Palavra Pedra
A vida
A vida não espera
Você passar a limpo
O hoje
É a pedra mais preciosa
Que não se encontra em garimpo
A vida nos dá a opção
E nós temos as escolhas
Nós somos alunos
E a vida professora.
A vida as vezes judia
Mas você tem a opção
De se agarrar na alegria
Ou de mergulhar na solidão.
A vida te dá o que você planta
Se plantou o bem
O mal pode vim
Mas nada adianta.
A vida é breve, passageira
Não se ache imortal
A conta chega
E a morte é certeira.
A vida é bela e preciosa
Não perca o sabor
Viver
É sensação mais saborosa.
A vida é cada amanhecer
Agradeça todos os dias
A oportunidade
Que você tem pra viver.
#PEDRA
A verdade vale a vida...
Livre do jugo da mentira...
Despido de ilusões e vaidades...
Não pode dar amor...
Quem nunca amou...
Como fogo que queima sem arder...
Ainda que o medo costure...
Minha vontade de viver...
E que de repente aconteça...
O que sonho e minha alma deseja...
Ninguém nunca sabe o tempo...
Que não o gastemos com lamentos...
Mas com esperança forte e vívida...
Para sentirmos em plenitude ...
Toda a essência da vida...
Amor...
Aqui me dou...
Em tudo que desejo e invento...
Só quero seu merecer...
Contra a pedra...
Que o tempo me transformou...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
Perdoar é aprender a respirar
Pois rancor te sufocar até você não aguentar
É uma pedra que você carrega sem precisar
Pois se você não teve culpa, porque esse peso carregar?
Rancor é veneno que impede seu coração de pulsar
Enquanto o perdão é vacina, é remédio
Que qualquer dor pode curar
Mas só se você tiver coragem de dar o primeiro passo
E perdoar!
Vou-lhes revelar a única verdade concreta: cimento, areia, água e pedra.
E, assim mesmo, sujeita às intempéries!
Por mais que eu pense em desistir
Minhas forças me revoga a seguir
sobre diversas pedra de desânimo
venho construindo meu castelo de persistência
Sou minha própria força
sou meu próprio Eu
Amanhã e sempre guiado por Deus...
Não é feio chorar e admitir que tem fraquezas. Feio é fingir ser de pedra, quando na verdade é uma flor.
"A cada nova manhã somos enviados à morte nesta selva de pedra em que vivemos.
Nem durante a noite estamos livres dela (morte).
Este é o destino ao qual estamos fadados.
Mas há muita vida neste percurso e somos agraciados com visões paradisíacas vez por outra.
O encanto e a beleza estão muitas vezes escondidos, assim como o ouro e o diamante inexplorados.
Existem pessoas encantadoras no nosso trajeto e da mesma forma as más (Estas não precisamos procurar muito)."
'Põe-me uma mesa, Senhor, na presença dos meus amigos (Só os verdadeiros) e nos fartaremos nela.'
O poeta Drummond sempre avisou que 'no meio do caminho tinha uma pedra', mas ELE, com sua sabedoria, seu olhar lírico, sua linguagem figurada, preferiu não revelar que, para muitas pessoas, há tantas pedras, que mal enxergam o caminho.
[A PAISAGEM NO ESPAÇO-TEMPO]
Neste momento, contemplo uma paisagem. Há uma pedra no caminho (subitamente me lembro do poema). Ela é antiga como a Terra, mas isso no momento não importa. De qualquer maneira, é bruta, jamais trabalhada pelos homens de qualquer tribo ou civilização, Atraído pelo ruído suave das águas (ou terei imaginado isto?), meu olhar volta-se subitamente para o pequeno rio urbano, canalizado em meados do século XIX. O encanamento, contudo, já era naquele momento a substituição de um outro, construído vinte e oito anos antes (cheguei a ler o documento que registra o primeiro plano de captação, em um velho arquivo público). A atual calha que contém o traçado do rio, para evitar pequenas enchentes nos dias chuvosos, ali está desde meados do século XX, mas sofreu reparos recentes, por causa das olimpíadas de 2016.
