Parece que Chegamos ao fim
Por vezes chegamos a uma encruzilhada e não sabemos o que fazer, e nos dizemos insatisfeitos com o que estamos vivendo.Talvez seja hora de algo mudar...
Osculos e amplexos, Marcial
QUANDO PENSAMOS EM MUDAR ALGO NA VIDA
Marcial Salaverry
Algo que nem todos entendem, mas é um fato bem real, é nossa curiosa insatisfação com a vida que estamos levando, eis que sempre estamos propensos a acreditar que merecemos algo mais do que aquilo que temos, e assim sempre estamos desejando um algo a mais, que muitas vezes sequer sabemos definir direito o que seja. Apenas queremos conseguir mais alguma coisa. Por mais indefinido que seja. O certo é que a situação atual não nos satisfaz. Ou o passado é que era melhor, ou então é o futuro que queremos modificar. Como? Sei lá, o certo é que como está, não pode ficar. Algo que precisa ser bem pensado, claro, para não complicar a vida...
Se estamos sozinhos, desejamos arrumar uma companhia, pois a solidão é chata por nos faltar alguém para dividir nossos momentos. Quando a conseguimos, muitas vezes lamentamos a liberdade perdida, quando poderíamos fazer o que quiséssemos. Então, como ficamos? Se ficar o bicho come, mas se correr o bicho pega...
Quando enfim nos casamos, o principal desejo é ter filhos, para sentir a alegria de crianças em nossa volta, para termos a continuação da família. Quando surgem os problemas com fraldas, mamadeiras, noites insones, desejamos ardentemente que eles cresçam logo, para que esses problemas acabem.
Quando eles crescem, e começam a ficar independentes, ficamos lamentando o tempo que passou, quando os conduzíamos pela mão, e não tínhamos tantas preocupações como agora, com companhias, amizades, namoros, redes sociais, e mais o que se lembrarem de acrescentar.
Então desejamos que eles cresçam de vez, passem pela terrível fase da aborrescência, perdão, adolescência, tornem-se adultos, e constituam sua família. Dizemos então que eles vão ver quanto dói uma saudade, porque eles vão começar a sentir os problemas que já tivemos... Bem, e daí, recomeça tudo novamente, agora com netos.
Enfim, o que devemos fazer para melhor viver, é aceitar o momento atual, e o procurarmos melhorar dentro das possibilidades, sem ficar lamentando o que passou, e nem projetando demais o futuro. Tomar alguns cuidados visando uma vida em boas condições é uma coisa, mas viver para o futuro, esquecendo-se o presente, e o lamentando, é outra.
Dizemos que nossa vida só será completa quando conseguirmos o que buscamos, seja quando tivermos comprado um carro ou uma casa melhor. Ou quando conseguirmos fazer uma viagem longa, que só será possível quando estivermos aposentados, mas quando nos aposentamos, surgem outros problemas, e nossos grandes projetos vão ficando arquivados.
A grande verdade, é que não pode haver melhor época para sermos felizes, do que agora mesmo. O momento presente. Sabemos que estamos vivos, e que temos condições. Então, para que lamentar o passado? Para que viver em função de projetos futuros? É valido os termos. Mas temos que viver o agora. Se não, quando ???
Sempre encontraremos desafios pela frente, e quando surgirem, devemos encara-los e vence-los. Vamos admitir isso, e procurar ser felizes, dentro do possível.
Encontrei uma citação de autoria de Alfred D. Souza, que diz:
“Por muito tempo eu pensei que minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas...sempre havia um obstáculo no caminho. Algo a ser ultrapassado antes de começar a viver. Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga...Aí sim, a vida de verdade começaria...Por fim, cheguei à conclusão de que tais obstáculos eram a minha vida de verdade...”
Encarando-se a coisa assim, podemos constatar que não existe um caminho certo para a felicidade. Pelo contrário, a felicidade que conseguirmos sentir, poderá ser o caminho para aproveitarmos melhor a vida.
Assim sendo, deveremos aproveitar todos os momentos que tivermos. E se tivermos alguém para compartilhá-los, melhor ainda. Devemos sempre nos lembrar de que a marcha do tempo é inexorável. Ele não vai parar para nos esperar. Se não conseguirmos viver o momento presente, adeus viola. Ele será passado, e será mais uma coisa a ser lamentada.
Não podemos nos esquecer de que se estivermos sempre esperando que algo aconteça para começarmos a viver... poderemos morrer antes que aconteça...
Vamos então viver a vida? Enquanto ainda a temos? Que tal termos então UM LINDO DIA?
E claro, sempre procurando repeti-lo...
