O erro máximo dos filósofos foi pretender sempre que os povos filosofassem.
A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.
A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.
Só raramente conseguimos que nos amem, mas é sempre possível fazer com que nos estimem.
Todo o caráter coerente consigo mesmo tem sempre razão; perder a razão é a única contradição.
Um homem sozinho está sempre em má companhia.
Grandeza, entidade variável mas que, apesar da sua variação, continua sempre a ser a mesma.
Para mim o ato de pintar é sempre mais importante do que a coisa pintada.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.
Nunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.
Os ventos estão sempre ao lado dos que mandam.
A sabedoria da vida é sempre mais profunda e mais vasta do que a sabedoria dos homens.
A imperfeição é a causa necessária da variedade nos indivíduos da mesma espécie. O perfeito é sempre idêntico e não admite diferenças por excesso ou por defeito.
Quando o homem pondera a respeito da conduta a seguir, termina por preferir sempre a via da moderação.
O que o homem conhece, nem sempre se compara com o que ele não conhece.
A origem dos nossos desgostos encontra-se quase sempre nos nossos erros.
Somos sempre filhos de alguém.
O homem de bem, no meio de malvados, resvala sempre; e nós estamos acostumados a associar-nos ao mais forte, a pisar em quem está no chão e a julgar segundo as circunstâncias.
Não se é sempre estúpido por havê-lo sido várias vezes.
Do hábito da resignação nasce sempre a falta de interesse, a negligência, a indolência, a inatividade, e quase a imobilidade.
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