Pano

Cerca de 239 frases e pensamentos: Pano

--- Sozinho no quarto. Deitado na cama. Quase não sinto o pano fino que me cobre. Pareço flutuar, não sinto mais nada, somente esse sentir... Estranho! Flagro-me em um mundo distante, oscilante, faltante! Não mais me encontro em mim!
--- Sorrio distante. Pareço empolgante. Mas muito, muito faltante! Falta-me um motivo, um porque, um espetáculo, um Stand-Up. Então me flagro a gritar. Me solto e explodo.
--- Desperto, de repente na cama. Algo que outrora me parecia uma seda agora me lembra uma chapa pesada de um metal, a me envolver, prender! Faça força para me livrar e não consigo. Estou só e apreendido. Não gosto... Não quero! É impossível!
--- Grito. Esperneio. Em vão. Estou só em um mundo sombrio. Ao meu lado, apenas um porta-retrato, sem retrato. Sobre um nada. Tento alcançá-lo. Esforço-me em vão.
--- Uma angustia bate, Uma solidão me rodeia. Minha mente me destrói. Não consigo nem pensar. Começo subitamente a gritar. Nada.
Chamo um nome. Acordo. Estou só. No ultimo degrau de uma escada. Apenas, com sua foto na mão.
--- Algo, muito em vão.

As vezes me encontro em palavras jogadas ao vento, e quando percebo já estou flutuando.

Inspirado nas jóias de Jessier
Eu fiz :

Zelminha pano de chão.

Eu sempre fui aloprado
Invocado e cabuloso
Ignorante e destimido
Da bomba fui estampido
Veneno da Cascavel
Só tinha medo do céu
Fui dor de dente e de ouvido

Fui fio desencapado
Fui arqueiro no menino
Batata quente , pepino
Fui mira de lampião
Não tinha medo de nada
Talvez fosse o próprio nada
Nunca tive namorada
Amor , carinho ou paixão.

Nunca conheci ciúme
Eu era só azedume
Laxante , rince e limão .
Mas numa noite frienta,
Um cheiro me veio as venta
Botei as armas no chão
Era o cheiro de Zelminha
Morena cintura fina
Um pilãozim de menina
Filha de Cormo e Zefinha
Que lá na beira da linha
Perto da estação do trem
Morava em casa singela
E a riqueza dentro dela
Jazida nenhuma tem

Penugem de espiga nova
Os cabelo da danada
Era laço, era cordão
Era chave de cadeia , prendia qualquer Cristão
Boca carnuda e uma pele tão lisinha
De bochecha rosadinha
Picialista em tentação

E ela pra me lascar , a casa tava varrendo
E aquele balé eu vendo
Em instante analisado
Pensei eu tô arrumando
Se essa doida me quiser
Vou ter um show de mulher
Bonita e trabalhadeira
E nos meus sonhos de pluma
De noite eu arrumo ela
De dia ela a casa arruma

Casamos de ligeireza
E eu tava no próprio céu
Zelminha lua de mel
Zelminha pano de chão
Zelminha casa arrumada
Zelminha não gasta nada
Zelminha roupa passada
Zelminha café com pão
E eu pra me amostrá
Mudei Zelma Itabaiana
E de mudança cigana
Vim morar na capitá

Pronto , A minha nêga mudou
Zelminha internetizou
Virou Zelma facebook
Zelma Insta , Zelma look
Zelma shopping, Zelma Sky
Zelma almoça no Mangai
Nem cuscuz ela num faz
Comprou uma tal Brastemp
Nem passa a roupa da gente
Não usa pano de chão
Vive socada em salão
Tem sobrancelha da nike
Gelo ela agora chama aice
Toda metida a inglês
Num sabe nem português

E agora a vontade minha
Voltar pra beira da linha
Numa casa em Itabaiana
Pra tomar caldo de Cana
Pra vê se Zelma se sara
E deixe esse tal de zap
Porque lhe digo cumpade
Se isso é evolução
Eu troco e não quero volta
Essa Zelma megabaite
Na Zelma pano de chão

PR JARDEL CAVALCANTE

Ó coração sagitariano,
Duro como uma pedra,
E as vezes mole como um pano

Quer fazer guerra? Comece planejando suas estratégias e não expondo-as em pano branco nem esbravejando aos setes ventos o que deseja fazer. Plano para ser bem sucedido tem que está em segredo, isso em qualquer hipóteses, em qualquer assunto, em qualquer situação.

Imagine que o travesseiro que você chorou fosse o meu peito e que o pano que você limpou seu rosto fosse minhas mãos.

Chris Brown

Nota: Trecho da música "I Wanna Be".

Sucumbir ao plano.
Enrolar-se no pano.
Mensurar-se no engano.
Entrar pelo cano,

Coroa e pano não fazem nenhum sacerdote, nem o imperador do bispo com suas palavras, mas sim o poder que Cristo entregou; e, assim, pela vida houveram sacerdotes conhecidos.