Ser mãe
Chegamos ao mundo
Bem pequenininhos
E em nenhum segundo
Ficamos sozinhos
Afinal des do ventre
A ternura e afeição
São marcas registradas
De tamanha perfeição
Quem te abraça é ela
Em seu primeiro choro
E quando ta perdido
Ela te da socorro
Mae é obra divina
Foi Deus quem criou
Pois nada se compara
Em grandeza e amor
Mae é sinônimo de tudo
De bom nesse mundo
Pois ela nao te esquece
Por nenhum segundo.
Muito triste, quando caminhamos aos trancos e barrancos por uma longa estrada e quando chegamos perto do final da caminhada, reparamos que não deixamos marcas boas no coração de ninguém, fomos apenas mais um caminhante e só!
odair flores
Muitas vezes chegamos a conclusão que deveríamos ter a cabeça e a experiência de 40, com a idade de 20. A vida é muito sábia, não seria possível pelo simples fato que o caminho se faz caminhando, isto é, somos o que somos devido as nossas experiências positivas e negativas que construímos durante a nossa existência 😍🤗
Quando chegamos neste mundo, já sabemos de antemão os percalços que por nossasas imprudências, teriamos que passar! Temos como alerta a intuição, mas as vezes o desespero é tanto que a gente acaba segurando a primeira mão estendida que aparece! É mais ou menos como os olhos brilhantes do predador, que imantizam a presa e ela acaba por deixar-se abater! Mas tudo isso, é artimanha da vida para que resgatemos nossos delitos passados! O que resta, é erguer a cabeça,não guardar rancor mas ficar mais atento e seguir em frente pelos próprios caminhos que em nosso passado caminhamos e tendo a dignidade de recolher,embora em lágimas, todo o mal que por acaso tenhamos espalhado por eles!
odair flores
Então chegamos aqui, onde nunca planejamos chegar, numa casa que nem tínhamos sonhado em morar com um jardim, uma tartaruga e um pé de seriguela.
Parece que tudo se encaixou de uma forma tão maravilhosa que não nos deixa pensar em outra realidade, nem no que passou e nem no que virá. Pq acordar todos os dias com o seu sorriso é o que tem me dado disposição pra encarrar os longos dias que quando volto pra casa se tornam curtinhos comparado com o tempo que queremos ganhar, rindo, conversando, chorando algumas vezes, compartilhando nossos segredos e nossos acontecimentos diários.
Compartilhar, é o que mais tenho aprendido com você, já tinha ouvido falar que amor compartilhado é amor multiplicado ou coisa assim - as vezes troco um pouco os ditados, mas tudo bem. Mas é isso, tenho aprendido a compartilhar meu amor, meu humor, meu abuso', com a sua bondade, sua cumplicidade e sua carinha de sono. (Tbm tenho aprendido a tomar café, mainha ficaria muito feliz em saber disso). Hoje eu posso dizes que eu encontrei a parte que faltava ou a parte que acrescenta. A parte que eu procurava ou a parte que me procurava. Eu não sei. Sei que é bom, me faz bem e eu te amo.
Na vida já chegamos no lucro... ganhamos um corpo e na partida nada levmos. Aproveitar o hoje com responsabilidade e amor próprio!
Há um monte de americanos, negros e brancos, que pensam que chegamos onde precisamos estar e nada mais precisa ser feito.
O riacho e sua música
Certa vez, olhamos para o rio, no auge do seu esplendor, chegamos à conclusão de que suas águas,ao declinarem e batendo em suas pedras, são bastante
parecidas com a regência de um grande coral, regido pelo horizonte... Quando as águas, ao descerem em direção ao mar, cantam suas canções...
Os nossos corações se aquietam, para poderem ouvir aquela cantiga...
Há uma infinidade de vozes, ali, dentro daqueles talentos... Ali, parece existirem clamores de sopranos,contraltos, baixos e tenores e, de cada um deles,parece haver o maior ajustamento possível, que permitirá
que todos eles sigam o ritmo, criando o mistério da sinfonia da música...
Como um rio calmo, vai correndo com sua melodia...Ela é perfeita e cresce conforme ele desce, regendo o coral, dominando profundamente o nosso ser... Com os raios derramados pelo sol, que refletem,em suas águas. Ali, acharemos a calma e a paz...
Ao lado da sonata, que é executada, para nossa admiração, observamos que, sempre, há flores em suas margens...
O útil e o belo precisam onviver,iluminando-se, mutuamente, pois, do contrário, não
haveria a harmonia, de que muito a música precisa...Mas, quem invade o espaço do rio somos nós, que não paramos para ouvir a sua melodia, que é bem gostosa de se ouvir, alegrando o nosso ser..
Pessoas se aproximam e logo dizem para as crianças: – Não se abeire, pois pode ser perigoso...
E nós a escutar, pensamos com os nossos botões: – Perigoso por quê?
As crianças aprenderiam a ouvir sua música e, com isso, aprenderiam a cantar...
Mas quem abonaria o aproximar das crianças perto das beiras, que têm suas margens floridas?...
