Para um Marido Desconfiado
PARÁNOIA
Na rua
O policial
Olha o transeunte
Desconfiado
Desconfiado
O transeunte
Olha o policial
E
Cada um
Seguindo o seu caminho
Com medo
Sem saber
O que os espera
Na esquina
Em casa
O policial fecha as janelas
Tranca as portas
Apreensivo
Apreensivo
O vizinho
Busca nos classificados
Outra casa
Pra morar
Na Igreja
Todos olham para o altar
Olhos bem abertos
E a Fé por um triz
Um olho em Deus
E outro
No portal...
"
" De repente você veio...
Assim de leve, meio desconfiado e meio ousado...
Sem muita explicação...
Surgiu em minha vida por conta de um acaso...
Eu gostei...
Gosto!
Gosto do seu jeito, do seu beijo, da sua voz, do seu carinho e de estar com você...
E hoje em especial, gostei de ACORDAR com você..."
O ciúme não é o pecado do desconfiado. O ciúme é o medo que todos temos de perder o que classificamos como precioso. O grande impasse desse sentimento é que ele só é aceito quando o valor é recíproco.
E quando você vinha se aproximando com um sorriso desconfiado, eu já sabia. Era um beijo o que você queria.
You're not alone
-
Eu posso dizer que, mesmo sendo dona de um coração desconfiado, tenho meus cinco minutos de loucura. Posso dizer que mesmo estando sempre de olhos abertos, deixo passar coisas significativas, cativas e sensíveis. Afinal, todos nós temos momentos de distração.
Mesmo com um coração magoado, ferido e atribulado, eu vou sempre caminhar em sua direção, pois você é meu. E se é meu, por que me preocupar então? Mesmo que agora seus sorrisos e risadas, brincadeiras e piadas tragam alegria a pessoas que tem a sorte de estar ao seu lado fisicamente, você continua sendo meu.
Eu só peço por favor que você não saia do lugar... Eu vou caminhando com uma lentidão infinita que te assusta te irrita e me faz chorar. Eu estou a caminho, tenha calma. É fato que irei esperar por você na rodoviária, ou rezar para que espere por mim.
Seu presente de boas vindas será bem melhor do que qualquer coisa que dure dois segundos. E o meu presente, será aquele sorriso inteligente que irá encantar a todos ao me ver chegar.
Nossas asas terão a vida de volta como em um passe de mágica. E um minuto do seu abraço será o mesmo que 5 horas de um espetáculo.
Eu com você
As vezes distante; muitas vezes próximo.
Desconfiado e sereno; Interessado, carente e afável.
Ousado, focado e destemido; manhoso, carismático e alegre.
Presente, marcante, não desiste fácil; amante, amado, sonhador, um homem realizado.
Sobre o Brasil : Vira e mexe dizem que o Gigante acordou, ando desconfiado que este Gigante sofre de Narcolepsia.
A força que move o poeta
Ei... Poeta, não tem desconfiado de que o divino está ao seu lado, e indo mais fundo, ele se encontra à nano divino no universo do seu mais profundo âmago, à mago a lhe ditar o destino. Você é poeta-profeta, já que canta o amor, decantando-o ao coração doentio e apaixonado. Seu evangelho é perfeito, pois, é refeito do amor-perfeito, por isso ao poetar, poetize direito, para obter com ciência o direito autoral-divinal de sua consciência.
Que tal?
Forças divinas e impelentes fazem o poeta escrever constantemente alegre e contente como a fala do mais erudito magistrado ao deixar registrado seus pleonasmos forenses, porém, somente se ajuizado condignamente.
Amigo poeta e poetisa, vocês foram contaminados pelo dom mais sagrado a escreverem um bocado. À sacerdote repleto de dote, e à sacerdotisa que avisa ao irmão arrasado o qual já perdeu a divisa. Para não se sentir fracassado é somente olhar ao Pai da semente, Jesus, que ante a sua sorte à morte de cruz, pediu ao Clemente a lhe passar o momento cruel de acérrimo fel para lhe dar a flor já com o valor do mais puro mel e a fazer jus ao seu amor advindo do céu. Cujo Senhor levou sua dor ao suador de sangue e já exangue lhe mostrou o quanto lhe amou. Deus, à otário; ao famoso calvário por você se arrojou. Poeta, você fala do amor, e só por isso muitas almas salvou. Porém, nem dá conta da boa semente a qual semeou.
Está enganado ao pensar no pastor, no padre alado, ou no confrade do avô de algum frade. Poucos destes são escolhidos a poeta-profeta a professarem a linha reta que leva ao amor. Muitos estão dizendo adeus ao Amor-Deus que a nós já há muito nos deu e provou que, a ação não é tese a forjar o doutor que se preze. “A prática vale mais do que a gramática”. Então ao seu divino dom não despreze, meu poeta-irmão. Cumpra a sua missão com emoção e fervor de um alegre trovador. Se apenas um ser ler e sentir o seu amor, já resgatou com louvor o direito de amar outra vez com plena emoção.