Ela solta os cabelos, e balança ao me ver; quer dizer: Bagunça!
Quando o pano é pouco; quer dizer: Aquece-me!
E quando nervosa balança os braços; quer dizer: Segure minhas mão, abrace-me!
Mas quando aproximas o rosto e silêncio é mutuo e o sorriso é solto; quer dizer: Me beije!

Ninguém usa um retalho de pano novo
para remendar uma roupa velha;
pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha,
aumentando o buraco.
Ninguém põe vinho novo em odres velhos.
Se alguém fizer isso,
os odres rebentam,
o vinho se perde,
e os odres ficam estragados.
Por isso,
o vinho novo é posto em odres novos.

Marcos 2.21-22 (leia 2.13-22) – BLH

Esta passagem representa conflitos milenares: o velho contra o novo, a tradição contra a inovação. É fácil confundir novo com novidades e inovação com modismos populares. O novo e a inovação não têm valores em si. O velho e a tradição não são necessariamente descartáveis.

Jesus representava o novo e a inovação, mas estava longe de simplesmente introduzir novidades e modismos. O pano novo não deixou de ser pano, nem o vinho novo, vinho. Jesus era judeu, e não deixou de o ser. Não veio para estabelecer uma nova forma de judaísmo ou uma nova religião. Não revogou a lei. O “novo” era a retomada da essência da lei, o amor.

O amor é o juiz final de todas as pessoas e todos os sistemas institucionais, sejam “seculares” ou “sagrados”. Jesus simplesmente vivia criativamente o amor dentro dos sistemas da sua época. A mensagem que as duas figuras, pano velho e odres velhos, transmitem é profética: qualquer sistema institucional incapaz de enquadrar o amor é condenado.

O velho não tem nada a ver com a passagem do tempo. Tem tudo a ver com a perda de flexibilidade. Há pessoas jovens, já na velhice com a cabeça feita e a mente fechada. Há pessoas de muitos anos de vivência com a abertura para o crescimento e a ampliação de horizontes.

Falando de pano novo, roupa velha, vinho novo e velho e de odres velhos e novos, Jesus está falando de nós. São aspectos da nossa espiritualidade. Podemos nos tornar fechados e inflexíveis, defendendo uma ideologia rígida e exclusivista. Ser roupa velha ou pano velho depende da nossa mentalidade, não da nossa idade cronológica. Ter uma fé intolerante, restrita ao templo, com conjunto de normas inflexíveis e exclusivistas é sinal de velhice, independente da faixa etária.

Para desfrutarmos do pano novo e recebermos o vinho novo é preciso, também, nos tornarmos novos! É o caso de “receber o Reino como uma criança”. O espírito jovem nos possibilita nos integrarmos no Reino que Jesus proclamou.

Uma das marcas deste século é a radicalização religiosa. O amor é deixado de lado a favor da defesa dos “ismos”: cristianismo, islamismo, judaísmo, fundamentalismo, sectarismo, etc. Como resultado da rejeição do novo pano e vinho de amor, as roupas e os odres velhos estão rasgando e quebrando. A roupa velha não consegue ser remendada e os odres não conseguem conter o novo vinho.

Jesus é o nosso exemplo de pano, vinho e odres novos. Sua fé era festiva, convite ao casamento. Nada de práticas religiosas rígidas. A sua presença inspirava alegria. Ele proclamava e vivia uma qualidade de vida ao alcance de todos.

Ao vivermos o amor de maneira criativa, somos pano, vinho e odres novos pela graça divina. O “viver o amor” está ao alcance de todos. É o Reino de Deus entre nós.

Adiante ao sereno veio a neblina
Pano de fundo p'ruma garoa constante e fina....
Adentra a noite atento à madrugada
Driblando o frio no espinhaço
Com o coração aquecido de lembranças
... Cães ladram rasgando o silêncio
Pensas em lobos uivando lamentos...
Saudade traduzida em lágrimas
Fundem-se aos pingos da chuva
Num quadro-disfarce acomodado
Como uma luva...
Palavras, sussurros, risos
Ecoam em teus ouvidos...
Cheiros, momentos e imagens
Compõem a noite viagem
Um vulto mulher parece delírio
Mas creia
São desejos que rondam
Em ondas de amor
E sombras de suspiros...

Tem muito pano de chão se achando importante por aii.... Tem que tomar chá de semancol... Só pra se ligar e acordar pra vida...

A filosofia que deténs pode fazer algo por ti: tecerá um pano bordado a ouro e pedras preciosas, faz um lindo boneco recheado de trapos. Para que surja o renovo, tens que abrir uma costura, esvaziá-lo, virá-lo do lado direito e fechá-lo vazio. Deita-o sobre a tua cama e continua a reflexão com sobre a origem de cada trapinho dentro do boneco. À medida que conheces a história deitas cada trapinho no lixo. No final de algum tempo, descobrirás um recheio precioso, moderno, completamente actualizado para encheres o teu boneco. Não deste conta do tempo que passou; quando entrares no quarto com o novo recheio, o teu bonequinho terá desaparecido e no seu lugar estará um lindo bebé de carne, de olhos grandes que chamará: “Mamã! Papá!”.

