Para uma Pessoa Perdida
"Ontens"
A poesia range
nas escoras do tempo,
nos dentes que caem,
na aurora perdida
do mês de dezembro.
A lucidez tange
o cós do movimento,
as fotos que varrem
tal coisa esquecida
as quais, não lembro.
Eu estou tão machucada. Tão perdida. Confusa. Me telefona amor. Me manda uma carta apenas constando as seguintes palavras "Eu amo você". Pronto, basta-se para que eu fique bem, que eu fique feliz. Me abraça anjo, mas não me largue mais. Faz o seguinte, me pegue pra ti e não me devolva mais pra mim mesma. Eu quero viver ao teu lado. Eu espero te fazer feliz. Eu te amo profundamente. Mas eu sofro com isso, porque você não sente o mesmo. Diga que sente, amor. Mas diga-me quando tiveres a certeza dos teus dizeres. Não me iluda pequeno. Deixe eu ser sua princesa, sua amada, depois até sua namorada. Acredite nos meus sentimentos. Não me deixe aqui chorando nem mais um dia. Venha para perto de mim. Traga-me a felicidade. Faça-me sorrir contigo. Mostra-me o brilho dos teus olhos e o teu sorriso envolvente. Me beije amor. Resgate meus sonhos e minha esperança, pois já os enterrei. Tira-me desse mundo frio e me leva para o paraíso. Fique do meu lado. Me faça um carinho. Me ensina a ser melhor. Faça eu acreditar que o mundo ainda tem uma solução. Mostre-me que eu ainda posso viver. Eu quero. Eu acredito. Eu espero. Você no momento se tornou meu chão, que apesar de certas vezes emburacado, ainda não me deixou cair num precipício. Meu sol, aquele que ilumina minha vida e meus caminhos, me mostrando a direção certa. Minha lua, que está presente nas minhas noites, nas minhas confissões, nos meus pedidos. Minha estrela, que torna tudo mais bonito. E meu céu. O céu que é infinito como meu amor. Você é meu anjo. Eu te sigo, te curto, mas não te compartilho. Você é meu. Casa comigo, me faz a garota mais feliz desse mundo. Me mostra que mesmo depois do que passei, do que vivi, ainda posso acreditar no amor, nos sonhos e na magia. Venha pro meu lado. Arranca um sorriso bobo por ver você. Não se esqueça de mim. Eu nunca te esquecerei. Eu amo você.
Mi sinto um tanto que meio perdida.As vezes penso pq amar alguem?É fato que amar é bom!mas quando se ama e não é amado?o que fazer com o sentimento?o que fazer para não sofrer tanto?São muitas perguntas que gira em torno do sentimento amor,mas tambem quem disse que para ser feliz precisa se exatamente de um amor,a varios tipos de amor,de pais para filhos,de irmão com irmão,amigos etc...hoje em dia o amor tanto buscado pelas pessoas é do que tem toque entre ambos,mas com o tempo aquele amor tradicional veio a cair no esquecimento,hoje a moda é amr de momento te amo hoje amanhã nem lembro mas d ti.Engraçado como muitos juga amor como algo sublime mas no entanto não conseguem usufluir sua plenitude.Antes de amar alguem devemos nós amar é saber que se não vai amar uma pessoa não disperte um sentimento nela.
Sou a esperança perdida, o sonho não realizado. Sou o desamor que ainda ama. A alma que perambula por sua vida.
(Sergio Fajardo)
Adoro navegar pela imensidão dos teus olhos...
Adoro ler teu riso...
Amo desvendar cada abraço teu dado em momentos diferente...
Amo o amor que a te foi dado...
Aí fico perdida, meu Deus será que ninguém gosta de mim? Será que ninguém consegue ver que tudo o que quero é o melhor pra todo mundo, sem segundas ou terceiras intenções?
Encontrei-a tão distante, perdida em meio a recordações e me perguntei por qual razão viver bons momentos, se tudo sempre termina da mesma forma? Se der errado; esquecê-los, se der certo; relembra-los, se pensarmos que cada lágrima representa um momento de felicidade perdida, choraríamos menos e viveríamos mais, sem dúvidas e questionamentos aproveitaríamos cada instante por inteiro sem promover o desgaste emocional que atordoa a nossa alma, retornaríamos a ser quem éramos sem rancor ou sensação de perdas, mas com adição de ganhos, armazenar momentos é fácil, difícil é fazê-los ruir.
