Para a mãe que ganha um bebê
Meu Estar ... agora -
Agora só num mundo que me apavora ...
Agora só numa ângustia que me bebe ...
Agora só no pulsar da Vida ...
Agora só! Tão só! Que dó!
Dois lamentos, dois destinos,
dois corpos que se entrechocam
no passar das coisas vãs ...
Um é meu! Outro da vida!
Agóra só! Tão só! Que dó!
Nada é longo! Tudo é breve!
Como a morte que sucede
ou a vida que arrefece.
Agora só! Que dó!
À chegada e à partida - sou nó!
Tão só! Tão só!
E alembro os olhos verdes,
espelhados, sem fim,
de uma aurora que me criou!
De uma "velha" que me amou
numa infância JAZ morta.
Minha Avó! Minha Avó!
Que é morta - também!
Estou só! Tão só! Que dó!
Partiu! Não volta!
Minha Avó! Minha Avó! ...
Bonican Poético
É para quem bebe
e para quem pode,
Só aqui em Rodeio
no Médio Vale do Itajaí
tem Bonican Poético com
suasvinte e cinco ervas
que para os ancestrais
promoveu as suas curas
é assim que a História conta,
é herança que a gente conserva
e pode ser provada que vier
passear na nossa amada terra.
Na minha querida Rodeio
têm vinícolas para quem bebe
seja suco ou vinho,
Prefiro mesmo é a uva
in natura até debaixo da chuva.
Se você só suja, e não lava sequer o copo que você bebe água, não dê palpite no trabalho das profissionais domésticas.
LOUCURA
Sob a cúpula, um conglomerado de pecadores bebe o sangue do perdão. Só Allonso, que não peca à vida.
Com suas leis à mão decide quem deve ou não. E, ao final da leitura, o suprassumo venda a razão ante o triunfo dos loucos.
Mãe, troca o dia pela noite,
Mãe, sente, tem sexto sentindo,
Mãe, conhece a cria que tem,
Mãe, não precisa de reconhecimento faz por amor,
Mãe, exagerada vira leoa
Eu sempre digo e repito:
Mãe é mãe ❤
Toninho, meu filho
Que tempo esquisito
Que céu-nostalgia
No olhar do infinito.
Que vento, que sombra
Que saudade viva
Que tédio que ronda
Abraçando esta vida
Toninho,
Os anos passaram
As flores se foram.
Agora me resta a lembrança
Da minha emoção com a sua
Chegada no meu coração.
Toninho, eu te sinto
Te abraço no vento
Te beijo no tempo do meu soluçar
São noites e noites de insônia
E saudade querendo te ver
E poder te abraçar.
Meu filho, a chuva é saudade
E a dor é vizinha
Por isso, meu filho
Desnudo de dores
Despido de mágoas
Avante meu filho
Replanta tuas flores!
O massacre físico e psicológico do Confronto deixou marcas. Relato O pouco que consegui extrair do que vivi em 28 e 29 de abril de 2015, levei quase um mês para colocar no papel. Quem esteve na praça Nossa Senhora da Salete, Centro Cívico em Curitiba, sabe que o nosso desespero era o confronto bastar para o opressor. Nunca 2horas e 40 minutos foram tão longos...sei que são lembranças nada boas, mas o que está em nós, não sucumbi.
O saber cura?! - Não...mas o amor sim!
Primeiramente a minha opinião, sou E.U, com toda a extensão da tinta visualizada nessas duas letras, e.u!
Mas, como opinar toda a minha identidade em um conceito? Se em questão de segundos, acontece um fato que jamais, por nenhum milésimo de segundo, pensei na minha vida, em chuva de b.om.b.a.s!!( ok! Já sonhei com chuva de neve, chuva de pétalas de rosas em uma declaração de amor, chuva de batata frita sem sal e até: Está chovendo hambúrguer).
...Já não sou mais eu, diante da tamanha guerra, fora de toda a análise literária e seus elementos, mesmo no mais sábio enredo do mais renomado escritor, no mais vendido bestseller. Volto ao princípio: _ Você quer de verdade saber minha opinião, sobre qualquer assunto? Qualquer tema ou conversa é diferente após 29 de abril de 2015;
Se você foi, ou, é meu aluno? Assistiu alguma aula minha? Essa com certeza, posso repeti-la, mas jamais será a mesma...
Não sou a mesma! Algo em mim morreu...não sei se a Wilma ou a Professora! Ou as duas! Em mim, ficou outra... que ainda não conhecia...essa, com instinto animal, de proteção que nunca vi...a ponto de se arriscar para ajudar, retirar, acalmar, reanimar, levantar, puxar, tirar, proteger, indignar, xingar, gritar, protestar, entristecer, chorar, correr...de uma forma tão intensa que tudo só tem, agora uma explicação, não sou mais aquela de outrora.
