Palavra de Sabedoria
A sabedoria consiste, no discernimento de nossos desejos...na busca de realização de nossos objetivos.
Devemos ter cuidado e sabedoria ao mesmo tempo. Cuidado ao nos depararmos com farsas e heresias no meio "gospel", mas sabedoria para examinar tudo e reter somente o que é bom. (1 Tessalonicenses 5:21)
O ideal é tirar uma lição de todas as situações, quer elas sejam boas ou ruins, mas acima de tudo, se posicionar com a verdade (as Escrituras).
A via é uma questão de, sabedoria e determinação, Você decide quando é hora de usar a sabedoria pra e a determinação, pra conquista seus sonhos.
Sabedoria da velhice
Seu Juventino era meu vizinho de apartamento. Era, porque faleceu. Sua única filha, solteira por opção, trabalhava fora o dia todo, e sua esposa, dona Norma, é quem ficava com a obrigação de cuidar do homem que no passado fora um empertigado militar, mas que devido a um câncer no cérebro deitou-se um dia e não conseguiu mais levantar. Quando dona Norma saía para o mercado vinha a minha porta e pedia: ‘pode olhar o Juventino um pouco?’ Era uma mulher admirável essa senhora. Em cima de seus setenta anos era mais forte que qualquer um. Em corpo e espírito.
Quando eu chegava para ‘olhar’ o doente, sentava a seu lado e ele, ainda muito lúcido apesar das dores, desfiava a falar e falar, quase um monólogo. Eu o deixava ir em seus devaneios de doente que não tem muito com quem conversar.
Uma das coisas que Seu Juventino gostava de repetir era, que os velhos como ele, a cada dia deteriora algo. Toda manhã percebia alguma coisa deixando de funcionar direito. É claro que um pouco pela doença. Mas a maior parte pela velhice e inanição. ‘E o pior é que as pessoas acostumam com isso’, ele dizia. Um dia um zumbido no ouvido, outro uma dor no joelho, e às vezes até surdez. Vão perdendo a audição devagarzinho, e quando dão por si estão surdos e nem sabem como foi. A cegueira também. ‘Já vi muito velho cego e surdo e nem sabe que é’ ele falava quase sussurrando. Eu ria muito com suas conversas, mas tenho que admitir ser a pura verdade. Velho não gosta de ser velho. Mulher então! Nem pensar! Depois que faz quarenta esquece-se de fazer aniversário pelo resto da vida. Pelo menos a maioria delas.
Agora, verdade seja dita, não acontece só com os velhos não. A pessoa entra na cozinha para fazer alguma coisa e esquece. Aí lembra que tem de fazer algo na sala, só que quando chega lá não lembra mais o que tinha que fazer. Coloca o celular no bolso e sai pela casa à procura do tal que não sabe onde o deixou. Passa a procurar a chave do carro e acha o celular no bolso, mas aí não sabe mais onde está a chave do carro. Velhice? Coisa nenhuma! Todos se esquecem um pouquinho das coisas.
Seu Juventino gostava de lembrar-se de seu tempo no Exército. Tempo bom era aquele! Corrida por três horas a fio pelas ruas comandando um pelotão de rapazes fortes e saudáveis. Subindo e descendo morros. Pulando obstáculos e caindo no rio para travessia a nado. E ele não cansava. Os jovens sim.
Nunca falava sobre sua doença. Não gostava. Afinal, fora ela, a doença traiçoeira que o deixara fora da vida por quase dez anos. Dez anos de sofrimento.
Quando ele morreu fiz um pequeno poema em sua homenagem. Dona Norma mandou inscrever na lousa de seu túmulo. ‘Ele vai ficar feliz’, disse-me ela. Assim espero. Porque lá eu disse o quanto era importante ser velho e sábio como ele fora. E que amigos não se escolhe pela saúde, cor ou religião, mas pelo conteúdo da alma.
E velhos não são os que têm muita idade. Velhos são os que não acumulam sabedoria. Em qualquer idade.
Caráter se faz com sabedoria
Em busca de um local para morar após a morte de seus pais, Izabela deparou no jornal com uma boa oferta. Um apartamento no tamanho que ela queria, e por um preço que ela podia pagar. Achou que era o ideal. Afinal, São Paulo não é fácil.
