Palco
A análise não é um tema unificado, mas o analista é um sujeito impotente no palco da tragédia. Os sintomas do objeto de análise sempre existirão, e há apenas uma compreensão hipotética.
(...) São 47 anos de vida e Rock Rool pesado fora as guitarras que quebrei em palco, sempre levando a vida com leveza, processando informações e na maioria das vezes retendo... Hoje às vezes me sinto sufocado... afinal, nem tudo que você ver ou percebe faz-se necessário externar... Vamos viver a vida com LEVEZA...
Algumas pessoas vieram ao mundo para subir no palco. Outras, assumiram em seus contratos reencarnatórios a missão de impulsionar outros ao sucesso através de um belíssimo trabalho nos bastidores. Geralmente, inverter os papéis a pretexto do “posso o que eu quiser”, quando não dá trabalho incalculável, causa dor e sofrimento.
Na vida pós-moderna, um idiota no palco da vida faz o papel principal do personagem da teimosia e da mediocridade.
O velho medo de subir no no palco da vida.
Sabe aquele medo de cair
Sabe aquele suspiro antes de subir
A perna treme e você sente que sua mãos não vão te suportar
Sinto tudo isso dentro do peito
Como se ele fosse parar a qualquer hora
Está sendo Tam difícil me sentir confortável e mostrar ao outros que estou bem.
Agente finge ao mundo
E cada dia que reinventamos a mentira
De ser feliz de estar bem
O aperto no peito fica cada vez maior
Fica cada vez mais difícil você acorda suado e chorando de madrugada você não controla
Você só quer um colo pra encostar a cabeça e chorar
Você quer um amigo
Você quer ser criança e ser abrasado por sua mãe
Você que começar de novo
Você quer parar
Você quer fugir
E depois de pensar você não quer mais abraço
Você não quer mais ninguém
Você só sente medo
E mesmo assim você se levanta
Sem lágrimas e só espera que quando cair essa vida acabe.
PauloRockCesar
A lágrimas na arte da fauna e flora.
Um palco transparente,
E verdades escondidas.
Muitos conhecem esse cenário.
E sabem para onde ele vai,
E até onde ele chegará...
Um palco,
E muitas platéias.
Onde a natureza sufocada se engasga.
E a fauna grita e chora pelo ar.
Oh! Vida de Poeta,
Poesia que murmura com a arte da flora.
Meditando,
Eu pergunto;
Que início é esse?
Que fim isso terá?
Que oceano infinito é esse nesse meu remar?
Será se perdi o remo?
Será que ainda navegarei?
Ou decido de vez me afogar ?
Será se o meu veleiro suportará essa ilusão.
Ou no fundo do mar ela já está?
Não imaginava que ia sentir,
Mas sinto.
Não imaginava que ia mudar o meu destino,
Mais ele por si próprio mudou.
Na Poesia de um Poeta qualquer,
Seje ele lá famoso ou desconhecido.
O sangue escorre sem parar mais não mancha a alma dos que não sentem o que sinto.
Quantos animais a deriva.
Quantas aves contaminadas.
Quantas plantações querendo emitir ao menos um pouquinho de oxigênio.
E pedindo socorro, estão.
Até a água peleja com sua tamanha misericórdia.
Parece que vivo a dor de cada flor e folha que caem no solo.
Poucas coisas faz a Poesia morrer e o Poeta se calar.
O emaranhado é extenso.
Existem,
Embalados narrados que faz até os animais acreditar.
Seus destinos?
A prisão e a morte.
Será?
Será se sou o único a pisar nesse teatro espinhoso onde o poder e ganância próspera ?
Abrem-se então as cortinas,
que eu quero ver para crer.
Façam algo para esse cortinado vir ao chão que até eu quero mentir.
Façam!
Queimadas absurdas em busca do ouro chamado terra e madeira para fazer o dinheiro.
Crateras enormes em busca de minérios, e desmatamentos sem freios.
Só queria um pouco mais de compaixão com a fauna e flora. Pois no caminho que ela anda, machuca até o ar dessa minha inspiração....
Como ator,
Só não quero participar desse evento destrutivo como figurante.
E muito menos como, coadjuvante principal....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
No palco do imaginar que é viver, temos metas ou desejos?
