Frases sobre Pão
Hoje acordei, coloquei requeijão no meu pão e comi. O engraçado da história é que eu nunca gostei de requeijão antes, mas hoje é diferente. E assim é a vida. Somos mutáveis e que bom que permanecemos assim. É animador quando a gente se interessa por outras coisas, outras possibilidades e outras pessoas. Não tornando quem é importante na nossa vida, como alguém cíclico, mas agregando os novos. Dizem que amar de verdade é assim: descobrir o novo no outro todos os dias e amar como se fosse a primeira vez. Não sei se posso classificar você como o meu requeijão da manhã, mas você sempre esteve ali e eu não soube ver a beleza, a delicadeza, a inteligência e a composição maravilhosa que você é. E agora, agora chegou o momento de reconhecer que te ter é bom. Te olhar é bom, te sentir é bom, ver seus olhos castanhos pousarem sobre mim, é bom, te tocar é bom, falar de você pra outras pessoas, é bom. Te ver fazer questão de mim é bom, te analisar de longe é bom, te ouvir falar com tanta sabedoria é bom, te ver sorrir é bom e ver nisso a possibilidade de te amar é bom, é muito bom, sim.
Somos mutáveis/ Setembro 2022
Poema de infância.
Uma folha de papel
Creio eu que era de pão
Nem chegava a ser folha inteira
Acho que meia folha não era
Creio eu que era quase meia
Era infância ainda
Talvez fosse um dia de verão
Creio eu que era primavera
Só me lembro que fazia uma tarde linda
Creio eu que depois choveu
Faz muito tempo aquele dia
E, se é que choveu
A chuva foi mais linda ainda
Era um tempo de paz, talvez
Não existe certeza de mais nada
Hoje eu penso que paz nunca houve
Então eu desenhei um peixe no papel
Me deixem chamá-lo assim, de peixe
Pode ser que fosse um golfinho
Pois não caberia uma baleia
Numa folha tão pequena, diminuta
Que não chegava nem a ser meia
Daquelas que, na alegria da infância
Se cata na ventania
E guarda pra sempre na alma
Com a calma dos anos passados
Mas agora eu compreendo
Que momentos bobos assim
São os que vão ficar eternizados
Uma tarde chuvosa
Num papel amassado
O mesmo sol, que hoje arde no céu
Mas compreenda
Que há tardes em que brilha diferente
O Sol, o céu, o golfinho, a felicidade
Na verdade essas coisas existem
Muito menos neste mundo em que vivemos
E muito mais
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
A ordem é pão, a desordem é fome...
E a fome faz sair os lobos do mato...
Ela não tem lei...
É má conselheira...
Inimiga da virtude...
Faz doce as favas...
A gente pensa que se benze e parte nosso nariz...
E aprendemos quando já é tarde demais...
Afinal a ignorância do bem é a causa do mal...
A perder se ganha, ao ganhar se perde...
Já que a perseverança sempre alcança...
O cocho é o mesmo...
Mas lembre-se que são os porcos que mudam...
Paschoal Nogueira
O sentimento não se alimenta de pão
Se alimenta de carinho dentro do coração
Esperando ser despertado vive da paciência até ser solicitado!
Memórias
Hoje acordei com vontade de comer “PÃO FRITO”. E foi impossível não entrar em contato com a infância. Na infância minha mãe me ensinou sobre transformar, reciclar, aproveitar, economizar...”nada se perde, não se pode jogar comida fora”, era assim que ela dizia. Pão dormido se transformava em pão frito; Sobras de comidas viravam mexidos; Arroz de anteontem virava canja; Retalhos se transformavam em bonecas de panos; Das caixas de fósforos vazias nasciam sofás e camas para mini-bonecas; O que falar das embalagens industrializadas? Estas se transformavam nos mais belos utensílios de cozinha. A vida seguia uma dinâmica onde o tempo pareceria eterno, passava bem devagar. Tínhamos todo o tempo do mundo e não perdíamos um só minuto para vivê-lo. Não perdíamos um só minuto do dia para criar. Sumíamos entre as brincadeiras. Só aparecíamos na hora do almoço, era assim que minha mãe falava: “na hora da fome ela aparece”. E quando aparecia um, apareciam todos. Andávamos em bandos. “Um por todos e todos por um”.
