Parabenizando uma Pessoa

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A arte pela arte é, na realidade, apenas a arte em proveito do artista.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
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Não há pior que a arte dos que morrem, a não ser o pensamento dos que não existem.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
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Um artista forte mata em si próprio não só o amor e a piedade, mas as próprias sementes do amor e da piedade. Torna-se desumano devido ao seu grande amor pela humanidade — esse amor que o impele a criar a arte para o homem. O gênio é a maior maldição com que Deus pode abençoar um homem. Deve ser sofrido com o mínimo possível de gemidos e queixumes, com uma consciência tão grande quanto possível da sua divina tristeza.
(Aforismos e Afins)

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Sou, bem sei, uma voz que clama no deserto. Não se esqueça porém V. Ex.ª que a voz que clamou no deserto foi a que anunciou o Salvador.

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O homem perfeito do pagão era a perfeição do homem que há; o homem perfeito do cristão a perfeição do homem que não há; o homem perfeito do budista a perfeição de não haver o homem. (Bernardo Soares)

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A fome só se satisfaz com a comida e a fome de imortalidade da alma com a própria imortalidade. Ambas são verdadeiros instintos.

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Um artista forte mata em si próprio não só o amor e a piedade, mas as próprias sementes do amor e da piedade. Torna-se desumano devido ao seu grande amor pela humanidade — esse amor que o impele a criar a arte para o homem.

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O gênio é a maior maldição com que Deus pode abençoar um homem. Deve ser sofrido com o mínimo possível de gemidos e queixumes, com uma consciência tão grande quanto possível da sua divina tristeza.

Inserida por EmOutrasPalavras

Se for para definir o amor, eu o definirei com seu nome, pois não dá para explicar o inexplicável. O inexplicável eu só senti e sinto por você.

Inserida por carolinapessoa21

Se foi escrito é para não esquecer, é para fica marcado, e sempre ser lembrado, pois escrevi pensando em você.

Inserida por carolinapessoa21

As vezes escrevemos coisas sem sentido, sem sentido para quem não senti nada, quem senti não sabi explicar, por isso palavras confusas, porém grandes sentimentos, lindos e sinceros, os mais puros.

Inserida por carolinapessoa21

Se na vida temos com quem compartilhar nossas emoções, temos o suficiente para viver uma vida feliz.

Inserida por carolinapessoa21

O silêncio de um olhar, é capaz de dizer coisas que a boca jamais poderia pronunciar com tamanha ternura.

Inserida por carolinapessoa21

Desacredite em pessoas que falam eu ti amo, pois quem ama faz você vê em ações o amor que ela senti por você.

Inserida por carolinapessoa21

o amor eu ja ti amava sem ti ver

Inserida por queluz_binas

Nasci pra ti antes de haver o mundo.

Inserida por Clarinha-Silva

A cor das flores não é a mesma ao sol de quando uma nuvem passa ou quando entra a noite.
(Do livro Fernando Pessoa Obra Poética II, Coleção L&PM, Organização: Jane Tutikian, pág. 69.)

Inserida por portalraizes

O cego e a guitarra

O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.

Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.

Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.

Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.

Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.

Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.

Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)

Inserida por portalraizes

Abat-Jour
A lâmpada acesa
(Outrem a acendeu)
Baixa uma beleza

Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.

E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz
Minha inatenção.

Bem sei... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!

E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...

(Extraído de Cancioneiro – PDF Ciberfil Literatura Digital - Página 7)

Inserida por portalraizes

Escrevo e divago, e tudo isto parece-me que foi uma realidade. Tenho a sensibilidade tão à flor da imaginação que quase choro com isto, e sou outra vez a criança feliz que nunca fui, e as alamedas e os brinquedos, e apenas, no fim de tudo, a supérflua realidade da Vida...

(Fonte: PESSOA, Fernando. In “Correspondência (1905-1922)”, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150. / Fonte: Templo Cultural Delfos)

Inserida por portalraizes