens a impressão de mulher desfrutável, daquela que é muito desejada mas tem que ser escondida. Agora apareceu-lhe outra indagação: qual seria o motivo de causar essa confusão? Seria ela uma dessas mulheres que exalam sensualidade por todos os poros ou seria apenas por haver lançado um livro cujo título desperta a libido masculina? Pobrezinha, não vou falar nada mas acho que essa questão a acompanhará ao túmulo.
A vida só é boa quando fazemos aquilo que achamos bom, e digo o que pode parecer redundante, mas muito verdadeiro: A vida é bela quando fazemos o que amamos.
Cuidado com o que você deseja, no momento pode parecer ser a melhor escolha da sua vida, mas com o passar do tempo, você perceberá que aquilo não passou de um simples instante de Euforia, e existem mudanças que são irreversíveis.
Minha amiga, Eu ah considero
Olha ! pode parecer repetitivo,
Mas não é não,
São escritas diferentes com outro argumento.
Este me lembra você dama de vermelho,
Se ! esta lendo sabe de que, estou falando,
Ah tempos atras lhe disse seu sorriso só observando.
A partir daquele instante meu coração ficou aprisionado,
encantado,
Falamos neste neste curo espaço de tempo,
Neste sentido jeito forma não haveria contra tempo,
Faltou dentre nós aquele beijo gostoso de cumprimento.
Os olhos de um aluno podem parecer duas imensas bolas de gude, vidradas em suas mãos (professor), sua boca, suas palavras, sua postura, sua alegria. Caso contrário, poderão ser como duas jabuticabas secas, sem seiva, sem vida, sem cor, sem o brilho no olhar, que faz matéria disforme tomar vida.
O que adianta a pessoa ser aparentemente "bonita" por fora e por dentro parecer com um esgoto sem tratamento? (Nothing)
O que escrevo pode até parecer fraqueza ou desespero.
Mas escrevo sobre sonhos e desejos.
Não sou poeta, só escrevo o que a alma deseja.
Escrevo o que vejo de belo.
Escrevo tanta bobeira que sinto que realizei um dos meus sonhos de criança;
-SER UM PALHAÇO.
E quando falo de PALHAÇO não é aquele que manda torta,mas sim aquele que tenta ser um magico tirando da cartola sentimentos e desejos prontos para serem entregues a uma plateia que tem sonhos melhores e mais bonitos que o meu...
Ângela, você não existe e ponto final.
Perfeito! Quando nada parecer muito certo ou até que alguém proponha mudança.
A chuva estava fina, findando, não parecia incomodar muito quando ela apenas protegia seu cabelo enquanto caminhava por uma estrada, desobrigada, descomprometida. Tudo podia, mas era além de uma transgressão, imoralidade ou do êxtase. Não havia ridículo na hora marcada para o café da manha, nem a alma sabia daquilo que cara a cara a cabeça pudesse disparar. Jeito de sonho que não passasse de ilusão momentânea. Vive tentando encontrar a felicidade sem ver o preço das coisas noutro alguém, Ângela não dizer o que é amor.
A vida de Ângela não parece ser tão doce apenas porque tem meiguice e um estado leve na balança. Não havia um jeito para compreender a realidade sem ignorar a existência de uma obsessão descontrolada em achar que está no lugar errado às vezes. Se pudesse usaria um método científico para explicar com o coração e não brincaria com os sentimentos dela mesma. Seria Deus o criador de Ângela? Parecia tão desprotegida, de carne mortal que logo já era como um cigarro de palha. Já não é mais inverno e ela nem começou aquilo que poderia dar certo, pressentia um ser alienado pelas coisas do cotidiano com um coração na mão torcia para que acontecesse um novo dia, e, acordar com a frieza do relógio as sete. Segue guardando um pedacinho de si, aspirando à perfeição num dia de outono entre tantos devaneios e promessas de dias melhores. Às vezes encontra-se num pedacinho de poesia um coração noturno que lhe possa proporcionar um novo dia de sol. Difícil transgredir a fortaleza dos seus sonhos pelas condições herdadas e não se enganar.
Ângela poderia ter inocência enquanto preparava a escada para subir ao céu e criar coisas para apreciar o clarão da lua, imaginar um santo pisando em seu altar. Tão generosa comporta-se sem mediocridade e não corrompe as formas regradas quando brinca de rir como criança. Genial como criança, na sua altivez se arruma e defende sua gloria dizendo verdades despidas de moralidade. Mulher que se fez, escolhe seus sapatos e anda como gosta, já descobriu até a depressão e o desprezo, mas encontrou roupas que pudesse enaltecer-se e corromper os valores da justiça. Se ela tivesse contrato iria perceber a diferença entre liberdade e compromisso. Entre moral e transgressão. “Ângela você não existe e ponto final”.
Faz sempre primeiro o que mais difícil te parecer
Seja senhor da tua vontade e escravo da tua consciência.
Comece cada dia com um sorriso e mantenha-o durante todo o dia
E quando a tristeza parecer não ter fim, mostre a ela que o teu Deus é bem maior do que a dor que a tristeza pode causar.
O frescor do nosso amor faz parecer que te conheci ontem. A força e a certeza do que sinto me faz ter a impressão que te conheço há vidas.
Pode parecer careta nos tempos de hoje, mas eu ainda sonho em receber flores de alguém, em beijar na chuva e em baixo d’água, e também sob um manto de estrelas.
Quando chove a chuva traz
lembranças do bem
que você sempre me faz
pode parecer que não
mas se você olhar para trás
talvez veja uma luz
que se esconde
quando você olha
Sempre que a chuva me molha
Eu posso chorar sem medo
Não vão nunca descobrir
deste afeto, que guardo em segredo
Este amor, mesmo sendo tão grande
e mesmo sem ter aonde
esconder
eu escondo aqui no peito
e vou te amando do meu jeito
não é do jeito que eu
sempre quis
mesmo assim fico feliz
em poder te enviar
essa luz
Que se esconde
Quando você olha
Talvez seja a nossa sina
Pois sempre
que a chuva me molha
Meu amor em forma de luz
te procura e te ilumina
A cruz que você carrega pode parecer maior que a do outro, não quer dizer que você esteja em desvantagem. Muitas vezes quem carrega uma 'cruz menor' tem ombros menores que os teus.