Viver tinha sabor!
Tinha sabor de pão frito, de bala de amendoim, de bala de chiclete, de manga colhida na hora, de manga verde com sal, (menos leite. “Leite com manga faz mal menina”...), e as goiabas maduras não tinham bichos.
A chuva vinha como oportunidade de surfar. Quantos banhos de chuva! Quantos mergulhos nas enxurradas que desciam ladeira abaixo a nos encontrar!
Os pé descalços no chão eram um constante convite a voar. Não tínhamos asas, mas nossa imaginação nos permitiam ser construtores de alma.
Quando é que perdermos este jeito de viver a vida, em que tudo é oportunidade de saborear?
Nuhh!!!! Esse pão tem propriedades mágicas! Estão servidos? 🤣🤣
Pandemia:
Tempos de dor e aflição
Morre gente, falta pão
Um quer ir
Outro ficar
Confusão se alojou,
O povo se separou
O hospital saturou
A morte se apresentou
Vidas ceifou
Mas a vacina chegou
Uma luz no tunel brilhou.
Vacina para todos já!
A mão que entrega o pão ao próximo for a mesma mão na qual prejudica o irmão, esta mão não serve a Deus.
"O choro é livre" para o pai sem pão para dar aos filhos,
para quem luta pelo sustento da família e impedido é,
para quem não tem outro meio de sobrevivência e precisa trabalhar.
"A hipocrisia é livre" para quem tem vida fácil, não depende de auxílio do governo, tem seu dinheiro na conta todo mês sem precisar sair de casa.
O povo sorri se tem pão a mesa, mas, as lágrimas caem quando o desejo de verem os seus filhos realizados, não parece ser uma certeza numa ÁFRICA instável.
MINEIRINHA NAMORADA AFAMADA
Era cedo quando ela chegou,
Um beijo na testa ela me deu.
Pão de queijo ela comeu,
Essa mineirinha come mais do que eu...
Essa mineirinha do interior tem meiguice e ternura,
É uma flor de formosura.
Sem pedir licença meu coração, adentrou,
Com seu sorriso e jeitinho, me conquistou.
Essa mineira é danada,
Deixou minha alma amarrada.
No meu corpo se fez morada,
Hoje posso chamá-la de minha namorada.
Sabe fazer um feijão tropeiro,
Que de longe sinto o cheiro.
Torresmo acaba ligeiro,
Frango caipira ela pega no poleiro.
Minha namorada é prendada,
Em pouco tempo ficou muito afamada.
Meu ciúme anda titubeante à margem da estrada,
Meu medo é que meu coração deixe de ser sua morada.
Élcio José Martins
Se eles não têm pão, que comam brioches!
Nota: A citação costuma ser erroneamente atribuída a Maria Antonieta, mas, na verdade, foi escrita no livro autobiográfico “Confissões”, de Rousseau. Ele afirma que uma princesa proferiu essas palavras ao saber que o povo estava com fome, mas não menciona sua identidade. Na época do manuscrito da biografia, Maria Antonieta ainda morava na Áustria.
...MaisA nossa proposta enquanto membros da sociedade onde a gente sofre por falta de pão a mesa, é nos colocarmos a disposição dos pés descalços, ainda que para isso tenhamos de deixar o conforto dos nossos lares.
"Renato observou, sem sorrir, a imponência do Pão de Açúcar. A pedra continuava lá, no mesmo lugar onde sempre estivera. Por uma fração de segundo, questionou se tudo aquilo que o cercava se tratava, verdadeiramente, de realidade.
“A dúvida nos possibilita um conhecimento mais seguro das coisas e de nós mesmos” - Ele pensou"
A Mão, Rafael Padilha
Vivemos em um país de contraste
social: uns sem pão, outros pondo
pão no lixo; alguns morrendo de
fome, outros reclamando com o
prato cheio.
Livro: 365 Frases Inéditas Reflexivas & Motivacionais
O amor de Jesus se revela em forma de pão, ensinando que não há salvação sem partilha, fraternidade, compaixão, perdão e misericórdia.