Palco
Deixa-me olhar para a profundidade dos seus olhos castanhos e perder-me na eternidade de um segundo.
"Ó música que me deleitastes
Emana-me em seus tons
A maciez dos teus ritmos
Pulsa meu coração
Ó doce melodia
Que em harmonia embala minha vida
Como pequenina rosa em botão
Tu és o compasso
Descompassado da emoção
O acorde sincero da canção
Embala-me em seus sons
Em noites de sonhos
Com notas apuradas
De uma delicada Sonata..."
A paixão é o visceral devorando o ideal, que nas entranhas se instala e carcome o racional. Bicho mais complexo é o humano, ele não compreende que a mesma fonte que viceja a vida a engole em seguida. Sem amor nada reside sem razão tudo se perde... se foges do que sentes torna intermitente a semente que poderia florescer.
Quero ser seu querubim...
Para passear pelo seu jardim
verde capim
Que arvora dentro de mim
Como uma imensidão sem fim
Meu amigo leitor
Observe por favor
meus poemas podem ter rima pobre
porém tem alma nobre
não ignore
apenas aflore
Escrever não é um dom propriamente dito... é um trabalho árduo... como lapidar diamantes... palavras são brutas e o sentimento é o instrumento que as lapida.
As decepções só servem de impulso para te lançar à frente! O que pertence ao passado já está passando!
Todo fim é recomeço
Mas é preciso despedir-se do passado...
é preciso por uma pedra...
fechar os buracos...
costurar os rasgos...
doar as roupas velhas...
zerar a contabilidade
e recomeçar...
Não basta olhar coisas e pessoas com os olhos que a terra há de comer... tem que enxergar mais além... tem que enxergar com os olhos da alma.
Viva como se fosse o último dia de sua brilhante vida, mas admire-o como se fosse o primeiro de sua jornada. (Paráfrase de um ditado popular)
A vida é um ciclo? ...Talvez...
A vida é uma espiral? ...Talvez...
Mas a verdade é que tudo o que vai... um dia volta.
Para que a vida valha a pena construamos um hoje sólido, para que amanhã tenhamos alicerces seguros para sustentar o resto de nossas vidas.
Não podemos viver de passado... mas não podemos esquecer que dele provém tudo o que sabemos de nós hoje.
Eis a vantagem de às vezes sentarmo-nos a margem da sociedade e observá-la com cautela, pois assim vemos o que os demais não vêem!