Palco
A vida é só um palco primitivo cheio de doentes que encenam para outros doentes como é ser saudável.
Nesse palco....
Bem por trás dos bastidores...
.Existe um mundo de ilusão..
.Os poetas..
.Os escritores..
.Um cortejo..
.Asas de uma ave...
.Asas de uma nave..
.Voam acompanhada de uma inspiração..
.Pois esse direito de voar...
.É de todos....
.E todos querem sonhar..
.A falta de sonhos...
.É empobrecimento da alma..
.Uma imagem preto e branco sem sol e o luar.
.Os poetas..
.Gostam de escrever.
.Somos poetas sim...
E daí...!
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O Amor.
Está longe de chegar ao Palco.
E causar na vida de muitos.
A verdadeira obra de Arte.
Dada pelo Criador.
Ricardo Melo
Palco colorido
Após acordar bem cedo,
Abri as janelas,
Vi uma luz no nascente diferente,
Não foi uma luz igual as outras,
Algo delicado,
Um espetáculo no poetizar,
As cadeiras sobre seus lugares,
Alguns anjos estavam aplaudindo,
Outros vieram participar,
Um palco da vida colorido,
Um clarão no iluminar,
Eles iam me impulsionando,
Para essa inspiração apresentar,
De coração afagado,
Um violão eu peguei,
Na ponta dos dedos,
Uma dedeira eu coloquei,
Aquilo que pesavam que era impossível,
Fiz acontecer num piscar,
Cortinas abertas,
Palco luminoso,
Em forma de show,
Cantei,
Ensinando todos a voar,
Bati asas e pairei no tempo,
Senti o vento me levar,
Para onde eu vou?
Eu não sei !
Mas direi se caso eu voltar,
Levantaram as armaduras do circo,
Esperando minha volta,
No ar,
Tentei ser amor,
Tentei ser paixão,
Tentei buscar a palavra correta para minha jornada completar,
Procurei palavras mestres,
Mirei no centro do universo,
Perfurei a órbita e fiz rasuras,
Para na eternidade ficar.
Escrevendo e pintando em pleno vôo,
Algo me sugou,
Me tomou e desapareci,
E por dias não voltei,
Agradeci por tudo,
E fui segredando versos,
Criptografei um á um para ninguém descobrir
Escondi quase tudo,
Mas lembrei,
Que preciso regressar,
Para um pouco descansar,
Pousarei num cantinho,
A observar a plateia que deixei esperando,
Se tiverem ido embora,
Estão todos convidados,
Ao meu céu visistar,
Fiz nesse remanso uma pequena demonstração,
E não faltará assentos,
E quem quiser,
A entrada é gratuita,
É só entrar e sentar,
Nas asas da minha imaginação,
Se segurem nelas e não se acanhem,
Vamos todos juntos flutuar,
E poemas nesse espetáculo,
Jamais faltará...
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
100 anos com: palco, figurino, personagens e cenários alterados.
100 anos promovendo o emburrecimento de uma nação, onde só as vozes dos intelectuais entendem o sentido do caos.
100 anos com: pesquisa científica favorecendo um sistema patriarcal/matriarcal
100 anos sendo: a imagem e semelhança masculina que tudo manda.
100 anos disfarçados de ética e moral.
100 anos de vergonha por ser feminina, amando o poder e rejeitando você.
100 anos, serão mais e mais.
100 anos com histórias repetidas, onde a fala intelectual é ouvida por uma minoria nunca atingida.
100 anos de privilégio do saber e compreender.
100 anos do círculo sem fim, na romantização que terá fim.
somos meros reflexos do cenário do palco da vida nesta relatividade temporal e momentânea do existir e morrer.
O mundo sem Deus: um palco de péssimos atores, que interpretam um texto falido, para uma plateia que não conhece a vida além das portas do teatro que construíram para si mesmas, numa tentativa desesperada de não ter que conviver com a realidade.
Existem momentos na vida em que o tempo é de palco, e outros em que o tempo é de reclusão. Compreendamos isso através de nosso contrato reencarnatório e absorvamos o melhor de cada tempo para que não resvalemos na queda da frustração.
Quem não sabe ser marabalista no palco da vida, dificilmente chegará ao fim com um sorriso no rosto.
Palco cortinado.
Entre as papeletas da vida,
Editei anúncios, cartazes e editais,
Palavras de amor,
Palavras de paz,
Acelerei a divulgação,
Mas não paguei para propagar,
Papeletas coloridas,
Pregadas em outdoor de última geração,
Nessa ilusória evolução,
Sinteticamente com autonomia,
Da mais atual automação,
Memorizei poemas,
Coletei em garimpos,
Poesias e melodias,
Eprotocolei em almas e nos corações,
Me fiz dos avessos,
E voltei para explicar,
Teatro de palco cortinado,
Contratei uma orquestra sinfônica para me acompanhar,
Os músicos eram desconhecidos,
E eles demais sabiam tocar,
Abriu-as cortinas,
Essa poética apresentação,
Jamais podia falhar,
Plateias...?
Cadê o povo para esse espetáculo presenciar...?
E foi aí que percebi,
Que só palavras não convém,
Não adianta reunir multidões,
Se um algo ainda está pendente,
E é esse pecado que todos temos que pagar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Seja seu maior admirador, se elogie, se aplauda, se abrace, se ame. Monte seu melhor palco e se sua fiel plateia. Cante, grite, sorria com as coisas que ja fez. Sua alegria transbodara quando chegar nesse nível e todos serão beneficiados e contagiados por você.
A vida é um eterno palco de teatro, encenamos nossos dias, entramos em cena, saímos de cena, uma dança das cadeiras finita, e um certo dia encerraremos também nossa existência, nada mais justo do que viver cada dia como se fosse o último.
César Ribeiro
A primeira vez que me encontrei com a solidão, foi quando eu desci do palco e não tinha nenhum sorriso e nenhum abraço ou simplesmente um olhar de aprovação...
Se cantarmos sobre o palco do confinamento, nossa mente nos criticará com certeza, pois, muitas famílias cujas barrigas vazias fazem o coro da tristeza, nos lembrarão que o mundo continua sobre tensão da pandemia feroz que arrasa a humanidade todos os dias.
Enquanto houver
Um palco
A rua
O chão
Amor e utopia
Contramão
A força de uma voz
Quando o sinal fechar
Não estaremos sós
Bailado de Silêncio -
Há um bailado de silêncio
num palco d'ilusões.
Longe, fora do tempo,
talvez um murmúrio de vozes...
Pássaros voam em meus voos
rasantes,
desce sobre mim a angústia
da madrugada
cheia de punhais que se
entrechocam.
Nascem manhãs sanguíneas
do silêncio e das grades.
E o bailado continua ...
A vida não consente mais soluços.
Meu coração batendo vai além
de tudo,
bebendo das angustias de cada dia,
envenenando o meu destino!
Fechou-se o pano...
O bailado terminou ...