Para um Amigo que Perdeu seu Pai
O tempo dirá
Quem de nós
Perdeu mais tempo
Cantará nossa história,
Falará do que não vivemos,
Contará momentos
Que deixamos pra trás
Esperando passar o tempo.
Dando um tempo,
Pra se esquecer de nós.
Triste..
Triste mesmo e
Quem perdeu seu coração
Pra uma grande emoção.
Triste mesmo e
Aquele que quer chorar,
Mas tem medo dos outros magoar.
Triste mesmo
Sou eu que vivo,
Nesse grande breu.
Quando você partiu, o mundo não parou, mas com certeza perdeu seu brilho. E, por mais colorida que a vida seja, sem você tudo sempre será fosco!
E no fim, você perdeu. Você deixou escapar aquela que poderia ser sua melhor aposta, seu par de ases, para dar all-one-in em uma vida vazia, chata e que no fim de cada dia não tem nenhum colo para te acolher.
Infelizmente neste país, o respeito se perdeu ao longo do tempo. Tenho dúvidas se ainda é possível preservar valores, quanto mais resgatá-los. Fica aqui registrado meu descontentamento.
Já se perdeu de vista
E desejou, realmente,
que ninguém te encontrasse
Em meio aos teu cacos
teus erros e teus fiascos
Espalhados pela pista
Asco, entejo
Bulimia, solvente
Ojeriza, enojo
Orexia por dissolver sua
própria vida em eutanásia
Sessar a falácia
Eu estou viva,
por qual azo não sei
Incomunicável é Kairós
E Cronos não precisa a margem
de meu dias, óh, rei
Suma das minhas vidas
Faça a dor parar
Não desejo isto de fato!
Mas é incontestável pensar
Amotina-se minha mente contra mim mesma
Escuta(o) meus gritos sem som
E esquece-se das palavras ditas
Fato, sou besta entoando novo tom
Engoli o acaso de estar viva
Sorvi a vicissitude de vivente
Absorvi a casualidade de eu existir
Desprovida de mente para me omitir
O princípio da sabedoria é maior que toda a sabedoria, pois pela falta do primeiro Salomão perdeu seu reinado
Você conseguiu destruiu o que eu mais amava em você.
Perdeu meu respeito, perdeu meu amor.
Destruiu nosso passado, desrespeitou nossa história.
Não consigo mais te perdoar.
O amor é uma batalha que se luta a dois, se você estiver lutando sozinho, você já perdeu.
- Sinail Junior
AS VIRTUDES QUE O SÉCULO 21 PERDEU
O século 21 está aí, acordando juntinho da gente todos os dias. Puxando a colcha para o seu lado, no intuito de angariar ótimas noites de sono, enquanto nos deixa descobertos e carentes sobre um colchão frio.
Ele nunca nos abraça, não tem tempo para conversar conosco. Seu café da manhã consta apenas de chá de bites e torradas com chip. É um parceiro que não admite divórcio, portanto precisamos manter esta relação até que a indefectível morte nos separe. Ou, quem sabe, uma miragem em 3D nos projete para o paraíso das conjugalidades virtuais.
Ignora-se o porquê de termos decidido juntar nossas escovas de dente com as manias decorrentes desta era. Mas não havia outro jeito, pois ainda não inventaram uma máquina do tempo que, por exemplo, nos conduza às invenções em série do século 19.
Ah, e que nos deixe, importa o adendo, prazerosamente flanando por lá. De preferência, aliás, na charmosa Paris, de braços dados com refinada companhia poética. Ninguém menos que Baudelaire, o pintor da modernidade, junto de quem desvendaremos as atrações das sedutoras ruas da Rive Gauche, todas em burburinho com as novas vitrines, cafeterias e galerias.
Lindo assistir ao espreguiçamento e acordar da urbanidade, imersa nas surpresas das artes, na pintura, no fascínio do cinema, nos carros que principiavam, desajeitados, a compor um tráfego de veículos ainda tímido e desordenado nas cidades.
Talvez dar um pulo até Viena ou Berlim e desfrutar também da construção do fascínio de uma época prenhe de artistas filósofos, músicos e escritores imorredouros.
Após examinar o quadro desenhado nos parágrafos acima, é possível que você comece a desfiar um rosário sobre as inegáveis e extensas vantagens embutidas na época atual. Velocidade, agilidade, plena facilidade de acesso a marcas, produtos e serviços, só para ilustrar.
O convívio mágico e hipnótico com a internet nos faculta hoje, desde compras e pesquisas variadíssimas, distantes somente alguns cliques da realidade — como o aprendizado gratuito de um idioma exótico, de nossa preferência, como o mandarim.
