Par
corte pedaço de madeira
estarei lá...
olhe de baixo de uma pedra
estarei lá...
quando olhar para o céu
estarei lá...
num mar de sangue
e crueldade seremos crucificados
ao nada navegaremos num solidão,
pura escuridão teus medos numa coroa de espinhos,
pregos nas mãos meros pecados confessados,
num tarde a luz foi meramente um desvio de minha alma,
transferido maldiz sempre em três dias,
jugos da serpente formosa em seu esplendor,
frágil dom da vida esquecida pelo tempo,
afronta de momento se torna a punição...
vingativa solidão amarga virtude,
horizonte purpura dos quais lhe vi pela ultima vez,
sendo aceitação nos valores definidos
poucos hostis verás toda luz,
mais do que imponente o valor lapso perdido
por aqueles que destino tocou por um toque de um anjo...
sendo espaço que paira no desatino,
do qual futuro incerto se torna precioso...
como o amor de uma mulher.
Existem inúmeros motivos para eu não estar mais entre vocês, amigos. Mas também existem inúmeros para eu estar.
Existem dúvidas gigantescas, que mesmo não podendo esclarecê-las, eu gosto de perguntar. Perguntar para quem fica ou vai... Quem passa.
Uma das certezas de quem duvida, de quem pensa e é fiel a si mesmo, é a loucura. Não me preocupo com isso, acho que me orgulho.
Eu ainda me pergunto que roupa o noivo veste na manhã seguinte a lua-de-mel. Me pergunto sobre as paixões daquela moça que passou por mim, com seu afagante perfume. Me pergunto sobre o tango que Carlos Gardel escreveu, e o que pensou quando o fazia. Me pergunto sobre as belezas que eu deixei passar e como aquela música mexe com borboletas no meu estômago.
Eu tenho milhões de motivos para morrer. E vou. Mas na hora que meu corpo falecer por completo, e minha mente, também. Enquanto isso, sou apaixonado pelos bares, as moças com suas belezas e medos exclusivos, por meus cigarros, meus recém chegados, meus recém ausentes, minha dívida com o mundo, meus erros, meus acertos, dúvidas, paixões, transas, foras, lágrimas, sorrisos, por todas as porcarias dessa vida, por todas as poesias dolorosas que eu sinto...
Nico você não foi um Gato, foi um Leão. Você não tinha olhos, você tinha um par de oceanos, que fotografa vão... Um animal singular... Apareceu na minha vida já crescido, cheio de pelos, infestado de manias. Um felino independente. Eu mal conseguia te pegar no colo. Ver você fechar os olhos foi muito triste. Porque só existiu um Nico. Nenhum outro gato vai me ver perder os dentes de leite, nenhum outro gato comerá tanto quanto você comia, nenhum outro bichano vai me ver passar no vestibular, nenhum outro gato vai fazer xixi no meu violão, nenhum outro gato passaria a noite olhando para o telhado esperando sua esse lentíssima parar de caçar passarinho. Nenhum outro gato será confundido com cachorro, de tão grande que era. Nenhum outro gato largará tanto pelo nas minhas roupas como você fazia. A vida é o trem não a estação, e seus miados continuam vivos em cada paisagem que as janelas dos olhos avistarão, ouviram e proclamarão ao vento.
Mas tudo bem. Dizer adeus a vida, é devolver os dentes e cabelos/pelos que foi nos presenteados ao nascimento. Nico. Estar vivo não é conseguir tomar todos os potes de leite que avistamos. Mas quando beber... Beber com vontade, com gosto. Entender o gosto que os fatos tem é secundário. Entender a vida é supérfluo. Experimentar, sentir o gosto, se entregar é que é essencial. Nico tu foste um bom gato. Bom não, o Melhor Gato que alguém pode ter! Espero que onde você esteja, tenha muitos potes de leite.
Fechando um par de olhos no quarto escuro, fazendo da respiração um lugar seguro. Rezando a procura de algo divino, mostrando-me que mesmo sozinho, não preciso sofrer.
Deus faz raiar a luz, estou sem a visão do futuro, e nesse caminho, só o Senhor me conduz.
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Esperança, paciência, perseverança, entusiasmo e fé;
Estas qualidades devem regar teu espírito, para que assim:
Você se torne quem tanto deseja ser.
Eu sei quando tu vens
Não preciso sondar os pensamentos
nem consultar meu vasto coração
para saber os dias e os momentos
em que me vens trazer consolação...
A mim me basta olhar pela janela
e abraçar a manhã no meu jardim,
pois sei que a claridade que vem dela
é a luz do teu amor dentro de mim...
Deixo a brisa tocar a minha face,
ouço as aves que vêm me visitar
e sei de cada rosa que renasce
o teu mágico instante de chegar...
Converso com o vento no telhado
onde o tempo costuma te esperar
de um futuro presente antecipado
por anjos que me vêm te anunciar...
No canteiro de beijos e jacintos
o odor suave de uma flor qualquer
inflama de desejos meus instintos
famintos de teu corpo de mulher...
Então eu sempre sei quando tu vens
sem que precises avisar-me quando...
O amor proclama quando tu me tens
e me prepara quando estás chegando.
A vontade de chorar aflora o peito novamente. Mais uma vez nos encontramos em uma madrugada fria para lamentar o que poderia ter dado certo e não deu. De um lado o coração aflito e espedaçado. Do outro, a mente e sua razão dizendo que não foi por falta de avisar. Essa guerra eterna que não cessa insiste em vitimizar essa alma aflita. Se isso faz parte da vida, quando virá a calmaria? Quando cessarão as lágrimas, a angústia, a tristeza e a saudade?
