Paradigma Paradoxo
PARADOXO
A dor que abate, e punge, e nos tortura,
que julgamos às vezes não ter cura
e o destino nos deu e nos impôs,
é pequenina, é bem menor, e até
já não é dor talvez, dor já não é
dividida por dois.
A alegria que às vezes num segundo
nos dá desejos de abraçar o mundo,
e nos põe tristes, sem querer, depois,
aumenta, cresce, e bem maior se faz,
já não é alegria, é muito mais
dividida por dois.
Estranha essa aritmética da vida,
nem parece ciência, parece arte;
compreendo a dor menor, se dividida,
não entendo é aumentar nossa alegria
se essa mesma alegria
se reparte.
Ás vezes eu alcanço o auge da minha depressão. Agora que reparei que isso é um paradoxo. Que ironia. Enfim, quando isso acontece, é tão ruim. Acho que é um dos piores sentimentos que se pode sentir. É aquele sentimento que te faz lembrar de todas as coisas ruins que você já viveu, que você já viu e ouviu. Pessoas que você ama vem á sua memória e lhe dizem novamente as piores coisas do mundo. Não há sentimento pior pra se sentir.
Menos conhecido é o paradoxo da tolerância: tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Se estendermos tolerância ilimitada até mesmo para aqueles que são intolerantes, se não estivermos preparados para defender a sociedade tolerante contra a investida dos intolerantes, então os tolerantes serão destruídos, e a tolerância junto destes.
Cada dúvida, cada dificuldade, cada paradoxo que enfrentamos se torna uma abertura para a sabedoria, para a Luz e para as bênçãos.
Eterno Paradoxo.
Somos todos meros reflexos dos nossos sonhos. Mas a imagem do espelho não é invertida?
Sou livre, curiosa e desconfiada, presente e ausente, carinhosa e tosca. Sou paradoxo, sou eu mesma. Não sou quem não queira ser!
De acordo com o paradoxo de Zeno (ou de Zenão), nunca chegamos a fazer aquilo que nos propomos a fazer, pois tudo é matemática, e tudo pode ser dividido por 2, logo só nos resta infinitas frações, sem limites tendendo ao infinito...
“Querer ser livre é estar preso ao próprio desejo de ser livre. Enfim, um paradoxo que a razão ordinária não compreende”.
Paradoxo de Epicuro
O paradoxo de Epicuro está baseado em três características que são atribuídas a Deus: a onipotência, onisciência e onibenevolência (benevolência ilimitada). Epicuro afirma que perante a existência do Mal, Deus não pode apresentar as três características em simultâneo, porque a presença de duas delas exclui de forma automática a terceira.
Se Deus é onipotente e onisciente, Ele tem poder para eliminar o Mal e conhecimento a respeito dele, mas se ele ainda existe, é porque Deus não é onibenevolente. No caso de Deus ser onisciente e onibenevolente, Ele sabe tudo a respeito do Mal, e tem vontade de o extinguir, mas como não é onipotente, não pode eliminá-lo. No último cenário, sendo Deus onipotente e onibenevolente, Deus tem poder para destruir o Mal, e quer fazer isso, mas não pode porque não tem conhecimento a seu respeito.
• O Paradoxo Elementar
Não está no óbvio a verdade. O aparente sempre se mostra concreto, mas padece de constância, padece de bases que fundamentem sua própria aparência. Logo, aquele que se apega ao aparente, ao sólido, ao permanente, ao palpável, ao literal, ao racional, ao complexo, ao marcado, ao soberbo, ao justificado, ao confiável; este caminha cego rumo ao precipício de sua própria ilusão.
A solidez fascina o ego, e aquele que alimenta o fascínio do pequeno eu, se preenche do ilusionismo do mundo, da sociedade e do moral coletivo. As respostas para as perguntas mais profundas não existem nas formas que se lhe atribuem. As respostas não são respostas, são sensações que se fundem ao caráter do Ser.
Logo, não há respostas, há experiências, uma vez que não havendo separação entre a pergunta e a resposta, não pode haver de fato nenhuma das duas. A resposta está na pergunta e a pergunta é a resposta.
Quem disso se dá conta, começa a entender a natureza do universo, mesmo que ainda por detrás da barreira físico-mental. Vê ele então que o Um inevitavelmente comporta os vários; e que os vários é que transformam o Um. O corpo é um, mas as células são várias. A humanidade é uma, mas os homens são vários. A galáxia é uma, mas as estrelas e os planetas são vários.
O paradoxo elementar é a natureza da Criação. Nada que é grande realmente o é. Nada que é pequeno realmente o é. Nada que é quente realmente o é. O finito se encontra no infinito; e o infinito transpassa o finito.
Deste modo, quem busca sua emancipação compreende que o ego é um produto do Eu Profundo, sendo um canal do que transcende através do limitado. Não há então de se negá-lo devido a suas tolices e confusões, todavia viver sob seu poder é diminuir-se.
Aquele que vive pelo ego, não viverá para sempre, não transcenderá a morte, não sublimará a matéria. Far-se-á refém das ilusões de um mundo adoentado.
Quem se engrandece por meio do ego na verdade está se encolhendo rumo ao seu próprio desaparecimento no limitado. O caminho para a liberdade é estar no próprio centro, silencioso, amoroso, desprendido e liberto da necessidade de segurança.
Logo, quem permanece discreto em sua verdade está, de fato, se engrandecendo rumo ao ilimitado. Este sublimará ao infinito, e o egoico se destruirá no finito.
Cuidado com as crises de existencialismo.
Acredite ela é só uma crise.
O paradoxo vida é uma constante mudança.
Dizer que alguém espera uma vida inteira por sua alma gêmea é um paradoxo. As pessoas eventualmente se cansam da espera; e se arriscam com alguém, e pela arte do compromisso procuram tornar-se almas gêmeas, o que leva uma vida inteira para se conseguir.
É um grande paradoxo: uma pessoa não pode ser grande sem ser humilde e não pode ser humilde se não for grande.
Estranho paradoxo: as pessoas que mais odeiam Cristo são as que mais precisam Dele. E o pior ? Nem de perto imaginam.
A voracidade do PMDB , transformou-se num paradóxo político. Sem ele não se governa, com ele, abre-se a porteira da corrupção e do clientelismo.
Meu paradoxo favorito, tão longe e tão perto, tão livre e tão preso, nos conhecemos a tanto tempo e não sabemos nada de nós.Conversamos tanto e não contamos nada.Seguimos num encontro sem nos ver...
Paradoxo : Os professores nas salas de aula, de forma hipócrita, ensinam seus alunos a lutar pelo SER. E na prática, via greves, dão-lhes exemplos, lutando pelo TER.
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