O rio tinha seu nome tupi-guarani por causa dos papagaios que nele vinham se alimentar desde os séculos anteriores, mas a poluição das últimas décadas do século XX já os afastou há muito. Todavia, foram substituídos por aquelas garças, de dieta alimentar menos exigente, que vivem em um zoológico mais distante. Há uma árvore, duas, três, e mais, nas suas margens, sendo que cada uma tem uma idade diferente. Cada uma delas canta a sua própria imponência, na minha imaginação. Mas sou despertado deste devaneio por um outro ruído, este de verdade. É um rolar maquinal, que adentra a paisagem sonora como uma dissonância. A muitos e muitos passos do rio, há uma abertura para o chão. O metrô tem 25 anos, mas aquela estação foi agregada há apenas três anos, e agora oferece aos passantes a sua entrada. Entre ela e o rio enfileiram-se edifícios de diversas idades, de cada lado da rua asfaltada (com exceção de um curioso trecho de paralelepípedos, talvez esquecido pelas últimas administrações públicas).
Há também uma casa muito antiga, do início do século passado. Terá sido tombada? Sobrevive. Alguns automóveis, há muito eu não via um opala, movimentam-se discretamente na rua de mão única. Formam um pequeno fluxo. Seguem por ali, em meia velocidade, e logo vão desaparecer sem deixar vestígios. Por enquanto, todavia, fazem parte do acorde visual da paisagem. Registrei tudo, em minhas anotações. Mas agora me dirijo ao Metrô.
Ao entrar naquela estrutura moderna, que por sobre trilhos me conduzirá através de um conduto contemporâneo tão bem incrustado em uma pedra de milhões de anos, anterior ao surgimento da própria vida sobre a Terra, espero chegar em vinte minutos ao centro da cidade. Ali, naquela alternância de avenidas asfaltadas e ruas estreitas, por vezes talhadas em paralelepípedos, novos acordes de espaço-tempo me esperam. Sem ânsia maior de me mostrar a superposição de cidades que escondem e revelam, eles me indagarão, como se ressoassem do fundo de um verso: “Trouxeste a chave”? A todos perguntam a mesma coisa, indiferentes à resposta que lhe derem .
Já me demoro demais. Andar pelo espaço é viajar pelo o tempo. Retorno, será mais seguro, à reflexão histórico-geográfica
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p. 59-60]
Como já dizem: ninguém joga pedra em árvore de fruto ruim, pois é pura perda de tempo. Costuma-se derrubar o fruto da árvore que tem o melhor a oferecer.
A única pedra e Rocha firmada que sustenta as colunas da igreja de baixo da terra acima da terra e acima dos Céus é JESUS O CRISTO ressurreto ,
Pedro Petras é apenas cascalho formado no pó da terra !
Bom é olhar para trás e ver que cada pedra que no caminho encontrei, está tornando cada vez mais belo e forte meu castelo...
A menina
Tornou-se pedra
Pedra e rocha
Vou lá agarras instalar
E escalar esta menina
Que rocha se tornou
Para o prazer do escalador
Vou guiando a cada movimento
Fazer um boulder
E um ataque aos lábios dela
Top rope e bivaque
Me arriscar no crux
Encadenar este corpo
Conquistar a rocha
E por fim portaledge para nós dois
Amar
A vida não é um jogo onde só vence quem atira a primeira pedra.
A vida é uma conquista diária mais só Deus escreve o final.
Queria mesmo era ser como uma pedra, pois pedras são eternas. Mesmo que algumas lascas sejam tiradas de sua estrutura e ela se fragmente conforme a ação do tempo, ela vai se transformando, sendo esculpida, ficando menor ou disforme, agregando novas partículas, mas nunca deixando de existir