Palco da Vida
No palco da vida somos todos artistas, e nossa arte se revela nos atos dia a dia, portanto; devemos todos sermos bons atores.
"No palco da vida cada passo compõe o espetáculo do existir, único, extraordinário e singular, no qual tudo nos é dado por arbítrio, exceto desistir."
"Para alguns o coração sussurra, o meu lança um grito selvagem e me joga no palco da vida, desde meu primeiro suspiro.
Não quero a brisa morna, prefiro as rajadas de vento que me arrastam em direção a esse caos bendito, que me alimenta como o Sol alimenta o ipê e permite o milagre da flor.
A Paz me enternece, mas é pouco para esse coração anárquico e faminto. De que matéria são feitos os intensos?
De poesia, inquietação, sonhos imensos que parecem zombar das regras e desafiam até mesmo o medo do medo.
Se for para sentir medo, que ele me paralise e me permita conhecer o assombro de existir, que me permita sentir a assustadora certeza que sou apenas um ponto ínfimo neste Universo que nem sabe que eu existo.
Sou Nada? Então que eu me dilua nesse Nada e me embriague dessa pequenez.
Quero sempre mais, quero tudo e que esse tudo escorra por cada poro para que eu me transborde.
Se eu posso tocar o céu, não será através da prece, quero escalar um raio numa noite qualquer de tempestade.
Eu sou o estrondo do silêncio.
Àqueles que não conseguem entender tamanha fúria e fome, eu só posso dizer que sinto muito."
A inveja é um sentimento de autodestruição infalível! Se anular no palco da vida é um requisito básico para exercê-la com destreza em prol do "sucesso" alheio.
"O Ballet dos Corações"
No palco da vida, os corações dançam uma coreografia etérea, tecendo os laços invisíveis que conectam almas e sentimentos. É um ballet onde cada passo é uma expressão genuína de emoção, cada movimento uma narrativa única de amor, dor, alegria e saudade. Na plateia, observadores atentos testemunham o espetáculo da existência humana. Uns aplaudem entusiasticamente, encantados com a graciosidade dos sentimentos em cena. Outros, mais reservados, assistem em silêncio, tocados pelas sutilezas dos dramas pessoais que se desenrolam diante de seus olhos. Os corações, protagonistas dessa dança da vida, carregam em si a complexidade de suas próprias histórias. Alguns são como bailarinos solitários, dançando no escuro da solidão, buscando desesperadamente por um parceiro que possa compartilhar o palco da existência. Outros formam pares harmoniosos, movendo-se em perfeita sincronia, como se seus passos estivessem predestinados a se encontrar desde o início dos tempos. Suas danças são um testemunho da beleza do amor verdadeiro, da conexão profunda que transcende as barreiras do tempo e do espaço. Mas nem todas as danças são suaves e elegantes. Às vezes, os corações se chocam violentamente, em uma dança frenética de desentendimentos e mágoas. Cada passo errado é uma ferida aberta, cada palavra dita em raiva é uma faca que dilacera a alma. E mesmo quando a música para e o silêncio cai sobre o palco, os corações continuam a dançar em seus próprios ritmos, ecoando os sentimentos que os consomem por dentro. Porque, no final das contas, somos todos apenas dançarinos neste grande teatro da vida, procurando encontrar significado na música dos nossos corações.
No palco da vida, onde o amor é protagonista e dor coadjuvante, eu e ela seguiremos, em busca de um novo horizonte.
No vai e vem do amor, meu drama se desenha no palco da vida, onde eu e ela, em dança incerta, pelejamos em busca da felicidade!
Separamo-nos e voltamos, num ciclo de tormenta e paixão, mas o último adeus selou a dor que nos afugenta como aves feridas.
Meu coração dilacerado, suportou sua desatenção, enquanto ela, cega ao meu amor, voou mais alto que eu e seguiu sua direção incerta.
O tempo passou, e a consciência lhe bate à porta, mas tarde demais, o que era fogo agora é fumaça.
Ela, arrependida, tenta resgatar o que se perdeu, mas eu, já cicatrizado, não mais a reconheço como aquela que me fazia feliz.
Meu amor, outrora ardente, agora é cinza fria e a história que nos uniu, agora é apenas lembrança.
Assim, o destino nos separa, em caminhos divergentes, cada qual carregando as marcas de nossos instantes inesquecíveis.
No palco da vida, alguns se apresentam como mestres da ilusão, encenando um espetáculo de falsas promessas e enganos.
''É no palco da vida, que o amor tem a mais bela dança, onde cada passo é uma entrega sincera, e cada olhar é um convite para um mundo de cumplicidade e ternura."
Raphael Denizart
No palco da vida, nós escrevemos a cena, Com palavras de amor e esperança serena. Cada gesto, cada olhar, cada emoção, É parte da nossa eterna evolução...
Cléber Novais
No palco da vida, os enfermeiros são os protagonistas silenciosos cuja performance é medida em conforto e paz para o coração.
Títulos, fama, dinheiro, o palco da vida tem um cronograma das etapas de cada tempo. Hoje é o melhor espetáculo a ser apresentado.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
No palco da vida, passos além do nosso enredo, Minha esposa, em outros caminhos, se descobrindo a ter segredo. Entre risos e desejos, um tempo a almejar, A dança da mudança, a nos desafiar.
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
No palco da vida, eu já vi muita gente subir e muita gente descer. A subida é quase sempre lenta e, quando se chaga ao topo, ainda tem gente que não sabe aproveitar a conquista. A descida é quase sempre mais rápida. É de vez, quando despenca.
Aos poucos, Deus vai apagando a luz do palco da vida dos Seus até que ela desponte novamente no horizonte da vida eterna para nunca mais se apagar, a verdadeira vida!
"No palco da vida, somos a vítima, o mocinho e o bandido. Simplesmente
porque desde os primórdios, nós, a sociedade, damos audiência a um constitutivo personagem travestido de bom samaritano, sobretudo, marasmo de uma intolerância autocrática a despeito do público que o assiste."