Para alguns a Pessoa mais Grossa

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Às vezes eu erro na mão e acabo sendo grossa com as pessoas que mais me adoram.

Thalita Rebouças
Fala Sério, Amor!

Menina morena, da perna grossa,
tão meiga, tão interessante e carinhosa.
Quem olha consegue ver que é poderosa
mas quem a conhece nota que é uma delicada rosa.
sem espinhos e sem proteção,
valioso o homem que possuir seu coração.

Você não precisa ser grossa e mal-educada ao “ser sincera”. Na verdade, sinceridade nada tem a ver com falta de educação, certas sinceridades têm hora e lugar.
Quando quiser dizer algo a alguém, tenha a decência de o fazer de forma discreta, os demais não precisam partilhar da sua falta de bom senso, seja menos rude, lembre-se sempre que grosseria é mais feio para quem a pratica do que para quem a recebe.

Talvez aquela garota não seja meio grossa, antipática e fria à toa. Talvez ela tenha bons motivos pra ter poucos amigos, não se apaixonar e desconfiar dos homens em geral. Talvez ela tenha sofrido demais no passado e não quer cometer os mesmos erros bobos no presente e futuro, só isso.

Não vou falar nada.
Odeio ser grossa e muito espontânea gratuitamente.

⁠— Se você for a justiça... Por favor, não minta. Qual é o preço por fazer vista grossa?
— O que isso significa?
— Significa que eu sou a vingança.

Essa sou eu
Indiferente
Carismática
Sólida
Caseira
Triste
Alegre
Sozinha
Grossa
Pretensiosa
Estranha
Vagarosa
Desatenciosa
Guerreira
Empática

COMPLETA

Eu já sofri, fiquei nervosa, chorei e fui até muito grossa com pessoas que, de um jeito ou de outro tiraram a minha paz.
Esse "tirar a minha paz" andou me derrubando, confesso; não consegui ser inteira/completa com coisas/pessoas que eu sempre amei. Isso porque eu nunca havia permitido, até então, que algo ou alguém fizesse isso.
Dessa forma, hoje (depois de perder noites de sono refletindo) eu consegui entender algo que deveria e pode ser simples: Nós somos os únicos responsáveis por tudo o que sentimos, não os outros. Se você sabe do seu caráter, não se demore com pessoas que não querem te ver bem, insistem em te deixar pra baixo e não sabem dos seus valores e, normalmente elas fazem isso desconfiando da sua idoneidade e te julgando na primeira oportunidade que tiverem ou, sempre criticarão seus atos (vale ressaltar o "sempre").
Não retribua com nervosismo, agressividade e pensamentos negativos ao "mal" que te fazem, simplesmente se afaste. Parece fácil e é, sabia? Por quê? Porque a nossa vida só vai pra frente quando pessoas que nos puxam pra trás fiquem no seu devido lugar: lá atrás. Já foi o tempo em que eu realmente acreditava que o mundo era feito somente por pessoas boas e que torciam pelo nosso bem, pela nossa felicidade.
A felicidade e a paz de espírito infelizmente são as coisas mais invejadas nos tempos de hoje. Dessa forma, nunca se esqueça que cada pessoa que se aproxima de você pode de repente estar travando uma guerra não com você mas com ela e, não queira você fazer parte dessa batalha de mágoa, rancor, traumas e amarguras que não te pertencem.

Sim,eu sou grossa. Extremamente grossa. Fria,não corro atras de ninguém. Penso se estou certa ou errada. Quer saber? dane-se eles. Que aprendam a viver comigo. Se querem minha amizade,que façam valer a pena.

Dizem que o amor é cego, mais eu digo que o amor por ser um sentimento nobre, faz "vista grossa" e releva muita coisa. Para que perder tempo brigando se pode ganhar tempo amando?

Não gosto de ser chamada de princesa, simplesmente odeio, sou muito pé no chão e ciente da minha realidade. Contos de fadas não me pertencem e não me enche os olhos, e se fosse pra ser um personagem, eu seria o menos fofo, talvez até o vilão. Olha pra mim; não pareço ser delicada, sou taxada de ignorante, de grossa, de fria; já me disseram que eu sou bruta e meio masculina, mas acho que pra ser feminina não preciso ser estérica, andar rebolando, estar no salão toda semana, gostar de rosa, gostar de música de dor de cotovelo(que vocês julgam ser romântica) e usar salto... Uso maquiagem pra tirar foto e no dia a dia estou de cara limpa, não tenho saco pra ficar me maqueando, e antes cara limpa do que sair com meio quilo de maquiagem na cara, com um olhar artificial... não me preocupo com tamanho de cabelo, se tiver que raspar eu raspo, cabelo cresce, tô nem aí! Adoro uma mudança, mas tem que ser radical. Odeio meio termos. Tenho amigo homem que é mais feminino do que eu, seguindo os "critérios" dos que me chamam de masculina...
Mas acima de tudo eu faço o que muita gente não faz. Tomo conta da minha vida, não me meto na vida de ninguém. O pouco tempo que tenho, eu cuido de mim e do que é meu. E por fatores particulares, nem tão cedo eu quero um homem na minha vida, a não ser que ele vá fazer toda diferença. Eu não preciso de metido a macho enchendo o saco, achando que pode me dizer o que fazer. Quero um cara que pense com a cabeça de cima e que seja racional. Se ter bigode é ser homem, vou deixar de depilar o buço pra além de ser a mulher da minha vida, ser o homem da minha vida também.

