Para um Amigo que Perdeu seu Pai
Perdeu
A casa caiu!
Era o grito que mais temia ouvir. Contudo, agora era real. Ali estava. Algemado e com o rosto colado ao chão. Perto das humilhações que enfrentaria dali pra frente, capitão Nascimento se tornara humilde e doce em sua imaginação.
Na cela 35 do presídio central viu-se em Dois Rios escrevendo “Memórias de um Cárcere”. Via alguns companheiros tomados por moléstias graves morrendo dolorosamente numa cela nojenta e fedorentamente úmida.
A sorte estava definida. Antes tivesse conseguido se exilar em outro país da América bela e generosa.
Febril e dolorido passava horas detido, literalmente, em pensamentos amenos que lhe aliviavam os dias.
Dos tempos da roça trouxera tão somente cicatrizes de tocos, vara de pesca e uma antiga dívida do financiamento do primeiro e único utensilio agrícola que comprou. Com o nome registrado em órgãos de proteção ao crédito e uma vontade louca de vencer tentou de todas as formas emprego digno.
Com o passar dos dias via estreitar os caminhos que julgava seriam largos naquela cidade. Escola não frequentou. Mal conheceu o MOBRAL cuja única lembrança era da professora linda e delicadamente perfumada.
Por dias a fio teve a mais honesta das vontades de buscar um trabalho condizente com a sua capacidade e formação. Que formação? Dura realidade.
Meses depois a bebedeira passou a ser sua segunda casa e as amizades o mais influente dos mandamentos seguidos.
Pouco tempo e o grupo se formou. Queria ser Al Capone no mundo criminoso.
Haveria de, junto com os companheiros, criar um plano espetacular de ações geniais, lucrativas e bem sucedidas.
Contudo a panela ficou sem tampa.
Agora ali preso e recrutado pelo comando vermelho, garimpava um caminho de volta a liberdade.
Sonhava.
Contudo não foi assim. Condenado cumpriu a pena até ser liberado para a condicional.
Ao sair durante o dia entendeu que as portas que antes estavam fechadas agora passaram, também a serem vigiadas por guardas armados.
A liberdade virou castigo. Nada comparada a um prêmio.
Trêmulo, embriagado assassinou a história.
Hoje não busca mais nada.
A estrada chamada vida se tornou rua sem saída.
Você que já perdeu algo, seja o que for, e não se conforma, ai vai um lembrete: Nada aqui é realmente nosso.
A sociedade do ópio, e ela não esconde de ninguém,
Já perdeu a razão, a educação e o espontâneo decoro.
Vai consumindo sua droga,
Quem lhe dá apoio é a sua droga,
Quem apóia se encontra ainda mais drogado.
Este é seu circulo vicioso.
A melhor forma de ganhar uma guerra quando se está em desvantagem é fingir que perdeu para que assim o inimigo abaixe a guarda e você tenha a oportunidade de destruí-lo, assim você vencerá sem muito esforço.
A árvore do lago...
E um dia, a árvore
que morava ao lado da lagoa,
mas vivia com sede,
perdeu sua força e caiu sobre a água.
Ao pressentir o perigo,
muniu-se de coragem e resolveu
que precisava lutar
para continuar vivendo, afinal,
quem deveria se esforçar
para chegar até a água
que saciaria sua sede, seria ela.
Determinada, prometeu não esperar mais
a caridade de uma alma piedosa
que por ali passasse e pacientemente,
molhasse suas raízes.
by/erotildes vittoria
Se você este disputando você já perdeu!
Se cada ato teu for com amor sem esperar reconhecimento, você é um vencedor!
Não existe começo sem um fim. Então, por exemplo, se você perdeu um emprego inicia-se aí uma oportunidade para um começo de sucesso.
Dormir e depois acordar de madrugada
E achar que te perdeu para sempre
Não é uma coisa boa.
Levanto a procura de um copo d'agua
Olha pela janela,vejo escuridão
Mas, minha mente começa a filtrar lembranças
Lembranças de um futuro que nem sabemos se existirá
Mas, é bom "lembrar".
Mesmo que deitada em sua cama esteja só
O coração da menina ta acompanhado
Acompanhado de um sentimento bonito
Muito bonito, mas que ela tem medo de denominar
Pois, ela tem medo de perder e doer.
Ela muitas vezes é fria
Apenas com medo de demonstrar sua delicadeza
Sua fragilidade, sua pureza.
Calma, menina.
Seu príncipe está onde sempre esteve.
E ela pergunta: a onde?
Responde: no seu coração.
Aonde quer que você vá,
Aonde quer que você esteja,
Ele estará.
Pois, quem ama menina bonita,
Nunca nos deixa de verdade.
Preciso
Preciso urgentemente encontrar
O encanto das flores que se perdeu
Em meio as densas nuvens
Do meu sorriso pálido...
Preciso ver de perto a aurora
Que sumiu junto a brisa
E me deixou camuflada
Nesta vestimenta bela e triste do amanhecer
Preciso desse ar noturno
Que segreda o meu grito reprimido
E me aninha num passado distante...
Preciso gravar em minha retina
Aquele teu olhar de menino doce
Que me amava tanto...
Mas que precisou me desmanchar
Me desfazer e me esquecer.
Tu
foste o
meu outono...
Que se perdeu.
Caiu...
Deixou que o vento
te levasse de mim.
Mas novas
primaveras virão...
E jamais irei passar
um inverno
sem um doce
amor de verão!
A VIDA
Nas labutas deste mundo bizarro
Nem tudo está perdido e corrompido
Quem perdeu pode ganhar no seu plantio
E abraçar a vida até então sem sentido
Árvores que dão bons frutos
Vem das raízes fortes e bem alicerçadas
Se suas folhas caem pelo mau tempo a perecer
Suas origens fortes perduram-se até o florescer
Neste mundo de meu Deus há muitas terras
Que veio para habitar dando a cada um o seu pedaço
Mesmo que os temporais os sugam terá sempre seu espaço
Somos parte de uma sociedade conectada a criação
Que traduz o homem pela parte de sua vida plantada em conexão
Cada qual com seus direitos e deveres em metades ou inteiros
Ontem eu tinha 6 , hoje 23 e amanhã eu já não sei
A vida é um jogo de xadrez , bobeou perdeu a vez .
Por que tanto tempo se perdeu?
Por que mais cedo não aprendeu?
As lições eram claras, não deu ouvido,
Não cresceu, apenas viveu!
O respeito se perdeu de forma que chegamos a achar que tal virtude nunca existiu. Mas na verdade, é um aprendizado para melhorar quem somos, e como todo aprendizado, ninguém nasce com ele.
Cansado, perdeu totalmente a referencia do caminho. As pernas, braços e mente já não obedeciam mais.
E no meio do caminho, cair faz parte, também você nunca se preparou trilhar caminhos tão distantes. Sem bússola e sem mapa, você tenta se dirigir pela luz do sol, tão forte que te queima os olhos, e você é obrigado a rastejar. Derrotado ? Não ! ele ainda buscava uma maneira de se manter vivo.
Onde será que se perdeu o menino que fazia poema com a lua, bicicleta e tamanco. Que fazia rir o coração e a alma?! Foi buscar sabedoria, estudou tanto que perdeu a alegria, a sensibilidade do poema sem rima e as preciosidades e a simplicidade que teve na vida.
