Palavras de Paz

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Quanto ao uso da língua portuguesa no meio digital, os brasileiros podem ser classificados em dois tipos: os que escrevem errado e os que escrevem errado, mas põem a culpa no corretor ortográfico. Certo mesmo ninguém escreve.

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Depois do advento das redes sociais, acho que as relações afetivas mudaram bastante. É intensa e efêmera; num dia 'love, noutro 'block'. Conhece-se pelas redes - cai na rede de um, depois cai na rede de outro... A internet abriu pro beijo e fechou pro abraço.

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Dessa vida a gente leva justamente o que se deixa.

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Nada de latitude. Indiferença nem pensar; nada de longitude, dessa coisa bem longe do abraço. O amor precisa de atitude.

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O ser humano não pode aceitar ser coadjuvante da sua própria vida.

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Pensar não tem prazo de validade. Acovardar-se é que tem de vencimento.

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Quero rever para saber olhar sem poder mais ver o que antes era cego em mim.

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Quando um 'ninguém' deseja que o outro seja 'alguém', ele deixou de ser 'qualquer um'.

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Tem pessoas que conseguem viver sem respirar. São as mesmas que sufocam os sonhos alheios.

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Não há nada mais violento e fundador que a inteligência. Sobre a ignorância (ou preconceito), não se conhece nada mais totalitário e brutal.

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A indiferença é o sintoma obscuro do desafeto.

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Um dia olhei profundamente para o corpo e pensei: a revolução não se faz com aspas.

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A meia gratidão, derivação medíocre da ingratidão, é a estrutura materna (enraizada, uterina) encontrada no traidor para justificar sua mais nova investida de fraqueza de caráter.

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É na ponta dos dedos que medimos o tamanho das palavras escritas, na ponta da língua que as dizemos, com todo o corpo que as ressignificamos.

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Ou muda ou emudece.

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O choro é bonito. O pranto não é. O choro é o silêncio de dentro da gente que transborda e o pranto é o grito em desespero que deságua.

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Ensinar (assim como aprender) é um ato político a favor da vida e não uma política de educação em favorecimento de partidos.

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A fotografia é a arte do fixo mover-se.

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Ou acorda ou a corda há de enforcar o despertar.

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O poeta, o que faz? Ele é solitário na escrita e solidário com as palavras.

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