Razão e emoção concordam que não valem mais as lágrimas e lamentações, mas a concordância mútua não significa que elas se cessarão tão facilmente. Resta mais uma vez silenciar-se na esperança que de novo tenta conformar esses extremos dizendo que em breve tudo isso vai fazer parte do passado e que dias melhores virão. Enquanto faz-se necessário engolir seco essa desilusão que deixam cada vez mais longe dois seres que se unem pelo desconhecido e desunem pela distância
Você é o meu céu... você é o meu mar... o ar que eu preciso. O sol... o meu luar... a eva do meu paraíso...!
A vida é cheia de fluxos e refluxos. Não é à toa que nós nascemos chorando! Altos e baixos fazem parte de uma vida normal.
Uma pessoa deve ser duas coisas: quem e o que ela quiser. Essa coisa de dar rótulos de obrigação para uma pessoa é só mais uma imposição da sociedade.
Tenho a melhor companhia do mundo. Um par para dançar nos problemas, na felicidade, na chuva, no sol, na praia, no rio, na merda, quando a dificuldade bater, tenho um par para a vida. Um pessoa amiga, companheira para todos momentos! Gosto da tuas pirraças, do teu modo de falar, de como movimenta os olhos para me ver, quando os teus lábios vem de encontro ao meu. Gosto do teu perfume, da tua paz, do teu calor, de quando faz frio e você me esquenta. Gosto de tudo que existe em você! Tuas palhaçadas para me alegrar, teus conselhos, e o melhor de tudo; Teu cafuné.
Nós deveríamos economizar a frase "eu te amo", sem repeti-la quando não fosse preciso. Parece absurdo, mas quando realmente precisamos, ela nos faz falta: quando as coisas vão mal, quando nos desentendemos, quando estamos fragilizados. Se economizássemos, teriam muitos "eu te amo", para dizer quando o outro realmente precisasse ouvir.
"O objetivo único do universo é a harmonia, e esta significa ausência de conflitos entre as partes constituintes do todo."
13/02/2019
Tem dias na vida da gente,
que os momentos obrigam a agir rapidamente,
sem tempo para discernir sobre as próprias ações.
Chamamos isso de "vida corrida!" ...isso é bom?
Bem... tudo que extrapola a capacidade de realização,
pede que os fatos da própria vida corrida sejam digeridos e não engolidos;
à ponto de exaurir energias e faltar calma e tranquilidade para vivenciá-los.
Vida há que ser vivida com todos nuances e temperos que o momento exigir.
Temos dias calmos e ácidos;
bons e nem tão bons, ou indesejados;
dias para sorrir e para chorar;
enfim, dias para sonhar e dias para realizar.
Aprendemos a conviver com cada cardápio que o dia e a vida tem a oferecer.
Porém o que não pode faltar é a calma, paz, tranquilidade para cada momento que a vida oferece,
seja na alegria ou na dor.
Para você anjo de amor e luz, peço ao dia e a vida, que lhe sejam clementes
e lhes tragam sempre o que de mais importante possa necessitar ou desejar:
O amor que nunca há de faltar!
O Papel e o meu ser
Oh velho e doce amigo papel
Volto a te machucar pela mais fina ponta
Para cicatrizar a mais grossa camada que desaponta meu ser
Oh papel, tu és o remédio mais fiel
Com as minhas dores, faço arte
Oh papel, continuo a lhe arranhar
De forma que tu sangras
Para escorrer a cor mais obscura desta tinta
Desenho com minhas palavras
Mancho-lhe com minhas lágrimas
Mas o mais puro verso
É escrito com a mente que sustenta o meu ser
Que brilha com a única estrela do meu universo, o coração!
PROMETE-ME O TEU AMOR
e eu te darei a minha alma salgada!
Levar-te –ei na ondulação do mar,
para poderes adormecer suavemente nos meus braços.
Embalar- te – ei com a força das minhas entranhas
Aquecer-te-ei com as algas verdes da paixão
Afagar-te-ei o corpo com a espuma macia das ondas
Beijar-te-ei com sabor intenso da maresia
Conduzirei o teu corpo até às profundezas da ternura
Envolver-te -ei numa dança feiticeira e louca até o quanto o desejares
Cantarei para ti a mais bela melodia ritmada pelos acordes do mar
Serei a tua sereia
Que te dará os cinco continentes
Vem !
Vem saborear o meu canto
por este mar imenso sem fim
Vem!
Promete-me o teu amor ,
e eu te darei, a minha alma salgada!
A reclamação é um desânimo a alma profissional a qual precisa todos os dias achar seus contornos para vencer seus obstáculos.
O mar do esquecimento
A melhor forma de começar um texto é dando lances no mar das ideias; para alguns possa parecer algo entediante, para outros um esporte, mas para mim é uma questão de vida ou morte; Sei que parece um exagero, mas é assim que vivo, dependendo da sorte, pescando no mar da vida e correndo risco de fisgar a morte. De uma maneira mais inteligível, diria que os momentos em que passei tentando rabiscar algo ceifaram parte da minha vida, e a outra parte que restou está perecendo por causa da parte que se foi. Com efeito, uma parte depende da outra, e nesta lógica, preciso plantar o resto que me resta; sei que não irá trazer de volta o tempo perdido, mas a floração de uma parte pode imortalizar a outra. Entretanto, no meio disso tudo, corro o risco de perder tudo, e ser mais um nesta vida em que os mais fortes imortalizam e os mais fracos transmutam em esquecimento.