Foi em busca.
O bairro era longe de tudo, mas parecia ser seguro e com boa qualidade de vida. Avistou o prédio do endereço achado no jornal. Não era muito bonito, mas tinha uma aparência imponente, embora não muito conservado. Ficava no alto, distanciado dos demais e com uma grande área verde que se estendia abaixo. Tocou a campainha e foi atendida por um senhor já de alguma idade, que a interpelou com um sorriso. Mais algumas pessoas estavam por ali. Parecia ser uma reunião. Pensando bem, em um ‘Hall’ de entrada não seria bem apropriado para reuniões. Mas quem sabe.
O senhor austero e formal, perguntou sobre o motivo de sua visita. Ela explicou.
O homem então com uma certa rudeza ao falar, lhe disse que aquele prédio não admitia qualquer um para ali morar. Izabela ficou boquiaberta olhando para as pessoas que se calaram e a olhavam como um ser extraterrestre. O cavalheiro continuou dizendo, que aquela era uma reunião informal de condomínio, e era justamente para tratar desse assunto, já que alguns proprietários, ou por mudar-se para outra cidade, ou mesmo por morte, colocaram a venda seus imóveis. E como o prédio sempre primou pela superior linhagem de seus habitantes, estava sendo estudada uma forma de impedir que qualquer pessoa, que só por ter dinheiro para pagar, viesse ali residir. Porque, segundo ele, não é o dinheiro que faz uma pessoa ser importante, mas seu berço. E complementando seu monólogo discriminativo perguntou quem era ela, quem era sua família, de onde vinha e o que fazia.
Izabela respirou fundo e sem responder de imediato sua pergunta, falou: e os senhores quem são? Quem sabe descendentes dos marinheiros que vieram com os descobridores nas naus de Espanha ou Portugal. Ou talvez dos colonizadores enviados pelos Reis diretamente das prisões da Holanda, França e Inglaterra para encher a nova colônia e esvaziar seus calabouços? Porque pela cor de sua pele, igual a minha, não podem ter em suas veias o sangue nobre dos reis e príncipes das tribos de Angola e arredores, trazidos pelos navios negreiros, enganados e à força, para servirem de escravos a alguns que de superiores só tinham a arrogância. E se neste prédio só tem pessoas como os senhores, eu me retiro. Vou em busca de algum outro imóvel, quem sabe na periferia, porque nobreza, senhores, não está no título de Condessa do qual sou herdeira por direito, vindo de uma milenar tradição dos castelos da Itália, e que por certo me daria a condição de aqui morar. Mas sim, em meu caráter que não admite tal discriminação.
Dizendo isso, Izabela girou nos elegantes saltos altos, e saiu por onde entrou.
O conhecimento e a sabedoria sem a humildade é como força de um asno que de nada lhe vale quando ele esta amarrado a um barbante.
Poucos entenderam...
Aqueles que almejam escalar os mais altos graus da sabedoria, precisam entender que é na base da pirâmide ou no primeiro grau que está todo o segredo.
Quando fazemos algo com a desculpa da loucura, estamos a fazer algo imbuídos da sabedoria dos deuses.
Sabedoria é usar as derrotas para atilar a paciência. Usar as falhas para cinzelar a serenidade e as dores para enaltecer os méritos da vitória.
Hoje quero abençoar cada instante do seu dia, pedir a Deus que te dê sabedoria em cada decisão, te encha de fé em cada desafio e renove sua esperança para continuar confiando no amor e cuidado Dele sobre você, sua casa, seus filhos....
Abençoado por Deus sejam todos que estão lendo esta mensagem...
Tem momentos que precisamos buscar paciência & sabedoria na hora da grande turbulência o que mais vai ser importante & o seu equilíbrio.
( Chris Maximos )
A sabedoria às vezes traz uma exclusão social tão grande, que faz com que a alma tenha medo de viver nesse mundo.
Há na vida constantes desafios, cada um enfrenta coforme a sua capacidade, sensibilidade e sabedoria.