Nasci de novo, ressurgi em mim... ando a buscar explicações nos pressupostos teóricos de minha limitada biblioteca mental e de acervo mesmo...livros...revistas e claro meu novo e amplo mundo virtual...e a definição continua a mesma: EU NÃO SOU A MESMA...sou o divisor de águas mais fiel: Wilma pré e P.Ó.S o dia 29 de abril de 2015!
Dessa forma, penso em, para tentar saber o que sou? Quem eu sou? Isso é sucumbir, em interrogações, mas há respostas...e a única que uso e me convence a aprender, é o a.m.o.r! Assim, o saber desse sublime sentimento, me curará...
Há o amor?? Esse sentimento que nutre a selvagem em mim e a põe a sentar para ler e se encontrar... Já essa é outra história!! Mas só digo isso e com toda certeza materna que minha mãe Senhorinha me deu:
Não se "luta" por amor. O amor nunca é uma batalha. O amor é entregue, é confiado, como a chave de um lugar secreto do próprio ser. Sem remuneração, sem exigências, sem cláusulas especiais.
Isso pode parecer absurdo para os idealizadores. Já pareceu, para mim. Mas é justamente nessa simplicidade que reside sua beleza. O amor chega e se torna tudo o que há para ser conhecido. E, do nada desaparece. A chave volta para a mão de seu dono, só para ser confiada a outrem. Quando se precisa lutar por amor, de "AMOR", já não resta mais nada.
(Wilma Nunes Rangel, é professora do Quadro Próprio do Magistério, mãe de adolescentes, blogueira e esteve no Confronto dos dias 28 e 29 de abril)
Há esta coberta do domingo, que está a me cobrir, a me esconder! Do que? De quem? Essas wilmices de ver a vida, através das "janelas" concretas e virtuais. Para cada renúncia há a "Decisão", palavra do Latim DECISIO, do verbo DECIDERE, "resolver", literalmente "cortar fora, extirpar".
Domingo é sempre assim... é o dia das decisões. Daquelas que surpreendem! Os sentidos nascem, o olhar foca em buscas, como se existisse o dobro do tempo, apenas para isso! Parece simples assim, mas esse dia possuí o "dom" de impressionar! Pode ser pelo sabor diferente no viciante café, um novo passar de faca na manteiga, a música ou a mesma música com a nota mais intensa, a letra mais instigante, ou o texto que minha alma acordou para ler, o filme em cartaz! Do evangelho à última "fantástica" notícia, do checar das redes sociais, o dia de descanso passa a ser da labuta de decidir!
De tanto ver as pessoas "cortando" entre o açúcar e o adoçante, escolhi também o último, por ser mais saudável. Outro dia, admirei ouvir em alto tom: Café sem açúcar! Poderosa decisão sobre a minha bebida favorita e viciante! Hoje, aposentei o adoçante na estante! PERDI-O!!! O frasco quase cheio! Escolher é perder, sempre! A única escolha que não posso fazer é entre a vida e a morte, isso depende do tempo que me resta, e isso eu não sei, mas as decisões posso tomá-las agora! Já! Aqui! Mas se há uma decisão, há duas ou mais opções...sempre irei perder o que deixei! Mas ganharei o que escolhi!
Portanto, o que escolhi, pode não ser a melhor alternativa, entre o que tinha no passado, ou que pode vir no próximo clicar, posso desistir de todas as opções, dependendo do último wathsapp! Do novo contato no Facebook à imagem do estreante seguidor no Twitter...
Falar é fácil, penso aqui com meus botões! Pois, entre o que corto, para brotar nesse "arvorecer" e a tão angustiante decisão, há a renúncia. Fica algo a desprezar, anular, como: entre o adoçado e o puro, o poema ou a prosa, o dia ou a noite, o esquecer e o recordar, entre o amor e o nada! Mas, se tratando do amor!!! Há esse sentimento!!!... As coisas não dependem das nossas decisões e sim do machado certeiro alheio. Nesse ato que está o martírio, em ser par e retornar a ser ímpar! Ou pior, de ser a opção deixada na estante! A escolha pelo amor, resta a outra também escolher o nobre amor!
Quando você não está no plano decisivo amoroso, basta respeitar a opção, mesmo havendo o resignar-se, pois quando se tem muito o nada é vão. As relações buscam uma paz, um caminho, o que ficou da árvore, é a decisão, essa, estará coberta de vantagens, que firmará sua vida. Estando na solidão ou amando.
