Palavra Sábia
Me curvarei milhares de vezes perante Deus pedindo forças e sabedoria; mas jamais me curvarei diante dos problemas ou diante dos homens.
Esse é o Deus que confio, um Deus que mesmo sabendo das minhas limitações e indignidades, continua acreditando em mim, investindo em mim e me dizendo "sim", mesmo quando insisto no não!
O autista
Meu olhar vagueia
E incomoda
Me julgam alheio
Não sabem do meu mundo
Onde sou rei
Me acham diferente
E não percebem
O quanto diferem de mim
E são estranhos (pra mim)
Preocupam-se com outras vidas
Falam de outras pessoas
Escondem sentimentos
Ensinam o que não fazem
E mesmo assim...me julgam diferente
Ser normal para eles
É fazer o que fazem
E ordena a sociedade
Ser normal para mim
É fazer o que eu quero
E quando eu quero
Sentem pena de mim
Por me acharem diferente
Mas o que não sabem
É que eu, na minha indiferença
Sinto pena deles todos
(Nane-06/11/2014)
A morte
Uma nova estrela aparece no céu,quem sabe ela encontre a minha estrela também e brilhem juntas,mas que o clarão da tua estrela ilumine teus passos e seus pensamentos, assim como o meu astro tem iluminado a minha vida. Saiba que possuir uma estrela no céu é ter um brilho que irá te conduzir,nunca se esqueça das suas estrelas.
Saber esperar vale muito a pena. Principalmente, quando olhamos para trás e percebemos que poderíamos ter feito melhor.
Vem de cá que vou de lá, quem sabe nós não se encontra e segue a mesma estrada, meio torta, complicada...mas segue !
As pessoas são benignas ou maldosas com o sofrimento dos outros. Só mudam de opinião quando o mesmo sofrimento se lhes acontece.
Qualquer que seja o sentimento, é sempre através do olhar que sabe. Os olhos são a porta, a janela pra dizer o que sente um coração.
O que é amar?
Olhos e olhares?
Gestos e falares?
Como saber então
O que fala o coração?
Não se sabe ao certo
Não se sabe explicar
Pois se assim soubéssimos
isso não seria mar
O amor vem de dentro
Vem sem dia, nem lugar e nem hora
E quando menos percebemos
A emoção se aflora
Se fala o que sente
Não se sabe o que falou
Se não sente o que fala
Bem sabe o mal que semeou
Amor não é brincadeira
Amor é coisa séria
"Nunca diga te amo se não te interessa"
Já dizia o velho poeta.
(Leandro Maciel, Moju, 2014)
Eu me apaixono pelas "pequenas grandes coisas" de cada um sabe? Me apaixono pelo sorriso, pelo jeito de ser, no modo de andar, na maneira de parar, na riqueza do olhar, no modo de mexer no cabelo. Talvez seja por isso que eu esteja sozinha... Talvez seja o fato de eu não me importar com as "grandes pequenas coisas". Não me importo com roupas e sapatos de marca, não faço questão de carro e moto, não quero saber o aparelho de celular que carrega em mãos e muito menos me importo com dinheiro. Faço questão mesmo é de uma conversa boa, risadas o tempo todo, abraço, beijo e cafuné.
Não sei se o problema sou eu, ou as pessoas, mas nesse mundo onde minhas "pequenas grandes coisas" são tão insignificantes e não há ninguém para compartilhar, nada mais me resta se não, ficar inteiramente só.
As Possibilidades Perdidas
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de agosto de 2002. O texto é inspirado no poema "Canção" do autor mineiro Emilio Moura.
...MaisAlgumas pessoas nos julgam por algo que fazemos de errado, mais eu aprendi que a opinião das pessoas em nossas vidas não vale de nada, afinal ninguém é perfeito... Prefiro ser o que sou, louco mais verdadeiro, sou amigo, não preciso de mascara para agradar a ninguém, como outros palhaços que vejo no circo da vida de algumas pessoas.
Sabe aquela pessoa que a gente tem a certeza que é o amor da nossa vida? Então...na minha vida essa pessoa é você...te amo!
É preferível dançar sem entender a música do que conhecer e saber todas as dores e tristezas que aquela esconde.