Palco da Vida
"O Ballet dos Corações"
No palco da vida, os corações dançam uma coreografia etérea, tecendo os laços invisíveis que conectam almas e sentimentos. É um ballet onde cada passo é uma expressão genuína de emoção, cada movimento uma narrativa única de amor, dor, alegria e saudade. Na plateia, observadores atentos testemunham o espetáculo da existência humana. Uns aplaudem entusiasticamente, encantados com a graciosidade dos sentimentos em cena. Outros, mais reservados, assistem em silêncio, tocados pelas sutilezas dos dramas pessoais que se desenrolam diante de seus olhos. Os corações, protagonistas dessa dança da vida, carregam em si a complexidade de suas próprias histórias. Alguns são como bailarinos solitários, dançando no escuro da solidão, buscando desesperadamente por um parceiro que possa compartilhar o palco da existência. Outros formam pares harmoniosos, movendo-se em perfeita sincronia, como se seus passos estivessem predestinados a se encontrar desde o início dos tempos. Suas danças são um testemunho da beleza do amor verdadeiro, da conexão profunda que transcende as barreiras do tempo e do espaço. Mas nem todas as danças são suaves e elegantes. Às vezes, os corações se chocam violentamente, em uma dança frenética de desentendimentos e mágoas. Cada passo errado é uma ferida aberta, cada palavra dita em raiva é uma faca que dilacera a alma. E mesmo quando a música para e o silêncio cai sobre o palco, os corações continuam a dançar em seus próprios ritmos, ecoando os sentimentos que os consomem por dentro. Porque, no final das contas, somos todos apenas dançarinos neste grande teatro da vida, procurando encontrar significado na música dos nossos corações.
No palco da vida, onde o amor é protagonista e dor coadjuvante, eu e ela seguiremos, em busca de um novo horizonte.
No vai e vem do amor, meu drama se desenha no palco da vida, onde eu e ela, em dança incerta, pelejamos em busca da felicidade!
Separamo-nos e voltamos, num ciclo de tormenta e paixão, mas o último adeus selou a dor que nos afugenta como aves feridas.
Meu coração dilacerado, suportou sua desatenção, enquanto ela, cega ao meu amor, voou mais alto que eu e seguiu sua direção incerta.
O tempo passou, e a consciência lhe bate à porta, mas tarde demais, o que era fogo agora é fumaça.
Ela, arrependida, tenta resgatar o que se perdeu, mas eu, já cicatrizado, não mais a reconheço como aquela que me fazia feliz.
Meu amor, outrora ardente, agora é cinza fria e a história que nos uniu, agora é apenas lembrança.
Assim, o destino nos separa, em caminhos divergentes, cada qual carregando as marcas de nossos instantes inesquecíveis.
No palco da vida, alguns se apresentam como mestres da ilusão, encenando um espetáculo de falsas promessas e enganos.
No palco da vida, nós escrevemos a cena, Com palavras de amor e esperança serena. Cada gesto, cada olhar, cada emoção, É parte da nossa eterna evolução...
Cléber Novais
No palco da vida, os enfermeiros são os protagonistas silenciosos cuja performance é medida em conforto e paz para o coração.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
No palco da vida, passos além do nosso enredo, Minha esposa, em outros caminhos, se descobrindo a ter segredo. Entre risos e desejos, um tempo a almejar, A dança da mudança, a nos desafiar.
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
No palco da vida, eu já vi muita gente subir e muita gente descer. A subida é quase sempre lenta e, quando se chaga ao topo, ainda tem gente que não sabe aproveitar a conquista. A descida é quase sempre mais rápida. É de vez, quando despenca.
Aos poucos, Deus vai apagando a luz do palco da vida dos Seus até que ela desponte novamente no horizonte da vida eterna para nunca mais se apagar, a verdadeira vida!
No palco da vida, a incoerência dança,
Em passos incertos, a mente se balança.
Contradições se entrelaçam no ar,
Enquanto o coração tenta se encontrar.
Promessas quebradas, atos sem razão,
O comportamento oscila, sem direção.
Caminhos tortuosos, sentimentos à deriva,
A incoerência na alma, uma ferida viva.
Mas na dança da vida, há espaço pra mudar,
Reencontrar o equilíbrio, recomeçar.
A coerência se faz, como a luz no escuro,
E na harmonia das ações, encontramos o futuro.
Assim, na busca da verdade e do ser,
Deixamos a incoerência para renascer.
No palco da vida, a dança é constante,
Mas com coerência, seguimos adiante.
Pedras da Labuta
No palco da vida, os contrastes se entrelaçam,
Onde uns têm praias e outros, a labuta sem parar.
Choro e fome afligem os humildes,
Enquanto fama joga prata ao vento no ar.
Tempo impiedoso no ambiente ruge,
Escurecendo lembranças na memória,
O calor arde, o dragão voraz.
Partimos repentinamente,
Sem delongas, seguimos em frente,
O passado não mais nos satisfaz.
Ser feliz é sonho a alcançar,
Sorrir e cantar é a essência a buscar,
Mil invenções borbulham em nossa mente,
Mas é quando a poesia se arrebenta,
Que as pedras, enfim, revelam seu canto apaixonado.
Neste mundo diverso, desigual,
Paisagem que oscila entre luz e sombra,
A música dos destinos ecoa, sem igual.
Quem é próspero vive à beira-mar,
Mas quem labuta sem ter lar.
Quem não chora, passa fome a penar,
Mas quem tem fama, joga prata no ar.
O tempo, implacável, impõe suas marcas,
Nos desafios, construímos nossa história,
Caminhamos sem parar, em busca do lugar
Onde a felicidade vem nos abraçar.
Com sorrisos e canções a acompanhar,
Criamos o verso, a prosa, a melodia no ar,
E quando a poesia ressoa e se liberta,
São as pedras que cantam, enfim, com alma inquieta.
Faz de conta
No palco da vida, enceno um sonho,
Onde somos atores de um conto medonho.
Faz de conta que somos felizes,
Numa história sem dor, sem cicatrizes.
Na história inventado, te encontro sorrindo,
Teus olhos, estrelas, meu coração, abrindo.
Cada cena, um beijo, cada ato, um abraço,
Faz de conta que o tempo não passa.
Na fantasia, somos eternos amantes,
Dançamos ao som dos desejos constantes.
Faz de conta que a tristeza não existe,
Que o amor é eterno e sempre persiste.
Se a realidade nos ferir com sua lança,
Faz de conta que o amor é a única herança.
Nos braços do sonho, deixemos viver,
Faz de conta que nunca vou te perder.
No palco da vida, quem muito se exibe, por dentro é um livro com páginas vazias.
A verdadeira riqueza se encontra no ser, na essência que pulsa, no que faz querer.
Tenha motivos suficientes para brilhar no palco da vida, faça boas escolhas de quem esta ao seu lado e quem vira no amanhã para ajudá-lo a trilhar sua jornada. Faça de cada manhã, seu próprio motivo de esperança todos os dias, e acredite em cada etapa do processo do seu aprendizado, não acredite que irá vencer sempre, mas terá todo o conhecimento ao seu favor, para corrigir cada rota que desejar trilhar. Hoje um pequeno, amanhã um gigante!
A primeira e essencial mudança sempre é a do pensamento. O palco da vida exige atores coordenados e organizados.
No grande palco da Vida, os espetáculos alegres ou tristes, são diários, incessantes. Só terminam quando as luzes da ribalta se apagam por ordem do Criador.