Palavra Sábia

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DEUS sabe aquele dia em que eu não suportei?
Então, ele está vindo, me abraçe agora, eu preciso !

Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração

Não tente mudar o jeito de ser das pessoas, pois você não sabe como dói uma pessoa criticar o seu modo de vida, a sua verdadeira face e a sua identificação pessoal. Se ela for grossa, ela sempre será grossa. Se ela for hiperativa, ela sempre será hiperativa.

Quem não sabe o que procura, não entende o que encontra...

Amor de verdade não acaba. Não diminui com uma toalha molhada em cima da cama, mesmo ele sabendo que te deixa louca quando faz isso, com a ligação que ele esqueceu de fazer, mesmo você repetindo constantemente que não consegue pregar os olhos até ele dar notícias. Quem ama de verdade, perdoa. Sabe o quanto vai ser difícil para lidar com o que outro fez, mas deixa para pensar nisso depois. Quem ama de verdade, sabe que o ódio anda de mãos dadas com o amor. Sabe que ambos se tornam companheiros inseparáveis e requer cuidado ao extremo para não machucar o outro. Amar é ser egoísta a vida toda e ter vontade de dividir seu último pedaço de chocolate, é descobrir um romantismo que nunca te pertenceu antes e usa-lo como se sempre fosse a última romântica do mundo, é finalmente entender a mágica que os casais dizem sobre ver o outro dormir, é não achar o suficiente ter o cara para você, é querer levar ele na sua casa e apresentar para toda a sua família. É ter vontade de mostrar para todo mundo o quanto ele te faz feliz e depois esconde-lo num potinho para não perder sequer um sorriso. É querer cometer loucuras momentaneas, mesmo sabendo que quando a adrenalina acabar, você terá que explicar suas atitudes. Sabemos que amamos de verdade quando a presença dele nos persegue aqui ou na China, quando o homem dos seus sonhos te dá bola e você não tem vontade nem de contar vantagem para suas amigas, muito menos, dar confiança para ele. Quando sabemos que por mais que ele erre o tempo todo, ninguém deve dar palpite, tentando mudar seus sentimentos ou opinar sobre a relação de vocês. E se nada der certo? Tudo bem, você chora, grita e procura sinais e teorias que possam explicar porque algo tão grande e bonito não deu certo. E mesmo com toda a dor que ele te deixou, mesmo você não sendo o amor da vida dele, você não se importa. Apenas bate os ombros e se pergunta: "Se eu tivesse resistido, será que valeria a pena?". E canto sozinha que o caminho mais fácil nem sempre é melhor que o da dor.

Doutes

Sabe, cansei-me da minha roupagem velha. Cansei-me dos meus vestidos, dos meus sapatos, das minhas nuances, das minhas emoções, das minhas dores, dos meus amores. Preciso de outros ares, alcançar outras estrelas, navegar outros mares. Mas, na verdade, ainda não sei onde quero ancorar. Aliás, também não sei se quero mesmo ficar. Então, ficarei em preto em branco. Por enquanto não correrei o risco de me entediar com outras cores...

Para isso existem os amigos. Você quer saber como ter uma amizade com Deus? É assim.
Os amigos dizem a verdade. Os amigos dizem as coisas exatamente como são. Os amigos não fazem intrigas ou falam apenas o que acham que você quer ouvir.
Os amigos, no entanto, não lhe apontam simplesmente o problema e o abandonam com ele nas mãos. Os amigos estão sempre por perto, dando apoio constante, ajudando com sua presença e oferecendo amor incondicional.
Isso é o que Deus faz. É disso que este diálogo trata.

Sabe moço, não sou perfeita e nem faço ideia se sou aquela que você sonhava para a sua vida.
Só não posso deixar de ser quem eu sou só para agradar-lhe. Eu estaria sendo egoísta comigo mesma, só para satisfazer a sua fantasia de mulher perfeita.
Não posso ser aquela boneca que vem com manual de instrução.
Não posso ser só mais uma Alice no país das Maravilhas.
Preciso ser eu. E você sabe disso. Precisamos ser nós mesmos.
Não sou igual a ninguém. Então não me diga o que devo ou tenho que fazer.
Me aceite ou deixe-me ir.

Oh, o que sei, todos podem saber - meu coração, porém, somente a mim pertence.

⁠Saber estimular o medo é uma arte. Precisa ter tensão, ameaça, mau pressentimento.

Que adianta ter tantos amigos? O importante mesmo é saber: quando você precisar quantos vão estender a mão?

Eu nunca quero ter certeza de tudo na vida. Acho que amar é isso. Saber dar sem garantias. Sem exigir nada em troca. Arriscar, acreditando que vai dar certo. Sem olhar pra trás e se arrepender porque deu errado ou porque não era bem assim que você planejou. Acho que amar é incondicionalidade. Não ter prazo de validade. Não sei nada sobre amar, mas desconfio que não tem nada a ver com certezas.

Você sabe como eu sou despreocupada, que me encerro neste quarto e me permito todas as divagações, as fantasias, obsessões, perseguições. Todos os dias você sabe que eu me viro de inventos, que eu me reparto e dou crias que eu mal me resolvo e me aguento... Carrego pedras no bolso e enfrento ventanias.

Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter.

Quer saber se um time é bom? Olha pro goleiro. Ele é o único homem que enfrenta o time todo. E o melhor jogador? Olha pra bola...

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria: "tempus fugit..."
Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será...

Rubem Alves
Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990.

E quando acabar, aceite. Você sabe que nada é eterno. Supere.

Bom final de semana... Que cada dia seja iluminado com gotas de alegria e sabedoria para que possamos viver na paz com toda a humanidade.

A paciência é a ciência de saber onde se quer chegar!..