Palco
"Quem for plateia do palco do pecado, divertindo-se com seus atores, em atos malignos, mesmo sem os praticar pessoalmente, receberá a mesma condenação com aqueles que tais coisas praticam".
Espetáculo final
Qual é o público que espia pela gaiola
enquanto atuamos no palco?
Quem são aqueles que puxam nossas cordas e
fazem o espetáculo?
O show acabou, nos aplaudiram, a cortina se
fechou, as luzes se apagaram, saímos do
palco, e agora?
A Solidão da Mulher Negra em Maria Luzia
No palco a luz refletia
O lindo rosto negro de Maria Luzia.
Ela era a majestade o poder.
Com cabelo crespo e lábio carnudo,
Nariz largo e pele de negro veludo,
Olhou à plateia e se pôs a dizer:
Eu sou mulher negra, eu não nasci águia.
Eu não quero a solidão da águia,
Que só se acasala pra reprodução.
Que todos acham forte, um monumento,
E há quem diga que ela não tem sentimento,
Mas só ela sabe... o que traz no coração.
Eu sou mulher, não sou águia de rapina
Eu me orgulho da minha forte melanina
Herdada das minhas negras ancestrais.
Não quero ser preterida no espectro de cores
E muito menos decrescida na escala de valores
Por aqueles diferentes, ou pelos meus iguais.
Eu sou mulher, não sou águia em um ninho
Que solitária parece não precisar de carinho,
Pois com imponência faz do céu o seu teto.
Eu como as águias também sou imponente,
Pois só luta contra o preconceito quem é valente,
Mas até as valentes... também precisam de afeto.
Eu sou mulher, mas dizem que sou águia ao vento...
A forte águia negra que suplanta o sentimento.
Enganam-se! ...Eu quero mimos, como as de alva cor.
Quero que quem ascendeu, ou não socialmente
Quer seja da minha raça, ou mesmo diferente,
Saiba que as águias negras também ... querem amor!
Eu sou mulher, eu não nasci águia,
Eu não quero a solidão da águia...
E nem ela me quer...
Eu sou a negra Luzia...
Que na luz do palco luzia
Eu sou Maria, Maria Luzia, Maria mulher!
No palco do coração, onde o amor se apresenta, Um poema se desenha, com palavras de paixão intensa. O amor, esse sentimento tão sublime, Que nos faz voar, mesmo em tempos de guerra.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
A vida de cada pessoa é como um palco onde você atua no papel principal, por vezes poderemos ter uma grande platéia e em outras teremos que atuar sozinhos.
vi o mundo como meu palco
o vi como a minha singela forma de brilhar
imagino se você irá me amar quando eu não for mais bela e jovem
quando eu não ter nada além de minha alma
se ainda irá me acompanhar
se ainda me fará brilhar como os diamantes que estão no céu a brilhar.
No palco efervescente do Carnaval, onde risos se misturam com lágrimas e cores dançam ao ritmo da vida, emerge uma reflexão profunda sobre a dualidade da experiência humana. Neste reino de máscaras e fantasias, onde a alegria transborda e os corações se enchem de esperança, também ecoa o sussurro suave das dores ocultas e das tristezas silenciadas. Por trás dos sorrisos radiantes, há histórias não contadas, cicatrizes invisíveis e sonhos adormecidos. O Carnaval, tão festivo e efêmero, personifica a jornada tumultuosa da existência. É um espelho que reflete nossa capacidade de encontrar beleza na imperfeição, de dançar na chuva das incertezas e de abraçar a dualidade que nos define. Entre confetes e serpentinas, entre batuques e melodias, encontramos um refúgio momentâneo, um instante de suspensão da realidade. É nesse interlúdio fugaz que nos permitimos ser quem quisermos, onde nos perdemos nas danças frenéticas e nos reencontramos nas pausas serenas. O Carnaval é mais do que uma celebração; é uma metáfora da vida. Como as marés que sobem e descem, como as estações que mudam, ele nos lembra que somos feitos de dualidades, de contrastes, de luz e sombra. Nesse turbilhão de emoções e cores, encontramos a essência da humanidade, com suas alegrias efêmeras e suas tristezas persistentes. No final das contas, o Carnaval nos ensina a abraçar todas as facetas da vida, a dançar mesmo quando o chão parece ceder, a sorrir mesmo quando o coração chora. Assim, no palco do Carnaval, entre o caos e a harmonia, descobrimos a verdadeira magia da existência: a capacidade de encontrar beleza na dualidade, de celebrar a vida em toda sua complexidade e de transformar até mesmo as sombras em luz.
💛Bom dia! Simbora, ser feliz...A felicidade está sempre no palco, ocupa lugar de destaque, é a meta mais perseguida. Por ela, sorrisos se multiplicam, lágrimas rolam, corações disparam e passos são dados, sem serem contados. A felicidade rouba todas as cenas, reúne as melhores energias e inspira os melhores abraços.Feliz sábado!
"O vínculo entre os sexos, para a psicanálise, é mais do que biológico; é o palco onde a linguagem e o inconsciente dançam em descompasso."
Tô achando que o Facebook virou um púlpito, uma tribuna, um palco, uma vitrine, um dedo apontado para o outro e o ego implorando por aplausos. #ovariocheio
No palco da vida apresento a força da fé, e a coragem de uma resistência ancestral que se mantém por consciência identitária .
Está no centro das atenções no palco da vida regado a aplausos e palmas não o faz melhor que ninguém...
No palco da vida, o tempo é o mestre,
Escravizando-nos em sua dança sem fim.
Entre memórias doces e feridas abertas,
Navegamos as águas turbulentas do destino.
Promessas não cumpridas, cicatrizes eternas,
O tempo é tanto cura quanto ferida.
Fortaleza e fraqueza entrelaçadas,
Em seu abraço implacável, somos envolvidos.
Sob o céu azul da esperança,
Dançamos sob os raios dourados do sol.
Mas também nos perdemos na escuridão,
Onde nuvens cinzentas obscurecem o caminho.
O tempo, o enigma que nos desafia,
Nas voltas e reviravoltas da existência.
Tentamos decifrá-lo, mas acabamos presos,
Em seu eterno jogo de esconde-esconde.