Palavras de Consolo
A vida, como uma vela acesa, ilumina o caminho que percorremos, e a morte, como a noite serena, nos convida a descansar na escuridão da eternidade.
Nem tudo é sobre si, sobre como ser feliz.
Fazer o bem, acolher os que sofrem também traz felicidade e bem-estar sem precisar nos preocupar em conquistá-la. A felicidade vem por consequência de nossas ações.
Aprendi que amar é uma questão de escolha.
Escolhemos amar quando desejamos o melhor para nosso semelhante, independentemente de suas atitudes e ações.
Não se compare ao glamour e sucesso alheio.
Muitas vezes, a sua definição de realização pode ser a simplicidade.
Caminha lado a lado com a sua consciência, procurando agir no Bem, com a confiança que o Pai Maior depositou em ti e conhecerá a paz interior.
As maiores decisões são tomadas nos momentos de calma e tranquilidade quando o coração busca auxílio Divino.
A verdadeira felicidade surge quando o coração, já cansado de sofrer, aprende a amar sem desejar nada em troca.
Se alguma dificuldade momentânea lhe enfraquece a alma, conecta seu coração ao Pai da Vida, fortalece seu espírito através da oração e segue seu caminho na certeza de que nada foge aos desígnios de Deus.
O melhor momento para ser vivido sempre será o momento presente.
Este, sim, é o momento em que podemos corrigir erros, virar páginas, refazer laços, procurando nos tornar melhor a cada dia e amar infinitamente.
Recorre ao Pai Maior em todos os momentos que necessitar, mas recorda sempre que depende de ti superar as diversidades da vida com coragem e sabedoria.
Que a nossa consciência possa ser a Luz que guia nossos passos em rumo a um futuro melhor para todos nós.
Resta-me
Resta-me um lamento no término,
Além, digo
No resto de minha vida que sozinho sigo
Comigo resta-me a distância daquilo que consigo
E sinto um consolo
Complexo contorno
E nele ainda cabe alguém.
Encontramo-nos no acaso, ou destino traçado,
para mitigar a melancolia que nos aflige.
E assim, no reflexo de olhos tristes,
surgem sorrisos mais radiantes,
como astros que brilham na noite da vida,
quando nossos olhares se encontram.
Não há consolo em dizer que o que nos acontece, nos acontece. Parte fazemos, parte nos fazem. Às vezes, é preciso ir longe para chegar vindo de trás e alcançar a véspera da véspera da véspera do acontecimento. O momento preciso em que tomamos ou somos tomados por uma direção e um belo dia… ou um triste dia, somos o que somos.
Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.
Força! Força!
A dor é forte, e o único consolo é a palavra força!
Será que isso te faz mais forte?
Para a dor da morte não há consolo.
Podemos clamar:
Tempo! Tempo!
Para que a dor se vá!
Ou quem sabe:
Sorte! Sorte!
A sorte de ter tido alguém especial na vida!
Que ficará para sempre na memória.
Ou até que chegue a morte!