Ninguém permitiria que elas se aproximassem, pois não haveria segurança, conforme eles diziam...
Então, elucubramos: – garantia do quê? Vista como uma maravilha da natureza, a música, que esse coral executa, não averia o porquê, de não haver uma abonação...
Muitas vezes, quando estamos em suas margens, ouvindo sua canção, tentamos imaginar, naquelas águas, que correm para o mar, rostos de pessoas, que, a nós, são caras... Às vezes, parece-nos que ainda estamos vendo seus gestos, quando olhamos para o rio... As nossas mãos são como as delas, calejadas por remarem todos os dias, contra a correnteza das águas da vida... Mãos machucadas de tanto remar contra os infortúnios da vida, elas são vigorosas, mas, ao mesmo tempo, capazes de transformar, de uma hora para outra, sua força em delicadeza...
Do mesmo modo que ele se encontra com o oceano, cantando a sua canção, o nosso mundo está cheio de fatos misteriosos, abitolado e restrito, apenas àquilo que, a nós, é visível... Nunca ficamos irritados
com suas histórias, pois, para nós, suas temulências trazem uma espécie de pozinho mágico, que alegra nosso navegar pelas águas calmas...
No fundo, estávamos convencidos de que aquele ribeirão fosse algo, extremamente, feminino, onde o feminismo significa uma atitude própria, de quem não precisa se empenhar, seriamente, nas coisas concretas da vida...
Não contestamos e, muito menos, procuramos explicações acerca daquilo, que defendemos, pois, evidentemente, não temos a capacidade de fazê-lo, pois as torrentes descem, com uma tal velocidade, que não seria possível a uma fêmea possuir a força daquelas águas...
Acostumamos a ver, todos os dias, as carraspanas descerem violentamente, levando os barcos, com uma violência, que chegamos a pensar que a vida poderia ser assim, tal qual a sua correnteza, mas, que levassem as nossas dores...
Que avaliassem as nossas relações, cantando suas melodias, que, hora parecem ser uma sonata e, em outra, um adágio a nos embalar em suas margens floridas...
Sentiríamos o seu perfume e, certamente, encontraríamos o andamento e aprenderíamos a navegar juntamente com suas moafas... Nesses assuntos, a única coisa, que poderia nos unir, às suas correntezas, além de sua música, seriam as flores em suas margens...
Dispomos de mais tempo que os arroios, pois eles descem velozes e não conseguimos acompanhá-los, pois eles dispõem de mais tempo do que nós...
Há dias em que, ouvindo a melodia, que é executada por ele, com nossos barcos aproximados, colocamo-los no rio e, juntamente, com suas correntes, vamos navegando e, juntos, seguimos a sua regência, cantando-a juntos com ele...
E, de fato, quando retornamos, desse passeio, parecemos pescadores de contentamentos, garimpeiros em busca da jovialidade, que suas melas parecem nos oferecer por toda a nossa vida, afora...
Porém, enquanto o rio corre na perfeita paz, marcando o tempo dos nossos pensamentos, com seus cantares, nossas palavras parecem suspensas, no silêncio...
Já não eram meras palavras, mas pedras preciosas, que dançavam, à nossa volta...
Entorno de nós, corria o rio do mistério... E era, justamente, esse mistério, que nos dava a certeza de que pequenas janelas são abertas, com suas melodias...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio" página25
Quando cremos que chegámos ao limite das nossas forças, parece-nos estranho ter ainda de auxiliar os outros. Do ponto de vista do ego, se não temos energia para nós próprios, como poderemos ajudar outra pessoa? Porém, se a barreira do ego desabar, temos acesso a um manancial de energia que não imaginávamos possuir. Não é raro que isto aconteça e que pessoas saiam do impasse em que vivem, esquecendo-se de si, em prol dos outros.
Chegamos sós e partimos desta Terra sós.
A solidão faz parte de vários momentos da vida. Apenas você pode fazer suas provas.
Dê as mãos para a solidão amiga.
E supere-se.
Mas saiba das as mãos aos verdadeiros amigos. E mantenha-os até aonde puder, pois até mesmo estes são passageiros, fazem suas provas e partem sozinhos.
Por isso o tempo é precioso e momentos são eternidades.
Quando pensamos que chegamos ao fundo do poço, que agora a única opção é subir, descobrimos que ainda há muito por onde cair.
Existe uma discordância no pensamento que nesta terra chegamos sem nada e partiremos da mesma forma.
Eu acredito que chegamos com uma missão.
E partimos com um legado.
Da feliz chegada até a triste partida, temos deveres e obrigações.
Tudo é uma questão de ponto de vista.
Com duas certezas somente.
A primeira que a partir do nosso nascimento temos a certeza da partida.
E a segunda que cada semente que plantarmos teremos de colher.
Cada um em seu livre arbítrio faz a opção de qual legado irá na bagagem.