Em romance é isso: entre mim e ti! Escolho eu! Se você me faz mais feliz do que já sou, será feliz comigo, será "A Escolha! Mas tenho o orgulho e a vaidade bestas de ter deslindado, tentarei confirmar recorrendo ao escritor Pablo Neruda, para apresentar aqui versos sobre o que nos causa desconforto, ao analisarmos, como "os outros" verão nossas sentenciadas decisões Mesmo com contrariedades sociais e até familiares, o amor será o vencedor, presente nessas três palavras "E desde então"... E, lógico, vivido, nas enigmáticas reticências, deixadas pelo chileno.
"Talvez não ser,/ é ser sem que tu sejas,/ sem que vás cortando/ o meio dia com uma/ flor azul,/ sem que caminhes mais tarde/ pela névoa e pelos tijolos,/ sem essa luz que levas na mão/ que, talvez, outros não verão dourada,/ que talvez ninguém / soube que crescia/ como a origem vermelha da rosa,/ sem que sejas, enfim,/ sem que viesses brusca, incitante/ conhecer a minha vida,/ rajada de roseira,/ trigo do vento,/ E desde então, sou porque tu és/ E desde então és/ sou e somos.../ E por amor/ Serei... Serás...Seremos..."
Nossas escolhas, certas ou não, só o Srº Cronos dirá, apenas a vida responderá, pois elas jamais foram realizadas apenas por nós, as respostas estão no que fazemos, para isso, precisamos de tempo, para integrar as decisões na vida, por isso a coberta do domingo é tão interrogativa, de aquecer meu frio o coração, independente se sou, ou serei: Quem vai ficar? Quem vai partir? Quem vai chorar? Quem vai sorrir?! - Epa!Isso é Raul!
De repente, eu não tenho nada pra falar. Muitas vezes me senti segura, sempre tive a certeza que no fim tudo iria dar certo, mas será que vai mesmo? O que podemos esperar do amanhã? Ele será próspero, cheio de legitimidade ou cada vez mais sem sentido? Será que no fundo de nossa alma, sabemos o sentido de tudo que nos rodeia? De tudo que inicialmente se faz presente, porém em momentos mais que adequados, nos faz reavaliar por tudo isso que passamos: belas tristezas, momentos angustiosamente necessários. O que é ser feliz? Como se é feliz? Me sinto como uma parte do mundo, mas será que ele faz parte de mim? Será que nos consideramos parte um do outro?
Ó Deus, verdadeiramente, preciso de ti! preciso por dois, preciso por duas, preciso por nós duas, duas vidas que precisam de ti.
Sabe quando você carrega no corpo um fardo que não é seu? Não consigo entender! Quando quero, quero! Quando quero, já não quero mais. Tenho,no fundo, muita esperança, porém, quando vejo, já não tenho mais. Minha flor, meu amor, minha dor. Procuro um rumo certo, no entanto, logo o dou como impossível. Tudo bem que coisas impossíveis, são impossíveis, desta feita este caso tende ao infinito.
Guardei, guardei, guardei todo o Amor, para você....Sabe o que aconteceu entre o guardar e reavivar? Tudo foi perdido. Não tinha nada de concreto para afirmar que de fato ele existiu....Não tinha uma carta com um simples: EU TE AMO!
Oi, TONINHO!
Como vai, MEU FILHO?
Lembrando você aqui
Achei por bem perguntar:
"Como está você aí?"
Aqui a saudade é muita
A inquietude é maior
Preciso tanto saber
Se a vida aí é melhor!
Aqui continua tudo
Num desespero total
A gente atrás da sorte
E ela tão desigual!
Seus discos e seus troféus
Ficaram tão divididos
Viraram sonhos na mente
Pedaços de mim perdidos!
Até nem sei o que faço,
Para ajudar meu coração
Sinto não ter mais espaço
Para tanta recordação!
Boa noite, MEU FILHO
O sono vai me levar...
Quem sabe
Num dos caminhos
Ainda vou te encontrar...
BOA NOITE!
Se você merecesse compaixão, eu a teria dado e dei; Se fossem apenas palavras isoladas, mas elas ecoam nas paredes do corredor e chegam até mim, sem ao menos se importarem se eu sinto; E se eu me perguntasse porque da existência delas, eu não saberia responder e não sei; Já tentei inúmeras vezes compreender, entender; Clamei por satisfações, mas não consegui nenhuma resposta aparente, aparentemente, feliz. Já não vou, mas sei que eu, ser coragem que sou, temo pelo que desde sempre soube e sei.
Atos e devaneios, é assim que vem sendo descrito meu pulsar, meu querer. É assim que vem sendo visto o fato de eu querer tentar, ainda sim tento. Tu sabes que no fundo não existe nada além daqui, a natureza pede que faças a tua parte e deixe tua contribuição para os supra-seres. Agora, aqueles que medíocres são, se contentam com palavras vazias e que parecem deter de todo o entendimento. Alguém já reportou a eles que comodismo ficou para os tolos?