Se fizéssemos uma lista da feérie intrínseca à aceleração dos dias vigentes, ela certamente preencheria dezenas de páginas. Caso a gente queira adquirir qualquer coisa — como os préstimos de fornecedores diversificados, incluindo-se os da esfera sexual — e se encontre, nesta ocasião, num local fixo, não precisa usar o telefone. Nem tampouco sair de casa e abandonar o fatídico ângulo de 90º, próprio de quando estamos sentados a navegar, feito múmias semiparalíticas com extenuantes caibras nos dedos.
Sente fome? Reivindique o prato preferido da sua gula online. Experimentou uma pulsional vontade de transar? Então baixe com facilidade aplicativos disponíveis para o seu smartphone ou visite redes sociais especificas, centradas no unidunitê — o parceiro #dahora é você.
Pirou geral? Terapias de garantida eficácia se apresentam ao seu cardápio de escolhas, acenando préstimos mediante módicas quantias acordadas por você em meio a desabafos no Skype ou demais programas de voz.
Antigamente ouvia-se comentar das ficções do gênio de Aladim, residentes em nossas fantasias e responsáveis pela mais absoluta certeza de realização de nossos pitorescos desejos. Agora, entretanto, descartamos esta história e a condenamos ao lixo das inconveniências.
Paciência, compreensão, foco, concentração, solidariedade e delicadezas diversas. Virtudes fora de uso, abandonadas por sua inadequação atual e recolhidas aos baús da ética, dos mandamentos relacionais envoltos pelo mofo dos tempos.
Hoje a ordem é correr, descartar, apegar-se aos ditames da provisoriedade, ambicionar o enxerto de braços elásticos que nos permitam abranger ambições infinitas.
Criar raízes, pra quê? As árvores já cuidam dessa tarefa para a mãe natureza. Nossos maiores interesses hoje residem em mantermos a constante mobilidade dos ciganos digitais. Apaixonarmo-nos perdidamente pelos últimos gadgets disponíveis no voraz mercado das tecnologias de ponta, que despontam, sem cessar, causando fortes comichões nos setores de compras avulsas espremidos em nosso cérebro.
E o namoro, a corte, os beijos demorados de tão molhados, os sarros sem hora de acabarem, aperitivos acalentadores das relações a dois — aonde foram parar?
O companheirismo, a lealdade, as parcerias cúmplices, aonde se esconderam? “Certamente, em algum lugar do passado”, responderá alguém com indisfarçável irritação.
Outra pessoa acrescentará, casualmente: “Dirija-se ao Brechó dos Corações Bregas — que fica no Vale dos Sonhos Sem Noção, ao final da Rua Sem Piedade, logo à direita do Armazém das Nostalgias”.
Boa dica, essa. Adicione o endereço ao seu GPS e voe até lá.
Que todos os homens, todos os dias se lembre que não foi só Paris que perdeu pessoas que eram amadas por outras pessoas, que lembre que não é só Mariana que chora por não abrigar mais vida alguma após um terrível incidente, que nunca esqueçam que não foi só Joso - Japão que foi inundada e perdeu a felicidade das pessoas que costumavam andar em suas ruas, que lembrem que na Chapada Diamantina não haverá mais algumas espécies que um dia já foram exclusivas de lá mas que não é o único lugar onde isso acontece, que os homens, nós, o mundo, nunca esqueça de que a nossa casa está se corroendo de dentro, por nós. Alguns morrem de fome e outros passam mal de tanto comer, pessoas matam por acharem que devem e por se sentirem bem, que mundo é esse afinal? E porque ao invés de pedir orações e correntes de positivismo por um ou dois lugares, não pedimos por todos? O mundo está se destruindo. " O homem é o lobo do próprio homem " essa frase nunca fez tanto sentido até agora, afinal, quem destrói o homem a não ser ele mesmo? O mundo é tão egoísta que viu a África " morrer de fome " todos os dias e nunca fez nada, e quando um país rico sofreu um atentado mobilizou o planeta, cortamos árvores para fazer papel e escrevemos nele " NÃO CORTEM AS ÁRVORES ", poluímos os rios e lastimamos a morte dos peixes, irônico, não? Hoje eu choro pela França, Pela África, Pelo Brasil, Pelo Japão e pelo mundo, afinal, todo mundo precisa de ajuda e o planeta pede socorro!
Você já parou para pensar o que você perdeu?
Você hoje sabe o que é importante na sua vida?
Perguntar?
Responder!..
Esqueça.
Sim esqueça.
Pois o que vale é o que você tem hoje.
Seus erros ou o erros de outras pessoas te fazem o que você é; e o que vai ser.
Por isso apenas continue, pois continuar é o que vai fazer você sorrir.
O que parecia perdido é o que nunca se perdeu e o homem que choro si fortaleceu , nesta caminhada quantos dias se perdeu mais tudo se recupera graças a Deus
Tanta saudade.
Desse amor
que se perdeu
no tempo.
E que marcou
cada momento.
Mas...
Infelizmente...
Dele nada restou...