O pano de fundo de todo e qualquer pensamento religioso é sempre o conformismo e a aceitação do sofrimento.
Já na Bíblia Sagrada, a revolta é o combustível da fé, pois Jesus sofreu para que nós não precisássemos mais sofrer.

ÁGUAS PASSADAS

Veleiro no porto, atracado...
Com todo seu pano furado,
não navega mais, o veleiro!
Pelos mares do condado.

Amarrado em seu cais...
Dorme sonho de toda vida
acorda em seus madrigais
no altar de grande partida.

Veleiro no porto atracado
um dia projetou-se no mar
velejou águas e oceanos
e sonhos p'ra não se acabar.

Supriu os mares do mundo
com seu plano e coordenadas
bombordo estibordo e pano
agora são águas passadas.

Antonio Montes

" Por estar tão perto
remendo o pano
libertador
preciso
justo
flor
por querer demais
rasgo o verbo
paixão torturadora
preciosa
gostosa
amor...

Amor é o pano de fundo de toda a realidade, e amar, sua única forma de expressão ...


Kairo Nunes 16/03/2018.

⁠Eu coberto de pele coberta de pano coberto de ar e debaixo de meu pé cimento e debaixo do cimento terra e sob a terra petróleo correndo e o lento apagamento do sol por cima de tudo e depois do sol outras estrelas se apagando mais rapidamente que a chegada de sua luz até aqui.

⁠Quando a justiça passa pano, é assim mesmo. Se tivesse lei de verdade nesse país, tudo seria diferente. Mas quando a polícia, o juiz e o promotor agem com veemência, a sociedade do “mimimi” vai pra rua protestar à favor dos bandidos. E a mídia, com toda a sua hipocrisia, faz dos vagabundos,a vítima da sociedade. As leis deviam ser ainda mais duras para os políticos. São eles os principais responsáveis pela desigualdade social, porque roubam e desviam recursos para diminuir a violência, a fome, a miséria, o analfabetismo. É rombo na previdência, estatais, hospitais, mensalão, petrolão, rachadinhas... O Brasil não vai sobreviver por muito tempo. A verdade mesmo é que o culpado disso tudo é o próprio povo. Eles sente mais a necessidade de adotar políticos de estimação, por isso o país pegou um caminho sem volta e está descendo a ribanceira rumo ao seu fim. Uma nação CUJO POLÍTICO É O SENHOR jamais dará certo.

⁠⁠Gosto de andar sem rumo,
sem saber para onde ir.
Observar o cotidiano,
com um fundo de pano
de quem quer partir.

Gosto de andar sem rumo, e vou!
Não há lugar certo, e embora sempre perto,
eu nunca sei onde estou.

Meu rumo é "sem direção".
E meu ensaio é ir para longe,
pedindo carona com a mão.

A trilha sonora vai de
"I will survive" a "no rancho fundo".
Controversa sou, e sei.
Sou tantas "eus" que confundo o mundo.

Em cada indivíduo
uma versão minha diferente ressoa.
E quando eles falam de mim,
nem parecem falar da mesma pessoa.

Gosto de andar sem rumo,
Porque nessas andanças,
em meio às mudanças e danças,
conheo utras de mim.

Eu tenho muitos eus
e sempre estou criando mais.
Alguns conheço de ponta a ponta,
outros, só Deus sabe do que são capazes.

Fragmentada, eu? Jamais!
Sou apenas uma rica milionária
das coisas que o dinheiro não faz.

Eu sou uma investidora de mim
num setor sem concorrência.
Não sigo gráficos, não sigo tendência.
Sou fundamentalista e me atraio pelo perene.

Gosto de andar sem rumo, é fato.
Mas não sigo boatos, não piso em falso,
nem cuspo no prato de quem me apresenta sua alma.

Sou da Terra, tenho meus quase pés plantados.
Até arrisco voar, mas em voos baixos.

Meu trajeto é sem rumo, mas nunca pra cima,
nunca para o alto.
Sigo em linha reta, para frente,
na estrada, no asfalto.

Minha bússola é: seguir o lado
para onde as nuvens vão.
Observar as flores, a vida,
a morte e a humanidade
em cada passo da ilusão.

Confesso. Gosto de me iludir,
gosto de imaginar o que poderia ser,
o que jamais será e o que está por vir.

Aprecio andar sem rumo,
a pé, sem mochila,
sem expectativa,
sem passado e sem futuro.
Eu sigo no hoje e no agora,
construindo pontes e
derrubando muros.

Eu ando sem rumo,
apreciando apenas o caminhar.
Sigo observando a essência da vida,
sem nada desejar.

E é por "nada" esperar
que coisas boas sempre vêm por fim.

E mesmo que eu diga que ando sempre sem rumo,
a verdade é que ...
Eu sempre estou em direção a mim!

(Para onde vamos hoje? / Fernandha Franklin)