Palavra Sábia

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DEUS sabe aquele dia em que eu não suportei?
Então, ele está vindo, me abraçe agora, eu preciso !

O verdadeiro sábio não é aquele que conhece o mundo, ele simplesmente sabe decidir para onde quer ir.

Saber desfrutar com plena consciência as horas de lazer que conseguimos conquistar na vida, é compreender que o excesso de comodismo é tão pernicioso como o próprio abandono.

A vida é um espelho onde se reflete o que o ser pensa ou faz, ou o que os pensamentos próprios ou alheios o levam a fazer.

O tempo se perde, em grande parte, quando não se faz nada, quando a mente divaga ou não pensa.

A imaginação é criadora só quando não se afasta da realidade.

Tempo que se perde é vida estéril, que não merece sequer a honra de ser recordada.

Aperfeiçoamento também significa simplificação, intensidade, velocidade.

O conhecimento amplia a vida. Conhecer é viver uma realidade que a ignorância impede desfrutar.

Ninguém pode ir ao lugar que se propõe, se ao mesmo tempo pretende permanecer no ponto de partida

Oh, o que sei, todos podem saber - meu coração, porém, somente a mim pertence.

Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar.

Tenho que saber oque aconteceu comigo, não sei se foi loucura ou destino, so sei de uma coisa te quero comigo.

Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração

Quer saber se um time é bom? Olha pro goleiro. Ele é o único homem que enfrenta o time todo. E o melhor jogador? Olha pra bola...

Eu nunca quero ter certeza de tudo na vida. Acho que amar é isso. Saber dar sem garantias. Sem exigir nada em troca. Arriscar, acreditando que vai dar certo. Sem olhar pra trás e se arrepender porque deu errado ou porque não era bem assim que você planejou. Acho que amar é incondicionalidade. Não ter prazo de validade. Não sei nada sobre amar, mas desconfio que não tem nada a ver com certezas.

Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter.

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

Sabes-me tão bem

Os teus beijos sabem-me a doçura e os teus abraços a confiança. As tuas palavras são a trilha de uma estrada onde avançamos juntos, de mãos dadas e a sorrir. Tens um olhar que me ilumina na escuridão e um sorriso que me faz esquecer o mundo e viver para ti. No teu toque sinto a seda pura, leve e brilhante que me faz tremer, não por ter valor mas porque é bela, é única e feita por uma grande obra da humanidade, tal como tu. O teu jeito de andar é incomparável, reconheço-o ao fundo de tudo, no meio de todos. Reconheço o teu corpo em qualquer multidão, identifico a tua voz entre tantas outras. Asseguro-me que são as tuas mãos que tocam nas minhas, mesmo de olhos fechados e distingo o teu cheiro entre o meu, quando se entranha na minha roupa. Não és melhor, nem pior, nem maior, nem mais grandioso… és uma mistura de imensas qualidades que te definem e de defeitos que te respeito. És apenas tu, o homem que amo, a força que me levanta e a corda inquebrável que nos liga aos dois num simples sentimento que nos é comum. Não interessa o passado nem o futuro. Somos um presente… somos só nos dois.

Falar pouco não é sinônimo de sabedoria, mas ouvir com atenção o é.

Marcela tem medo da solidão. Fecha os olhos pro mundo procurando enxergar o infinito. Ela sabe que tem algo além do certo. Além do que é permitido. Tem o mar além do aqui. E tem um aqui onde ela quer estar.
Marcela foge do chão. É muito chato ter os pés fincados na realidade. Vai procurando ser alguém, vai sendo ela mesma sem querer, vai se ajeitando sem perceber.

Valor

Reconheço o caminho que caminho, os obstáculos e quão duro é saber que nos encontramos cercados de pessoas, mas em nossas provações estamos sozinhos. Mesmo assim não me abato, não desisto, pois nesta solidão deste caminho, caminho ao encontro do que mais almejo e nisto sei que não estou sozinho, pois vc que tb se encontra sozinho reconhece meu caminho, assim somos viajantes em busca de um paraíso. Reconheço ainda algo sólido, único e verdadeiro, algo que não me engana, algo em que eu não me engano, é simples, fortalecido e que me da esperança em vencer nesta vida, algo que não falo e sim grito por todas esquinas, algo que simplesmente chamo de FAMÍLIA.

Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas.

Quando alguém te der boa noite, boa tarde ou bom dia, responda, você não sabe como vai ser seu dia e muito menos se vai ter a oportunidade de viver mais um dia, uma tarde, uma noite...para responder de novo!

Você sabe como eu sou despreocupada, que me encerro neste quarto e me permito todas as divagações, as fantasias, obsessões, perseguições. Todos os dias você sabe que eu me viro de inventos, que eu me reparto e dou crias que eu mal me resolvo e me aguento... Carrego pedras no bolso e enfrento ventanias.

Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria: "tempus fugit..."
Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será...

Rubem Alves
Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990.

Que adianta ter tantos amigos? O importante mesmo é saber: quando você precisar quantos vão estender a mão?