Palavras Tristes
Não me defino substancia,
Nem mesmo substrato.
Mas sim, coisa coisificada,
Às vezes, nada nadificado.
Não sei se creio no motor imóvel,
Em demiurgo
Ou que deus esta morto.
Só creio na minha filosofia,
Escrita como poesia,
Como um pensar estético, marginal e torto.
Um cheira cola,
cheirando cola
numa garrafa
de coca cola...
Primeiro mundo,
Terceiro mundo,
eu aqui abismado
no plano de fundo.
O amor
É uma decadência poética,
O fim de toda inspiração.
A última cena da última peça.
Da última ceia,
O último pão.
Categórico,
Faço justiça poética, divina e com as próprias mãos,
Meu pessimismo é de modo grego:
De superação.
Estou pensando num projeto pra ajudar na autoestima de vocês, toda vez que alguém estiver triste eu mando uma foto minha e a pessoa fica feliz.
Era sorridente
Da dor era descrente
Era feliz
Protejer-se da ilusão não quis
Se apaixonou,
Com o amor se contaminou
Morreu
E ninguém percebeu.
As vezes acho que não existe ninguém capaz de me compreender, as pessoas que estão ao meu redor são tão vazias quanto eu por isso prefiro não ter muitos "amigos".