Parabéns pelo Nascimento do Filho
Talvez, não fosse pra ser. Talvez, tinha que ser mesmo assim... Muitas vezes esperamos a tal oportunidade certa. Durante essa espera convivemos com a fantasia, sonhos, desejos imaginários para suprir a falta do que nunca se teve. Esperamos a hora certa pelo simples fato de não fazer para os outros o que não queremos que retorne a nós. Ou porque queremos, dessa vez, fazer a coisa certa; ou pela única certeza de sabermos que será a última tentativa e que tudo valerá o tempo que se aguardou.
Por vezes a gente tenta se aproximar, mas as circunstâncias sempre vão contra nosso favor. Nesse momento paramos, respiramos, olhamos para o céu e na maioria das vezes repetimos: “- Meu Deus se for pra ser esperarei o momento certo!”. E seguimos adiante, com na música “...dois pés sozinhos e uma estrada...” o tempo passa. A vida segue. Momentos nos ensinam, aumenta às cicatrizes, o cansaço chega. Já não se espera mais, e é nesse momento que a vida nos dá um presente.
A música se completa: “...dois pés sozinhos e uma estrada, dois pés chutando latas. Aí eles tropeçaram em você, tropeçaram em você. Você me beijou e eu voltei do espaço com poeira da lua nos sapatos...” e todo o tempo, sonhos, espera ganham vida de uma forma tão imensurável, que em exatos sete dias se é capaz de viver uma vida toda, sorrir todos os sons, olhar a alma, abraçar o coração de uma tal maneira que se torna inexplicável.
Mas a vida, a vida vem com toda sua força e mostra que não são todas as esperas e histórias que tem começo, meio e fim. Talvez... eu nunca venha a saber como seria se tivéssemos o meio e jamais qual será o fim. Tudo ficou no começo, um começo cheio de coisas boas, de calmaria, de fotos, cuidado. E... e o céu está estrelado, né? Risos.
Talvez, por isso tudo, o abraço tornou-se apertado, as lágrimas teimaram em cair, os olhos olharam o chão e, incrivelmente, a voz ficou sem força e tornou-se silêncio para não dizer adeus.
Não tem nada a ver com o corpo delgado. Com o beijo. Com a cor dos olhos. Com seu gemido. Com sua pegada. Nada a ver, mas eu gostei. Simples assim.
Não tenha medo de encarar os seus próprios demônios. Encare-os de frente. Olhos nos olhos. Diga quem manda na bagaceira.
Não se culpe por ser quem é ou por estar onde está.
Siga o seu caminho agradecendo e respeitando a todos. O demais será consequência de suas atitudes.
Não sou fã das interrogações. Não sou familiarizado com as decisões. Geralmente por que implicam em perdas. As dúvidas me maltratam. Me escravizam. O poder de decidir entre um e outro me consome. Prefiro a falta de opção. Assim fica tudo demarcado, certinho, redondo. Não quero falar sobre ganhar e perder. É intrínseco isso! Toda vez é assim: escolher um ou outro. Ganhar um perder outro.
Unimos as escovas de dentes.
Um gesto simplório e muito significativo.
Remete a sonhos passados e abandonados por conta da imaturidade.
12 anos nos distanciaram fisicamente.
Seguimos nossos (próprios) rumos.
Nos reencontramos.
Agora não só as escovas de dentes estarão unidas.
Em breve estaremos unindo os nossos corpos, dividindo os mesmos espaços em nossa casa, nossas alegrias e tristezas. Decidimos estar um do lado do outro. Nos tornamos um casal!
Casamento é como a semente que se planta no solo do coração, você escolhe, planta, rega, e colhe seus frutos.
A maior causa dos nossos sofrimentos é porque preferimos a fazer a nossa vontade em detrimento da vontade de Deus.
O maior problema do homem não está na ausência de um bom governo. Mas na ausência do melhor governo, o de Deus.
O homem caminha no tempo, mas esqueceu-se de quem era, mas como era?
Agora, solitário, perdido e ausente, caminha em direção ao seu encontro, talvez em bares, pontes, hospitais, pessoas, cigarros, talvez.
Mas o que encontrou foi à falsa facilidade de que existir é ser feliz.
Chega uma hora que você percebe que a juventude está avançando em você, dando lugar a maturidade, adquirida principalmente com as rasteiras que a vida não cansa de dar. Então começamos a mudar. Seja fechar o coração ou dar valor a novas coisas, seja persistir ou aprender com os errros, o que importa nesse momento é se transformar na melhor versão se si mesma, até que depois de algumas primaveras você retorne a sua praia para reconstruir o seu castelo.
"Alegrar me ao contagiar te, cautelosamente calculei os movimentos frios de um dia quente. Reneguei a mim, instrui a ti e esmiuçamos nos."
Em meio a turbulência, fecho os olhos, vejo um bom livro, uma taça de vinho, uma lareira e neve lá fora.
É como serenar, na seresta e ser quem fora ser mesmo que não seja fosse, ser impulsionado positivamente pelo próprio ser chamado pelo quem chama de meu, seu ou nosso, existir ou co existir? Prefiro redimir minha indagação com palavras pulcritas de um ser vivente chamado eu.
Me sinto num vácuo eterno de suas palavras inundada na imensidão de sua ausência, incumbida de excelência plena mal correspondida, vazando me por entre os dedos, atormentando me por entre as vigas, basta um som e o silêncio se finda, meu coração renasce e estremece meu âmago de amores reprimidos na falta vossa.
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