"Feliz dia para quem é o igual do dia".
"Saúdo-vos e desejo-lhes sol, e chuva, quando chuva é precisa".
"E olho para as flores e sorrio...".
"Que pensará o meu muro da minha sombra?".
"Que triste não saber florir!".
"Amar é a eterna inocência".
"Sejamos simples e calmo, como os regatos e as árvores".
"A minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer".
"Eu sou do tamanho do que vejo".
"Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe, vamos os três pelo caminho que houver".
"Pega-me tu ao colo e leva-me para dentro da tua casa".
"Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos".
(Citações de poemas de Fernando Pessoa extraídos de "Fernando Pessoa - Obra poética II" - Organizado por L&PM - Porto Alegre, RS - 2010)

O zero é a maior metáfora. O infinito a maior analogia. A existência o maior símbolo.

Nossa Senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão,

Vem soleníssima,
Soleníssima e cheia
De uma oculta vontade de soluçar,
Talvez porque a alma é grande e a vida pequena,
E todos os gestos não saem do nosso corpo,
E só alcançamos onde o nosso braço chega,
E só vemos até onde chega o nosso olhar.

Vem, dolorosa,
Mater-Dolorosa das Angústias dos Tímidos,
Turris-Eburnea das Tristezas dos Desprezados.
Mão fresca sobre a testa em febre dos Humildes.
Sabor de água sobre os lábios secos dos Cansados.

Vem, lá do fundo
Do horizonte lívido,
Vem e arranca-me
Do solo de angústia e de inutilidade
Onde vicejo.
Apanha-me do meu solo, malmequer esquecido,
Folha a folha lê em mim não sei que sina
E desfolha-me para teu agrado,
Para teu agrado silencioso e fresco.

Vem sobre os mares,
Sobre os mares maiores,
Sobre os mares sem horizontes precisos,
Vem e passa a mão pelo dorso da fera,
E acalma-o misteriosamente,
Ó domadora hipnótica das coisas que se agitam muito!

Vem, cuidadosa,
Vem, maternal,
Pé ante pé enfermeira antiquíssima, que te sentaste
À cabeceira dos deuses das fés já perdidas,
E que viste nascer Jeová e Júpiter,
E sorriste porque tudo te é falso e inútil.

Vem, Noite silenciosa e extática,
Vem envolver na noite manto branco
O meu coração...
Serenamente como uma brisa na tarde leve,
Tranquilamente com um gesto materno afagando.
Com as estrelas luzindo nas tuas mãos
E a lua máscara misteriosa sobre a tua face.
Todos os sons soam de outra maneira
Quando tu vens.
Quando tu entras baixam todas as vozes,
Ninguém te vê entrar.
Ninguém sabe quando entraste,
Senão de repente, vendo que tudo se recolhe,
Que tudo perde as arestas e as cores,
E que no alto céu ainda claramente azul
Já crescente nítido, ou círculo branco, ou mera luz nova que vem,

A lua começa a ser real.

Escrevo, triste, no meu quarto quieto. Como sempre tenho sido, sozinho como sempre serei.

Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego

Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela
E oculta mão colora alguém em mim.
Pus a alma no nexo de perdê-la
E o meu princípio floresceu em Fim.

Alma e Realidade, Duas Paisagens Sobrepostas

1 - Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que temos consciência de um estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
2 - Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E - mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem - pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser "Há sol nos meus pensamentos", ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes.
3 - Assim, tendo nós, ao mesmo tempo, consciência do exterior e do nosso espírito, e sendo o nosso espírito uma paisagem, temos ao mesmo tempo consciência de duas paisagens. Ora, essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo - num dia de sol uma alma triste não pode estar tão triste como num dia de chuva - e, também, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma - é de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que «na ausência da amada o sol não brilha», e outras coisas assim. De maneira que a arte que queira representar bem a realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior. Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Têm de ser duas paisagens, mas pode ser - não se querendo admitir que um estado de alma é uma paisagem - que se queira simplesmente interseccionar um estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...]

Manda quem não sente. Vence quem pensa só o que precisa para vencer.

Um amigo íntimo é um dos meus ideais, um dos meus sonhos quotidianos, embora esteja certo de que nunca chegarei a ter um verdadeiro amigo íntimo.

Fernando Pessoa
Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa. Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990.