Somente o amor é maior do que a sua missão; pode crer, poeta-escrivão.
jbcampos
Ser mineiro já define muita coisa, não que ele seja desconfiado: porque todo mineiro vai sendo o que é... para ver se no fim foi mesmo.
Em meio a mil super-heróis
Eu estou desconfiado.
Sem escudo permaneço,
Sou mais um desempregado.
Os pés preso a corrente
Dos mil vícios da cidade.
Passarelas, viadutos,
Escondendo a verdade.
Do oitavo andar se jogam
A procura da resposta,
O mercado de trabalho
Não aceita outra proposta,
Triste sina.
Eu falo sério!
Praticante do stress,
Na esperança um "senhor",
Garante lugar no céu
Negociando com o pastor.
Lagrimas já nem se escorrem
Temem o medo de nascer,
Na poluição do mundo,
No que possa acontecer,
Temos medo!
Eu falo sério!
Automóveis atrasados
Levam vidas inocentes
E nos planos funerários
Não cobriram acidentes.
Tão ingenuo!
AVC, HIV e os PS brasileiros,
Leitos, super lotação
Não é turismo de estrangeiro.
Nada disso importa se vai bem a seleção.
A vida de gado segue
Sem ter prosperação!
Leptospirose e corrupção
Vem da mesma infestação.
Eu falo muito sério!
Pedaço desconfiado, movimento perpétuo
Velocidade da alma, caminho infinito
Somam dividem, subtraem multiplicam
Partículas de ilusão, atropelam esvaziam
Lágrimas do céu, nuvens de pranto
Solidão à janela, canto da saudade
Ouvidos e gemidos, sussurros e risadas
Folhas no lamaçal, onde eu caí molhada no chão.!!
POEMINHO
Coraçãozinho de asas passa por mim,
pipilando, desconfiado...
Zoinho pretinho, fininho,
olha-me ligeirinho...
E me encharca de liberdade
de céu d’ouro azuladinho,
de perfume d’orvalhinho...
Sinto-me beijada por esse olhar alegrinho.
Não sei por que,
chega dar imenso dó...
Dá um não sei quê de carinho...
Dói de lindinho...
Vem, menininho,
não tenhas medo, pequenino,
pois todo o passarinho é um poema
e todo o poeta é ninho...
O amor virou adereços, até alegorias,e tudo isso me deixa indisposto, desconfiado de tanto exposto.
O porteiro me olha desconfiado:
- A senhora não pode entrar, a festa é privada.
- Eu fui convidada, mas não trouxe o convite.
- Só entra com convite.
- O senhor sabe com quem está falando?
Ele me olha espantado.
- Sou uma entre os 8 bilhões de pessoas que vivem neste planeta; que por sua vez, é um entre mais de dezessete bilhões de planetas similares ao nosso em toda a galáxia - Via Láctea; que é uma das cerca de 100 bilhões de galáxias no nosso Universo... Percebeu?
Ele abre a porta e eu entro... festa estranha e gente esquisita.
Vou para casa escrever sobre “A arte de transformar insignificância em poder”.
Era uma vez....
Um gatinho que se aproximou de mansinho, olhando meio desconfiado, sem saber se vinha ou se dava meia volta, e mesmo na incerteza ele se aproximou, olhou nos meus olhos e beijou-me a mão, delicadamente, longe de ser um gato de botas ou uma réplica qualquer, ele é um gato ambicioso, não joga com a sorte, ao menos não com a dele, e quer se aninhar num cantinho dele que tenha o seu cheiro, que sobre o seu pelo de um dia pro outro, um cantinho onde ele não precise deixar folga a ninguém, mas ao contrário, que seja sabidamente dele.
E assim esse gatinho veio chegando, ronronando pela minha casa, e sem fazer barulho, no cair da noite ou no silencio do dia, eu já nem sei mais, esse gatinho alcançou as minhas pernas, ronronou, e nela esfregou seu pelo macio, fazendo com que eu o visse ali, lindo, altivo e imponente como um puro sangue, meu olhar encontrou o dele, eu suspirei, sorri, ajeitei minhas pernas....
E o gatinho atento a todos os meus movimentos entende a linguagem do meu corpo e num único salto alcança o meu colo e se aninha em meus braços, ora suave ora me arranhando, marcando em meus braços o seu espaço, se esfregando em meu corpo para deixar na minha pele o seu cheiro, e na minha roupa o seu pelo, ele me lambe os braços, estica o corpo e alcança minha boca e nela sua língua brinca como quem bebe leite no pires.
Por muito tempo, todos os dias o gatinho se aninhava no meu corpo, ronronava no meu ouvido, lambia minha pele me chamando pra ele.
Mas um dia ele saiu e não encontrou o caminho de volta... Eu bem que o procurei por todos os cantos... Não era mesmo um conto de fadas. De encantado mesmo é toda a saudade que ficou.
E isso não é sobre gatinho.