Teremos a percepção quando oque fazemos está surtindo o mesmo resultado, onde a conta nunca fecha.
Mas e você?
Tem Metas ou desejos?!.
22 estações e meia
Uma é sempre palco
Pressa, riso, violência
Cada um atua da forma que convém
Oi, sai da frente
Metralha com o olhar
Bate em toda gente
Um sorri com uma mensagem no papel
Que muitos estão a entregar
Algumas veem de delinquentes
22 estações e meia
E não há como entrar
Entropia na porta
Segunda Lei sendo posta
Com licença as vezes se escuta
É um bate e empurra
Um músico cantando
Será que alguém o escuta?
Sentadinha fico eu aqui
Só imaginando
Ele estava cantando no trem
Alto, de bom grado
Entorpecido sabe se do que
Não havia palco e nem arado
As risadas boas ouvia sem medo
Alguém diz o senhor está bem?
Eu to mal e sem pressão
Preciso tanto de alguém
Mais de groselha por favor
Eu to errado ou não to?
Diz que sua veia o espera
De dor ou por amor?
Não há ensaio no palco da vida.
Quando levantamos da cama já estamos atuando e o melhor não se sabe a fala do outrem a não ser quando os indagamos.
Mas ainda haverão surpresas por estarmos em ação.
Portanto ao iniciarmos nossos dias façamos uma atualização de nossas páginas nossos procederes
pra evitar maiores complicações.
Palco cortinado.
Entre as papeletas da vida,
Editei anúncios, cartazes e editais,
Palavras de amor,
Palavras de paz,
Acelerei a divulgação,
Mas não paguei para propagar,
Papeletas coloridas,
Pregadas em outdoor de última geração,
Nessa ilusória evolução,
Sinteticamente com autonomia,
Da mais atual automação,
Memorizei poemas,
Coletei em garimpos,
Poesias e melodias,
Eprotocolei em almas e nos corações,
Me fiz dos avessos,
E voltei para explicar,
Teatro de palco cortinado,
Contratei uma orquestra sinfônica para me acompanhar,
Os músicos eram desconhecidos,
E eles demais sabiam tocar,
Abriu-as cortinas,
Essa poética apresentação,
Jamais podia falhar,
Plateias...?
Cadê o povo para esse espetáculo presenciar...?
E foi aí que percebi,
Que só palavras não convém,
Não adianta reunir multidões,
Se um algo ainda está pendente,
E é esse pecado que todos temos que pagar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Seja seu maior admirador, se elogie, se aplauda, se abrace, se ame. Monte seu melhor palco e se sua fiel plateia. Cante, grite, sorria com as coisas que ja fez. Sua alegria transbodara quando chegar nesse nível e todos serão beneficiados e contagiados por você.
A vida é um eterno palco de teatro, encenamos nossos dias, entramos em cena, saímos de cena, uma dança das cadeiras finita, e um certo dia encerraremos também nossa existência, nada mais justo do que viver cada dia como se fosse o último.
César Ribeiro
Bailado de Silêncio -
Há um bailado de silêncio
num palco d'ilusões.
Longe, fora do tempo,
talvez um murmúrio de vozes...
Pássaros voam em meus voos
rasantes,
desce sobre mim a angústia
da madrugada
cheia de punhais que se
entrechocam.
Nascem manhãs sanguíneas
do silêncio e das grades.
E o bailado continua ...
A vida não consente mais soluços.
Meu coração batendo vai além
de tudo,
bebendo das angustias de cada dia,
envenenando o meu destino!
Fechou-se o pano...
O bailado terminou ...
E todo dia ela age como se sua vida fosse um palco. E assim ela anda em seu salto alto, feito uma bailarina na ponta dos pés, olhando a vida por cima, fazendo com que o mundo esteja sempre abaixo de seu nariz. Ela tem charme, elegância, sutileza nas palavras. Consciência de que nada nesta vida é por acaso, mas o acaso só existe porque ela, em algum momento, moveu seus pés de onde estava. Ela acredita no futuro, por isso hoje ela dança à espera de aplausos.
A vida pode até ser breve, mas o talento é eterno e o reconhecimento brilha sempre no palco dos aplausos movido pelas lembranças.