Palco
Estas bordas do palco não representam o mundo. Estas bordas existem para nos basearmos em alguma coisa. Este mundo não é diferente dos seus. Vocês não são mais espectadores. Vocês são o assunto. O foco está em vocês. Vocês estão no fogo cruzado de nossas palavras.
A VIDA NÃO É UM TEATRO E NEM VOCÊ
UM ARTISTA,NÃO RECLAME SE TIRAREM VOCÊ DO PALCO.
MARCOS GARCIA RODRIGUES
Somos atrizes e atores do palco do teatro Divíno,
é preciso seguir o roteiro para que as cenas não tenham que se repetir.
Rotina - setembro 14
... é rosa peça de escola... é história inventada... fora do palco no quintal dos sonhos... são brincadeiras de crianças de rostos pintados... é cabo de guerra em paz celebrada... são bonés que se trocam em tom de riso... é de minas o sertão do pé na estrada... (márcio adriano moraes)
PALCO
Um dia Nasci
Num belo jardim
com pétalas acesas
E flores rosas
Isso é o que amortece
Esse ponto eloquente
É preciso manter o equilíbrio
Andar na fita, sem vestígios
Se me balanço, abro os braços
Sorria, Eles te olham
E você é o palco
Acena vire e prossiga!
Às vezes é melhor sair de cena, que ficar em cima do palco, esperando ser apreciado, quando na verdade os holofotes já estão apagados pra você.
O espetáculo será o mesmo se somente mudarmos de palco e substituirmos os atores, mas mantivermos o enredo dramático da peça.
"O universo digital, em especial as mídias sociais, nos traz a sensação de ser um palco poderoso para ampliação potencial do setor corporativo.
Minha experiência me leva a pensar que é, sim, um complemento importante. Não absoluto. Pois observo que o valor das ações no universo real ainda é insubstituível.
O fato de estar presente nas redes sociais e ter sistemas operacionais modernos não significa que uma empresa conseguirá obter sucesso duradouro.
Toda empresa pode ter às mãos esses recursos. Não se trata hoje de uma vantagem. Mas uma ferramenta disponível e que deve ser usada.
Por essa razão, é preciso ir além. É preciso encantar e dar ao cliente mais do que ele precisa. Essa é a diferença fundamental, ainda que pareça lugar comum.
Devemos, assim, ser incansáveis na construção dos pilares fundamentais nas relações de negócios que operam no mundo real:
- satisfação do cliente/contrato; .
- processos operacionais que se traduzem em satisfação e engajamento dos membros da equipe na entrega de produtos e serviços;
- produtos/serviços de alta qualidade, permanentemente.
Sem esses pilares não será possível construir uma imagem forte e colher benefícios duradouros."
A Coxia
Palco vazio.
Atores na coxia.
Começa a peça,
Donde antes não havia.
Primeira cena. Na ribalta se exibiam.
Atores interpretando. Plateia, aplaudia.
Sonhos. Queremos sonhos. E por peça isso acontecia.
Fecham-se as cortinas. Todos juntos na coxia.
Uma apertava o vestido. Outro, o script relia.
abrisse e as cortinas. E no palco subiam.
A plateia fascinada. Nenhum barulho faziam.
E a peça prosseguia. Quando o cair da lona.
Toda berlinda aparecia.
Se o que era caixa. Ribalta. Não se sabia.
Misturava-se tudo coxia, araras, atores roupas e bijuterias.
E o povo nada entendia.
Sonhos , precisamos de sonhos. Era o que queriam.
E o canastra. Que sempre queria aparecer.
Improvisou um texto. Para a peça socorrer.
E chamava também a plateia, para o teatro vir fazer.
Se subia no palco, tanta gente. Como nunca se viu.
Em certo momento? Não sabia. O que era coxia,
Caixa, plateia ou rouparia.
Todo mundo falando, todo mundo reclamando , todo mundo improvisando.
E ninguém mais se ouvia.
E da plateia se ouvia. Os sonhos, cadê os sonhos?
E pouca coisa de bom se fazia.
Fecham-se as cortinas.
E os atores saiam. A plateia não via.
E teatro esvaziou.
Era muita realidade encenar. E repetidos fatos para sonhar.
E a peça, divida. Só duas partes encenou.
A parte por detrás da coxia. E a parte, onde toda a plateia via.
Não entendendo nada. Foram o teatro esvaziando.
E o sonhos. Queremos sonhar.
O teatro estava fechado, para nova coxia arrumar.
Marcos fereS
"O sucesso sobe a cabeça do diabo, ele está sempre no palco da maldade agindo."
Giovane Silva Santos
No palco de uma discussão, onde a razão é disputada, o argumento mais plausível está no discurso do mudo.
As luzes do palco se apagaram...
Ficou apenas o silêncio...
Vazio ,sem plateia...
Quem disse que o palhaco não é triste?
As vezes um sorriso no rosto esconde tanta coisa...
Pessoas passam ... vao se embora feito o vento..
E eu aprendo...aprendo que o vento é livre..
Ele vai aonde ele quer... ninguém o prende...
Quem sou eu pra te amar assim tanto e tanto?
Quem sou eu pra exigir algo?
Nao sou nada..nao sou ninguem..
Me desculpe pelo meu jeito ... pelas palavras...
Eu sou assim mesmo..desconcertada ...
Mas meu coracao e puro..tem sentimento..
Me desculpe se confundi as coisas...
Nao era pra ser desse jeito...
Mas eu me encantei...eu me perdi profundamente...
Mas vai passar..assim como tudo passa... vai passar..tudo vai ficar bem...assim eu espero
GOL DE PLACA
Quanto talento folclórico
É coisa que não se esvai
No palco do Boqueirão
Num cumprimento eufórico
Lá vem um “só vai, só vai”
Com um positivo na mão
Aqui se faz metafórico
Numa pirueta não cai
É mais um gol do Jorjão!
Preserve os bastidores, separe o camarote da platéia e aprenda que não se deve dar palco para quem não aprecia seu espetáculo.
A vida é mesmo um cenário evolutivo, um verdadeiro palco de mudanças e mutações sociais. Num breve piscar de olhos, tudo se modifica. A sociedade é dinâmica, cabendo ao legislador fazer as adaptações positivas e os ajustes necessários para o seu perfeito enquadramento normativo.