Par
Qual a minha opinião sobre esse mundo? Lá vai.
- ele nunca deveria existir, viemos para cá só para ver entes queridos partindo, pessoas discriminando a sexualidade, cor, opiniões... chega desse mundo! pra mim... Esse mundo está prestes a acabar, minha jornada tbm.
Com carinho, NUCITA <3 .
O amor é uma Luz Viva, que precisa ser regada, que precisa ser cuidada, que precisa de atenção. Para não secar, murchar e virar escuridão.
Bom dia!
Quinta-feira
Um novo dia, infinitas oportunidades, inúmeros motivos para ser feliz e para realizar os seus sonhos.
Preencha o seu coração de fé e esperança.
Que Deus abençoe cada minuto do seu dia!
Procure dedicar-se às grandes coisas da vida, mas não se esqueça de reservar parte do seu tempo para cuidar também das pequenas coisas à sua volta. Todas as coisas que nos rodeiam têm o seu valor e a sua importância. Lembre-se que à medida em que o tempo passa e você vai saindo de cena, menos tempo lhe restará para apreciar a beleza das coisas, tanto das grandes quanto das pequenas.
Queria so um par de luvas igual a de windersom Nunes e um luta com Popó, pra esquecer ums problemas!!!
Precisamos muito de Deus e de amor, menos de religião, e
mais da Bíblia e de vergonha na cara para agir de forma correta.
#Reflita
04/02/2022
Um mestre bem douto,porém viciado,é otimizado o seu poder de destruição.Eu preciso de um remédio para deixar de ser fumado!
Perdemos muito tempo procurando a pessoa certa para nós que nos esquecemos de ser a pessoa certa para alguém
" Quando estou ao seu lado e olho em seus olhos, percebo que você é a única peça que falta, para que minha vida esteja completa "
Sorrir a arte de sentir, a leveza da clareza de ser feliz.
De saber par aonde ir, mesmo sem ter certeza se será bom.
Feliz é arriscar sem medo, se receio de se arrepender.
Apenas viver!
OS DENTES DE JOÃOZINHO
Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.
No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.
Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.
Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.
– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.
– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.
Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:
– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.
– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…
Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.
– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.
Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:
– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.
Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.
Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.
No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.
Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.
– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.
João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.
– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.
– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.
Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.
– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.
E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…
Minhas desculpas a todos,se não sou útil o suficiente,é minha intenção sê-lo!Espero ter a brecha para acabar o que vim fazer.
A vida com limites é como os ponteiros de um relógio que ao percorrerem seu círculo de 360 graus parecem não saber nada além desse percurso. Quando na verdade são apenas instrumentos do tempo. Tempo que não impõe limites e sim é infinito.
PLANTAR SONHOS
Será que se vive de sonhos?
- Não sei.
O que não é concreto e não
palpável,para muitos deixa
de ser não muito responsável.
Se pensarmos bem,até que é
verdadeiro.
Mas o concreto às vezes em
sua grande maioria não é muito
real.
Nos sonhos vive-se tudo,
ama-se a quem realmente se quer,
projeta-se o bem, a verdade,
e a ninguém se prejudica, chega-se
a ser pouco confiável, mas no fundo
quem planta sonhos, sempre colhe
uma melhor realidade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Sua foto
Com sua foto na mão, parado fiquei a olhar,
o tempo por ti não passa
fica como eu parado a te admirar.
Cabelos iguais aos que eu via, pele clara
doce olhar, boca pequena insinuante,
pedaço de corpo, para se amar.
A única pena que tenho, é que de tí só
a foto resta.
Quisera ter-te para mim, mas isto é como
um sonho.
Será que um dia te encontro? Não sei, quem
sabe na mesma rua por nós andada,
de mãos dadas, abraçados trocando beijos,
pela calçada.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
“Quando olho para mim, não vejo nada além de um homem pecador e cheio de falhas, mas quando olho para Cristo e o que Ele fez por mim passo enxergar que sou amado e salvo.”
(Pr. Daniel)
"Seria egoísmo de minha parte se eu roubasse seu cheiro só pra mim e dele fizesse um jardim para em cada rosa sentir seu peerfume"
Se você acredita que o dinheiro é um mal necessário, sua crença de autopreservação fará de tudo para que você tenha o mínimo possível
Não existem verdades ou mentiras puras. Existe o inconsciente de cada um de nós querendo provar para nós mesmos que aquilo que acreditamos é a mentira mais verdadeira que pode existir. Afinal a mentira de hoje será a verdade de amanhã.