Os professores são muito importantes na sociedade. Uma sociedade sem professores torna - se perdida. Vamos respeitar os professores.
sentir
parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos
senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo
eu só não consegui identificar qual gritava mais alto
(...)
me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar
mas encontrei na arte
a arte ampara
conforta
olhei, me apaixonei e chorei
a realidade destrói e a arte consola
Mente vazia
Como um labirinto sem saida
Me sinto perdida
Mas com esperanças ainda
O labirinto e cheio de obstaculos
Preciso de espaço
Pra não me perder
Pois estou sozinha .
Gente: um pinguinho de poeira das estrelas, perdida nas próprias ideias e sentimentos, que se sente capaz de mudar um universo.
Ao vencedor, as batatas! Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
76 A loucura é uma ilha perdida no oceano da razão. Machado de Assis
Nota: Frase adaptada de um trecho do conto "O Alienista" (1882). O trecho original é: A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão.
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251 Quando ela fala
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala. Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
250 Não precisa correr tanto, o que tiver de ser seu às mãos lhe há de vir. Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).
488
O tempo é pouco para o muito que espero... Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
65 Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro. Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).
142 Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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33 Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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64 Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna á gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
– "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
– "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?" Machado de Assis
Ocidentais (1901).
301 A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)
As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)
Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)
Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)
O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)
Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)
Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)
De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)
O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)
Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)
Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)
Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878) Machado de Assis
106 Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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140 O coração humano é a região do inesperado. Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).
103 Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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205 Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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318 Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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44 Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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71 Livros e flores
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor? Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
862 A uma senhora que me pediu versos
Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, graça, alegria,
Doçura e paz.
Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou têm assaz
Melancolia.
Uma só das horas tuas
Vale um mês
Das almas já ressequidas.
Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas. Machado de Assis
Poesias completas (1938).
164 No alto
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão. Machado de Assis
Ocidentais (1880).
64 Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo,
Saberás que, por um motivo urgente,
Na quinta-feira, nove do corrente,
Preciso muito de falar contigo.
E aproveitando o portador te digo,
Que nessa ocasião terás presente,
A esperada gravura de patente
Em que o Dante regressa do Inimigo.
Manda-me pois dizer pelo bombeiro
Se às três e meia te acharás postado
Junto à porta do Garnier livreiro:
Senão, escolhe outro lugar azado;
Mas dá logo a resposta ao mensageiro,
E continua a crer no teu Machado. Machado de Assis
Obra Completa, vol. III. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
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74 Os dois horizontes
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, – a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, – a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, – sempre escuro, –
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais;
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, – tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? – Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? – Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida. Machado de Assis
Crisálidas (1864).
147 Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).
54 Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
31 A amizade é como um círculo e como um círculo não tem começo nem fim. Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
35 A primeira glória é a reparação dos erros. Machado de Assis
Ressurreição (1872).
A multidão anda perdida, se perdeu no caminho de ida, na busca por ideias falidas, por conexões de corpos, por ângulos perfeitos de um mundo individualista, onde tudo precisa estar no "devido" lugar, para que não haja julgamentos.
A multidão se perdeu, e eu não quero navegar neste barco que está à deriva .
Nildinha Freitas
tanta gente se perde por aí,
sem saber pra onde ir.
mente perdida.
é a palavra corrompida
clã da sabedoria
se soubesse resolvia
sem se perder
se entregar
se levar
o cheiro é tão forte
o sábio faz a sorte
de viver ou morrer!
Pedindo socorro
V ozes silenciadas pelo medo e dor,
I nocência perdida em um mundo sem cor.
O lhos que choram, clamam por proteção,
L ágrimas que caem, pedindo compreensão.
Ê xtase de crueldade, um coração a machucar,
N oite após noite, a esperança a se apagar.
C rianças sofrendo, pedindo socorro,
I mportunadas por um destino tão louco.
A lma ferida, cicatrizes a carregar,
O que resta é só dor, sem nenhuma rima
A lma perdida em labirintos sombrios,
U m vazio que consome, sufoca e domina.
T revas invadem, dissipando meus sonhos,
O que resta é só dor, sem nenhuma rima.
E cos de tristeza ecoam no coração,
S ombras dançam, roubando a razão.
T ento achar uma luz, uma saída,
I nútil é a busca, nada alivia.
M inha existência é um grito sem voz,
A cordo cada dia, mas sinto-me só.
Meu potencial maior não está sendo
usado, oportunidade perdida, os
Potenciais reduzidos
por sapatos apertados
Trecho do Poema Sapatos Apertados