Para Falar de Si Mesmo
Não sabia lidar
com o meu próprio coração,
escrito em um idioma no qual eu,
mesmo nativa,
não era fluente.
Me sentia colonizada
pelos homens que o invadiam
e ali estabeleciam
novo idioma.
Credo é religião.
Me sentia perdida
em minha própria nação.
Assim, decidi me rebelar
contra a ordem vigente,
tomar minha independência, minha autonomia.
Meu coração é terra de ninguém.
Eu me incômodo a ter que me submeter,
eu detesto ter que pertencer.
Terra de liberdade.
Respeito e consideração.
Aqui é lado a lado ou não tem perdão.
Minha selvageria não vai recuar.
Encontre paz em si mesmo, não espere que as pessoas te proporcione algo que só você pode conquistar.
Não permita que nada te defina. Seja autêntico, leal a si mesmo e, acima de tudo, ame-se profundamente. Tudo fora passa. Tudo dentro eterniza. Em especial quando se solidifica no coração de cada ser humano que cruza seu caminho e é tocado por sua essência. Seja simplesmente VOCÊ! Ninguém no mundo poderá ser. Acredite! O que você tem, qualquer um pode ter. O que você é, só você pode ser. Esse é o seu maior poder. Use-o!
É preciso primeiro cuidar de si mesmo para depois cuidar dos outros, pois ninguém dá o que não tem.
Uma grande bobagem não é fazer o que mais gosta, ou não se divertir em momento de estresse intenso, ou talvez não namorar em locais agradáveis, ou até mesmo dizer não ou sim a algumas pessoas próximas ou queridas, ou ainda não ser feliz... A grande bobagem é saber que isto é o que há de melhor na vida, e você não se atenta para estas felicidades que o altíssimo proporciona a nós pobres mortais, que nasce ciente da morte e as teme e tenta se esconder inutilmente da mesma, durante sua breve passagem pela vida ou simplesmente pelo grande sonho.
Ainda em duvida
Não sei quem sou,
em quem confiar.
Não sei quem amar.
E nem quem leu,
este poema que alguém vai adorar.
Estou me perguntando...
Existe céu?
A minha vida terá um significado?
Um dia eu serei amado?
Será que eu dia eu serei odiado?
Mas isso não importa, pois nem conheço que eu sou agora
e isso realmente não importa
para quem já passou de sua hora
O em-si é pleno de si mesmo e não se poderia imaginar plenitude mais total, adequação mais perfeita do conteúdo ao continente: não existe o menor vazio no ser, a menor fissura por onde se pudesse introduzir o nada.
E, mesmo, quem já não desejou possuir um ser humano só para si? O que, é verdade, nem sempre seria cômodo, há horas em que não se quer ter sentimentos.
Quem nunca está só já não conhece mais a si mesmo. E quem não conhece a si mesmo passa a temer o vazio.
A vida não é sobre encontrar a si mesmo. A vida é sobre a criação de si mesmo.
Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a George Bernard Shaw e Mary McCarthy, mas acredita-se que seja uma adaptação de um pensamento do jornalista Sydney J. Harris.
...MaisIndependência é aceitar a si mesmo antes da aprovação alheia. É defender a própria verdade e ter humildade para mudar de opinião caso seja surpreendido por melhores argumentos. Ser independente é preferir ao cinema com alguém, mas não perder o filme por falta de companhia. É vibrar quando lhe abrem um champanhe, mas não deixar de comemorar sozinho se a sua alegria basta para o brinde. Ser independente é fazer tudo o que se gosta junto de quem mais se gosta, incluindo a si mesmo.”
Antes confia em ti mesmo se desejas que os demais confiem em você. Acreditar em si, sempre, é o segredo.
E, mesmo, quem já não desejou possuir um ser humano só para si?
Será horrível demais querer se aproximar dentro de si mesmo do límpido eu? Sim, e é quando o eu passa a não existir mais, a não reivindicar nada, passa a fazer parte da árvore da vida – é por isso que luto por alcançar. Esquecer-se de si mesmo e no entanto viver tão intensamente.