Parábolas
( uma parábola de tempo )
Na margem que beirava o rio, avistava-se um embriagado rapaz que trazia consigo o último gole de ilusão em sua garrafa.
Desejando imensamente mergulhar e alcançar o outro lado, não criava impulso para tal coisa.
Na verdade o rapaz não tinha medo de não conseguir nadar até onde devia, a embriagues não o impedia, pois de certa forma o fato de não sentir-se por completo retirava dele o frio sem piedade que cobria o final de tarde.
Ele não entrou na água doce. Ele desistiu bem logo após não avistar seu amor na margem do outro lado do rio. Foi embora.
Certo tempo depois, o agora sóbrio e mais velho rapaz recebeu uma carta e uma fotografia.
A fotografia mostrava um por do sol sem alguém pra presenciar ao lado da belíssima moça que sentada sozinha a beira do rio, olhando o céu estava.
A carta era formada por três frases simples: "Eu não estava sozinha, tive lágrimas a mim acompanhar. Era pra ter olhado o rio, não a margem. Eu já havia me jogado e nadava ao teu encontro".
Paralisado por instante o rapaz ficou. Chorou. E descobriu que os amores não esperam nas margens do rio de sonhos. Eles entram, mesmo no frio, eles tentam, mesmo fraco, eles têm fé, mesmo sem paz. Os amores estão indo ao encontro e não ficam nas margens sozinhos. Não existe amor conquistado facilmente. Amor fácil [mente].
(parábola de tempo)
Existia um velho homem apelidado de "Espelho".
Então, quando estava prestes a completar seus 98 anos de vida foi perguntado sobre o que gostaria de ganhar em seu aniversário.
Esperou, pensou e nada falou. Calado, apenas olhou pro seu bisneto e sorriu de leve como quem viu Chaplin fazer graça.
Tentando levantar-se da cadeira de balanço, ficou cansado com as tentativas e achou melhor ficar sentado e olhar o tempo.
O garoto deixou Espelho em frente ao tempo que passava lentamente e buscou um violão para cantar uma música para ele.
O dono da casa velha sentiu o som das cordas tocarem e arranharem sua alma fadigada e chorou como quem viu Charlie recitar um poema bonito de amor.
Ele olhou no rosto do seu amado bisneto e refletiu os sentimentos.
O garoto chorou em frente ao Espelho que mostrava-se infinitamente amoroso naquela hora.
Então, quando estava prestes a completar seus 98 anos de vida foi perguntado sobre o que gostaria de ganhar em seu aniversário.
Esperou, pensou e falou: - Não quero uma janela pra enxergar o mundo. Quero um periscópio que me faça ver sobre a alma.
Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo: — O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.
Então os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: — Por que é que o senhor usa parábolas para falar com essas pessoas? Jesus respondeu: — A vocês Deus mostra os segredos do Reino do Céu, mas, a elas, não. Pois quem tem receberá mais, para que tenha mais ainda. Mas quem não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. É por isso que eu uso parábolas para falar com essas pessoas. Porque elas olham e não enxergam; escutam e não ouvem, nem entendem. E assim acontece com essas pessoas o que disse o profeta Isaías: “Vocês ouvirão, mas não entenderão; olharão, mas não enxergarão nada. Pois a mente deste povo está fechada: Eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria! — disse Deus.” Jesus continuou, dizendo: — Mas vocês, como são felizes! Pois os seus olhos veem, e os seus ouvidos ouvem. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: muitos profetas e muitas outras pessoas do povo de Deus gostariam de ver o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
— Então escutem e aprendam o que a parábola do semeador quer dizer. As pessoas que ouvem a mensagem do Reino, mas não a entendem, são como as sementes que foram semeadas na beira do caminho. O Maligno vem e tira o que foi semeado no coração delas. As sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem e a aceitam logo com alegria, mas duram pouco porque não têm raiz. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Outras pessoas são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas sufocam a mensagem, e essas pessoas não produzem frutos. E as sementes que foram semeadas em terra boa são aquelas pessoas que ouvem, e entendem a mensagem, e produzem uma grande colheita: umas, cem; outras, sessenta; e ainda outras, trinta vezes mais do que foi semeado.
Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo: — O Reino do Céu é como um homem que semeou sementes boas nas suas terras. Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora. Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o joio apareceu. Aí os empregados do dono das terras chegaram e disseram: “Patrão, o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?” — “Foi algum inimigo que fez isso!”, respondeu ele. — E eles perguntaram: “O senhor quer que a gente arranque o joio?” — “Não”, respondeu ele, “porque, quando vocês forem tirar o joio, poderão arrancar também o trigo. Deixem o trigo e o joio crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que vão fazer a colheita: ‘Arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu depósito.’ ”
Jesus contou mais esta parábola para o povo: — O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito: “Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas desconhecidas desde a criação do mundo.”
