Palavra Sábia

Precisando, portanto, um príncipe, de saber utilizar bem o animal, deve tomar como exemplo a raposa e o leão: pois o leão não é capaz de se defender das armadilhas, assim como a raposa não sabe defender-se dos lobos.

Acredito que mais forte que a sabedoria, é a imaginação. Que mais potente que a história, é o mito. Que a esperança sempre triunfa sobre a experiência. Que a única cura para a dor é o sorriso. Que mais poderosos que a realidade, são os sonhos.

Sabe-se que enquanto vivemos estamos mais ou menos expostos à inveja, mas depois da nossa morte os nossos inimigos deixam de nos odiar.

O homem não é julgado pelas suas opiniões, mas pelos seus atos.

Só os trabalhadores é que sabem qual é o preço do tempo; sempre dele se fazem pagar.

A sabedoria tem os seus excessos e não é menos necessário moderá-la do que à loucura.

Saber é compreender como é que a mais insignificante das coisas está ligada ao todo; nada existe por si só.

O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe.

Invejar a felicidade alheia é loucura: não nos saberíamos servir dela. A felicidade não se quer de confecção, mas sob medida.

O melhor de uma verdade é o que dela nunca se chega a saber.

Às vezes, sem o sabermos, o futuro está em nós, e as nossas palavras supostamente mentirosas descrevem uma realidade que está próxima.

Como é fecunda a mais pequena propriedade, quando se sabe cultivá-la bem.

A sabedoria para o espírito é como a comida para o corpo.

Saber ler é acender uma luz no espírito.

Quem não sabe ser feliz em nada pode contribuir para a felicidade.

É, realmente, um grande aborrecimento o fato da sabedoria só poder ser adquirida através de trabalho árduo.

A opinião é a rainha do mundo.

As particularidades, como todos sabem, são favoráveis à virtude e à felicidade; as generalidades é que são, inteletualmente, males necessários. A espinha dorsal da sociedade não é composta de filósofos, mas de serradores de enfeites e de colecionadores de selos.

Para sabermos bem as coisas, é preciso sabermos os pormenores, e como estes são quase infinitos, os nossos conhecimentos são sempre superficiais e imperfeitos.

Quando tiramos a vida aos homens, não sabemos, nem o que lhes tiramos, nem o que lhes damos.