Como podemos ensinar alguém a atravessar o rio, se não o fizermos também? Ou como naquela parábola de Jesus, onde Ele perguntava: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?”.
Não podemos viver em um conto de fadas, pois a vida é muito mais intensa do que simples parábolas, vivemos em um mundo imenso onde em cada momento devemos extrair um pouco de conhecimento.
Somos o tempo. Somos a famosa
parábola de Heráclito, o obscuro.
Somos a água, não o diamante duro,
a que se perde, não a que repousa.
Somos o rio e somos aquele grego
que se olha no rio. Seu semblante
incerto se espelha na água mutante,
no cristal que espelha o fogo tropego.
Somos o vão rio predestinado,
rumo ao mar. Pelas sombras cercado.
Tudo nos diz adeus, tudo nos deixa.
A memória nos imprime sua moeda.
E no entanto há algo que se queda
e no entanto há algo que se queixa.
Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
CAMINHOS...
( Parábola )
Que bom que a vida fosse como um campo florido ou um pomar com bons frutos.
Mas não é.
Na vida encontramos caminhos com curvas e retas. Precisamos aprender a percorrer, a cair e a levantar.
Na vida percorremos estradas asfaltadas e retas, mas também caminhos de terra com subidas acentuadas... Não é fácil!
Nesta viagem há muitas placas de “Pare” ou “Proibido”. Há controle de velocidade e não podemos ultrapassar... Se desobedecer será multado.
Cuidado! Não provoque acidente... Pense! Vidas serão interrompidas.
Respeite as pessoas... Não invada o espaço que não te pertence...
Chegue a Deus sem dívidas, sem vítimas e sem dores.
abiliocarlos
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Um abraço do Pr.Abilio... Shalon!
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Parábola pai e seus 4 filhos
Um pai tinha quatro filhos. Um tinha o nome de Católico, o outro de Evangélico, um terceiro se chamava Ateu e um menor de idade que atendia pelo nome de Espírita. Disse aos dois primeiros vão trabalhar na minha roça e façam um bom trabalho. Responderam prontamente: Pode deixar, pai, nós iremos e faremos um bom trabalho pra você. Deu também ao seu filho Ateu a mesma ordem. Este, muito intelectual a princípio relutou em cumprir a vontade do velho."Isso não e coisa para mim, meu negócio é pensar e mandar os outros fazerem" Mas, depois pensando melhor decidiu ir trabalhar. Os dois primeiros partiram para a roça e no caminho começaram uma discussão sobre como fazer o trabalho proposto pelo pai. Chegaram na roça e a discussão não terminava. Começaram a executar o trabalho, mas a disputa entre eles não cessava. Enquanto isso o terceiro que não se dava muito bem com os dois primeiros e guardava uma boa distância deles, foi e executou um bom trabalho, ao gosto dele e não do pai e voltou para casa. Quando faltava algumas horas para terminar o dia, o filho menor que ouvira o pai dando ordem aos irmãos mais velhos, resolveu ir também à roça. Encontrou o irmão Católico e o Evangélico ainda discutindo sobre como executar a ordem do pai e notou que seu irmão Ateu já tinha se mandado deixando um serviço diferente daquele que o pai havia pedido. Arregaçou as mangas e pôs a mão na massa, como se diz e nas poucas horas que restavam para terminar o dia fez um belo trabalho ao gosto do que o velho desejava que seus filhos mais velhos fizessem. No dia seguinte o pai foi à roça e observou o trabalho feito por seus filhos. Ficou decepcionado com os três mais velhos que não fizeram sua vontade, mas admirou-se que o filho a quem não atribuiu nenhuma tarefa, foi e fez sua vontade.
Parábola da mostarda
Jesus dizia ainda: «Com o que podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar? O Reino é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes da terra. Mas, quando é semeada, a mostarda cresce e torna-se maior que todas as plantas; ela dá ramos grandes, de modo que os pássaros do céu podem fazer ninhos em sua sombra.»
36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola: «Ninguém tira retalho de roupa nova para remendar roupa velha; senão, vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combina com a roupa velha. 37 Ninguém coloca vinho novo em barris velhos; porque, de fato, o vinho novo arrebenta os barris velhos, e se derrama, e os barris se perdem. 38 Vinho novo deve ser colocado em barris novos. 39 E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo, porque diz: o velho é melhor.»
Eu em verdade vos digo que o Espírito Santo pode interpretar e explicar uma parábola de diferentes maneiras, pois a essência divina dela é mantida.